Brasil tende a voltar a liderar mercado de prédios de luxo

Projeções indicam que segmento deve crescer 20%, o que fará o país reassumir o 1º lugar na América Latina

Projeção mostra como será a transformação do moinho em prédios residenciais e comerciais no centro antigo de Recife-PE
Crédito: YouTube/Moura Dubeux

Dados da consultoria Euromonitor International mostram que o mercado de prédios de luxo e superluxo no Brasil deve crescer 20% ao longo de 2022. Caso a projeção se confirme, o Brasil voltará a liderar esse segmento na América Latina a partir de 2023. Atualmente, o México ocupa o número 1 no continente.  

As informações foram apresentadas pelo presidente-executivo do grupo A.Yoshii, Leonardo Makoto Yoshii, que no final de 2021 palestrou sobre o futuro do mercado imobiliário de luxo no Brasil na 27ª Semana da Engenharia, promovida pelo Instituto de Engenharia do Paraná. “A pandemia fez crescer o mercado de luxo e superluxo. Trata-se de um segmento resiliente às crises”, diz. 

Mas como se define o mercado de luxo e superluxo no Brasil? O mercado imobiliário costuma reservar essa faixa para os imóveis que custam acima de 1 milhão de reais, no caso do luxo, e mais de 2 milhões de reais, para o superluxo. Porém, fenômenos como inflação e alta demanda pelo segmento fizeram os preços avançarem. 

“Na média, esses imóveis hoje estão avaliados entre 2 milhões de reais para o luxo e 5 milhões de reais para o superluxo. Como característica, eles possuem área privativa acima de 200 m2, têm áreas comuns e de lazer sofisticadas, além de garagens com 3 ou mais vagas. Também possuem projetos arquitetônicos diferenciados, que incluem beleza, segurança e status, e que incorporam novas tecnologias, biofilia e sustentabilidade”, explica Leonardo Makoto Yoshii

Sucesso de empresas inovadoras muda perfil do consumidor de luxo e superluxo no Brasil 

Após a pandemia, novas tendências foram acrescentadas aos imóveis de luxo e superluxo. Entre elas, home office, home schooling, welness e concierge. O segmento também está se expandindo para regiões com potencial de desenvolvimento imobiliário. Antes concentradas em capitais como São Paulo-SP e Rio de Janeiro-RJ, as edificações com essas características avançam pela região sul do país (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e recentemente descobriram uma nova fronteira: o centro-oeste, com destaque para a cidade de Goiânia-GO

Também vem mudando o perfil do público que consome imóveis de luxo e superluxo. O segmento agora atrai adultos jovens, com idade entre 30 anos e 40 anos. “Esse pessoal passou a ser cliente do mercado de luxo no Brasil, graças ao sucesso de empresas inovadoras, como startups e fintechs. Eles entraram nesse mercado trazendo referências globais sobre arquitetura, moda e gastronomia. Ou seja, valorizam design, life style (estilo de vida) e status. É um público que vê o luxo como qualidade de vida”, define Leonardo Makoto Yoshii
 
Atualmente, o público consumidor de imóveis de luxo equivale a 5% da população brasileira, enquanto o superluxo está limitado a 1%. Os dados são da Brain Inteligência Estratégica. Segundo Leonardo Makoto Yoshii, a expectativa é que o mercado siga em expansão. “Em momentos de volatilidade, o mercado imobiliário atrai investimentos. É quando as pessoas preferem transformar seu patrimônio em tijolos”, finaliza. 

Assista à palestra “O futuro do mercado imobiliário de luxo no Brasil”  

Entrevistado 
Reportagem com base na palestra “O futuro do mercado imobiliário de luxo no Brasil”, concedida pelo presidente-executivo do grupo A.Yoshii, Leonardo Makoto Yoshii, na 27ª Semana da Engenharia, promovida pelo Instituto de Engenharia do Paraná 

Contato 
comunicacao@iep.org.br 

Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330



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