CBIC revisa para 2,3% a projeção de crescimento da construção em 2024
Estimativas indicam que o setor voltará a crescer acima da economia nacional
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revisou de 1,5% para 2,3% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor da construção civil para 2024, índice acima das previsões para o PIB Brasil deste ano. Se confirmado, o setor voltará a crescer acima da economia brasileira.
Entre as razões estão a alta contínua das contratações, a expectativa das empresas para compras e lançamentos, e a projeção positiva para o crescimento da economia brasileira no ano. Outra razão diz respeito aos efeitos das adequações previstas para o Minha Casa Minha Vida (MCMV). “As novas medidas aprovadas para o programa geram reflexos positivos no mercado de padrão econômico, o que significa melhor desempenho para esse ano. E isso influencia positivamente no setor”, explica Ieda Vasconcelos, economista da CBIC.
A geração de empregos no setor também merece destaque positivo. O mercado de trabalho da construção civil gerou 109 mil vagas na construção civil de janeiro a março deste ano. Somente no primeiro trimestre já gerou mais de 100 mil postos de trabalho com carteira assinada. Hoje o setor tem 2.857 milhões de trabalhadores com carteira assinada, gerando um impacto bastante positivo na economia.
“O mercado de trabalho da construção tem três segmentos que compõem o setor: mercado imobiliário, obras de infraestrutura e serviços especializados para a construção. Quando abre o volume de emprego dentro da construção, os três segmentos estão gerando novos empregos”, explica. Um mercado de trabalho mais aquecido gera um novo ritmo para aquisição da casa própria, o que reflete nas atividades do setor.
Ieda frisa ainda que o ciclo de produção do setor é longo. “Obras que iniciamos em 2022 e 2023 continuam gerando emprego e atividade ainda esse ano. Além disso, estamos com expectativa de retomada das obras de padrão econômico. E, no médio prazo, teremos também obras de reconstrução do Rio Grande do Sul. Isso tudo certamente contribuirá para impulsionar as atividades da construção”, finaliza.
ENTREVISTADA
Ieda Maria Vasconcelos é assessora econômica do Sinduscon-MG há mais de 25 anos, e economista-chefe da CBIC. Doutoranda e Mestre em administração pela Universidade FUMEC. É pós-graduada em Gestão de Negócios pela UFMG e pós-graduada em Finanças pela PUC-MG. É responsável pelo cálculo do Custo Unitário Básico (CUB) no estado de Minas Gerais (indicador que mede o custo da construção no estado).
Contatos:
imprensa@cbic.org.br
Jornalista responsável:
Fabiane Prohmann – DRT 3591/PR
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A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.
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