Rios Pinheiros e Tietê passam por obras de revitalização; veja projetos
Reverter processos erosivos e recuperação da fauna e da flora são algumas das medidas pretendidas
O Governo do Estado de São Paulo tem como meta promover a recuperação ambiental de dois rios que se tornaram símbolos da capital paulista: o Pinheiros e o Tietê.
No fim de março deste ano, o programa chamado de Novo Rio Pinheiros, lançado em 2019, deu início a uma série de obras que visam reverter os processos erosivos, melhorar o escoamento do canal e levar mais segurança aos usuários dos parques do entorno, em um processo que deve durar cerca de 90 dias. Já na área de ciclovia, a interdição de um trecho de 2,3 km, realizada em 2013 por conta da construção da Linha 17 – Ouro do metrô, está sendo desfeita, para a recomposição da pista de ciclismo.
As medidas fazem parte de um projeto ambicioso que pretende revitalizar o rio por meio de ações de saneamento, manutenção e educação socioambiental. Segundo dados divulgados, até o momento, mais de 650 mil imóveis já foram conectados ao sistema de tratamento de esgotos, e a expansão do serviço de saneamento, promovida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), deve beneficiar mais de 3 milhões de pessoas, evitando que todo o resíduo orgânico desses locais chegue até o canal.
O programa também prevê o desassoreamento ao longo de seus 25 km de extensão, removendo toda a sujeira de dentro do rio. A ideia não é apenas melhorar a qualidade da água, mas, ainda, revitalizar toda a redondeza, fazendo com que o cidadão usufrua desse espaço, seja por meio da ciclovia ou das áreas verdes previstas.
Ações no Rio Tietê
Seguindo o modelo de sucesso do Novo Rio Pinheiros, o Governo de São Paulo lançou o programa IntegraTietê, em 31 de março. A iniciativa prevê várias medidas de curto, médio e longo prazo, a serem cumpridas até 2026, com investimentos de R$ 5,6 bilhões. A meta é realizar, entre outras ações, a ampliação da rede de saneamento básico, o desassoreamento, a recuperação da fauna e da flora e o monitoramento da qualidade da água.
A integração entre governo, iniciativa privada e sociedade civil é um dos pilares desse novo projeto. “Sabemos do tamanho do desafio que é o Tietê. Para isso, pretendemos tratar o rio como uma política do Estado. Integrar todos os atores envolvidos no processo traz uma melhor governança para as ações”, disse Natália Resende, Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. “Além disso, acreditamos que as PPPs [Parcerias Público-Privadas] conferem um ganho de escala e, consequentemente, mais eficiência para o projeto, a longo prazo.”
Serão cinco frentes de atuação ao logo dos 1.100 km do rio, o maior do Estado: saúde e qualidade de vida; controle de cheias; turismo; lazer e integração; e eficiência logística. Para se ter uma ideia, do investimento total, cerca de R$ 3,9 bilhões serão destinados à área de expansão da rede de saneamento e gestão de resíduos, com incremento da capacidade de tratamento de esgoto e expansão das redes e coletores tronco.
Fontes
Governo do Estado de São Paulo
Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística
Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
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