IoT chega aos equipamentos de proteção individual

Monitoramento permite coletar informações sobre tempo de utilização, atividade à qual se destina e quem está usando

Os equipamentos de proteção individual (EPIs) estão entrando na era da Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things). Usando a tecnologia RFID (Identificação por Radiofrequência) luvas, capacetes, óculos de proteção, mangotes, roupas-antichama, botas, coletes, cintos e outros acessórios podem transmitir informações em tempo real sobre uso correto dos equipamentos, situação de risco na obra, localização do profissional no canteiro, tempo trabalhado, produtividade e qualidade.

Cada EPI possui uma etiqueta RFID com sua identificação. O cadastro de todos os equipamentos, com informações sobre tempo de utilização, atividade à qual se destina e funcionário que está usando, fica armazenado em uma base de dados. Quando o trabalhador recebe a ordem para executar determinado serviço, o sistema identifica os EPIs necessários para aquela atividade e envia o arquivo com a lista para um leitor RFID portátil.

Por meio de radiofrequência, o leitor capta a identificação das etiquetas RFID dos EPIs, compara com a lista de referência recebida e alerta as equipes de gestão de segurança do trabalho quando detecta a falta de algum EPI necessário à execução do serviço. Todas as informações ficam disponíveis, o que facilita o planejamento de recursos, o gerenciamento de equipes e o controle da vida útil dos equipamentos.

Tecnologia já está em uso na construção civil brasileira

No Brasil, duas empresas já utilizam EPIs conectados à IoT: a CCDI (Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário) e a Coelce, distribuidora de energia elétrica do Ceará. Segundo o diretor da CCDI, Luís Iervolino, os equipamentos possibilitam o monitoramento em tempo real de profissionais no canteiro de obras, quantificando tempo trabalhado, permanência em áreas de trabalho e produtividade individual dos colaboradores.

A tecnologia RFID também é aplicada na gestão de materiais de construção. “O desperdício é reduzido drasticamente”, assegura Luís Iervolino, que relatou o case de sua empresa no IV Encontro de Construtores e Incorporadores do Secovi-SP. A Identificação por Radiofrequência torna mais preciso o controle do estoque, o que faz minimizar os custos com reposições desnecessárias e perdas de materiais por conta de degradação e desgaste.

Com a adoção das novas tecnologias, a CCDI conseguiu, entre outros resultados positivos, diminuir de quatro para um chamado de assistência técnica no primeiro ano de entrega de seus imóveis e reduzir o equivalente a uma árvore o impacto ambiental por torre construída. Na Coelce, houve redução de acidentes de trabalho e diminuição de ações para corrigir erros na execução de tarefas.

Para o uso da Internet das Coisas em equipamentos de proteção individual e no controle do estoque do canteiro de obras é imprescindível investimento em Tecnologia da Informação. Até porque, a entrada da IoT no dia a dia da construção civil, assim como outros setores da economia, é caminho sem volta. Há 10 anos havia cerca de 6 bilhões de equipamentos conectados. Hoje, o número já ultrapassa os 20 bilhões e, até 2021, deve ultrapassar a marca de 50 bilhões de dispositivos interligados em todo o mundo.

Entrevistado
Reportagem com base na palestra “IoT para o gerenciamento da produtividade na construção civil”, no IV Encontro de Construtores e Incorporadores do Secovi-SP

Contato: aspress@secovi.com.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


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