Varejo da construção salvou 30% das lojas ao ser declarado essencial
Atualmente, setor conta com 131 mil lojas ativas em todo o Brasil, segundo levantamento da Anamaco
Na entrega do Prêmio Anamaco 2021, que aconteceu dia 15 de setembro, o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, Geraldo Defalco, fez uma retrospectiva do desempenho do setor ao longo de um ano e meio de pandemia de COVID-19. No evento, o dirigente confessou que a declaração do varejo da construção como atividade essencial permitiu que 30% do segmento fosse salvo. “Pelo menos 30% dos CNPJs teriam sido fechados se não trabalhássemos junto com outros organismos, como Abramat e CBIC, para manter o setor trabalhando e produzindo”, revela.
Atualmente, o varejo de materiais de construção tem 131 mil lojas ativas em todo o Brasil. Geraldo Defalco destacou que as mudanças desencadeadas pela pandemia levaram o setor a antecipar em pelo menos 5 anos as novas tendências comportamentais de clientes e empresários. “Quem estava na zona de conforto teve que buscar alternativas. Mudou a forma de vender. Saiu o balcão e entraram ferramentas disponíveis na internet, principalmente o WhatsApp, para boa parte dos lojistas”, destaca o presidente da Anamaco.
Defalco também esteve recentemente no fórum nacional do comércio, promovido via online pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. No evento, ele lembrou que a logística e a infraestrutura ainda são fundamentais para o setor. “A pandemia nos aproximou da tecnologia, mas ainda é preciso transportar fisicamente o material de construção. E no Brasil, a infraestrutura e a logística não são padronizadas. Veja no caso do norte do país, onde os produtos são transportados por hidrovias e depois que chegam nos portos, muitas vezes, são levados até os municípios por transporte rodoviário e em estradas de chão. Isso compromete a qualidade da entrega”, relata.
Varejo de materiais de construção gera 1,1 milhão de empregos diretos e 400 mil indiretos
O presidente da Anamaco afirma que as condições precárias do transporte fazem com que materiais cheguem danificados nas lojas localizadas no interior do Brasil, e que isso compromete toda a cadeia produtiva. “Imagine a loja de material de construção lá nos rincões do Brasil ter de devolver o pedido por danos no produto? A fábrica sofre esse impacto e ele se dissemina pelo setor da construção civil. É necessário criar um padrão para a infraestrutura e a logística nacionais”, conclui.
Apesar dos obstáculos, a Anamaco estima crescimento mínimo de 5% para o varejo da construção em 2021. Atualmente, o setor gera 1,1 milhão de empregos diretos e mais 400 mil vagas indiretas. Geraldo Defalco entende que a empregabilidade do setor poderia ser maior, mas afirma que falta qualificação da mão de obra. Por isso, a Anamaco tem investido em treinamento, com cursos sobre como funciona o varejo de material de construção, e também em gestão de vendas para quem já tem melhor qualificação. Buscamos profissionalizar cada vez mais o setor, para obter melhores resultados”, finaliza.
Entrevistado
Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco)
Contato
imprensa@anamaco.com.br
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
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