Empresas investem na formação de novas lideranças

Geração Y começa a ocupar cargos relevantes nas corporações, mas não sem antes passar por intenso treinamento e orientação de um coaching.

Geração Y começa a ocupar cargos relevantes nas corporações, mas não sem antes passar por intenso treinamento e a orientação de um coaching

Por: Altair Lopes

Entre as décadas de 1970 e 1990, independentemente do tipo de negócio da empresa, um funcionário  precisava de um tempo de maturação de até vinte anos para galgar a um cargo de liderança. Hoje, esse período de capacitação caiu para cinco anos, em média. Com o mercado mais agressivo, e os bons gestores sendo disputados ferozmente pelas companhias, restou as corporações investir maciçamente na qualificação e apostar nos talentos da geração Y para ocupar os cargos relevantes.

Márcia O. Lopes: "Cada líder tem que ser desenvolvido como se fosse único"
Márcia O. Lopes: “Cada líder tem que ser desenvolvido como se fosse único”

Normalmente, explica a consultora de desenvolvimento pessoal e profissional, Márcia O. Lopes, o sucesso desse modelo que acelera a formação de lideranças depende muito de quem vai preparar o candidato a gestor. “O segredo está em quem vai ser o coaching ou o mentoring. Cada profissional tem que ser desenvolvido como se fosse único. Neste caso, não se pode pegar cinco pessoas, treiná-las e escolher uma para liderar. É preciso sensibilidade para entender o que motiva cada um deles, o que desafia cada um deles e o que pode ser delegado para cada um deles”, diz.

Programas de liderança e incentivo à formação são soluções que as empresas têm buscado para produzir novos gestores mais rapidamente. Mas de acordo com Márcia O. Lopes, o feedback que o orientador passa no dia a dia é o que mais pesa na formação de boas lideranças. Não é à toa que algumas companhias têm investido em academias de gestores. “Existem determinadas informações técnicas ou informações organizacionais que devem ser passadas por profissionais da própria empresa. Não adianta o candidato a líder tentar buscar aquele conhecimento fora. Por isso, essas universidades corporativas ou academias de gestores funcionam bem. Basicamente, o conceito é: os mais experientes passam conhecimento aos mais novos”, afirma.

Neste caso, o departamento de recursos humanos da empresa desempenha papel importante. É ele quem vai organizar essa transmissão de conhecimento para a formação de novas lideranças ou será ele quem vai trazer uma consultoria para montar um projeto de treinamento de futuros gestores. Segundo Márcia O. Lopes, o setor da construção civil é um dos que mais tem colocado em prática essa metodologia. “Como há escassez de engenheiros, os recém-formados são contratados pelas empresas e passam por programas de aceleração de lideranças para assumir cargos de gestores em obras”, comenta.

Porém, independentemente de como ocorrerá a formação do novo líder, a corporação precisa identificar quem tem perfil para comandar e dar-lhes condições para atingir o objetivo. “É a questão da liderança natural. O que é comum na empresa, quando surge o seguinte comentário: fulano tem potencial para líder. Mas isso não significa que esta pessoa está pronta. Quer dizer apenas que ela vai ter uma facilidade um pouco maior do que as outras. Mas se o ambiente não favorecer, provavelmente ela não chegará lá”, alerta Márcia O. Lopes.

Prós e contras da liderança jovem

Vantagens: menos vícios e mais criatividade
Desvantagens: falta de maturidade e impulsividade

Dica

O ideal para uma empresa é deixar 30% das vagas de liderança abertas para o mercado, a fim de que haja novas contratações e possa ocorrer a oxigenação da companhia. “É importante trazer pessoas de fora para cargos de liderança. Isso acrescenta novas ideias e ocorre troca de experiências”, avisa a consultora de desenvolvimento pessoal e profissional.

Entrevistada
Márcia O. Lopes, consultora de desenvolvimento pessoal e profissional
Currículo

– Graduada em psicologia pela PUCCAMP
– Tem especialização em psicodrama e psicoterapia cognitivo comportamental e MBA Executive International em Gestão Empresarial pela FGV
– Possui curso na International Strategic Business Leadership Paths to the Future for Brazilian Managers, pela Ohio University
– Tem Certificado Internacional de Coaching pela Profilor. Certificado em Coaching Executivo e Coaching Senior pelo Instituto de Coaching Integrado (ICI)
– É consultora de desenvolvimento pessoal e profissional, fundadora e principal executiva da VIVERH (Assessoria Técnica em Psicologia Organizacional). Especialista em Coaching de Executivos, liderança e planejamento de carreira
Contato: marcia@viverh.com.br

Créditos foto: Divulgação

Jornalista responsável: Altair Lopes – MTB 2330


Massa Cinzenta

Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.

Veja todos os Conteúdos

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS

Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32

Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40

Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.

Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI

O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.

descubra o cimento certo

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

descubra o cimento certo