Pontos de ônibus de São Paulo ganham pavimento de concreto
Obras utilizaram 20.364 m³ de concreto, sendo 16.768 m³ nas vias e 3.596 m³ nos passeios
A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, vem realizando a troca de pavimento em pontos de ônibus da capital paulista.
Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, as obras incluem a substituição do asfalto por concreto, material mais adequado para áreas com tráfego intenso e frequente de veículos pesados, como os ônibus. Além disso, a reforma abrange a revitalização dos passeios, guias, sarjetas e outros serviços complementares nas paradas de ônibus localizadas fora dos corredores exclusivos do sistema de transporte coletivo da cidade, com o objetivo de aumentar a segurança e o conforto dos passageiros.
A SPTrans informou ao Massa Cinzenta que a escolha do concreto para pavimentar as paradas de ônibus se deve à maior resistência e durabilidade do material, quando comparado ao pavimento flexível, oferecendo mais conforto aos passageiros.
Entre 2020 e 2024, foram executados 208 serviços e utilizados 20.364 m³ de concreto, sendo 16.768 m³ nas vias e 3.596 m³ nos passeios, segundo informações da Secretaria. Dentre os pontos que receberam o serviço, estão as paradas de ônibus na Avenida Celso Garcia, Rangel Pestana e Alcântara Machado.
De acordo com a SPTrans, há, ainda, outros 53 pontos já contratados, com previsão de entrega até janeiro de 2025.
Terminal Diadema
Não é só a cidade de São Paulo que vem investindo no pavimento de concreto nos pontos de ônibus. Em fevereiro de 2023, foi concluída a reforma do pavimento rígido do Terminal Diadema. Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), ao todo, as duas fases da reforma resultaram na substituição de 96 placas de concreto em uma área de 1.200 m². O novo piso substitui o antigo, que estava em uso há mais de 30 anos sem nunca ter sido renovado. O material empregado é concreto armado, com uma durabilidade quatro vezes superior à do pavimento de concreto tradicional.
A EMTU aponta que entre os benefícios esperados estão a redução nos custos de manutenção dos ônibus, especialmente com suspensão e pneus, devido à superfície regular e sem defeitos. Além disso, é prevista uma diminuição nos problemas com a rede elétrica aérea, frequentemente afetada por pisos irregulares.
Exemplo de Curitiba
Uma das cidades pioneiras no uso de pavimento de concreto nos corredores de ônibus é Curitiba (PR). “A cidade foi a grande precursora no uso de pavimento de concreto nos corredores urbanos, virou até produto de exportação, o chamado BRT. Foi uma iniciativa muito bem sucedida e que vale a pena ser expandida para outras cidades do Brasil”, afirma Dejalma Frasson Junior, gerente da Regional Sul da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).
Fontes
SPTrans;
Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito;
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU);
Dejalma Frasson Junior é gerente da Regional Sul da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).
Contatos
SPTrans – comunicacao@sptrans.com.br
ABCP – daniela.nogueira@fsb.com.br
EMTU – imprensa@emtu.sp.gov.br
Jornalista responsável:
Marina Pastore – DRT 48378/SP
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