Tóquio 2021: conheça as principais obras das Olimpíadas
Das 43 instalações esportivas que serão usadas nas competições, apenas 8 foram recentemente construídas
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Crédito: Wikimedia Commons
Os jogos olímpicos de Tóquio começam dia 23 de julho. A pandemia de COVID-19 adiou o evento global em um ano. Das 43 instalações esportivas que serão usadas nas competições, a maioria é herança das Olimpíadas de 1964 e foi reformada. Só 8 foram recentemente construídas e entregues em 2019. A principal delas é o estádio olímpico, com capacidade para 68 mil pessoas. Também são novos o centro aquático, a arena para o torneio de voleibol, o ginásio para as competições de ginástica, o local das disputas de levantamento de peso, o espaço para os torneios de badminton e pentatlo moderno, a área para canoagem e remo e o estádio para as disputas de beisebol.
Não haverá presença de público nas construções que irão sediar o evento esportivo em Tóquio. O motivo está relacionado com o fato de o Japão ainda estar em estado de emergência por causa da pandemia. No entanto, mais de 18 mil pessoas de 206 países, entre atletas, comissões técnicas e equipes de apoio, começam a desembarcar no país até o dia de abertura dos jogos. Por isso, os maiores recursos para a organização das Olimpíadas foram investidos no projeto da vila olímpica. Trata-se de um complexo de 21 edificações, com alturas que variam de 10 a 18 pavimentos. Após o fim do evento, eles irão se transformar em um bairro sustentável na região da Baía de Tóquio.
A construção da vila olímpica consumiu 2 bilhões de dólares. Por ocupar 44 mil m² de uma área nobre da capital japonesa, cada apartamento é vendido pelo equivalente a 1,5 milhão de dólares e boa parte já foi negociada. A prefeitura de Tóquio estima que o bairro sustentável estará 100% incorporado à cena urbana da cidade até 2024. Além da construção das edificações, a vila olímpica envolveu também a infraestrutura urbana, com a abertura de avenidas que ligam o local com outras regiões de Tóquio. A conexão dos atletas com as competições será feita exclusivamente por ônibus que trafegarão em vias exclusivas.
Antigo lixão flutuante na Baía de Tóquio foi transformado em parque linear

Crédito: Wikimedia Commons
Depois da vila olímpica, a obra que mais consumiu recursos foi o estádio olímpico. A execução do projeto custou 1,4 bilhão de dólares. O responsável pela construção foi o consórcio formado pelo escritório de arquitetura Kengo Kuma, a empreiteira Taisei Corporation e a empresa de projetos estruturais Azusa Sekkei Corporation. O estádio também foi o que mais consumiu concreto armado entre as obras para os jogos olímpicos. Foram 113 mil m³. A segunda construção em volume de concreto foi o centro aquático, com 50,3 mil m³.
Outra obra que chama a atenção, entre as que compõem os equipamentos olímpicos, é a Sea Forest Waterway. No local serão disputadas as provas de remo e canoagem. A área era um lixão flutuante na Baía de Tóquio, que foi transformada em um parque linear de 2 km². A estrutura é composta por duas ilhas artificiais separadas pelas raias de competição. Aproximadamente 40% da energia consumida no local é gerada por usinas eólicas e placas fotovoltaicas. A Sea Forest Waterway se liga com a área urbana da cidade pela Tokyo Gate Bridge. A construção foi concluída em junho de 2019.
Entrevistado
Comitê Organizador Tóquio 2020/2021 (via departamento de comunicação)
Contato
pressoffice@tokyo2020.jp
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
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