Automação tende a ampliar vagas femininas na construção
Segundo números globais, mulheres ocupam 15% das vagas do setor. Estudo estima crescimento de 10% até 2030
Recente relatório do McKinsey Global Institute (MGI) aborda o futuro das mulheres no mercado de trabalho e traz um capitulo especial sobre a participação feminina na construção civil. O estudo faz projeções até 2030 e estima que com a automação dos canteiros de obras, a industrialização dos sistemas construtivos e o incremento de ferramentas de projetos e de gestão, como o BIM, o setor tende a empregar mais mulheres.
O documento, intitulado “O futuro das mulheres no trabalho: transições na era da automação”, detecta que a ocupação de mulheres em funções antes essencialmente masculinas se dará mais nas economias emergentes, em especial na índia e na China. “Na Índia e na China, as mulheres serão super-representadas em setores como manufatura e construção civil, em comparação ao cenário atual dessas economias”, diz o relatório.
A pesquisa faz uma projeção mundial utilizando tendências que acontecem em 10 países, dos quais 6 são economias maduras (Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) e 4 emergentes (China, Índia, México e África do Sul). Juntas, elas representam praticamente metade da população mundial e cerca de 60% do PIB global. O levantamento conclui que a participação da mão de obra feminina na construção civil pode crescer até 10% nos próximos 10 anos.
Atualmente, o gênero feminino ocupa 15% dos cargos na construção civil global. No Brasil, esse percentual é menor. Segundo o mais recente estudo do IBGE, com data de 2018, as mulheres ocupam 10,5% das vagas no setor, apesar de o mercado de trabalho ter crescido 120% em 11 anos. Em 2007, existiam 109.006 trabalhadoras registradas na construção civil; em 2018, eram 239.242. Com cursos profissionalizantes, elas preenchem mais as vagas de azulejista, pintura e eletricista.
Mulher ocupará áreas como Inteligência Artificial, sustentabilidade e gestão de recursos
Segundo o estudo da McKinsey Global Institute, as ondas de inovações tecnológicas vão mudar a natureza de muitas ocupações, e tendem a gerar 160 milhões de empregos nos 10 países pesquisados. Especificamente sobre a construção civil, o levantamento estima que até 2030 ocupações inteiramente novas devam surgir em áreas como Inteligência Artificial, sustentabilidade e gestão de recursos.
O relatório ainda abrange padrões de empregos que serão mais ou menos impactados pela automação. No capítulo que trata da construção civil, os postos de trabalho são definidos como “empregos perdidos”, aqueles que a automação irá substituir; “empregos ganhos”, vagas impulsionadas pelo crescimento econômico, investimento, mudanças demográficas e inovação tecnológica, e “empregos alterados”, cujas atividades e os requisitos de habilidades mudam para um perfil de automação parcial.
Para que as mulheres possam ocupar vagas no novo mercado de trabalho e consigam salários compatíveis, o documento reforça que investimento em educação e qualificação profissional é primordial. “A tecnologia pode derrubar muitas das barreiras enfrentadas pelas mulheres, abrindo novas oportunidades econômicas, ajudando-as a participar da força de trabalho e a atuar em condições de igualdade com o homem na era da automação. Mas é necessário que investimento público e privado em plataformas de aprendizagem digital abra essa avenida para as mulheres”, conclui o relatório.
Entrevistado
Reportagem com base no relatório do McKinsey Global Institute, intitulado “O futuro das mulheres no trabalho: transições na era da automação”
Contato
media_relations_inbox@mckinsey.com
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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