Consumidor brasileiro nunca mais será o mesmo, diz pesquisa

Mudanças detectadas exigiram novo comportamento do varejo, que vê nascer um cliente disposto a não comprar por impulso

Novo perfil do consumidor o aproximou da pesquisa online e da compra online. Crédito: Divulgação
Novo perfil do consumidor o aproximou da pesquisa online e da compra online. Crédito: Divulgação

Segundo recente pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 72% dos consumidores brasileiros mudaram seus hábitos após a crise econômica que atingiu o país entre 2014 e 2017. O mesmo estudo revela que oito em cada dez consumidores – entre aqueles que alteraram seus conceitos – pretendem conservar a nova rotina financeira. As mudanças mais sensíveis estão relacionadas ao consumo de produtos supérfluos, à pesquisa de preços e à busca de promoções. O novo perfil também exigiu um novo comportamento do varejo, que vê nascer outro tipo de cliente: aquele disposto a valorizar seu dinheiro e não comprar por impulso.

A conclusão da pesquisa é que o consumidor brasileiro tornou-se prudente nos gastos, prioriza planejar a compra e aprendeu a controlar seu orçamento. Somente 19% garantem não ter feito alterações em seus hábitos de consumo. As maiores mudanças foram registradas entre os consumidores com idade acima de 30 anos e os pertencentes às classes A e B. Nestes dois grupos, 69% admitiram se tornar mais criteriosos nas compras. Outros 55% reduziram os gastos com lazer, enquanto 54% começaram a fazer pesquisas de preço antes de adquirir um produto. Já 52% ficaram mais atentos às promoções, buscando os preços menores.

Entre as práticas mais comuns, 51% buscaram economizar nos serviços de luz, água e telefone, pensando no valor da conta; 46% adotaram a substituição de produtos por marcas similares mais baratas, 44% passaram a controlar os gastos pessoais e da família e 43% começaram a evitar parcelamentos muito longos. “Cada família encontrou um jeito de lidar com a situação, sempre com o mesmo objetivo: fazer as despesas caberem no orçamento. Em momentos de sufoco financeiro, é importante os consumidores ficarem mais atentos aos gastos com itens supérfluos ou desnecessários e controlarem os gastos pessoais”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Foram entrevistadas 805 pessoas acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. O levantamento ocorreu de 10 a 22 de novembro de 2017 e os dados foram divulgados em fevereiro de 2018.

Compra de material de construção também experimenta novos hábitos

A pesquisa de preços online e a compra pela internet também ficaram mais rotineiras no período de crise, e se consolidaram como hábito do consumidor. No caso do varejo de material de construções, a Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) detectou, através de pesquisa realizada pela PwC Brasil (PricewaterhouseCoopers Brasil), que 53% dos consumidores realizam pesquisa online antes de se dirigir a uma loja física para concretizar a compra. Porém, a venda pela internet ainda não está consolidada entre os consumidores de materiais de construção. Apenas 13% aderiram a essa modalidade de comércio no Brasil.

O mesmo ocorre com as categorias alimentos, móveis, objetos de decoração, onde a maioria ainda prefere visitar a loja física para experimentar, sentir e testar os produtos. No quesito material de construção, outro dado trazido pela PwC Brasil é que 88% dos entrevistados consideram que o nível de conhecimento do vendedor em relação ao produto é importante ou muito importante, assim como a possibilidade de verificar estoque em outras lojas da rede ou online (80%). As ofertas personalizadas (73%) também são valorizadas pelo consumidor do setor. “As tecnologias oferecem ao consumidor mais possibilidades de consumo personalizado, principalmente no comércio eletrônico. O varejo brasileiro tem muito potencial para crescimento e as empresas que apostarem em tecnologias disruptivas, como a Inteligência Artificial, estarão à frente das demais na oferta de produtos e experiências customizadas”, explica Ricardo Neves, sócio da PwC Brasil.

Entrevistados
– Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) (
via assessoria de imprensa)
– PwC Brasil (PricewaterhouseCoopers Brasil )(
via assessoria de imprensa)

Contatos
comunicacao@spcbrasil.org.br
ricardo.neves@br.pwc.com

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


Massa Cinzenta

Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.

Veja todos os Conteúdos

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS

Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32

Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40

Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.

Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI

O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.

descubra o cimento certo

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

descubra o cimento certo