Infraestrutura urbana não segrega mais pedestre e ciclista
Projetos têm o objetivo de preparar as cidades para o crescimento populacional e novos conceitos de mobilidade
É o que ensinam engenheiros civis e arquitetos norte-americanos, canadenses e europeus que estão aderindo ao novo modelo de urbanismo. Para eles, não se trata de tendência, mas de uma adequação à nova realidade dos grandes centros urbanos. As ideias são apoiadas pela Global Environment Facility, que lançou a Plataforma Global de Cidades Sustentáveis (GPSC). O projeto nasce com 151,6 milhões de dólares para financiamentos diretos e 2,4 bilhões de dólares em cofinanciamento.
A justificativa para alavancar projetos que mudem o cenário urbano está na projeção de que, até 2050, as grandes cidades do mundo ganharão um acréscimo de 2 bilhões de pessoas. “Este programa demonstrará como a inovação e os investimentos de alto impacto podem contribuir para uma gestão sustentável das cidades”, diz Naoko Ishii, CEO e presidente da Global Environment Facility. A primeira obra construída dentro dos conceitos da GPSC está na cidade de Rochester, no estado de Nova York- Estados Unidos, inaugurada em 2017.
Trata-se do Inner Loop East Transformation. Uma das principais avenidas da cidade passou por ampla transformação que resultou em 100% de iluminação LED, ciclofaixas de mão dupla protegidas do acesso dos veículos, faixas de pedestres mais seguras, calçadas mais largas e a transformação de uma parte da avenida em área com vegetação. Os aprimoramentos não apenas melhoram o espaço público como aumentam a segurança para pedestres, motoristas e ciclistas.
Usar material de construção produzido no entorno da obra também é sustentabilidade
Outra obra emblemática é a nova ponte Champlain, em Montreal, no Canadá. A construção está em andamento e a previsão é que seja inaugurada no final de 2019, para substituir a antiga ponte Champlain. O projeto atende o conceito de rodovia multiuso, com área para circulação de pedestres e ciclofaixas isoladas do tráfego de veículos, inclusive com barreiras anti-ruído. A estrutura permitirá mobilidade eficiente e segura. A nova ponte Champlain será estaiada e construída com elementos mistos de concreto e aço.
Outra característica da Plataforma Global de Cidades Sustentáveis é que ela incentiva o uso de materiais de construção produzidos no entorno das obras de mobilidade, para racionalizar a logística. Foi o que aconteceu com a nova ponte de acesso à University Pointe Boulevard, em Charlotte, Carolina do Norte-Estados Unidos. Aproximadamente 65% dos materiais utilizados na construção foram adquiridos localmente, incluindo o concreto. O projeto também empregou pavimentação asfáltica reciclada para agregar no asfalto novo. O processo eliminou a necessidade de recorrer a pedreiras, localizadas a quase 100 quilômetros da obra.
Veja como ficou o Inner Loop East após a transformação
Entrevistado
Global Environment Facility (via assessoria de imprensa)
Contato
@theGEF (Twitter) – www.thegef.org www.thegef.org/contact
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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