Empregos na construção fecham 6º mês de saldo positivo
De abril a setembro de 2019, admissões superaram as demissões. Tendência deve se confirmar no 4º trimestre
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) confirma que a indústria da construção civil consolida 6 meses consecutivos com saldo positivo em seu mercado de trabalho. Significa que de abril a setembro de 2019, as admissões superaram as demissões. A tendência de viés de alta deve se confirmar quando saírem os números de outubro do CAGED, o que acontece na metade de novembro. Porém, outros indicadores já certificam que o volume de emprego formal no setor seguirá em elevação, como aponta a mais recente Sondagem Indústria da Construção, monitorada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
O nível de oferta de emprego na construção civil é o maior desde novembro de 2013, diz o indicador da CNI/CBIC. “Mesmo caminhando a passos ainda lentos, o setor da construção já consegue gerar importantes vagas com carteira assinada no mercado de trabalho e dar mais dinamismo à economia nacional. Ainda falta muito para a construção retomar o patamar de anos anteriores, mas não se pode deixar de ressaltar a importância do fato de que o setor parou de piorar”, destaca a economista do Banco de Dados da CBIC, Ieda Vasconcelos. A Sondagem Indústria da Construção é realizada com 490 empresas do setor da construção, das quais 175 são de pequeno porte, 203 de médio e 112 de grande porte.
Construção civil está em 4º lugar entre os setores que mais empregam no Brasil
Pelos números do CAGED, em 2019 a construção civil já criou 114,3 mil vagas formais. Destaque para os canteiros de obras de edificações residenciais, que são as que mais têm contratado no setor. Em seguida, vem o segmento de geração e distribuição de energia elétrica e de telecomunicações. Com a série positiva, a construção civil volta a empregar diretamente mais de 2 milhões de pessoas no país, mas segue ainda longe do auge de sua empregabilidade, que ocorreu entre 2013 e 2014, quando chegou a ter 3,5 milhões de vagas ocupadas. Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, se houvesse a retomada de obras paralisadas poderiam ser criados mais de 400 mil empregos.
Pelos cálculos da CBIC, com o investimento de 10 bilhões de reais via concessões (0,11% do PIB) seriam geradas 76 mil vagas diretas e 114 mil indiretas no setor de obras de infraestrutura. Ao mesmo tempo, com 40 bilhões de reais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – 0,45% do PIB – seriam criadas 305 mil vagas diretas no segmento da construção habitacional, totalizando 420 mil empregos formais. “A demanda atual do país é pela geração de empregos. Isso tem a ver com a construção civil, que é a locomotiva de empregos”, destaca Martins.
Apesar do crescimento da oferta de vagas, a construção civil atualmente está em 4º lugar entre os que mais empregam no Brasil. O 1º é setor de serviços, seguido da indústria de transformação e do comércio.
Entrevistado
Reportagem com base nos dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e da Sondagem Indústria da Construção, monitorada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
Contatos
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ascom@cbic.org.br
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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