Norma prepara ambiente para cidades inteligentes.

Terceira parte da ABNT NBR 16636 tem foco em assentamentos
urbanos e áreas urbanas a serem renovadas

Luciano-Guimaraes
Luciano Guimarães: CAU-BR apóia conceitos de cidades inteligentes que atendam metas definidas pelas Nações Unidas.

A ABNT NBR 16636 – Elaboração e desenvolvimento de serviços técnicos especializados de projetos arquitetônicos e urbanísticos – ganhará uma 3ª parte. Ela terá foco em assentamentos urbanos e áreas urbanas a serem renovadas. O objetivo é orientar o planejamento e o desenvolvimento de projetos urbanísticos ao longo de todas as etapas. O processo de aprimoramento busca adaptar a norma técnica aos novos conceitos de cidades inteligentes, que começam a permear os grandes centros urbanos do Brasil.

O arquiteto e urbanista João Carlos Correia, representante do CAU-BR no grupo que discute a ABNT NBR 16636-3, e também presidente da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), concorda que a revisão da norma ordena uma metodologia de intervenção que pode ser aplicada aos conceitos de cidades inteligentes no Brasil. “Ela tem como premissa a diretriz para o conjunto de projetos das diversas especialidades para a execução de novos espaços urbanos ou intervenção nos espaços existentes”, diz.

A parte 3 da ABNT NBR 16636 é um conteúdo novo a ser acrescentado à norma técnica. O objetivo é definir claramente todas as etapas de um projeto urbanístico. “Ela tem o propósito de orientar o planejamento e o desenvolvimento de projetos urbanísticos ao longo de todas as suas etapas, bem como o inter-relacionamento com as demais especialidades da arquitetura, urbanismo e engenharia”, esclarece João Carlos Correia. A previsão é que a parte 3 da norma técnica seja publicada ainda em maio de 2019.

Rumo das cidades realça protagonismo de arquitetos e urbanistas

Para o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-BR), o posicionamento é de incentivo aos projetos de cidades inteligentes e sustentáveis. “O CAU- BR tem apoiado as ações definidas pela agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, e que é composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030”, afirma Luciano Guimarães, presidente do CAU- BR. “O CAU entende que, se o conceito de cidade inteligente caminha para o que determina a agenda acima descrita, apoiará tais conceitos”, completa.

Para o representante do CAU no grupo que analisa a ABNT NBR 16636, o protagonismo de arquitetos e urbanistas no rumo das cidades está cada vez mais acentuado. “A discussão sobre as cidades está na pauta atual. Esta, ainda que tardiamente, é uma preocupação sobre este espaço fantástico do que é uma cidade e seus reflexos na qualidade de vida, expansão econômica e meio ambiente. Novos conceitos produtivos incluem as cidades como ponto estratégico. Ao analisarmos a economia criativa, a cidade também tem um papel importantíssimo neste conceito. Estamos num momento crucial para rearranjar o espaço urbano, metropolitano e regional”, destaca João Carlos Correia.

As partes 1 e 2 da ABNT NBR 16636 já foram publicadas e substituem as antigas NBR 13531 (Elaboração de projetos e Edificações-Atividades técnicas) e a NBR 13532 (Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura). Com a parte 3, a ABNT NBR 16636 se torna mais completa. Entrevistados Luciano Guimarães, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-BR), e João Carlos Correia, presidente da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA) (via assessoria de imprensa)

Contato
atendimento@caubr.gov.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

 



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