Mundo se tornou digital: como fica o varejo do futuro?

Lojas físicas não vão acabar, mas terão que se adaptar às tecnologias para seguir conectadas com o consumidor

Supermercados saem na frente no uso da IoT e da IA para adequar suas lojas físicas ao varejo do futuro Crédito: Amazon
Supermercados saem na frente no uso da IoT e da IA para adequar suas lojas físicas ao varejo do futuro
Crédito: Amazon

Professor da FIA (Fundação Instituto de Administração) na disciplina de vendas e marketing, Nei Tremarim palestrou na edição virtual da ExporRevestir 2021 sobre o futuro do varejo na era digital. Na opinião do especialista, as lojas físicas não vão acabar, mas precisarão se adequar para seguir conectadas com os consumidores. Ele considera que o futuro do varejo está no omnichannel, ou seja, em um canal que une a venda física com a venda online. O varejo precisa de um novo design de negócios, mesclando mundos digital e físico”, afirma. 

Nei Tramarim avalia que a pandemia acelerou novos modelos de negócio e novos modelos de consumo. “O e-commerce é um canal que se fortaleceu muito na pandemiaSó no Brasil, ele tem potencial para atingir 134 milhões de consumidores, que é o número de pessoas que tem acesso constante à internet no país. Então, sem nenhuma dúvida, a transformação digital foi acelerada pela pandemia”, avalia. Como exemplo, o professor da FIA mostrou os segmentos do varejo que mais cresceram no Brasil em 2020, por conta da venda online. Foram farmácia e saúde, pet shop, comidas e bebidasalém de móveis e produtos para casa e reforma, que engloba o varejo da construção civil.

Segundo o especialista, o e-commerce movimentou mais de 100 bilhões de reais no Brasil em 2020. No mundo, as cifras chegaram à casa dos trilhões de dólares, e com viés de alta. “Antes da pandemia a estimativa era de que as vendas online chegariam ao volume de 6 trilhões e 542 bilhões de dólares até 2023. Agora, a expectativa é que, com a aceleração causada pela pandemia, esse número global possa se aproximar de 10 trilhões de dólares. Não é à toa que as chamadas big techs (Google, Amazon, Microsoft e Apple) são atualmente as mais valorizadas do mundo”, revela. 

Com o uso da Inteligência Artificial e da Internet das Coisas, empresas adotam o smart retail

O novo conceito de varejo é o que o mercado norte-americano batizou de smart retail – varejo inteligente. Com o uso de Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), a tecnologia permite experiências imersivas e acesso às preferências do consumidor. Também acelera outros tipos de mudanças no relacionamento com o cliente, como as transações financeiras virtuais, os processos de logística, a realidade aumentada, a personalização da compra baseada em ciência de dados e a compra sem vendedores na loja física. Alguns dados reforçam essas tendências. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que 60% dos consumidores deixarão de usar o dinheiro físico nas compras até 2025. 

Também nos EUA, 100 milhões de consumidores utilizaram a realidade aumentada em suas compras em 2020. Outra informação, é que 35% dos clientes norte-americanos gostaram de ser sugestionados por recomendações dos mecanismos de venda online. Unindo todas essas experiências, redes de supermercados saíram na frente em todo o mundoEstão inaugurando lojas sem vendedores e sem balcões de caixa. Tudo é feito pelo app. Conforme entram no carrinho, os produtos são rastreados por IoT e, assim que compra é concluída, o pagamento é automático e debitado no cartão de crédito registrado pelo cliente no app. O novo varejo já é realidade, mas as boas práticas do setor não vão mudar nunca”, conclui Nei Tramarim, referindo-se ao atendimento, à entrega no prazo, ao preço competitivo e à qualidade dos produtos. 

Assista à palestra do professor Nei Tremarin (entre 5min e 53 min)

Entrevistado
Reportagem com base na palestra “Como o varejo vai ficar depois da pandemia”, realizada dentro da edição virtual da ExpoRevestir 2021 

Contato
info@exporevestir.com.br 

Jornalista responsável:
Altair Santos MTB



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