Construção modular avança no Brasil e promete transformar o setor com agilidade e precisão

Sistema reduz prazos, diminui desperdícios e atrai cada vez mais atenção de setores como o agroindustrial

Tempo de execução da obra na construção modular é reduzido, assim como atrasos por causa do clima
Crédito: Envato

A construção modular está deixando de ser uma promessa para se tornar realidade no Brasil. Baseado na fabricação de módulos pré-moldados em ambiente industrial, esse sistema vem conquistando espaço, principalmente em setores que exigem rapidez, durabilidade e precisão, como o agronegócio e a indústria.

Com peças como pilares, vigas e lajes produzidas fora do canteiro de obras e depois transportadas para o local da montagem, o processo se torna mais previsível e eficiente. E os resultados já chamam a atenção. “A construção modular tem ganhado espaço no setor agroindustrial devido à sua flexibilidade, eficiência e rapidez na execução dos projetos”, explica o engenheiro Rafael de Souza Castello, da Engebel, empresa especializada no segmento.

Eficiência começa no projeto

A diferença começa no papel. Ao contrário do modelo convencional, que costuma sofrer ajustes no decorrer da obra, a construção modular exige um projeto executivo detalhado desde o início. Cada peça é planejada, dimensionada e executada com precisão em ambiente fabril, o que garante qualidade e padronização.

“Essa etapa permite um controle de produtividade e de qualidade que dificilmente se alcança em um canteiro tradicional”, afirma Castello. A fabricação controlada também gera menos desperdício e mais sustentabilidade, já que o uso dos materiais é otimizado e as perdas são mínimas.

Com módulos prontos e equipe treinada, o tempo de execução da obra é significativamente reduzido. Além disso, o sistema minimiza a dependência da mão de obra local e evita problemas comuns na construção tradicional, como atrasos por conta do clima ou falta de materiais.

“Reduzimos a volatilidade no canteiro e entregamos com mais rapidez e previsibilidade. Isso se traduz em economia e melhores resultados para o cliente”, pontua o engenheiro.

Em estruturas específicas do agronegócio, como armazéns de fertilizantes, o uso do concreto com alto grau de proteção à corrosão também é um diferencial importante, garantindo maior durabilidade e segurança.

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Uma escolha cada vez mais estratégica

Embora ainda represente uma fatia modesta do mercado, a construção modular cresce a passos largos. Na Espanha, por exemplo, espera-se que 10% das casas passem a adotar esse sistema até 2030. No Brasil, essa evolução já é visível em projetos agroindustriais e corporativos.

Para empresas que pensam em migrar para o modelo modular, Castello recomenda planejamento e bons parceiros: “É fundamental trabalhar com fornecedores experientes e investir em um projeto executivo bem feito. A mudança exige ajustes, mas os benefícios compensam”.

Com obras em andamento como armazéns em Paranaguá, a Engebel é uma das empresas que apostam nesse futuro. A construção modular mostra que inovação e produtividade podem caminhar juntas no canteiro de obras.

Entrevistado
Rafael de Souza Castello é engenheiro civil graduado pela União de Ensino do Sudoeste do Paraná (UNISEP), pós-graduado em Estruturas de Concreto e Fundações pela Universidade Paranaense (UNIPAR). Atualmente, é engenheiro da Engebel.

Contatos
rafael@engebel.com.br

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.



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