Prédios corporativos sobreviverão se preservarem a saúde

Novos protocolos para os chamados “edifícios verdes” já começam a ser adotados na China, onde surgiu a pandemia

Prédios corporativos na China, e que queiram obter certificações de edificação sustentável, precisam seguir protocolos mais rigorosos, por causa da COVID-19 Crédito: China GBC
Prédios corporativos na China, e que queiram obter certificações de edificação sustentável, precisam seguir protocolos mais rigorosos, por causa da COVID-19
Crédito: China GBC

A China Green Building Council (China GBC) promoveu um estudo sobre o que deve mudar na construção e na manutenção de edifícios corporativos a partir da pandemia causada pelo Coronavírus. Os chineses foram os primeiros afetados pela COVID-19 e o país é também o primeiro a retomar uma rotina de pós-pandemia. A conclusão da pesquisa é que sobreviverão os prédios corporativos que preservem a saúde. Para que voltem a ter fluxo de pessoas trabalhando, as edificações denominadas de “prédios verdes” precisarão seguir protocolos mais rigorosos acrescentados ao ASGB (Assessment Standard for Green Building [Padrão de Avaliação para Edifícios Verdes]). 

O novo ASGB engloba medidas minuciosas para a qualidade da água, qualidade do ar e qualidade dos materiais de construção. Para alguns produtos, exige-se que tenham desempenho antibacteriano, como no caso das tintas e das argamassas de revestimento. Propagado pelo World Green Building Council (WGBC), o protocolo adotado pelos chineses deve se estender para os outros países que constroem “prédios verdes”, incluindo o Brasil. No relatório da China GBC, o ASGB define que “construir é absorver o máximo de tecnologias que levem em consideração itens como segurança, durabilidade, saúde, habitabilidade e acessibilidade”. O documento ainda acrescenta que “os edifícios agora desempenham um papel significativo na prevenção e controle da COVID-19”.

Cinco requisitos passam a disciplinar a construção de “prédios verdes” na China, e que paulatinamente serão absorvidos por outros países, conforme recomendação do WGBC. São os seguintes:

1. “Prédios verdes” precisam ajudar no controle de epidemias
Projetos arquitetônicos devem priorizar ventilação natural, gerenciamento de resíduos, gerenciamento de informações, monitoramento da qualidade do ar e da qualidade da água, além da operação estável dos equipamentos da construção e habilidades do empreendimento para responder às epidemias.

2. “Prédios verdes” devem incluir instalações preventivas
A medida vale principalmente para grandes condomínios e prevê a instalação de salas médicas, controle efetivo de pessoas e veículos, anteparos de transição, salas de isolamento e observação e salas de armazenamento de suprimentos.

3. “Prédios verdes” têm que “isolar” o Coronavírus
Os requisitos do ASGB nesse sentido incluem controle de poluentes; controle do fluxo da exaustão de cozinhas e banheiros; encanamentos selados e tratamento parcial do esgoto antes de lançá-lo nas redes públicas; controle de sistema de ar condicionado por zonas e capaz de dissipar gases nocivos ou que possam proliferar o vírus.

4. “Prédios verdes” precisam ser construídos com materiais que ajudem a combater doenças
Os protocolos do ASGB recomendam o uso de materiais de construção com funções antibacterianas, capazes de controlar a condensação de umidade e evitar o crescimento de bactérias patogênicas como o mofo, e que possam servir de vetores para a proliferação de vírus.

5. “Prédios verdes” devem preservar a saúde
As construções devem contribuir para gerar ambientes saudáveis de moradia e trabalho. Por isso, precisam garantir a saúde dos ocupantes em relação à qualidade da água, do ar, da temperatura ambiente, do isolamento acústico e da segurança sanitária dos moradores ou usuários, no caso de edifícios corporativos.

Entrevistado
World Green Building Council (WGBC) e China Green Building Council (China GBC) (via assessoria de imprensa)

Contato
media@worldgbc.org
chinagbc2008@chinagbc.org.cn

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330



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