Setor residencial domina ranking das 100 maiores
Levantamento da ITC chega à 14ª edição e considera quantidade de metros quadrados construídos, estágio das obras e volume de lançamentos
Uma tendência que se verifica desde 2014, agora é dominante no ranking das 100 maiores construtoras do Brasil: as empresas que se dedicam ao segmento de obras residenciais (prédios e condomínios de casas) passaram a ser maioria entre as listadas, além de também predominarem no topo do ranking. Em sua 14ª edição, o levantamento da consultoria ITC (Informações Técnicas da Construção) faz essa constatação. Entre as 10 empresas que mais construíram em 2017 – ano que serve de base de dados para o ranking de 2018 – todas têm como vocação empreender no setor habitacional.
O levantamento considera a quantidade de metros quadrados construídos, o estágio das obras e o volume de lançamentos. A participação das empresas no ranking é espontânea, mas quem se propõe a ter seu desempenho avaliado precisa abrir todos os dados de produção. De acordo com os critérios usados para elaborar o ranking, a MRV ocupa o topo do ranking. É o sétimo ano seguido que a empresa com sede em Belo Horizonte-MG se posiciona em 1º lugar, mesmo com queda no volume de área construída. Em 2013, no auge da produção, a construtora empreendeu 8.707.012 m². Em 2017, foram 6.170.565 m².
O volume de obras listadas no ranking 2018 da ITC chega a 2.300, o que resulta em mais de 58,5 milhões de m². “O resultado impressiona, pois o país ainda vive um cenário econômico e político crítico. A lição tirada é de que, ao primeiro sinal da retomada da economia, o setor deve multiplicar os índices alcançados”, diz o comunicado da consultoria, ao divulgar o ranking. O levantamento da ITC também constatou que, apesar de as empresas ainda estarem focadas em desovar estoques, novos projetos começam a se impor em seus portfólios. Foi isso que fez, por exemplo, a Pacaembu Construções saltar do 4º para o 3º lugar no ranking.
Ranking atende quatro categorias: residencial, comercial, industrial e baixa renda
O levantamento do ranking de 2018 seguiu os mesmos critérios de anos anteriores, avaliando quatro grupos de obras:
- Residencial, que inclui edifícios residenciais e condomínios de casas.
- Comercial, que abrange faculdades, universidades, escolas, museus, teatros, centros de convenções, estádios, shopping centers, supermercados, fóruns, presídios, hospitais, clínicas, aeroportos, hangares, hotéis, flats, resorts, lazer, edifícios comercias, edifícios corporativos e galpões.
- Industrial, que contabiliza agroindustrial, alimentos e bebidas, consumo, energia e telecomunicação, ferrosos e não-ferrosos, materiais de construção, mecânica e elétrica e petróleo e gás.
- Residencial popular, que engloba edifícios residenciais e condomínios para baixa renda.
Na categoria “Lançamentos”, se destacou a Pacaembu Construções, com 715.373 m². Em “Obras Construídas”, o primeiro lugar ficou com a Pernambuco Construtora (2.664.609 m²). Em “Baixa Renda”, o destaque foi a MRV, com 6.098.160 m² – a empresa também construiu 72.405 m² para outras categorias. Regionalmente, no Sul se destacaram a Racional Engenharia, no segmento comercial; a FG Empreendimentos, no residencial, e a MATEC, no industrial.
Confira a íntegra do ranking 2018 da ITC
Veja o ranking ITC 2018 por categorias
Destaques regionais do ranking ITC 2018
Entrevistado
ITC (Informações Técnicas da Construção) (via assessoria de imprensa)
Contato: ranking@itc.etc.br
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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