Corredor de desenvolvimento é o que ponte e Rota Bioceânica trarão

Construção da ponte sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho-MS e Carmelo Peralta-PY é histórica para os dois países

Governador Reinaldo Azambuja aponta para o lugar em que a Ponte Bioceânica será construída, que vai encurtar o caminho de MS e países da América do Sul, ampliando exportações e competitividade dos produtos
Foto: Chico Ribeiro

Mesmo sem evento oficial de lançamento da pedra fundamental da obra da Ponte Bioceânica do lado brasileiro, a obra registrou as primeiras medições ao longo da segunda semana de fevereiro. As informações são da assessoria de imprensa do governo estadual do Mato Grosso do Sul

O investimento na nova ponte será de US$ 102,6 milhões (cerca de R$ 575,5 milhões ou 649.483.986.793 guaranis). A obra será 100% financiada pela paraguaia da Itaipu Binacional. O Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do país vizinho, como entidade executora do projeto, cedeu a construção ao Consórcio Binacional PY-BRA, composto pela Tecnoedil S.A. Constructora., Cidade LTDA e Paulitec Construções. O prazo de execução da obra é de 36 meses, com previsão de conclusão para 2024.

A ponte terá uma extensão total de 1.294 metros (incluindo o trecho estaiado e os viadutos de acesso), com largura de 20,10 metros. A parte estaiada, centrada no leito do rio Paraguai, terá 625,37 metros de extensão, com vão central de 350 metros. Desta forma, as fundações das torres principais serão levantadas fora do leito normal do rio.

Pedra Fundamental da obra da ponte no lado brasileiro segue sem data
Foto: Chico Ribeiro

A nova ligação bioceânica, destinada ao transporte rodoviário, vai intensificar as relações comerciais e sociais entre os países que atravessa: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, trazendo também esta nova rota para o Sul da Bolívia. Entrando no âmbito regional, a Rota Bioceânica unirá as áreas de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, no Brasil; Alto Paraguai e Boquerón, no Paraguai; Salta e Jujuy, na Argentina; e Antofagasta, no Chile.

Esta será a segunda ponte entre os dois países construída com recursos da Itaipu Binacional. A primeira é a Ponte da Integração Brasil – Paraguai, sobre o Rio Paraná, entre Foz do Iguaçu (BR) e Presidente Franco (PY), que já alcançou 73% de execução. A obra custou R$ 323 milhões – arcados pela margem brasileira da Itaipu – e deve ficar pronta até setembro de 2022.

Estrutura

O investimento na nova ponte será de US$ 102,6 milhões custeados pela margem paraguaia da Itaipu
Foto: Chico Ribeiro

A estrutura vai dispor de 1294 metros de extensão total, com duas pistas de rolagem de veículos de passeio e caminhões, com 12,5 metros de largura, e duas passagens nas laterais, com 2,5 metros cada uma, para o trânsito de pedestres e ciclistas. A Ponte Bioceânica é uma obra estratégica que, além de fortalecer a integração regional, vai dar funcionalidade ao Corredor Rodoviário Bioceânico, em fase de finalização. É fruto de um acordo entre os governos do Paraguai e do Brasil e inclui não só a construção da ponte, mas também a infraestrutura necessária que permitirá a interligação rodoviária e promoverá o desenvolvimento sustentável das duas nações. Isso integra o Corredor Bioceânico, que representa um elo fundamental na união entre o Pacífico e o Atlântico, através do Chaco Paraguaio.

Uma vez em operação, tanto a Ponte Bioceânica quanto o novo corredor viário, a Região Oeste do país se tornará um grande Centro Logístico Internacional, gerando infinitas oportunidades.

Entrevistados
Reportagem  baseada nas informações apuradas juntos ao Portal MS, Itaipu e assessoria de imprensa do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, Minfra e DNIT

Contatos
aescom@infraestrutura.gov.br
imprensa@itaipu.gov.br
www.ms.gov.br
www.itaipu.gov.br

Jornalista responsável
Magaléa Mazziotti – MTB 4407/PR



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