Ministro da Defesa defende engenharia do Exército
Nelson Jobim ressalta, porém, que a expertise das Forças Armadas não deve concorrer com as construtoras privadas
Nelson Jobim ressalta, porém, que a expertise das Forças Armadas não deve concorrer com as construtoras privadas
O Exército precisa de um cronograma permanente de obras para que seus batalhões de engenharia se mantenham em permanente aperfeiçoamento e conservem as tecnologias de ponta absorvidas nos últimos anos. A opinião é do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que considera “estratégica para o país” a expertise do Exército para obras. O ministro ressalta, porém, que apesar do grande conhecimento na área o Exército não deve concorrer com as construtoras privadas.
No final de janeiro, Jobim visitou as obras de duplicação da BR-101, nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, além dos canteiros de obras do polêmico projeto de transposição do Rio São Francisco.
A tecnologia utilizada pelos engenheiros militares na BR-101 foi fornecida pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) ao Exército e aprovada por especialistas do Ministério dos Transportes.
Construída com uma camada superior de 22 centímetros de concreto em vez de asfalto, a pista é mais cara e mais difícil de ser construída. No entanto, a estimativa é de que sua vida útil dure de 40 a 50 anos, ao passo que uma rodovia convencional tem vida útil de dez anos.
A realização da obra pelo Exército foi determinada em 2005 pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após a paralisação das licitações por disputas judiciais entre empreiteiras interessadas na obra. A ABCP treinou os soldados e deu toda a assessoria técnica para a execução da obra.
O engenheiro Carlos Roberto Giublin, gerente da Regional Sul da ABCP, foi deslocado da sua base em Curitiba para o local da obra, no nordeste brasileiro, onde o pavimento rígido foi usado em uma extensão de 150 quilômetros.
Segundo o comandante do 1.º Grupamento de Engenharia de Construção, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, a obra permite não apenas o treinamento dos oficiais, mas também dos civis que são contratados e dos militares temporários que são agregados à obra. Para o general, quem deixa o Exército após ter trabalhado em obras como essas sai capacitado para empregar-se na iniciativa privada. Fraxe diz que a engenharia do Exército não é nem melhor nem pior que as construtoras privadas. “Somos diferentes, somos construtores de cidadania”, conclui.
Fonte: Agência Brasil
Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330 Tempestade Comunicação.
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