A um ano da Copa, Rússia está bem melhor que o Brasil
Apenas três dos doze estádios estão com cronogramas atrasados. Cinco serão concluídos até o final deste ano e quatro já estão prontos
Apenas três dos doze estádios estão com cronogramas atrasados. Cinco serão concluídos até o final deste ano e quatro já estão prontos
Por: Altair Santos
Entre 17 de junho e 2 de julho, a Rússia vai sediar a Copa das Confederações. Trata-se de evento-teste para a Copa do Mundo 2018. Os quatro estádios que vão receber os jogos já estão prontos. Os russos terão que entregar mais 8 arenas até o final de 2017. Apenas 3 estão com os cronogramas atrasados e podem ser que fiquem prontas até o final do primeiro trimestre de 2018. Comparativamente ao Brasil, em 2014, a situação russa é melhor no que se refere ao calendário de obras. Porém, o país-sede do próximo mundial enfrenta um adversário natural: o inverno. Entre dezembro e fevereiro, as temperaturas podem chegar a 20 °C negativos, o que inviabiliza boa parte dos trabalhos.
Segundo o chefe do comitê organizador da Copa 2018, Alexei Sorokin, a meta é que, para o próximo inverno russo, fiquem pendentes apenas obras de acabamento interno nos estádios que não estiverem concluídos, o que a neve e o frio não atrapalhariam. Durante a primavera e o verão, as frentes de trabalho se esforçam para liberar a área dos campos e iniciar o plantio da grama, a fim de que os gramados estejam consolidados antes que o inverno chegue. A corrida contra o tempo é maior para concluir os estádios em Kaliningrado, Ekaterimburgo e o histórico Luzhniki, em Moscou. Esta obra está para a Rússia como o Maracanã para o Brasil. É um estádio da era stalinista, construído em 1956, e cujo projeto de retrofit preservou a fachada externa, mas obrigou a construção de uma nova arena na área interna.
Não é à toa que o Luzhniki tem o maior canteiro de obras e dois mil operários trabalhando para deixá-lo pronto até novembro. Atualmente, boa parte dos estádios inacabados na Rússia está na etapa da instalação das estruturas de aço para receber as coberturas. “Nossos preparativos estão indo muito bem. Muito melhor do que em alguns outros países que já receberam a Copa do Mundo”, diz Alexei Sorokin, numa referência indireta ao Brasil. Além do Luzhniki, e dos estádios em Kaliningrado e Ekaterimburgo, também estão em obras as arenas nas seguintes cidades: Volgogrado, Rostov-on-Don, Saransk, Nizhny Novgorod e Samara. Confira como está o cronograma de obras dos 8 estádios ainda em construção, segundo o relatório de maio da Fifa:
Luzhniki: equipes de trabalho concentram-se no retrofit da área externa.
Ekaterinburgo: cobertura está na fase final e gramado será plantado em julho. Calçamento no entorno vai envolver área de 5.500 m².
Volgogrado: estrutura de aço que vai receber a cobertura está na fase final. As 21 torres de iluminação começaram a ser instaladas.
Rostov-on-Don: cobertura está 80% concluída e começaram as obras para colocação de escadas rolantes e elevadores, assim como as instalações hidrossanitárias.
Saransk: na reta final para a instalação das estruturas que receberão a cobertura.
Nizhny Novgorod: vai começar a instalação da cobertura, da colocação de cadeiras e do gramado, além das obras de mobilidade no entorno.
Samara: finalizada a parte de concretagem, começa a receber a cobertura e obras de acabamento.
Kaliningrado: instalação da cobertura está em curso e fachada externa está em construção.
Entrevistado
Alexei Sorokin, chefe do comitê organizador da Copa Fifa 2018 (via assessoria de imprensa)
Contato
info@rfs.ru
Crédito Fotos: Fifa
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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