Bill Gates decide investir em concreto. Saiba o motivo
Através de fundo de investimento, segundo homem mais rico do mundo prioriza construções sustentáveis
Até 2060, 180 bilhões de m² de edificações serão construídos no planeta. É como inserir uma nova cidade do tamanho de Nova York no mundo. Esse dado chamou a atenção do segundo homem mais rico da Terra: Bill Gates, cofundador da Microsoft. Com fortuna avaliada em 110 bilhões de dólares, ele decidiu investir em concreto. Através de um fundo de investimento focado em energia renovável, Gates tornou-se acionista de uma fábrica que produz armações de aço para construção com emissão zero e também passou a ser sócio da CarbonCure, a qual desenvolveu tecnologia de captura do dióxido de carbono (CO₂) pelo próprio concreto.
Bill Gates reveza com Jeff Bezos, o dono da Amazon, o título de homem mais rico do mundo. Em 2019, Bezos voltou a ultrapassá-lo, fechando o ano com fortuna estimada em 131 bilhões de dólares (dados da mais recente edição do ranking de bilionários da Forbes). Com os investimentos em construção civil, Gates espera retomar a liderança. Por enquanto, o segundo mais rico do planeta usa um fundo para projetos de energia renovável, do qual é o principal investidor, para fomentar inovações que possam tornar as obras mais sustentáveis sob o ponto de vista ambiental. O Breakthrough Energy Ventures, além de ter investido recentemente na CarbonCure, aposta também na 75F – uma fabricante de vidros inteligentes.
Maior desafio dos concretos com baixa emissão é atingir resistência do concreto armado
A 75F desenvolveu vidros que usam sensores sem fio para medir temperatura, umidade, escuridão e outros fatores. Com essas informações, os vidros se ajustam, tornando-se mais claros ou mais escuros, influenciando no aquecimento ou no resfriamento dos ambientes. Segundo os fabricantes, o sistema pode reduzir em 50% o uso de energia de um edifício. “Estou entusiasmado com as janelas que usam o chamado vidro inteligente, que fica mais escuro automaticamente quando a sala precisa ser mais fria e mais claro quando precisa estar mais quente”, escreveu Gates, em seu blog – o “GatesNotes”. “A tecnologia está fazendo sua parte para reduzir as emissões, faltam os governos e as corporações”, completa.
Sobre a sua nova aquisição, a CarbonCure, Gates sugere que o maior desafio desta tecnologia é produzir concreto com baixa emissão, mas tão resistente quanto o concreto armado convencional. “A CarbonCure possui uma abordagem inteligente para aprisionar dióxido de carbono no concreto. Mas, infelizmente, algumas regras dificultam o uso desses materiais. Por exemplo, se você deseja colocar concreto em uma construção, o código define a composição do material a ser usado. Esse padrão pode excluir o concreto de baixa emissão, mesmo que tenha um desempenho tão bom quanto o convencional. Obviamente, ninguém quer ver edifícios e pontes desabando. Porém, podemos garantir que os padrões reflitam os mais recentes avanços da tecnologia e a urgência do planeta por zero emissões”, reflete.
Entrevistado
Reportagem com base no artigo “Buildings are bad for the climate”, escrito pelo cofundador da Microsoft, Bill Gates
Contato
www.gatesnotes.com/Contact-Bill-Gates
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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