Pavimento de concreto ganha cada vez mais espaço em rodovias do Paraná
Governador anunciou novas obras de restauração da PRC-280, que terá um total de 142 km revitalizados
O projeto de restauração da PRC-280 com o uso de pavimento de concreto continua sendo ampliado, agora com o anúncio da aplicação da tecnologia entre os municípios de Palmas e Clevelândia, no Sudoeste do Paraná. O trecho possui 45 km, e o investimento será de R$ 188 milhões.
A iniciativa faz parte de um programa mais amplo que prevê a revitalização completa da rodovia, que possui 45 anos e é a principal ligação entre as regiões Oeste, Sudoeste, a capital e o litoral do Estado, onde está localizado o Porto de Paranaguá.
Durante o evento de divulgação deste novo trecho, o governador do Paraná, Ratinho Júnior, também confirmou a pavimentação em concreto até Pato Branco, que irá contemplar mais 37 km. A previsão é de que a conclusão dessas obras dure até 15 meses, após a conclusão da licitação.
Ao todo, 142 km da PRC-280 serão aprimoradas com a utilização de pavimentação de concreto – 60 km de restauração já foram concluídos, entre Palmas e Trevo Novo Horizonte, no acesso à BR-153.
“O primeiro trecho que inauguramos já trouxe mais segurança aos caminhoneiros e aos demais motoristas que trafegam pela rodovia, reduzindo drasticamente os acidentes”, disse Ratinho Júnior. O governador também falou sobre a importância das mudanças e como isso pode influenciar outros Estados. “Depois de concluída, a nova PRC-280 vai se transformar em um dos mais modernos corredores logísticos do Brasil. Isso tem despertado, inclusive, a visita de técnicos de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo ao Paraná para conhecer o modelo construtivo.”
Alex Maschio, diretor do Instituto Ruas (Curitiba), Mestre em Planejamento Urbano, Especialista em Gestão Pública e especialista no Brasil em pavimentação em concreto, destaca o investimento do Estado neste tipo de pavimento. “O Paraná talvez seja hoje o Estado que mais investe na solução em pavimento de concreto, a partir da percepção do governador, com essa obra da PRC-280, do retorno de investimento”, diz. “Com aquele primeiro trecho de 60 km, entre o entroncamento da 153 até Palmas, ele percebeu que conseguia, com economia de recursos, possibilitar uma obra de mais qualidade e uma melhor entrega para a população. E a partir disso ele definiu não só que a maioria dos projetos, todos aqueles possíveis, sejam realizados em concreto, como também estendeu isso para outras obras urbanas.”
O especialista ressalta que o Distrito Federal e alguns Estados do Nordeste também estão investindo e realizando uma quantidade significativa de obras com pavimento de concreto. “O diferencial é que as obras que estão acontecendo pelo Brasil, em sua maioria, são realizadas pelo DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, vinculado ao Ministério dos Transportes]. Porém, no Paraná, as obras são do Estado, do DER [Departamento de Estradas de Rodagem] do Paraná.”
Em relação à experiência dos motoristas, Alex Maschio explica que o usuário comum, de imediato, vai perceber a tonalidade do pavimento, que fica mais clara, e conseguir ter uma sensibilidade em relação à segurança noturna, por exemplo, mas que ele talvez não tenha ideia dos benefícios que o pavimento de concreto irá trazer a longo prazo. “Que não vai ser necessário ficar fazendo manutenção nas mesmas vias ao longo dos anos, que o pavimento de concreto é muito mais eficiente do ponto de vista da sustentabilidade, em relação a outras soluções de pavimento, que ele absorve menos calor”, explica.
“Então, para o usuário final, sem dúvida nenhuma, só tem benefícios a longo prazo. E com certeza essa solução só tem a multiplicar no Estado do Paraná e no Brasil todo, tanto nas obras rodoviárias quanto nas obras urbanas também, que é um trabalho que a gente tem feito bastante no interior dos Estados e nas cidades menores.”
Fontes
Alex Maschio, diretor do Instituto Ruas (Curitiba)
Governo do Estado do Paraná
Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
Vogg Experience
A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.
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