Dicas sobre Cimento
Confira algumas dicas importantes
1. O principal problema relativo ao transporte e armazenamento do cimento é a hidratação dos seus grãos. Cuidados devem ser tomados, pois o cimento é vulnerável à umidade.
2. Em função do grau de hidratação do cimento (empedramento), haverá em correspondência uma queda na resistência do concreto ou argamassa.
3. O cimento deve ser armazenado em local bem protegido da ação das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade.
4. Para o estoque de cimento, a pilha deve ser constituída de no máximo 10 sacos. As pilhas devem ser feitas sobre estrados de madeira com altura de 10 cm, para que se impeça o contato direto com o piso. Os sacos não devem estar em contato com as paredes ou o teto, guardando destes, distâncias mínimas de 10 cm e 50 cm respectivamente.
5. Lotes de cimento recebidos em datas diversas não devem ser misturados e têm que ser colocados separados, de maneira a facilitar sua inspeção e o seu uso por ordem de idade.
6. Cuidados especiais no armazenamento são necessários quando se estiver utilizando cimentos de marcas, tipos ou classes diferentes, para impedir a troca involuntária.
7. A quantidade total de cimento armazenada deve ser suficiente para garantir o uso em período de produção máxima, sem reabastecimento, mas deve-se cuidar para que o prazo de validade do produto não seja ultrapassado.
8. Para dimensionar o estoque de cimento ensacado, deve-se atentar para que seu prazo de validade não seja ultrapassado. Aconselha-se seu uso no prazo de 90 dias a partir da data de fabricação que consta na embalagem.
9. O cimento pode ser entregue no local da obra a granel (silo-reboque) ou em sacos invioláveis. O silo-reboque é lacrado na fábrica, não sendo permitida a aceitação no local da obra quando os lacres se encontrarem violados.
10. As bocas de saída e entrada de cimento do silo-reboque devem estar em boas condições de vedação, evitando a entrada de umidade.
11. O veículo utilizado para transporte do cimento deve estar em boas condições, evitando o rasgamento dos sacos ou a incidência de chuva na carga. Os sacos deverão estar cobertos por lonas em boas condições.
12. Deve-se ler atentamente as instruções de uso contidas no saco de cimento.
13. Não se aconselha o uso do cimento sob temperaturas elevadas, em função da perda de água e o aparecimento de fissuras.
14. A Norma Brasileira estipula a validade do cimento em 90 dias a partir da data de expedição, para cimentos ensacados. Porém, alguns fabricantes nacionais adotam prazos inferiores, tendo em vista as condições climáticas de cada região, para assegurar a qualidade do cimento.
15. Para o cimento a granel, estocado em silo, recomenda-se adotar o prazo de validade de seis meses. Vencido esse prazo, o cimento deve ser re-ensaiado, podendo ser rejeitado caso não satisfaça a qualquer exigência da Norma.
16. Os materiais contaminantes mais comuns no cimento são: areia, cal e outros tipos de cimento. Recomenda-se atenção especial com veículos que transportam também, produtos químicos e cereais. Ensaios no produto sob suspeita de contaminação deverão ser efetuados para garantia da qualidade do cimento.
17. É comum a associação da cor do cimento à sua resistência mecânica, quanto mais escuro mais resistente. Porém, a tonalidade não tem influência no desempenho ou na qualidade do cimento. A cor está relacionada com a origem de matérias-primas e adições.
18. O lote de cimento é automaticamente aceito sempre que os resultados dos ensaios atenderem às exigências da Norma. Entende-se por lote a quantidade máxima de 30 t, referente ao cimento do mesmo produtor, entregue na mesma data e mantida nas mesmas condições de armazenamento.
19. Quando os resultados de ensaios da análise do cimento não atenderem às condições específicas constantes na Norma, o impasse deve ser resolvido por meio da utilização de exemplar reservado para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados em laboratório escolhido por consenso entre as partes.
20. Não deve ser aceito o cimento entregue em saco rasgado, molhado ou avariado durante o transporte. Do mesmo modo, não deve ser aceito o cimento transportado a granel, quando houver sinais evidentes de contaminação.
21. O saco que apresentar variação superior a 2%, para mais ou para menos, dos 50 kg líquidos, deve ser rejeitado. Se a massa média dos sacos, em qualquer lote, obtida pela pesagem de 30 unidades tomadas ao acaso, for inferior a 50 kg, todo o lote deve ser rejeitado.
22. Não se recomenda o uso do cimento do tipo CP V-ARI para a execução de emboço ou reboco, por ser muito fino e gerar alto calor de hidratação, além de deixar o revestimento com excesso de rigidez.
23. Pode-se utilizar sacos de cimento vazios para fazer a cura de lajes e pisos. Molha-se o saco de cimento encharcando-o bem, e posiciona-se o mesmo sobre a peça a ser curada.
24. Se sobrar cimento em um saco aberto, deve-se transferi-lo para um saco plástico e fechar bem, de modo que não entre umidade. Desta forma, o cimento mantém suas propriedades por mais tempo sem perder resistência.
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Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS
Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32
Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40
Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.
Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI
O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.
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