Corredor Metropolitano: obra que transformará a mobilidade na Grande Curitiba

Projeto, que prevê construção de pavimento rígido de concreto, deve desviar cerca de 25% do tráfego atual do Contorno Sul

O Governo do Paraná deu um importante passo rumo à modernização da infraestrutura viária ao publicar o edital de licitação para a construção do novo Corredor Metropolitano. 

O projeto estende a rodovia PR-423, conectando Campo Largo e Araucária à BR-476 com uma obra de infraestrutura moderna, que inclui importantes interseções em vias locais até a conexão com a BR-116 em Curitiba/Fazenda Rio Grande.

Corredor Metropolitano terá cerca de 9,5 km de extensão e investimento de R$ 394 milhões. Crédito: Divulgação/AMEP


A obra promete revolucionar a mobilidade e o desenvolvimento econômico da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Com cerca de 9,5 km de extensão e investimento de R$ 394 milhões, o corredor será uma solução importante para aliviar o tráfego intenso no Contorno Sul.

A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP), responsável pela execução do projeto, destaca a relevância dessa rodovia, que irá desviar cerca de 25% do tráfego atual do Contorno Sul, melhorando significativamente a fluidez nas principais interseções da região. Esse novo trecho funcionará como um segundo contorno rodoviário, facilitando o deslocamento entre os polos norte e sudeste do Estado.

Infraestrutura moderna e sustentável

O projeto do Corredor Metropolitano inclui uma infraestrutura robusta, com a construção de rodovia com pavimento rígido na via principal e pavimento flexível nas alças e vias marginais, além de ciclovia de 2,5 metros de largura ao longo de todo o trecho. Essa estrutura moderna prevê também sete obras de arte especiais, como viadutos, trincheiras e uma ponte sobre o Rio Barigui, para garantir segurança e eficiência no fluxo viário.

A escolha pelo pavimento de concreto foi baseada em análises de custo-benefício, considerando a durabilidade e a redução de custos de manutenção a longo prazo. Serão utilizados cerca de 45.000 m³ de concreto para garantir a qualidade e a resistência da pista principal.

Impactos econômicos e sociais

Mais do que uma solução viária, o Corredor Metropolitano trará impactos positivos para a economia local. De acordo com a AMEP, a nova rodovia facilitará o acesso às indústrias da região, concentrando um significativo número de empregos e promovendo a geração de renda. Além disso, a inclusão da ciclovia reflete uma preocupação crescente com a mobilidade sustentável, incentivando o uso de transportes não motorizados.

Estrutura prevê sete obras de arte especiais, como viadutos, trincheiras e uma ponte sobre o Rio Barigui. Crédito: Divulgação/AMEP

O projeto também ampliará o acesso da população a serviços públicos e oportunidades de trabalho, reduzindo os tempos de viagem e melhorando a qualidade de vida na Região Metropolitana de Curitiba. Com o aumento da densidade populacional na região, essa obra chega em um momento estratégico, consolidando a integração entre áreas urbanas e industriais.

Cronograma e desafios

A execução do Corredor Metropolitano depende da obtenção do licenciamento ambiental, que está prevista para 2025. Após o início das obras, a conclusão deverá ocorrer em 30 meses, tornando essa uma das maiores e mais desafiadoras iniciativas de infraestrutura já realizadas na região.

Com planejamento detalhado e foco em eficiência, o Governo do Paraná e a AMEP buscam entregar uma obra que não apenas resolva os problemas de mobilidade da região, mas que também sirva como um modelo para projetos futuros de infraestrutura no estado.

Um marco para a construção civil

A construção do Corredor Metropolitano não é apenas um marco para a mobilidade, mas também para o setor de construção civil no Paraná. Com o uso de tecnologias avançadas e investimentos expressivos, a obra reforça o papel estratégico do Estado como referência em inovação e desenvolvimento sustentável.

Quando finalizado, o Corredor Metropolitano representará um símbolo de modernização e progresso, conectando pessoas, regiões e oportunidades, enquanto pavimenta o caminho para um futuro mais integrado e eficiente na Grande Curitiba.

Fonte
AMEP – Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná

Contato: rodrigues@amep.pr.gov.br

Jornalista responsável
Ana Carvalho
Vogg Experience

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.



Massa Cinzenta

Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.

Veja todos os Conteúdos

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS

Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32

Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40

Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.

Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI

O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.

descubra o cimento certo

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

descubra o cimento certo