Concrebras realiza concretagem de silo no Porto em Paranaguá (PR)

Por conta da oscilação de temperatura, foi necessária uma avaliação minuciosa para determinar qual traço deveria ser aplicado e em qual dosagem de aditivo. 
Crédito: Zortéa Construções

Em março de 2025, a Concrebras realizou a concretagem do primeiro silo de concreto para o cliente Rocha Terminais Portuários, em Paranaguá (PR). A concretagem foi executada utilizando a técnica de fôrma deslizante a qual exige lançamento ininterrupto ao longo de 10 dias de trabalho, 24 horas por dia, com o empenho e a colaboração de todos os setores envolvidos. Cada silo utilizará 1.876 m³ de concreto, totalizando três unidades de silo no projeto.

“O silo representa um avanço estratégico para o porto de Paranaguá. Locado para expedição no setor Cais Oeste, os silos ampliam a capacidade estática de armazenamento de grãos destinados à exportação. Sua estrutura em concreto proporciona maior durabilidade e segurança operacional ao setor agroindustrial, fortalece a logística portuária, gera empregos diretos e indiretos e contribui significativamente para a eficiência do escoamento da safra”, informou Ricardo Barcelos Couto, engenheiro supervisor da Zortéa Construções – empresa responsável pela obra.

Desafios da obra

Para Couto, um dos principais desafios da obra é conciliar a otimização do cronograma com a execução simultânea de diferentes frentes de trabalho, especialmente em um canteiro com espaço físico restrito. “Estamos conduzindo o deslizamento dos primeiros silos ao mesmo tempo em que ocorrem as escavações dos túneis, poços da moega e elevadores. O maior desafio, portanto, tem sido manter a obra alinhada às diretrizes do cronograma, com eficiência e segurança, sendo possível inclusive antecipar etapas do deslizamento graças à sinergia entre as equipes e à reavaliação contínua dos processos construtivos”, explica o engenheiro supervisor.

De acordo com Paulo Fernando de Oliveira, engenheiro e coordenador da Concrebras, o maior desafio foi determinar a composição do concreto para atender além das características da especificação técnica de projeto, as condições ambientais, do trânsito e da logística do fluxo de caminhões em sincronia com a velocidade de movimentação de subida da fôrma deslizante. “Conforme a mudança de temperatura e a chegada dos caminhões à obra, era essencial estabelecer qual ação realizar”, afirmou Oliveira.

Por ser uma concretagem com demanda constante durante 24 horas, outro desafio enfrentado foi o de compreender o fluxo de equipamentos na área portuária. “Além disso, a concretagem ocorreria em dias do feriado de Carnaval, o que intensifica o tráfego na área, o que exigiu um aumento na frota da central para evitar interrupções”, pontua Oliveira.

Detalhes técnicos do deslizamento de Silo Vertical de concreto

Cada silo utilizará 1.876 m³ de concreto, totalizando três unidades de silo no projeto.
Crédito: Zortéa Construções

Para esta obra, o concreto empregado foi do tipo estrutural, bombeável, com variações na quantidade de aditivo plastificante. “Cinco tipos foram usados: 100% de aditivo, 1/2, 1/4, 3/4 e 0,55% de aditivo, slump 10±2cm, que foram solicitados de acordo com a necessidade de acelerar ou retardar a subida da forma”, comenta Oliveira.

No período da concretagem houve grande oscilação térmica em diferentes momentos do dia e da noite, interferindo diretamente nas características do concreto. “Era necessária uma avaliação minuciosa para determinar qual traço deveria ser aplicado e em qual dosagem. Por isso, foi fundamental prestar atenção constante ao clima e ao horário de chegada das cargas na construção, somado às análises das características do concreto da carga anterior para evitar que isso impactasse no tempo de deslizamento da forma”, destaca Oliveira.

Outras ponderações também são relevantes para o êxito nas próximas etapas. “O planejamento da frota é fundamental para garantir um serviço contínuo e ininterrupto, considerando equipamentos, geradores de energia e outros dispositivos que possam ser utilizados em caso de emergência”, conclui Oliveira.

Integração entre as equipes

Para Couto, a integração com a equipe da Concrebras foi altamente colaborativa e estratégica durante todo o processo de deslizamento contínuo da estrutura. “O contato entre as equipes foi constante, com acompanhamento técnico para realização de ajustes no traço do concreto conforme as demandas da obra no período de deslizamento, medida que julgamos fundamental para garantir a continuidade e a qualidade do processo construtivo em regime 24h por 10 dias consecutivos”, conclui.

Assista ao vídeo do deslizamento do silo:

https://www.youtube.com/watch?v=KFzmw24gur8

Entrevistados

Ricardo Couto, engenheiro supervisor da Zortéa Construções.

Paulo Fernando de Oliveira, coordenador da Concrebras (com informações dos engenheiros Júlio Benetti e Rafael Ivanoff, da construtora Zortéa, e Gustavo Correa Capete e o engenheiro Sergio Davidovicz, da Concrebras).

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.


House Flipping: a estratégia de compra e revenda que ganha força no mercado imobiliário

Um dos cases é a venda de propriedade, que gerou valorização superior a 60% após house flipping
Crédito: Divulgação

A compra, reforma e revenda rápida de imóveis, conhecida como House Flipping, tem se consolidado como uma estratégia de investimento lucrativa no Brasil. O modelo, amplamente difundido nos Estados Unidos, atrai investidores que enxergam no setor imobiliário uma oportunidade para ganhos acelerados. 

Em um cenário onde grandes centros urbanos já não contam com muito espaço para novas construções, a renovação de prédios antigos surge como uma alternativa valiosa. Wilson Lustosa de Mello Pacheco Junior, CEO da Obra Prima, empresa especializada no segmento, explica que o sucesso da técnica está no planejamento e na execução eficientes. “O segredo do House Flipping está na capacidade de enxergar o potencial de valorização do imóvel, investir com eficiência e garantir que a revenda ocorra rapidamente”, afirma.

Desafios do setor

O House Flipping exige uma série de cuidados para evitar prejuízos. A escolha do imóvel certo é um dos pontos-chave para o sucesso do investimento. Segundo um levantamento da startup Archademy, o potencial de ganho com House Flipping varia entre 40% e 50%. Já o portal Inteligência Financeira aponta que um bom retorno líquido gira entre 15% e 20%.

A aquisição precisa ser feita por um valor abaixo do mercado, garantindo margem de lucro após a reforma”, destaca Wilson. O crescimento dos leilões online de imóveis tem sido uma das formas que investidores utilizam para encontrar oportunidades de compra com preços abaixo do mercado. Segundo a plataforma Superbid Exchange, houve aumento de 86% no volume dos leilões em 2024 e deve crescer 70% em 2025.

Além disso, o controle rigoroso dos custos e a seleção de uma equipe qualificada para a obra fazem toda a diferença. Quanto mais rápida for a conclusão do projeto, menor será o impacto de despesas adicionais, como impostos, manutenção e taxas administrativas.

Dicas para um House Flipping bem-sucedido

Para quem deseja entrar no mercado de House Flipping, Wilson Pacheco Junior lista algumas práticas importantes:

  • Escolha do imóvel certo: priorize imóveis abaixo do valor de mercado, com potencial de valorização e localizados em regiões estratégicas;
  • Planejamento detalhado da reforma: defina um escopo claro, focando em melhorias que elevam o valor percebido, como cozinha, banheiro e acabamentos;
  • Controle de orçamento e cronograma: utilize ferramentas de gestão para evitar desperdícios e garantir que a obra se mantenha dentro dos custos e prazos previstos;
  • Tenha um corretor de confiança: um profissional experiente pode ajudar a identificar boas oportunidades de compra e acelerar a revenda
  • Aproveite o financiamento como alavanca: linhas de crédito estratégicas permitem mais projetos simultâneos e maior lucratividade.

Tecnologia e gestão como diferenciais

A eficiência na execução de um House Flipping pode ser aprimorada por meio de soluções tecnológicas. O Obra Play, um marketplace criado pela Obra Prima, permite a cotação de preços de insumos com diversos fornecedores simultaneamente, otimizando as compras e reduzindo custos. “Um bom controle financeiro e operacional, aliado a uma cotação inteligente de insumos e à gestão remota, faz toda a diferença no sucesso do House Flipping”, destaca Wilson.

Potencial de crescimento

Com um mercado imobiliário aquecido e compradores cada vez mais exigentes, a tendência é que o House Flipping continue ganhando espaço. A estratégia se mostra atrativa não apenas pelo alto retorno financeiro, mas também pela agilidade na recuperação do investimento.

O tema foi um dos destaques do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC 2025), que aconteceu de 8 a 11 de abril, no São Paulo Expo. Wilson Pacheco Jr. ministrou a palestra "House Flipping: Reformar imóveis é rentável?", compartilhando estratégias e insights sobre o modelo de negócio. “Quando bem executado, o House Flipping não é apenas um negócio rentável, mas uma forma de transformar imóveis e gerar valor para o mercado”, conclui Wilson.

Entrevistado

Wilson Pacheco Jr. é graduado em Desenvolvimento de Sistema e acumula 14 anos de experiência no setor da construção civil. É CEO do Obra Prima, plataforma investida pela Senior Sistemas e especializada na gestão de obras para pequenas construtoras.

Contato

pacheco@01tec.com.br

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FGV estima crescimento da produção de pré-fabricados de concreto em 2024

A indústria segue como o principal mercado para os pré-fabricados.
Crédito: Envato

As fabricantes de estruturas pré-fabricadas de concreto projetam aumento na produção em 2024, segundo a Sondagem de Pré-Fabricados de Concreto, realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) a pedido da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic).

Esse cenário de recuperação surge após uma retração de 16,8% registrada em 2023 em comparação com 2022, refletindo também a queda de 5,8% no PIB da indústria de materiais de construção no mesmo período.

“A industrialização tem ganhado cada vez mais relevância no contexto nacional. Por isso, a necessidade de se utilizar os sistemas construtivos industrializados, quer seja no conceito de ciclo aberto, em combinação com outros sistemas construtivos ou em soluções totalmente construídas com o pré-fabricado de concreto”, afirma a engenheira Íria Doniak, presidente executiva da Abcic.

Tipos de obras

O crescimento dos investimentos no mercado imobiliário e em infraestrutura, ao longo de 2023, impulsionou o avanço das obras no setor da construção. Como reflexo desse cenário, a Sondagem indica um aumento na participação dos segmentos habitacional (5%) e de infraestrutura (18%) entre os principais destinos das vendas das empresas. A indústria segue como o principal mercado para os pré-fabricados, representando 22% das vendas. Outros segmentos relevantes incluem o varejo (18%), os edifícios comerciais (14%) e os centros de distribuição e logística (11%).

“A industrialização é aplicável tanto em obras relativas a edifícios residenciais e comerciais quanto na mobilidade urbana e na infraestrutura viária, que são complementares. Até porque, para o desenvolvimento das cidades, precisamos da industrialização de hospitais, creches etc.”, destaca Íria Doniak.

Insumos

Em 2023, as indústrias de pré-fabricados utilizaram 273,9 mil toneladas de cimento. No mesmo ano, 76% das empresas passaram a fabricar concreto autoadensável, que respondeu por aproximadamente 66% da produção total. Em 2022, esse tipo de concreto era produzido por 69% das companhias do setor.

Uso de Ultra High Performance Concrete (UHPC)

O estudo também revelou avanços significativos nas áreas de sustentabilidade e tecnologia, com destaque para o crescimento no número de empresas que já adotaram ou estão em processo de adoção do Ultra High Performance Concrete (UHPC). Em 2022, 7,3% das empresas indicaram o uso do material, percentual que subiu para 10% em 2023. Além disso, 51% das companhias informaram que estão avaliando a viabilidade de implantação.

Segundo as entidades responsáveis pela pesquisa, essa tendência ajuda a entender, em parte, a diminuição no volume total de produção. Isso porque o UHPC, por ser altamente resistente e eficiente, permite reduzir a quantidade de concreto utilizada. Outro ponto positivo é sua contribuição para a redução da pegada de carbono, já que possibilita a fabricação de elementos mais leves, o que melhora a logística e facilita a montagem nas obras.

Perspectivas para 2025

As projeções para 2025 apontam um cenário mais desafiador, em razão da alta expressiva da taxa Selic. Ainda assim, uma parcela significativa dos investimentos no setor da construção já está contratada, sobretudo no segmento de infraestrutura, o que pode favorecer um desempenho positivo para a indústria de pré-fabricados de concreto ao longo do ano.

Fonte

Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic)

Contato: sylvia@meccanica.com.br

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Silêncio que valoriza: conforto acústico vira trunfo competitivo no mercado imobiliário

Pisos flutuantes com camadas de amortecimento e forros com isolamento são estratégias para promover conforto acústico
Crédito: Divulgação

Em um cenário urbano cada vez mais ruidoso, o silêncio passou a ser sinônimo de bem-estar e um dos critérios decisivos para quem busca um novo lar. O conforto acústico, antes visto como luxo, hoje se consolida como diferencial competitivo entre os empreendimentos residenciais, influenciando desde a arquitetura até o relacionamento pós-venda com os clientes. “O cliente moderno valoriza muito o conforto acústico, reconhecendo isso como um item importante no processo decisório”, afirma Gabriel Falavina Dias, sócio-fundador e diretor-executivo da incorporadora Altma.

A preocupação com o isolamento sonoro ganhou reforço com a aplicação da norma técnica NBR 15575, que estabelece parâmetros mínimos para o desempenho acústico de edificações residenciais. A regra vale para o isolamento entre unidades habitacionais, entre áreas comuns e privadas, além da proteção contra ruídos externos. “O objetivo principal é assegurar qualidade de vida ao minimizar desconfortos causados por ruídos indesejados”, explica Gabriel.

Mesmo sem dados oficiais, há uma percepção clara de que empreendimentos com bom desempenho acústico mantêm uma relação mais positiva e duradoura com os moradores. “O mais importante de tudo é que, após a entrega, o cliente sinta esse conforto”, assinala.

Soluções que fazem a diferença

O isolamento sonoro em grandes cidades começa pela própria arquitetura, considerando a posição das unidades em relação às fontes de ruído. Depois, vem uma análise minuciosa de cada ambiente e a escolha de soluções sob medida: esquadrias acústicas com vidros especiais, paredes duplas com material absorvente, mantas entre lajes, pisos flutuantes e até paisagismo que ajuda a bloquear o som.

Nas áreas comuns e rooftops, que ganharam destaque como espaços de lazer, a atenção é redobrada. “Adotamos pisos flutuantes com camadas de amortecimento, forros com isolamento acústico e barreiras vegetais para minimizar a propagação sonora”, explica Gabriel.

Investimento que se paga

A busca por silêncio tem seu custo. O investimento em conforto acústico pode representar um acréscimo de 3% a 5% no custo da obra. No entanto, o retorno vem em forma de valorização imobiliária, redução de reclamações e fortalecimento da imagem da marca. “Na Altma, calculamos esse retorno considerando o incremento nas vendas e a diminuição dos custos operacionais pós-entrega”, detalha Gabriel.

Empreendimentos com bom desempenho acústico mantêm uma relação mais positiva e duradoura com os moradores
Crédito: Divulgação

Para o comprador, é importante verificar itens como a espessura e os materiais das paredes, qualidade das esquadrias e vidros, isolamento de pisos e tetos, e o posicionamento das áreas comuns. Um bom projeto de mitigação de ruídos, com estudo técnico detalhado, é sinal de que o conforto foi levado a sério.

No fim das contas, silêncio vende. E, num mercado competitivo, o conforto acústico pode ser o diferencial entre uma escolha por impulso e uma decisão certeira, embalada, de preferência, por muito mais tranquilidade.

Entrevistado
Gabriel Falavina Dias é engenheiro civil formado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), sócio-fundador e diretor-executivo da incorporadora Altma.
Contato:
gabriel@altma.com.br

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Nova websérie da Itambé destaca soluções para a construção civil

Websérie terá seis capítulos e mostrará diferenciais como o Carregamento a granel em até 60 minutos, lacre inviolável e localização estratégica da fábrica.

Após o sucesso da websérie “Cimento: Uma grande obra”, que ultrapassou 3 milhões de visualizações ao mostrar o processo de fabricação do cimento Itambé, a empresa agora lança uma nova série de vídeos. Desta vez, o material destaca os serviços e diferenciais que posicionam a marca como referência no setor da construção civil.

Com linguagem acessível e produção de estética cinematográfica, a nova websérie está composta por 6 capítulos e apresenta o conceito “Itambé faz toda a diferença” posicionando a empresa como mais do que um fabricante de cimento: um fornecedor de soluções completas para a construção civil.

“Mais do que informar, os vídeos comprovam: além de produzir cimentos de alta qualidade e regularidade, a Itambé oferece serviços e diferenciais que contribuem diretamente para maximizar os resultados dos nossos consumidores”, afirma Marcio Lobo, diretor comercial da empresa.

Os roteiros e a identidade visual da websérie foram desenvolvidos pela Legs Consultoria, sob direção de Rafael Mattioli, que também acompanhou as filmagens.”Depois do sucesso da primeira websérie — em que mostramos como o cimento Itambé é produzido, com rigor em cada etapa para garantir o melhor desempenho e regularidade — sabíamos que ainda havia uma história importante a ser contada. Agora, o que está no centro não é o produto, mas tudo o que vem com ele. Esta série traz um novo olhar sobre a Itambé. Porque o setor da construção civil não precisa só de cimento. Precisa de soluções que funcionam, de serviços que reduzem custos e aumentam resultados, destaca Mattioli.

Temática dos vídeos

Com seis capítulos, a nova websérie destaca os principais diferenciais oferecidos pela companhia:

  • Cimento com o traço mais regular do mercado, o que gera menor consumo de material para o mesmo resultado;
  • Carregamento a granel em até 60 minutos, que traz menor custo com o frete e entrega em menor tempo;
  • Lacre inviolável: única cimenteira do país com lacre de aço e carga 100% protegida;
  • Equipe comercial com perfil técnico: profissionais preparados para falar a sua língua, atendimento ágil, técnico e consultivo.
  • Melhor localização do Sul do Brasil: redução de custos com frete, combustível e tempo de deslocamento;
  • Assessoria técnica especializada: suporte para maximizar a performance do cimento e aumentar rentabilidade da sua empresa;
  • Investimento em soluções ambientais: transformação de resíduos em energia limpa, promovendo a sustentabilidade para a construção e para o planeta.

De acordo com Elizabeth Horiuchi, coordenadora de marketing da Itambé, a escolha pelo formato audiovisual tem como objetivo aumentar o engajamento com o público, ao mesmo tempo em que busca transmitir a mensagem de forma clara e acessível. Para isso, a estratégia foi unir a força do audiovisual com um conteúdo leve, informativo e interessante, preservando os elementos que contribuíram para o sucesso da websérie anterior.

Excelência da marca refletida em cada frame

Para Marcio Lobo, Diretor Comercial da Cia. de Cimento Itambé, a websérie destaca serviços que maximizam os resultados dos consumidores da empresa.

Para o diretor comercial da empresa, a nova websérie prova, ponto a ponto, que a Itambé não é só uma cimenteira. “É uma escolha inteligente para quem busca resultado — e sabe reconhecer onde está a diferença”.

“Com quase 50 anos de trajetória, a Itambé construiu uma história pautada pela excelência e pela confiança — valores que estão profundamente associados à nossa marca, produtos e serviços, conclui Marcio Lobo.

Assista agora o 1º. Capítulo da nova websérie Itambé: https://www.cimentoitambe.com.br/faz-toda-a-diferenca/


Tecnologia e sustentabilidade impulsionam debates no 100º ENIC

Discussões no ENIC 2025 mostraram como inovação, financiamento verde e industrialização estão moldando o futuro da construção civil no Brasil.
Crédito: CBIC

Entre os dias 8 e 11 de abril de 2025, foi realizada, em São Paulo (SP), a 100ª edição do Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC), em conjunto com a 30ª edição da FEICON.

Trata-se do mais tradicional evento técnico do setor da construção, que reuniu os maiores especialistas para discutir temas como Sustentabilidade, Inovação, Tecnologia e Qualificação Profissional.

Veja abaixo alguns dos destaques do evento:

ESG

Um dos painéis do evento teve como tema “Financiamentos Verdes para a Construção”. Durante a apresentação, foram divulgados dados do setor: o mercado de financiamento verde - conjunto de recursos financeiros que apoiam projetos sustentáveis, conciliando o desenvolvimento econômico com a conservação dos recursos naturais - completa uma década de atuação em 2025, com um volume global de US$ 1,8 trilhão em operações financeiras voltadas à sustentabilidade. No Brasil, esse segmento soma R$ 100 bilhões, dos quais R$ 24 bilhões estão destinados especificamente ao setor da construção civil.

De acordo com Gustavo Pimentel, senior partner de Sustainable Finance na ERM, os setores imobiliário e de construção são, no mundo, o segundo segmento que mais capta recursos. No entanto, o Brasil ainda está um pouco atrás nesse quesito: apenas 1% desse total de crédito disponível foi utilizado. “A cadeia brasileira precisa aproveitar esse movimento”, pontuou Pimentel.

Outro painel abordou o tema “O Mercado de Carbono – Regulação, Mecanismos e Perspectivas Globais para a Construção”. Em dezembro de 2024, foi sancionada a regulamentação do mercado de carbono (Lei 15042/2024).No entanto, o assunto ainda é cercado de incertezas.

“Todos sabemos que a emissão de carbono terá custos, mas não se sabe ao certo quanto. Um descuido agora pode levar as empresas a pagarem taxas

no exterior acima do que seria possível com esse mercado consolidado no Brasil”, alertou Maria Belén Losada, head de novos negócios do Itaú BBA.

Gleyse Gulin, advogada especializada em direito ambiental e também palestrante no painel, afirmou que parte desse atraso está relacionada à indefinição legal sobre em qual parte da cadeia de emissão o setor será classificado.

Já Felipe Bottini, diretor-executivo de Sustentabilidade da Accenture na América Latina, alertou as construtoras sobre a necessidade de iniciarem, o quanto antes, o planejamento e a adaptação de processos — incluindo a venda e até mesmo a compra de créditos de carbono. Segundo ele, a ausência de ações nesse sentido poderá impactar diretamente os preços das obras no futuro.

Industrialização

No painel “As Possibilidades e a Viabilidade da Adoção das Estruturas Pré-Fabricadas de Concreto sob a Perspectiva das Construtoras”, especialistas discutiram as oportunidades e os desafios para a ampliação do uso de estruturas pré-fabricadas de concreto pelo setor.

Para Íria Doniak, uma das participantes do debate e presidente executiva da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC), a industrialização dos processos construtivos é fundamental para aumentar a segurança nas obras e reduzir o impacto ambiental. Segundo ela, é essencial pensar em soluções que não apenas atendam às normas técnicas, mas que também contribuam para um futuro mais sustentável. Nesse sentido, Íria acredita que a industrialização representa uma alternativa com grande potencial de desenvolvimento dentro da categoria de estruturas pré-fabricadas.

Construção 4.0

Para aqueles que buscam integrar tecnologias digitais para aumentar a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade na construção, o ENIC trouxe diversas discussões sobre as mais recentes evoluções tecnológicas. Um dos painéis em destaque foi o “Construção 4.0”.

Cézar Valmor Mortari, diretor técnico da Iron Build Engenharia, foi um dos participantes. Durante sua apresentação, destacou que a tecnologia permite eliminar desperdícios, reduzir o tempo de ciclo em até 80%, aumentar

o valor agregado e minimizar erros e falhas. Por outro lado, Mortari lembrou que a baixa qualificação da mão de obra e os altos custos iniciais ainda são obstáculos para a implementação da Construção 4.0 no Brasil.

Já a professora Dayana Costa, do Departamento de Construção e Estruturas da Escola Politécnica, mencionou algumas funcionalidades importantes da inteligência artificial na transformação do setor: análise de dados da obra em tempo real, identificação automática de falhas e geração de relatórios completos — como os que apontam problemas em telhados e fachadas.

Entre as inovações apresentadas durante o painel, destacam-se:
Sistema Lift Build — técnica que utiliza a fabricação vertical para montar os componentes de um edifício;
Robôs articulados e drones para mapeamento e monitoramento em tempo real das obras.

Reforma tributária

Com a fase de transição programada para começar no próximo ano, a reforma tributária também foi tema de painel no ENIC. Para os participantes do debate, ela representa tanto um desafio quanto uma chance de avanço para os setores da construção civil e do mercado imobiliário no Brasil.

A grande recomendação dos especialistas presentes no painel foi que as empresas do setor não esperem para se adaptar. “Isso vai trazer uma série de trabalhos adicionais às empresas. Mas acho que mais importante do que isso é como cada empresa vai focar na estratégia de como aplicar de forma eficaz a reforma tributária. O ideal é que o setor que não espere o próximo ano para se adaptar e inicie logo os estudos. Nessa transição, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição Sobre Bens e Serviços) terão uma alíquota de 1%, os sistemas serão testados, com obrigações acessórias, declarações e tudo mais. A partir de 1º de janeiro de 2027, o jogo começa a ser jogado. Com a extinção do PIS/Cofins e com a entrada de vigor da CBS Federal”, aconselhou Ilso de Oliveira, vice-presidente de Obras Industriais e Corporativas da CBIC.

Fontes

Câmara Brasileira da Construção Civil – CBIC

Gustavo Pimentel, senior partner, Sustainable Finance da ERM.

Maria Belén Losada, head de novos negócios do Itaú BBA.

Gleyse Gulin, advogada especializada em direito ambiental.

Felipe Bottini, diretor-executivo de Sustentabilidade da Accenture na América Latina.

Íria Doniak, presidente executiva da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC).

Cézar Valmor Mortari, diretor técnico da Iron Build Engenharia.

Dayana Costa é professora do Departamento de Construção e Estruturas da Escola Politécnica.

Ilso de Oliveira, vice-presidente de Obras Industriais e Corporativas da CBIC.

Contato

imprensa@cbic.org.br

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.


Ampliação do Minha Casa Minha Vida dá novo fôlego ao mercado e estimula setor para novos lançamentos

Nova faixa do MCMV deve atender cerca de 120 mil famílias, o que pode gerar R$ 60 bilhões em movimentação econômica
Crédito: Envato

O governo federal anunciou recentemente a ampliação do Programa Minha Casa Minha Vida, que passa a incluir famílias com renda mensal de até R$ 12 mil e imóveis com valor de até R$ 500 mil. A medida, que inclui recursos do Fundo Social do Pré-Sal, busca dar novo impulso ao setor imobiliário e ampliar o acesso ao crédito habitacional, especialmente para a classe média, historicamente pressionada pelo alto custo dos financiamentos.

Para a professora da Escola de Negócios do Centro Universitário Internacional (Uninter), Aleksandra Sliwowska, a classe média (até R$ 12 mil) é um motor para o mercado imobiliário e a economia, pois tem renda suficiente para consumir, mas muitas vezes depende de crédito facilitado. “Se o governo e bancos conseguirem oferecer financiamentos viáveis, esse grupo pode impulsionar vendas, empregos e o PIB, criando um ciclo virtuoso de crescimento”.

Ela analisa que a medida do governo pode contrabalançar efeitos negativos dos juros altos ao injetar liquidez e subsidiar crédito, mas o cenário ainda depende da trajetória da Selic e da saúde financeira dos bancos. Se a inflação ceder e os juros começarem a baixar, o setor pode se recuperar mais rápido.

A reconfiguração do Minha Casa Minha Vida foi recebida como uma tentativa de reanimar o setor, uma vez que essa medida tem potencial de gerar um efeito multiplicador na economia. “Esse grupo tem poder de consumo significativo, mas enfrenta dificuldades para acessar crédito. Com a mudança, haverá estímulo para lançamentos de médio padrão e valorização de bairros antes pouco explorados”, acredita.

Com juros de 10,5% ao ano dentro do programa – abaixo da média de mercado – e prazos de até 420 meses (35 anos), a expectativa do governo é atender cerca de 120 mil famílias, o que pode gerar R$ 60 bilhões em movimentação econômica.

“Essa injeção de recursos gera fluxo positivo para construtoras, incorporadoras e demais agentes de mercado. Outro benefício é o aumento do emprego na construção civil, um dos grandes termômetros da economia, e que tem um efeito cascata, impactando indústrias como aço, cimento, cerâmica e móveis. Além disso, mais recursos permitem maiores movimentações que beneficiam vários agentes da cadeia de valor imobiliária como corretores, cartórios e seguradoras, além do setor de serviços que engloba eletrodomésticos, móveis, reformas, pintura, decoração, mudanças, entre outros.

Desafios do crédito

Aleksandra alerta que, se a inflação seguir em alta e a economia não reagir, o risco de inadimplência cresce, o que pode desestabilizar ainda mais o mercado.

Apesar do alívio esperado, especialistas alertam para os desafios que ainda cercam o crédito no país. “Estamos em um contexto de crédito caro e escasso, o que torna o financiamento imobiliário um desafio enorme, especialmente para a classe média”, afirma a economista Ana Castelo, coordenadora de Projetos da Construção na Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE).

Para ela, mesmo com a ampliação recente do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), a realidade do crédito no Brasil continua difícil: “Hoje, dependendo do CPF do cliente, os bancos estão financiando cerca de 50% do valor do imóvel”, observa.

Esse cenário ecoa o sentimento de incerteza que paira sobre quem deseja comprar um imóvel. A elevação da taxa Selic nos últimos meses impactou diretamente o custo dos financiamentos. “Se antes era possível financiar 80% do valor, agora o percentual vem caindo, e a taxa de juros média chega a 12% ao ano”, diz.

Financiamento mais restrito pressiona compradores

Luiz Henrique Manetti, engenheiro civil e executivo da Ardex Ceramfix, reforça que as medidas governamentais impactam o setor positivamente, mas pondera sobre os riscos fiscais. “Ampliar o MCMV significa mais gastos públicos e pode comprometer a sustentabilidade do programa. Há também uma dependência excessiva de subsídios, o que preocupa em longo prazo”, assinala.

Manetti lembra ainda que o uso intenso do FGTS para financiar imóveis levanta dúvidas sobre a saúde do fundo no futuro. Segundo ele, embora a medida traga alívio no curto prazo, a redução do percentual financiado pelos bancos, aliada à alta dos juros, limita o acesso ao crédito para muitas famílias.

Comprar agora ou esperar?

Diante desse cenário, Ana Castelo recomenda cautela. Para quem pensa em adquirir um imóvel, especialmente da planta, ela sugere uma análise detalhada das condições atuais. “Pode ser interessante esperar e formar poupança, financiando menos no futuro. A aposta é que, em dois ou três anos, o ambiente esteja mais favorável”, orienta.

Ela destaca ainda que o CUB ou o INCC – índices usados nos contratos com construtoras – podem ser mais vantajosos do que o financiamento bancário. “Comprar na planta, pagando parcelas corrigidas por esses índices, pode ser mais leve do que encarar um financiamento com juros de dois dígitos”.

Além disso, com a previsão de que a Selic atinja 14% até o final de 2025, os bancos já começaram a elevar suas taxas, o que pode dificultar a aquisição de imóveis para muitas famílias, fazendo com que as ações do programa MCMV fiquem limitadas à baixa renda e não movimentem o mercado como um todo. “Já a redução do percentual de financiamento pelos bancos pode limitar ainda mais o acesso ao crédito imobiliário, exigindo que os compradores reavaliem seus orçamentos ou adiem planos de aquisição”, aponta Manetti.

Entrevistados

Ana Maria Castelo é coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre.

Aleksandra Sliwowska é Doutora em Gestão da Inovação Tecnológica (UFRJ), Mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ, Economista (UFF) e especialista em Docência para a Graduação Tecnológica (Senac). É professora do Centro Universitário Internacional (Uninter), Conferencista Emérita da Escola Superior de Guerra e desde 2009 leciona na Universidade Corporativa do Creci-RJ.

Luiz Manetti é engenheiro civil formado pela POLI-USP e MBA em Marketing pela ESPM, possui 28 anos de experiência na área de desenvolvimento de produtos e tecnologias. Atualmente acumula os cargos de gerente sênior executivo pela Ardex Ceramfix e Secretário da Norma de Desempenho NBR 15.575.

Contatos
ana.castelo@fgv.br
aleksandra.c@uninter.com
luiz.manetti@ceramfix.com.br

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.


Branded Residences: imóveis assinados por grifes impulsionam o mercado imobiliário de luxo no Brasil

Imóveis assinados por marcas de prestígio tendem a atrair compradores de alto poder aquisitivo
Crédito: Divulgação/Gessele

Surge uma nova tendência no setor da construção civil e que promete valorização imobiliária para imóveis de alto padrão. Trata-se do conceito de branded residences, ou residências de marca, caracterizado por empreendimentos imobiliários assinados por grifes renomadas dos setores de moda, hotelaria, design e até náutica.

Mais do que imóveis de luxo, oferecem um estilo de vida elevado, com serviços premium, design exclusivo e padrão internacional de qualidade. Esse conceito tem se espalhado por destinos turísticos e urbanos ao redor do mundo e agora ganha força no Brasil.

Segundo especialistas, o modelo não apenas atrai compradores em busca de sofisticação, como também agrega valor ao investimento. “Entregamos uma experiência de viver com todos os benefícios que esse universo de sofisticação pode proporcionar. É o luxo imersivo e personalizado, com curadoria e identidade únicas”, explica Tiago Massante, arquiteto responsável por um dos projetos mais inovadores em Itapema, realizado pela Gessele Empreendimentos.

Balneário Camboriú: a elegância italiana na orla brasileira

Um dos exemplos mais emblemáticos dessa tendência é o Armani Casa Residences, da Construtora Embraed, empreendimento anunciado para a Avenida Atlântica, de frente para a Praia Central, em Balneário Camboriú.

Com 270 metros de altura e 78 andares, o empreendimento terá 113 apartamentos de alto padrão, sendo 31 deles com 1.100 m², piscinas e jardins privativos. O investimento estimado é de R$ 1,5 bilhão. A parceria entre a Embraed e a grife italiana Armani/Casa marca a estreia da marca no Sul do Brasil.

Itapema: o luxo náutico entra em cena

A poucos quilômetros dali, em Itapema, o Charles II Yacht Royal Home by OKEAN traduz o conceito das branded residences com um viés náutico. Fruto da parceria entre a construtora Gessele Empreendimentos e a OKEAN Yachts, o prédio será o mais alto da quadra mar da cidade, com 238 metros de altura. Inspirado no design do iate OKEAN 80, o empreendimento leva à arquitetura conceitos como fluidez, liberdade e tecnologia.

As linhas curvas da fachada, a paleta de cores inspirada no pôr do sol no mar e os materiais nobres criam uma atmosfera que remete diretamente ao universo dos superiates. Além disso, o Charles II terá uma garagem náutica com mais de 100 vagas para motos náuticas e atracadouro para barcos, com acesso direto ao Rio Perequê, que é navegável. “Essa estrutura permitirá aos moradores sair de casa diretopara o mar, com toda a comodidade e segurança. É uma proposta inédita em Itapema, que transforma o estilo de vida náutico em realidade cotidiana, oferecendo praticidade e exclusividade para quem deseja aproveitar o mar como parte de sua rotina”, informa Tiago Massante, coordenador de Projetos da Gessele Empreendimentos.

As unidades variam entre 217 m² e 221 m², com quatro suítes e três vagas de garagem, além de uma penthouse de 439 m² com cinco suítes e quatro vagas. Todos os apartamentos contam com acabamentos sofisticados, como pisos de madeira natural, mármore nos banheiros, vidros duplos e piso aquecido.

A água utilizada é tratada com ozônio, um diferencial ecológico e tecnológico que garante mais pureza e saúde. Esse sistema estará presente para garantir uma água mais pura, livre de bactérias, fungos e odores. Tudo isso sem o uso de produtos químicos agressivos. “O ozônio é um oxidante natural altamente eficaz e ecológico, que contribui para a saúde dos moradores e reforça nosso compromisso com sustentabilidade e inovação”, assinala.

Valorização e exclusividade: um novo patamar de moradia

Além do apelo estético e da experiência de viver com estilo, as branded residences representam uma aposta sólida em valorização imobiliária. Imóveis assinados por marcas de prestígio tendem a atrair compradores de alto poder aquisitivo, tanto nacionais quanto estrangeiros, o que aumenta a demanda e eleva os preços do metro quadrado nas regiões onde são implantados.

Muito além do estilo de vida: as branded residences unem sofisticação e valorização imobiliária
Crédito: Divulgação/Gessele

Em Santa Catarina, Balneário Camboriú e Itapema já figuram entre as cidades com os maiores valores por metro quadrado do Brasil, tendência que deve se intensificar com a chegada desses empreendimentos. “Essa união garante autenticidade e inovação, elevando a experiência de viver, conclui Massante.

As branded residences vieram para transformar não só o jeito de morar, mas também o de investir no mercado imobiliário de alto padrão. E, ao que tudo indica, esse novo estilo de viver com assinatura e exclusividade ainda tem muito a crescer por aqui.

Entrevistado

Tiago Massante é arquiteto e urbanista graduado pela Centro Universitário Metodista (IPA-RS) e design gráfico graduado pelo Centro Universitário Ritter dos Reis (UNIRITTER-RS), especialista em Planejamento Urbano e Arquitetura pela Universidade Metropolitana de São Paulo (UMSP), MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGVRS). Atualmente é coordenador de Projetos da Gessele Empreendimentos.

Contato
redacao1@rotascomunicacao.colm.br (Assessoria de Imprensa)

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.


Porto turístico de cruzeiros deve impulsionar mercado imobiliário em Balneário Camboriú

Balneário Camboriú já é referência em imóveis de luxo e a chegada de cruzeiros internacionais amplia essa vitrine 
Crédito: Divulgação/Prefeitura de Balneário Camboriú 

A temporada de cruzeiros em Balneário Camboriú encerrou-se em março com números expressivos: 186.736 visitantes e 57.993 tripulantes passaram pela cidade desde novembro de 2024, segundo dados do Atracadouro Barra Sul. Com um total de 60 escalas e treze navios diferentes, o município teve uma das melhores temporadas desde que os transatlânticos começaram a visitar o destino, em 2017.

Juliana Tedesco, diretora da Atracadouro Barra Sul, anunciou uma novidade relevante e que deve atrair mais turistas com potencial de investimento para a região. “Conquistamos o alfandegamento do Atracadouro, que se tornou a primeira Instalação Portuária de Turismo (IPTUR) alfandegada do Brasil”.

Esse novo status permitirá a realização de embarques e desembarques internacionais diretamente em Balneário Camboriú, uma mudança que promete transformar o perfil turístico da cidade. A expectativa é de que o impacto econômico seja substancial.

Um estudo da CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) indica que o ticket médio por cruzeirista em cidades com embarque e desembarque chega a R$ 877,01, valor que movimenta a hotelaria, o comércio e os serviços locais.

Impacto no setor imobiliário

Esse movimento também reflete diretamente no setor imobiliário, como explica Bruno Cassola, especialista em imóveis de alto padrão. “O turismo de cruzeiros traz um público potencial e gera visibilidade ao setor imobiliário, o que estimula negócios e investimentos”, afirma. Além de oferecer altos índices de qualidade de vida, infraestrutura e belezas naturais, Balneário Camboriú é destaque por conta da valorização imobiliária, atraindo consumidores em busca de proteção de ativos, segurança e rentabilidade.

Cassola destaca ainda que aproximadamente 5% dos passageiros de cruzeiros manifestam interesse em investir em imóveis na cidade. “Quando a pessoa desce do navio e vê uma estrutura de excelência e uma orla que em breve estará revitalizada, ela percebe que a cidade é diferenciada, está ‘fora da curva’”, observa. Segundo ele, essa percepção impulsiona novos investimentos e contribui para a valorização imobiliária e o aumento da arrecadação municipal.

Com um dos metros quadrados mais valorizados do país, Balneário Camboriú já é referência em imóveis de luxo e a chegada de cruzeiros internacionais amplia essa vitrine, conectando o mercado local com turistas do mundo inteiro que, ao conhecerem a cidade, se tornam potenciais investidores.

A perspectiva para as próximas temporadas é otimista. Com infraestrutura de ponta, belezas naturais exuberantes e agora um porto turístico com status alfandegado, Balneário Camboriú se posiciona como destino turístico internacional e polo de investimento imobiliário. A cidade caminha para se tornar não apenas uma das mais visitadas, mas também uma das que mais receberão investimentos no país.

Entrevistados
Bruno Cassola é administrador de empresas e especialista no mercado imobiliário de alto padrão.
Juliana Tedesco é diretora do Atracadouro Barra Sul.

Contatos
bruno@brunocassola.com.br
andreartigasjornalista@gmail.com (Assessoria de Imprensa)

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Represa Billings completa 100 anos

Projeto reconfigurou a geografia da região e foi o alicerce para a expansão urbana e industrial da cidade
Crédito: Divulgação/Prefeitura de São Paulo

No ano de 2025, comemora-se 100 anos da construção da Represa Billings. Esta importante obra de engenharia foi construída na década de 1920, com o intuito de ser um reservatório para geração de energia hidrelétrica.  

“Sem dúvidas, a Represa Billings teve um papel fundamental no crescimento urbano de São Paulo e da região do ABC. Além de ser responsável por 11% da produção de água utilizada no abastecimento da região, segundo a Sabesp, ela também desempenha uma função importante no controle de enchentes”, destaca Ariston da Silva Melo Junior, professor de Engenharia civil e engenharia ambiental, do Centro Universitário FMU. 

O início do projeto

Na década de 1920 a cidade de São Paulo passou por um importante processo de industrialização, que levou a um aumento da população na época. Esse incremento populacional, aliado a uma forte estiagem que ocorreu nos anos de 1924 e 1925, levou a redução de cerca de 30% do fornecimento de energia elétrica, segundo informações do Atlas Socioambiental de São Bernardo do Campo.

Naquele período, a empresa canadense The São Paulo Railway Light & Power era responsável pela concessão do sistema de energia elétrica no Brasil. Diante desse contexto, o engenheiro Asa White Kenney Billings passou a analisar o chamado “Projeto da Serra”, que visava reverter o curso dos rios, utilizando o desnível da Serra do Mar.

“Este projeto audacioso não só reconfigurou a geografia da região, mas também foi o alicerce para a expansão urbana e industrial da cidade”, destaca o documentário “Billings 100 Anos”.

Para Melo Junior, as principais inovações da Represa Billings à época foram a concentração das águas por meio da construção de diques na região do Planalto, com o objetivo de barrar as águas das nascentes. “Além disso, houve a inversão do fluxo do rio Pinheiros e o desvio de parte das águas do rio Tietê para o reservatório da Billings, o que resultou em um aumento da vazão”, explica o professor.

Como funcionou o projeto na prática?

Segundo o Atlas Socioambiental de São Bernardo do Campo, a Região Metropolitana de São Paulo localiza-se em uma área de cabeceira, marcada pela presença de diversas nascentes. A Serra do Mar atua como uma barreira natural que direciona o fluxo dos rios para o interior paulista, em vez de conduzi-los ao litoral.

Para possibilitar a geração de energia, foi necessário represar os cursos d’água e redirecionar seu trajeto de forma artificial rumo ao litoral, aproveitando o desnível proporcionado pela Serra do Mar. Nesse contexto, foi criado o Reservatório Rio das Pedras, a partir do represamento dos rios Grande e das Pedras. A água acumulada é transportada por túneis até adutores que descem a serra, chegando à Usina Henry Borden, em Cubatão, que começou a operar em 1926.

“O sistema de bombeamento reverso associado à Usina Henry Borden consiste na técnica de transferir água de um ponto de menor altitude para um de maior altitude. Esse processo é realizado durante períodos de baixa demanda energética — como no inverno — utilizando energia excedente proveniente de outras fontes geradoras. A água acumulada é, então, utilizada posteriormente para acionar as turbinas da usina hidrelétrica”, explica Melo Junior.

Desafios

Os maiores desafios de engenharia na construção da Represa Billings estão, sem dúvida, relacionados às questões ambientais e à ocupação do solo. “Inicialmente, enfrentou-se o problema da poluição das águas e do comprometimento da biota aquática (conjunto de seres vivos que vivem em ambientes aquáticos). Além disso, houve a ocupação irregular do solo, com o surgimento de favelas em partes da bacia hidrográfica da Billings', explica o professor.

Situação atual da Represa Billings

Segundo Melo Junior, a Represa Billings atualmente necessita de diversas melhorias. “Entre elas, destacam-se a eliminação de esgoto clandestino e do lixo acumulado ao redor da represa, além da adoção de fossas sépticas nas áreas ao redor, como forma de minimizar a poluição. É fundamental também a implementação de um plano mais criterioso para construções em áreas de mananciais que abastecem a represa. Um ponto que pode — e deve — ser reforçado é a maior participação do Comitê de Bacia do Alto Tietê. Isso é essencial, pois, com a atuação conjunta do setor público e da sociedade, podemos garantir maior eficiência do sistema e, principalmente, a sustentabilidade hídrica, tão importante para a população”, conclui o professor.

Assista ao documentário Billings 100 Anos:

https://www.youtube.com/watch?v=SRsYrpCuh9Y

Fontes

Prefeitura de São Bernardo do Campo - Atlas Socioambiental de São Bernardo do Campo

Documentário Billings 100 anos

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