Varejo é o maior comprador da indústria da construção

Segmento consome 36,8% da produção e é um dos protagonistas por manter o PIB da construção civil positivo em 2018

A edição 2018 do Perfil da Cadeia Produtiva da Construção e da Indústria de Materiais, divulgado anualmente pela ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), revela que o varejo é o grande comprador de materiais de construção no Brasil. O segmento consome 36,8% de tudo o que é produzido em termos de insumos, com o cimento encabeçando a lista, e de acabamento. Boa parte deste comércio é responsável por manter o PIB da construção civil positivo em 2018.

De acordo com os dados mais recentes da ABRAMAT, divulgados dia 12 de dezembro de 2018, os números aferidos pela associação apontam que a venda de materiais de construção deve fechar 2018 com crescimento variando entre 1,7% e 2,1%. O percentual depende dos resultados do mês de dezembro. “Confirmada tal projeção, 2018 ficará marcado como um ano de recuperação para a indústria de materiais de construção, criando as bases para um crescimento maior em 2019”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

No varejo, os materiais de base (cimento, cal, areia, brita, telhas, tijolos, madeiras, etc.) registraram alta de 4,9% no mês de novembro de 2018, em relação ao mesmo mês de 2017. Já os materiais de acabamento indicaram aumento de 5,2%. Porém, há números mais otimistas. O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) vê que em alguns segmentos o crescimento em 2018 pode chegar a 7%. O apontamento está relacionado principalmente aos materiais mais usados em reformas.

Para o diretor-executivo do Ibevar, Nuno Fouto, a cohabitação e a “venda formiguinha” – aquela que abastece pequenas obras e reformas – impulsionaram o varejo da construção civil. “Isso possibilita o desenvolvimento do segmento, pois como as pessoas optam por não trocar de imóvel, em decorrência da insegurança na economia, elas priorizam a manutenção da residência pela reforma ou até pela construção no próprio terreno para abrigar aquele filho que casou, mas não tem renda para pagar aluguel ou comprar a casa própria”, comenta.

Dados da ABRAMAT confirmam projeções realizadas no começo de 2018   

No começo do ano, estudo do banco Santander sobre as perspectivas da cadeia produtiva da construção civil para 2018 já mostrava que a “venda formiguinha” iria liderar e impulsionar o varejo. “A produção industrial do setor se recupera pela venda de materiais de construção para reforma e reparos e, em menor magnitude, os lançamentos imobiliários”, dizia o estudo, confirmado pela Anamaco. “As mais de 64 milhões de moradias existentes no Brasil se deterioram pela ação da chuva e do tempo, gerando uma demanda natural por material de construção. Fora isso, o número de casamentos, de nascimentos e de divórcios impacta diretamente o setor de reformas”, completa o presidente da associação, Cláudio Conz.

O Perfil da Cadeia Produtiva da Construção e da Indústria de Materiais trouxe ainda outros dados relevantes do setor na economia brasileira. Entre eles:

  • Participação da cadeia da construção no PIB brasileiro é de 8,6%
  • Participação da indústria de materiais no PIB da cadeia da construção é de 11,4%
  • Vendas totais da indústria somaram R$ 167,3 bilhões até o período pesquisado (ano 2017)
  • Arrecadação tributária (federal, estadual e municipal) soma R$ 33.4 bilhões até o período pesquisado (ano 2017)
  • Empregos diretos formais gerados chegam a 681 mil até o período pesquisado (ano 2017)

Confira resumo do Perfil da Cadeia Produtiva da Construção e da Indústria de Materiais, divulgado pela ABRAMAT. Clique aqui

Entrevistado
Reportagem com
base em estudo divulgado pela ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) (via assessoria de imprensa)

Contato: abramat@abramat.org.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


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