Feedback e o Processo de Desenvolvimento de Pessoas na Itambé

A importância do feedback

A importância do feedback

Jonas Kyossuke Fujihara
Jonas Kyossuke Fujihara

No idioma inglês, feedback significa regeneração, realimentação, reação… Este termo tornou-se tão corriqueiro na vida organizacional que já consta no dicionário Aurélio, que o define como: realimentação e retroalimentação.

No campo de relações interpessoais, este termo é empregado quando uma pessoa dá retorno a alguém sobre algo que aconteceu, sem julgamento de valor, isto é, sem crítica positiva ou negativa.

A sua aplicabilidade é ampla. Na família, no condomínio, no clube e, principalmente no trabalho, onde todos são pagos para a construção de resultados financeiros que mantém a empresa, os empregos ou as parcerias. Dar e receber feedback eficazmente requer treinamento qualificado seguido de prática continuada. Não temos o costume de dar e receber feedback e, quando fazemos, acabamos por dar-lhes conotação de crítica, com relevante carga emocional tanto do emissor, quanto do receptor. Isso provoca, não raro, reações de mágoa e agressão, freqüentemente descambando para um jogo de convencimento – de forças de vontade, caprichos ou vaidades – no qual quanto mais o emissor se esforça para convencer, mais aumenta a desconfiança e a resistência do receptor. O que poderia ser uma excelente oportunidade de conhecimento e aperfeiçoamento pessoal e mútuo acaba transformando-se num jogo de perde-perde.

Nas organizações, o feedback tornou-se uma importante ferramenta de gestão de pessoas. Elas procuram, através do processo de feedback, o desenvolvimento do colaborador, além de dar um retorno positivo ou negativo sobre o desempenho do profissional.

Atualmente, existem cursos especializados para treinamento de gestores para dar feedback aos colaboradores. Dar feedback corretamente e obter mudança de comportamento é uma atividade complexa que requer habilidade dos gestores.

Há cerca de 15 anos, foi criado o feedback 360º para buscar o aperfeiçoamento do processo nas organizações e, hoje já se configura numa poderosa ferramenta para estabelecer planos de desenvolvimento de colaboradores. O processo de feedback 360º consiste em levantar de diferentes ângulos as percepções do comportamento individual, manifestadas por pessoas que se relacionam com o avaliado, por exemplo, o superior imediato, pares, subordinados, clientes internos ou externos.

Com base na tabulação de resultados são identificados os pontos fortes e os pontos a melhorar das pessoas avaliadas.

No final de 2006, a diretoria da Itambé decidiu realizar um Programa de Desenvolvimento Gerencial – PDG, objetivando preparar a equipe gerencial para os desafios colocados pelo mercado cada vez mais competitivo e exigente.

Para realizar o diagnóstico e identificar as competências que deveriam ser abordados no PDG foi utilizado o processo de feedback 360º. A primeira etapa do processo foi a definição pela diretoria das competências que contribuem para assegurar os resultados organizacionais, tais como: foco no cliente e qualidade, orientação para resultados, tomada de decisão, visão sistêmica da empresa, etc… Para cada competência foi estruturada uma série de perguntas em que o avaliador manifestaria sua percepção sobre o indivíduo avaliado. Outra etapa importante foi o treinamento dos avaliadores, constituído do superior hierárquico, dos pares ou clientes internos indicados pelo próprio avaliado e dos colaboradores. Num prazo de 16 dias, os gerentes, coordenadores e especialistas da empresa, num total de 72 avaliados e 288 avaliadores, completaram o processo de avaliação.

Para viabilizar este processo, foi necessário contratar um sistema eletrônico, em que os avaliadores, que tinham assegurado o anonimato, acessavam o banco de dados via internet e apontavam a sua percepção. A diretoria recebeu um relatório com a identificação dos pontos fortes e pontos a melhorar do grupo gerencial de forma coletiva. Este relatório fundamentou o Programa de Desenvolvimento Gerencial – PDG da Itambé que está em curso.

Cada avaliado também recebeu um relatório pessoal. A devolutiva individual foi realizada por uma consultoria externa que apoiou cada avaliado na elaboração do respectivo Programa de Desenvolvimento Individual – PDI, contemplando ações para desenvolvimento de competências que não serão tratadas no PDG.

O investimento em pessoas através de treinamento e desenvolvimento tem sido uma ação importante na Itambé. A reciclagem e aprendizagem de novos conhecimentos garantem o crescimento e melhoria contínua da Empresa. O feedback passou a ser uma ferramenta vital para este processo.

Jonas Kyossuke Fujihara – Gerente de Gestão de Pessoas da Itambé.
Referência:
Créditos: Jonas Kyossuke Fujihara



Massa Cinzenta

Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.

Veja todos os Conteúdos

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS

Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32

Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40

Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.

Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI

O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.

descubra o cimento certo

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

descubra o cimento certo