PAC dos Transportes destina R$ 280 bilhões para obras em rodovias e ferrovias

De acordo com o Ministério dos Transportes, 71% do valor previsto virá da iniciativa privada

Ministro dos Transportes detalha investimentos do novo PAC.
Crédito: Marcio Ferreira/MT/Divulgação

Cerca de 300 projetos relacionados a rodovias e ferrovias do Brasil devem ser colocados em prática por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado em 16 de agosto pelo Ministério dos Transportes

A previsão é de que R$ 280 bilhões sejam investidos no setor, incrementando a infraestrutura de transportes do país e gerando mais de 1 milhão de empregos até 2026. Do valor total, R$ 201 bilhões virão da iniciativa privada, enquanto os outros R$ 79 bilhões ficarão por conta do Orçamento Geral da União.

Renan Filho, Ministro dos Transportes, aproveitou a cerimônia de anúncio do novo PAC para ressaltar a importância do aporte financeiro. “Fizemos um esforço para abrir um espaço fiscal para investimento, e esse espaço está sendo ocupado por uma seleção de obras. É isso o que significa a obra estar no PAC: garantia de recursos para seguir adiante, com seu cronograma físico-financeiro em dia.”

O detalhamento das ações prevê que, dos R$ 280 bilhões disponíveis, R$ 94,2 bilhões serão destinados a obras em ferrovias, com o intuito de equilibrar a matriz de transportes e aumentar a competitividade do país. Já o restante do valor, cerca de R$ 185,8 bilhões, viabilizarão projetos em rodovias, com a manutenção da malha rodoviária, reformas em obras públicas, estudos e concessões, por exemplo.

“A inclusão no PAC permitirá o desenvolvimento de novas obras, mas também a retomada daquelas que estão paralisadas ou inacabadas, como é o caso da duplicação da BR-101/BA na divisa de Sergipe até Feira de Santana (BA) ou como a BR-230/PA, a Transamazônica. Obras que se arrastam por muitos anos pela falta de recursos” afirmou o Ministro dos Transportes. 

Projetos de obras

O Ministério dos Transportes também destacou o investimento em cada uma das regiões do país, citando algum dos projetos que devem ser colocados em prática. Lembrando que o novo PAC prevê que R$ 1,7 trilhão seja injetado em todos os segmentos do país, e, desse montante, R$ 280 bilhões são para a área de transporte.  

Norte: R$ 21,3 bilhões no total. Uma das obras previstas é a construção da ponte internacional da Guajará-Mirim, na BR-425/RO, que facilitará a ligação de Rondônia com a Bolívia. Só neste empreendimento, serão utilizados R$ 300 milhões. 

Nordeste: R$ 49,1 bilhões no total. O cronograma prevê a conclusão da duplicação da BR-101/SE, demanda histórica da população de Sergipe. No setor ferroviário, a inclusão do trecho entre Salgueiro e Suape, no projeto da Transnordestina, impulsionará o desenvolvimento de Pernambuco.

Sul: R$ 57,8 bilhões no total. A obra do contorno viário de Florianópolis, na BR-101/SC, maior obra de infraestrutura rodoviária do país, é um dos destaques. O projeto será executado com recursos privados e dará fluidez ao trânsito na região, uma vez que desviará o tráfego de longa distância do eixo principal da rodovia.

Sudeste: R$ 96,1 bilhões no total. Concessões existentes e novos editais previstos são algumas das principais demandas da região, como a BR-381/MG, de Belo Horizonte a Governador Valadares, com leilão marcado para 24 de novembro, e a concessão da BR-040, no trecho que liga o Rio de Janeiro (RJ) a Juiz de Fora (MG).

Centro-Oeste: R$ 46,3 bilhões no total. O PAC viabilizará a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, que tem por objetivo aumentar a conectividade entre os estados, fomentando a economia e o escoamento da produção agropecuária regional.

Fontes
Ministério dos Transportes
Renan Filho, Ministro dos Transportes

Jornalista responsável
Fabiana Seragusa 
Vogg Experience



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