Boa concretagem não se limita à qualidade do concreto

Saiba os protocolos que a equipe deve seguir para que medidas corretas ajudem material a atingir todo o seu desempenho estrutural na obra

De questões meteorológicas até a qualidade das fôrmas: tudo influencia no concreto. Crédito: Divulgação
De questões meteorológicas até a qualidade das fôrmas: tudo influencia no concreto. Crédito: Divulgação

O concreto chega ao canteiro de obras com suas características preservadas e atendendo todas as especificações de projeto. Passa nos ensaios, mas, no entanto, as fôrmas não estão devidamente limpas ou há problemas no nivelamento da “caixaria”. São erros que podem comprometer a concretagem, mesmo com o material seguindo todos os parâmetros.

Outra falha que a equipe da obra tende a cometer é querer concretar com chuva, o que coloca em risco a cura do concreto, assim como a concretagem em temperaturas acima de 30 °C, a qual também exige cuidados especiais. Tem ainda a equipe apressada, que decide iniciar o processo de desforma sem a cura inicial ter sido concluída ou, mesmo com a cura inicial permitindo a retirada das fôrmas, o procedimento de retirada acaba não sendo adequado.

Mais um erro que pode comprometer a concretagem é não respeitar o escoramento mínimo ou não reparar as falhas conhecidas como bicheiras. Para se evitar esse e os outros defeitos citados anteriormente é necessário se observar os procedimentos de pré e pós-concretagem. Para que o material atinja o desempenho idealizado em projeto, é importante que todas as etapas atendam os protocolos definidos em normas técnicas.

Em seu “Manual do Concreto Dosado em Central”, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC) define que “a obtenção de um concreto com qualidade requer uma série de cuidados”. Esses cuidados, a ABESC nomeia como plano de concretagem, ou seja, “um conjunto de medidas a serem tomadas antes do lançamento do concreto para assegurar a qualidade da peça a ser concretada”.

Linha de orientação da ABESC é reforçada por palestra da Cia. de Cimento Itambé

A ABESC alerta também para as patologias que podem ser desencadeadas quando não observados os cuidados durante a pré e a pós-concretagem. O documento segue a mesma linha de orientação da palestra que a Cia. de Cimento Itambé promove sobre concretar com Cimento Portland. Nela, a assessoria técnica da empresa destaca que a boa concretagem passa pelo seguinte roteiro:

  • Qualidade dos materiais componentes
  • Estudo de dosagem no laboratório
  • Eficiência dos equipamentos de produção
  • Treinamento dos colaboradores
  • Transporte em estado fresco
  • Lançamento bem planejado
  • Adensamento com equipamento adequado
  • Cura
  • Descimbramento
  • Transporte do concreto seco

Diante de todos esses cuidados, a ABESC destaca em seu manual o seguinte alerta: “O controle do concreto no seu estado fresco é de vital importância para garantir suas propriedades no estado endurecido. Um dos grandes desafios dos tecnologistas de concreto é compatibilizar o desempenho do concreto desenvolvido em laboratório com aquele entregue na obra. Isto porque estes concretos estão sujeitos a formas diferentes de manuseio, transporte, lançamento, adensamento e cura. Logo, a garantia da qualidade do CDC (Concreto Dosado em Central) depende diretamente de uma aplicação efetuada de acordo com práticas recomendas e com a normalização técnica vigente.”

Veja o conteúdo da palestra concreto com Cimento Portland. Clique aqui.

Acesse o Manual do Concreto Dosado em Central, da ABESC.

Entrevistado
Reportagem com base no conteúdo do Manual do Concreto Dosado em Central, da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC) e na palestra sobre “Concreto com Cimento Portland”, da Cia. de Cimento Itambé

Contatos
abesc@abesc.org.br
asstec@cimentoitambe.com.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


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