27/05/2009

Catedral de Notre-Dame de Paris

A catedral de Notre-Dame, obra-prima da arquitetura gótica, é um dos ícones de Paris

A catedral de Notre-Dame, obra-prima da arquitetura gótica, é um dos ícones de Paris

Créditos: Vanda Pereira Cúneo – Assistente de Marketing

A catedral de Notre Dame, em Paris, da Idade Média aos dias de hoje.
A catedral de Notre Dame, em Paris, da Idade Média aos dias de hoje

Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena.

A catedral surge intimamente ligada à ideia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da sociedade da altura, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contato e ascensão espiritual.

A arquitetura gótica é um instrumento poderoso no seio de uma sociedade que vê, no início do século XI, a vida urbana transformar-se a um ritmo acelerado. A cidade ressurge com uma extrema importância no campo político, no campo econômico (espelho das crescentes relações comerciais), ascendendo também, por seu lado, a burguesia endinheirada e a influência do clero urbano. Resultado disto é uma substituição também das necessidades de construção religiosa fora das cidades, nas comunidades monásticas rurais, pelo novo símbolo da prosperidade citadina, a catedral gótica. E como resposta à procura de uma nova dignidade crescente no seio da França, surge a Catedral de Notre-Dame de Paris.

O processo de ascensão
O local da catedral contava já, antes da construção do edifício, com um sólido historial relativo ao culto religioso. Os celtas teriam ali celebrado as suas cerimônias onde, mais tarde, os romanos erigiriam um templo de devoção ao deus Júpiter. Também neste local existiria a primeira igreja do cristianismo de Paris, a Basílica de Saint-Etienne, projetada por Childeberto por volta de 528 d.C.. Em substituição a esta obra surge uma igreja românica que permaneceu até 1163, quando se dá o impulso na construção da catedral.

Já em 1160, e em resultado da ascensão centralizadora de Paris, o Bispo Maurice de Sully considerou a presente igreja pouco digna dos novos valores e manda-a demolir. O gótico inicial, com as suas inovações técnicas que permitem formas até então impossíveis, é a resposta à demanda de um novo conceito de prestígio no domínio citadino. Durante o reinado de Luís VII, e sob o seu apoio (visto o monarca central ter também no século XII um poder crescente), este projeto foi abençoado financeiramente por todas as classes sociais com interesse na criação do símbolo do seu novo poder. Assim, e tendo em conta a grandeza do projeto, o programa seguiu velozmente e sem interrupções que pudessem ocorrer por falta de meios econômicos (algo comum, na época, em construções de grande envergadura).

A construção iniciou-se em 1163 refletindo alguns traços condutores da Catedral de Saint Denis, subsistindo ainda dúvidas quando à identidade de quem teria “colocado” a primeira pedra, o Bispo Maurice de Sully ou o Papa Alexandre III. Ao longo do processo (a construção, incluindo modificações, durou até sensivelmente meados do século XIV) foram vários os arquitetos que participaram no projeto, esclarecendo este fator as diferenças estilísticas presentes no edifício.

Em 1182, na transição entre os séculos, a nave estava terminada. No início do século XIII foram arrancadas as obras da fachada oeste com as suas duas torres estendendo-se a meados do mesmo século. Os braços do transepto (galeria transversal de orientação norte-sul) foram trabalhados de 1250 a 1267 com supervisão de Jean de Chelles e Pierre de Montreuil. Simultaneamente levantaram-se outras catedrais ao seu redor num estilo mais avançado do gótico; a Catedral de Chartres, a Catedral de Reims e a Catedral de Amiens.

Fonte: Wikipedia

Jornalista responsável – Altair Santos MTB 2330 – Tempestade Comunicação


27/05/2009

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