Cadeia da Construção deve movimentar R$ 2,7 trilhões no Brasil até 2030
Estudo inédito da Deloitte foi divulgado pela Abrainc; veja outros dados
Uma pesquisa realizada com 144 empresas brasileiras serviu como base para o estudo inédito “Produtividade e Oportunidades para a Cadeia da Construção Civil”, produzido pela Deloitte e divulgado na última quinta-feira (9) pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).
A previsão é de que os três setores que compõem a cadeia de construção (construção, infraestrutura e indústria de base) realizem investimentos no total de R$ 2,7 trilhões até 2030, contando a partir de 2021, ano de coleta dos dados. Desse montante, R$ 312,8 bilhões seriam destinados para o segmento da construção, que engloba obras urbanas e construção civil e de edifícios.
Os números foram obtidos a partir de projeções e anúncios divulgados por empresas privadas e públicas, associações e órgãos governamentais.
Luiz França, presidente da Abrainc, diz que o estudo permite entender mais sobre produtividade e medir novos indicadores. “Trata-se de um trabalho de grande valia para a incorporação imobiliária e a construção civil, pois a troca de informações e o diálogo com todos os elos que nos envolvem são caminhos para aumentar a competitividade e oferecer serviços de qualidade.”
Dados da cadeia de construção
A pesquisa apurou que atualmente existem cerca de 23 mil empresas (com mais de 30 pessoas ocupadas) do segmento da construção no Brasil. Essas companhias somam R$ 2,3 trilhões em receitas líquidas e pagam R$ 443 bilhões de impostos, taxas e deduções. Em relação aos empregos gerados, são aproximadamente 3,7 milhões.
Ainda de acordo com o estudo, a maior parte das empresas da cadeia de construção investe até 3% de sua receita líquida em tecnologia. Nos setores de Construção e incorporação e de Serviços, o principal foco é o seu uso em gestão de projetos e cronogramas. Já nos segmentos de Comércio de materiais, Fornecedores de insumos e Indústria de base, a aplicação da tecnologia é feita na própria atividade produtiva e na execução de serviços.
“Uma cadeia madura vê os ganhos em produtividade não apenas no número frio do orçamento mais baixo, mas no real valor que aquele terceiro pode trazer para o projeto como um todo”, conta Eduardo Raffaini, sócio-líder de Infrastructure & Capital Projects da Deloitte. “Este estudo confirma a importância de considerar fatores de longo prazo – como a incorporação de soluções inovadoras e a sustentabilidade do projeto – na contabilização do que é ser produtivo.”
Giovanni Cordeiro, diretor de Pesquisa e Inteligência da Deloitte, também destacou as mudanças no comportamento do setor. “Nos últimos anos, foram registrados grandes avanços no campo tecnológico com a busca de parcerias junto a empresas de tecnologia como startups e construtechs.”
O estudo revela que as construtechs são a categoria com as quais as empresas participantes mais realizam parcerias (38% das companhias do setor de Construção e incorporação, por exemplo), seguidas pelas startups da área financeira, chamadas fintechs (14% do segmento de Comércio de materiais de construção).
O alto indicador de startups de setores diversos que trabalham em parceria com empresas da pesquisa mostra, de acordo com a sondagem, que há uma gama de diversidade e oportunidades a serem exploradas, em relação à conexão entre o ramo industrial, de construção e outros segmentos.
Fontes
Luiz França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).
Eduardo Raffaini, sócio-líder de Infrastructure & Capital Projects da Deloitte.
Giovanni Cordeiro, diretor de Pesquisa e Inteligência da Deloitte.
Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
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