Troque grandes estoques no canteiro de obras por TI
Através da Tecnologia da Informação é possível desenvolver o planejamento estratégico da obra junto aos fornecedores
O uso da Tecnologia da Informação (TI) na logística de suprimentos permite que o estoque de materiais dentro do canteiro de obras possa condizer com o momento de cada etapa da construção. Isso evita perdas por superlotação, mau armazenamento e desperdício. Através da TI, também é possível desenvolver o planejamento estratégico da logística junto aos fornecedores, o que cria uma cadeia com comunicação eficiente, velocidade nas respostas e qualidade de atendimento.
Porém, é necessário um projeto que permita à Tecnologia da Informação coletar dados suficientes para compreender a logística de suprimentos. Isso é feito por um profissional que vem ganhando cada vez mais espaço nos canteiros de obras que operam com planejamento: o analista de materiais. Geralmente, a função é exercida por um engenheiro civil especialista em logística aplicada na construção civil. Ele também não atua sozinho, mas em equipe, a qual vai controlar a entrada, o recebimento e armazenamento de materiais no canteiro de obras.
No entender de engenheiros que palestraram no CONAPROC (Congresso Nacional de Produtividade na Construção Civil), a aplicação da tecnologia para desenvolver logística de suprimentos no canteiro de obras requer quebra de paradigmas. O primeiro deles é substituir a negligência com produção, automação, qualificação, produtividade e treinamentos por processos, programas de qualificação, programas setoriais, certificações e normalização. São medidas para combater improvisação, retrabalho, perdas e desperdícios.
Logística de suprimentos propõe que a autossuficiência dê lugar ao planejamento compartilhado
Outro paradigma a ser quebrado é o que inviabiliza construtoras e incorporadoras de obterem vantagens na cadeia de suprimentos, a qual engloba fornecimento, compra de materiais, produção, estocagem, armazenamento e distribuição. Isso possibilita um círculo virtuoso, que envolve comprar bem, construir bem e vender bem. Para tal – alertam os palestrantes -, precisa ser esquecida a máxima de que engenheiro bom é aquele que “bate escanteio e corre para cabecear”. Ou seja, faz desde a gestão da obra até a compra dos materiais.
O que a logística de suprimentos propõe é que a autossuficiência dê lugar ao planejamento e ao foco nos processos que compartilhem dados de TI e integrem os fornecedores ao projeto. Um exemplo citado pelos engenheiros que palestraram no CONAPROC é que a cadeia de suprimentos não pode nunca comprometer o trabalho no canteiro de obras por falta de materiais.
Então, se a obra estiver a 100 quilômetros do fabricante do material, é preciso a garantia do fornecedor de que o pedido será entregue de acordo com o cronograma estabelecido. Da mesma forma, é necessário pensar em situações em que a construtora possua obras ocorrendo simultaneamente em lugares diferentes. Neste caso, o recomendável não é buscar um fornecedor para cada obra, mas verificar se a estrutura de um único fornecedor consegue cobrir o raio de ação dos empreendimentos. Neste caso, a sugestão é optar pelo fabricante que tenha centros de distribuição e expertise em logística. Assim, ele também poderá contribuir com a TI da construtora no planejamento estratégico da obra.
Veja vídeo-aula sobre engenharia logística aplicada na construção civil
https://youtube.com/watch?v=UWiv2MjJu0s
Entrevistado
Reportagem com base em vídeo-aula apresentada no CONAPROC (Congresso Nacional de Produtividade na Construção Civil)
Contato: luchezzi@luchezzi.com
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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