No 1º trimestre, PIB da indústria da construção cresce 2,1%

Setor teve o 2º melhor desempenho dentro do segmento da indústria e mostra resiliência em período de pandemia

Mercado estima que economia brasileira pode fechar o ano com crescimento variando entre 3,8% e 5%. Crédito: Stocklib/rhj2017
Mercado estima que economia brasileira pode fechar o ano com crescimento variando entre 3,8% e 5%.
Crédito: Stocklib/rhj2017

IBGE divulgou no dia 1º de junho o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do 1º trimestre de 2021. Houve crescimento de 1,2% na comparação com o 4º trimestre de 2020. Essa é a 3ª vez seguida em que a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil evolui dentro do quadro de pandemia de COVID-19. Por setores, o PIB do agronegócio foi o que mais avançou entre janeiro, fevereiro e março (5,7%) seguido da indústria (0,7%) e dos serviços (0,4%).  

Dentro do segmento indústria, os que mais cresceram foram indústria extrativa (3,2%) e indústria da construção civil (2,1%). Isso mantém os prognósticos positivos de que o setor possa fechar o ano com crescimento de 4%, depois de uma queda de 7% em 2020. No entender da economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, os números da construção civil no 1º trimestre chegam a surpreender. 

economista, porém, prefere aguardar os números do 2º trimestre (abril, maio e junho) para fazer um diagnóstico mais assertivo. “Ainda existem fortes incertezas para que esse crescimento seja consolidado. A maior delas, neste momento, é o incremento no custo dos insumos”, diz. Por outro lado, o setor é visto como altamente resiliente. Haja vista que foi que mais gerou postos de trabalho com carteira assinada em 2020, no auge da pandemia. Foram 105.248 novas vagas. 

Com vacinação em massa, PIB da construção deve confirmar crescimento de 4% em 2021  

O resultado do PIB nacional do 1º trimestre gerou uma série de revisões nas projeções para 2021. Nada menos que 35 instituições financeiras e vinculadas à economia estimam que o Brasil pode fechar o ano com crescimento variando entre 3,8% e 5%. Na média, a maioria entende que o país sinaliza que possa crescer 4,5%. “Mesmo com a segunda onda da pandemia de COVID-19, o PIB cresceu no  trimestre, pois, diferentemente do ano passado, não houve tantas restrições que impediram o funcionamento das atividades econômicas no país”, avalia a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. 

Para o presidente da ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) Rodrigo Navarro, a consolidação do crescimento do PIB nacional, e também da construção, vai depender do ritmo de vacinação. “O resultado positivo no 1º trimestre de 2021 mostra que a indústria de materiais de construção está sendo demandada, o que possibilita chegarmos a um crescimento de 4% ainda este ano. De qualquer maneira, é importante ressaltar que se faz necessário acelerar a vacinação em todo país, bem como progredir nas pautas de reformas no Congresso Nacional, para que se minimizem potenciais impactos negativos”, comenta. 

Existe a expectativa de que o PIB positivo da construção no 1º trimestre influencie na melhoria de outros índices vinculados ao setor. Um deles é o Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE)que em maio teve variação positiva de 2,2 pontos e chegou a 87,2. Foi a 1ª alta registrada em 2021. O ICST vai de 0 a 200 e, a partir de 100, é interpretado que os empresários da construção estão otimistas para investirem em novos empreendimentos imobiliários ou de infraestrutura. 

Entrevistado
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) e Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) 

Contato
comunica@ibge.gov.br
assessoria.fgv@insightnet.com.br
abramat@abramat.org.br 

Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330



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