Casa Verde e Amarela tem que ser votado até 24 de outubro
Com 547 emendas parlamentares, a medida provisória (MP 996/2020) que criou o programa Casa Verde e Amarela tem até o dia 24 de outubro para ser votada no Congresso Nacional, sob o risco de perder a validade. Para acelerar o processo no legislativo, o governo federal publicou dia 9 de outubro a regulamentação do programa. Entre as medidas, está a que propõe mudanças na sistemática de financiamento na área de habitação popular, e que vai possibilitar que o FGTS tenha mais recursos disponíveis para novas contratações.
A meta do Casa Verde e Amarela é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com financiamento habitacional, seja para a aquisição de imóveis novos, reformas ou regularização fundiária. No Congresso, a maioria das emendas apresentadas à MP 996/2020 busca ampliar a participação popular no programa, além de garantir a aquisição e ocupação dos imóveis por idosos sem moradia, pessoas com deficiência ou que vivam em situação extrema de vulnerabilidade. Há casos de parlamentares que propuseram até 13 emendas ao programa, que foi lançado dia 26 de agosto de 2020.
O Casa Verde e Amarela substitui o Minha Casa Minha Vida. Além da compra da casa, o novo programa também vai financiar regularização fundiária e pequenas reformas nos imóveis, como construção de banheiro ou colocação de piso. Para quem buscar financiamento, o Casa Verde está dividido em 3 grupos. O 1 atende famílias com renda mensal de até R$ 2 mil reais, oferece os menores juros e é o único com acesso a financiamento para compra, reforma ou regularização fundiária. O 2 atende famílias com renda entre R$ 2 mil reais e R$ 4 mil reais. Já o 3 alcança as famílias com renda entre R$ 4 mil reais e R$ 7 mil reais.
Programa também permite renegociar dívidas do Minha Casa Minha Vida
As famílias que se enquadram nos grupos 2 e 3 só terão acesso a financiamento para compra da casa própria ou regularização fundiária. Além de financiamento de imóveis, regularização de terras, reforma e melhoria de imóveis, o programa também viabiliza a renegociação de dívidas do financiamento habitacional para as famílias de menor renda. “O Casa Verde e Amarela permite que a Caixa (Econômica Federal) faça a renegociação de dívidas dos mutuários do faixa 1 do Minha Casa Minha Vida. Estamos falando de uma inadimplência que beira 40%, e que atinge os mais pobres. O Minha Casa Minha Vida não permitia isso”, explica o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
O governo federal promete um mutirão de renegociação assim que a pandemia de COVID-19 for vencida. “Por isso a importância do Casa Verde e Amarela virar lei logo. Caso contrário, a Caixa poderá tomar de volta quase 500 mil residências”, alerta o ministro, que promete injetar no programa 25 bilhões de reais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 500 milhões de reais do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). A estimativa é que o Casa Verde e Amarela gere 2,3 milhões de novos postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos, de acordo com o ministério do Desenvolvimento Regional.
Entrevistado
Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e informações das agências Senado e Câmara
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Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
Ar no concreto: pesquisa busca descobrir volume ideal
Tyler Ley, professor da Oklahoma State University, está entre os pesquisadores mais respeitados do mundo quando o assunto é concreto. Desde 2015, ele se dedica a descobrir o quanto a incorporação de ar afeta o desempenho do concreto. A pesquisa é motivada por duas razões: a crença de que o bombeamento reduz a quantidade de ar no material e a suspeita de que os agentes químicos que prometem estabilizar as bolhas na mistura não cumprem com suas funções como fazem crer.
Ao longo desses 5 anos, Tyler Ley já fez uma série de descobertas, o que levou ele e sua equipe a desenvolverem um aparelho capaz de medir a quantidade de ar no concreto em processo de endurecimento: o Super Air Meter. Por meio de um corpo de prova, o equipamento analisa o tamanho das bolhas de ar e a distribuição delas dentro do material. Os dados fornecidos ajudam a detectar com melhor precisão a qualidade e o desempenho do concreto, e como as especificações pedidas em projeto impactam os vazios de ar.
O estudo coordenado por Tyler Ley ainda não está concluído, mas o professor se diz convicto de que bolhas pequenas (medindo 0,2 milímetro, em média) e uniformemente distribuídas são mais eficazes que grandes volumes concentrados de ar, quando se trata de fornecer resistência ao concreto. Mas como atingir esse padrão? A pesquisa indica alguns caminhos, no caso do concreto dosado em central e bombeado no canteiro de obras. Entre eles, controlar a pressão do bombeamento, utilizar tubulações com diâmetro correto para as especificações do concreto, evitar agregados pobres e tomar precauções quando se utilizar a bomba-lança e o braço formar um arco para atingir a área de concretagem.
Nove países que seguem as normas da ACI já utilizam conclusões da pesquisa
Outra conclusão da pesquisa é que medir a quantidade de ar no concreto, logo após o bombeamento, não é o procedimento mais indicado. Depois de vários testes em laboratório e em canteiros de obras, a equipe da Oklahoma State University detectou que o bombeamento comprime as bolhas e que elas demoram um tempo até que se recomponham. Isso levou os pesquisadores a concluírem que testar o concreto fresco logo após ter sido lançado na obra não resulta em uma medição eficaz da quantidade de ar no material.
O sugerido pela equipe é que a amostra seja coletada antes do bombeamento ou na fase do endurecimento, quando já ocorreu a acomodação do ar dentro do material. Por isso, pode ser mito a crença de que o bombeamento de concreto reduz os vazios de ar. É o que o professor Tyler Ley suspeita. “Como estamos desafiando uma crença existente, precisamos provar sem sombra de dúvidas que a entrada de ar retorna após o bombeamento e antes da cura. Isso exigirá muitas outras medições de campo”, afirma.
Por fim, o pesquisador avalia que o avanço do estudo trará respostas muito mais conclusivas. “Se pudermos estabelecer um padrão nos resultados, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países, e em diferentes situações, saberemos que podemos fazer recomendações sólidas sobre como projetar melhor as misturas de concreto para torná-las mais fáceis de bombear e sem comprometer a qualidade do material”, diz. Atualmente, as respostas obtidas pela pesquisa até aqui já influenciam a produção de concreto dosado em central nos Estados Unidos e em outros 8 países da América Central que seguem as normas da ACI (American Concrete Institute).
Veja detalhes da pesquisa coordenada pelo professor Tyler Ley
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Entrevistado
Tyler Ley, Ph.D em engenharia estrutural e professor na Oklahoma State University
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tyler.ley@okstate.edu
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
Setor de material de construção em ritmo de crescimento
A previsão da ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) antes da chegada da Covid-19 no Brasil, era que o setor cresceria 4% em 2020. Veio a pandemia e as projeções despencaram. Chegou-se a prever queda de 7%, mas os números passaram a melhorar a partir de julho e agora a associação já estima uma queda menor no período de 12 meses. Calcula-se retração de 2,8%, porém o percentual pode ser revisado.
Se o segmento de materiais de construção mantiver o viés de alta em outubro, novembro e dezembro, a ABRAMAT acredita que 2020 possa fechar com 0% de crescimento ou até um crescimento residual. “Nosso otimismo é moderado e cauteloso”, diz o presidente da ABRAMAT, Rodrigo Navarro, que demonstra confiança de que o setor sairá mais forte do pós-pandemia e, consequentemente, possa crescer de forma sustentável nos próximos anos.
Dois fatores contribuem para o otimismo que tanto a indústria quanto o varejo da construção experimentam nesse quarto trimestre de 2020. Um está relacionado à autorização para que as lojas do setor se mantivessem abertas desde o fim de março; outro é o auxílio emergencial de 600 reais concedido pelo governo federal. “Essas medidas favoreceram a demanda por materiais de construção”, avalia o superintendente da ANAMACO (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) Waldir Abreu.
Sobre o impulso que o auxílio emergencial deu à construção civil, ele é confirmado pelo gerente de pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Cristiano Santos. “O auxílio emergencial aumentou a renda das famílias com menor renda. Associado aos juros mais baixos, o auxílio permitiu que elas buscassem crédito, principalmente para reformar suas moradias”, analisa. O impacto maior se deu na região nordeste do país.
Autoconstrução faz consumo de Cimento Portland crescer 45% no nordeste
Nos 9 estados nordestinos (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) desde a liberação do auxílio emergencial, o consumo de Cimento Portland aumentou 45%, em média. Até setembro, a transferência de recursos através do auxílio emergencial para o nordeste passou de 55 bilhões de reais. Pelos cálculos da Caixa Econômica Federal, R$ 1 real de cada R$ 3 reais liberados pelo programa vai para aquela região do país.
Além disso, o nordeste detém 50% de todos os inscritos do programa Bolsa Família, que transfere mensalmente 23 bilhões aos contemplados pelo programa naquela região. Esse volume de recursos aqueceu fortemente o varejo da construção civil nos 9 estados, mas em especial no maior deles: a Bahia. Levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apura que em Salvador-BA 32% da população que vem recebendo as parcelas do auxílio emergencial já gastou, em média, R$ 900 reais com a compra de materiais de construção. “Famílias que planejavam pequenas obras viram no benefício a oportunidade de rebocar uma parede, substituir uma janela, trocar uma porta ou fazer um puxadinho na casa”, afirma o economista Gustavo Pessoti, diretor de indicadores e estatísticas da SEI.
Entrevistado
ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), ANAMACO (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) (via assessoria de imprensa)
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Quais são os novos desafios que se impõem ao engenheiro civil?
Dia 25 de outubro é o dia do engenheiro civil e da engenheira civil, haja vista que 179.218 profissionais registradas no Brasil são mulheres, segundo dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). A data é simbólica, mas os desafios são reais. E eles se impõem ao profissional da área, que precisa ter atuação cada vez mais especializada. Existem 8 segmentos que passaram a cobrar do engenheiro civil maior conhecimento. São: materiais de construção, cálculo estrutural, custos e orçamento, geotecnia, gestão de projeto, meio ambiente, segurança do trabalho e infraestrutura.
Para o engenheiro civil que for se dedicar a aprimorar, aferir ou desenvolver materiais de construção é necessário dedicação à pesquisa. Seja em laboratórios de empresas privadas ou no universo acadêmico. Já a especialização em cálculos estruturais é uma das atividades mais clássicas da engenharia e requer precisão, pois influencia todas as etapas da obra. O mesmo se pode dizer para quem for atuar com custos e orçamento.
Um ramo de especialização da engenharia civil que passou a atrair profissionais é a geotecnia. Requer a aplicação de métodos científicos e suas conclusões sobre o solo em que a obra será assentada, influenciam desde a escolha dos materiais até o projeto. Por falar em projeto, eis outra área que atrai muitos engenheiros civis. Só que agora ela está mais intrínseca. Em função da evolução normativa, os projetos arquitetônicos e estruturais deixaram de ser genéricos.
As plantas tornaram-se mais detalhistas e passaram a exigir profissionais dedicados exclusivamente à hidráulica, à elétrica, à fachada, ao desempenho termoacústico e outras especificações. Isso inclui conhecimento tecnológico dos engenheiros civis, pois hoje não se faz gestão de projetos sem o auxílio de softwares. Sim, eles dominam cada vez mais o setor. Estudo de 2019 mostra que 100% das empresas de engenharia associadas a organismos como Abece, SindusCons, CBIC, Ibracon e Abcic já utilizam softwares em seus processos.
Não há dúvidas de que a construção civil se transforma em um ambiente tecnológico. Um exemplo: a partir de 1º de janeiro de 2021, o uso da ferramenta BIM (Building Information Modeling) torna-se obrigatório no Brasil e será adotado em 3 fases. A primeira, engloba obras de infraestrutura financiadas com recursos federais. Em 2024, valerá para todos os projetos e gestão de obras, independentemente de serem públicas ou privadas. Já em 2028, a tecnologia será obrigatória também para o gerenciamento e a manutenção de empreendimentos construídos.
No canteiro de obras, engenheiro civil também é um gerente de recursos humanos
Mas nos tempos atuais, o engenheiro civil não precisa necessariamente ser um gestor de tecnologias. O espectro de atuação é amplo e as áreas ambiental e de relações humanas também oferecem oportunidades ao profissional. No primeiro caso, vale lembrar que o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de construções sustentáveis, atrás de Estados Unidos, China, Canadá e Índia. No segundo caso, se for atuar no canteiro de obras, além de conhecimento técnico, o engenheiro necessita ser também um gerente de recursos humanos. Haja vista que ele terá que se envolver com coordenação de pessoas, trabalho em equipe, delegação de responsabilidades e resolução de conflitos. Se quiser se especializar em segurança do trabalho, precisará também entender de normas regulamentadoras e leis trabalhistas.
Somado aos desafios na carreira, o engenheiro civil ainda está sujeito a mudanças institucionais nos organismos que controlam a profissão. Como é o caso do movimento cada vez mais crescente que defende o descolamento do sistema Confea/Crea para a criação da Ordem de Engenheiros Civis do Brasil. A alegação é que a engenharia civil perde espaço no mercado de trabalho, com outros profissionais invadindo suas atribuições, incluindo os de nível técnico. Outra justificativa é que a engenharia civil se tornou uma atividade multidisciplinar por excelência e que precisa de um organismo com visão holística para representá-la.
Entrevistado
Sistema Confea/Crea, Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC), Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE) (via assessoria de imprensa)
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Premiado, “Rodoanel australiano” é executado em 3 anos
O Toowoomba Second Range Crossing é um anel rodoviário com 41 quilômetros de extensão, cujas obras começaram em abril de 2016 e foram inauguradas em setembro de 2019. Ele tira o tráfego pesado da área urbana de Toowoomba, cidade do estado de Queensland, na Austrália. O trecho rodoviário conta com 30 estruturas de pontes e viadutos, entre outras obras de arte. A complexidade do projeto e sua execução em tempo considerado recorde renderam o prêmio ENR Global Best Project Awards - o Oscar da engenharia de infraestrutura -, no segmento “rodovia e mobilidade urbana”.
Além de desviar o tráfego de quase 25 mil veículos por dia do perímetro urbano de Toowoomba, o novo trecho rodoviário australiano encurtou o percurso em 40 minutos em direção ao porto de Brisbane. A um custo de 1,6 bilhão de dólares, a obra conta com duas pistas, cada uma com duas faixas e acostamento, 2 rampas de emergência para caminhões, conexões com outras rodovias e 6 trincheiras para passagens de trens. Todo veículo pesado que for na direção de Toowoomba é obrigado a desviar pelo anel viário, que conta com apenas uma praça de pedágio ao longo de todos os 41 quilômetros.
Comparativamente, o Toowoomba Second Range Crossing equivale ao Rodoanel da cidade de São Paulo, cujas obras iniciaram em 1998 e ainda não foram 100% concluídas. Falta a alça norte, que começou a ser executada em 2013 e cuja previsão de término é 2023, a um custo de 9,7 bilhões de reais. Quando foi lançado, há 22 anos, o anel viário que tira o tráfego pesado da capital paulista estava orçado em 9,9 bilhões de reais. Atualmente, a obra não será finalizada por menos de 26 bilhões, contando os trechos oeste, sul e leste, já concluídos.
Obras do trecho norte do Rodoanel de São Paulo-SP serão retomadas em 2021
Obviamente, o Rodoanel paulistano é uma obra mais complexa que o “Rodoanel australiano”. Sua extensão é de 176,5 quilômetros, desviando um fluxo diário de 193 mil veículos pesados do perímetro urbano de São Paulo-SP. Quando estiver totalmente executado, o anel viário vai interligar 14 rodovias ao longo de seus quatro trechos. Também é superlativa a quantidade de obras de arte especiais e volume de concreto. Só o trecho sul - o maior de todos, com 57 quilômetros - tem 134 pontes, viadutos, passagens inferiores e superiores, que consumiram 348 mil m3 de concreto pré-moldado. Outros 458 mil m3 estão no pavimento de concreto que reveste o complexo rodoviário.
O trecho leste, com 43,5 quilômetros, consumiu 550 mil m3 de concreto, dos quais quase 45 mil m3 foram empregados no túnel Santa Luzia, a obra de arte mais complexa do percurso. O traçado também conta com 16 quilômetros de pista elevada. Já o trecho oeste - o primeiro a ficar pronto, em 2002 - tem 32 quilômetros, dos quais 75% são em pavimento rígido. O percurso consumiu 120 mil m3 de CCR (concreto compactado a rolo) e 230 mil m3 de revestimento em concreto para o tráfego de veículos.
O trecho norte, com 44 quilômetros, é o que terá o maior número de obras de arte, por cruzar setores urbanizados e áreas de proteção ambiental, entre elas a Serra da Cantareira. Serão 14 túneis, 44 pontes e 63 viadutos. As obras estavam paralisadas desde 2018 e serão retomadas em fevereiro de 2021, segundo o governo de São Paulo. Nesse percurso, o pavimento de concreto estará limitado aos trechos dos túneis.
Entrevistado
Departamento de Transporte de Queensland, na Austrália (via assessoria de imprensa)
DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A (via assessoria de imprensa)
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Investimento em obras pode superar 1 trilhão em 10 anos
Segundo declaração do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, se o Brasil fizer a “lição de casa” terá condições de captar até 1,3 trilhão de reais para investimento em obras, nos próximos 10 anos. O que está faltando, de acordo com o próprio ministro, é o país apresentar uma carteira de projetos robusta para atrair o capital que está disposto a investir – sobretudo, o internacional.
Ao participar de live no evento “Incorpora 2020”, Marinho listou as áreas que tendem a atrair mais recursos até 2030. São saneamento básico (700 bilhões de reais), mobilidade urbana (300 bilhões) iluminação pública (30 bilhões) e setor ferroviário (30 bilhões), além do Casa Verde e Amarela, infraestrutura rodoviária e infraestrutura hídrica. “Vencida a pandemia, não tenho dúvidas de que a construção será o carro-chefe para a retomada do crescimento”, diz Marinho.
O ministro do Desenvolvimento Regional destacou no evento que o marco legal do saneamento básico, sancionado em julho de 2020, só precisa que o Congresso Nacional vote os 18 vetos da Presidência da República para efetivamente começar a valer no país. Rogério entende que esse grande gerador de obras irá mexer com toda a cadeia produtiva da construção civil. Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) confirmam a tese do ministro.
Para alcançar a universalização do saneamento até 2033, o país precisa investir 753 bilhões de reais. Significa que de cada R$ 1 real investido há um retorno de R$ 2,50 reais para a economia, dos quais R$ 0,76 centavos diretamente para a construção civil. “Há um potencial multiplicador muito grande para a nossa economia a partir do saneamento”, ressalta Ilana Ferreira, superintendente técnica da ABCON (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto).
Setor voltado para grandes obras de infraestrutura teme falta de mão de obra
Segundo o economista Igor Rocha, diretor de planejamento e economia da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), o marco do saneamento, de fato, tem grande potencial para impulsionar obras de infraestrutura no Brasil. Porém, ele faz uma análise mais realista do potencial da lei. “Acho que não atingiremos os estimados 700 bilhões de reais até 2033. Avalio que o volume de investimento ficará na metade disso, por volta de 300 bilhões de reais em 10 anos, o que já é muito. Isso daria uma média de 30 bilhões de reais por ano. Significa o dobro do investimento atual, que beira os 14 bilhões de reais por ano”, avalia.
Prevendo grande demanda de obras, a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), que acompanha o mercado de máquinas e equipamentos para construção e mineração, estima crescimento do setor acima de 30% em 2020. “O pessoal passou o ano comprando máquinas, se preparando para a perspectiva de grande demanda por obras nos próximos 5 anos”, revela Eurimilson Daniel, vice-presidente da associação. O dirigente afirma que o aquecimento só não é maior porque a indústria não está conseguindo repor os estoques para pronta-entrega.
A avaliação dos organismos voltados para grandes projetos de infraestrutura é de que, além do mercado de máquinas e equipamentos, a mão de obra também comece a faltar nos próximos anos. “O mercado nacional não conseguiu qualificar trabalhadores e não será surpresa se houver a necessidade de importar mão de obra quando os projetos começarem a sair do papel”, estima Igor Rocha.
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Reportagem com base na participação do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, dentro da Incorpora 2020 e no webinar M&T Expo, com o tema “As perspectivas do governo para infraestrutura na retomada da economia”
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Avenida híbrida em Vitória-ES é modelo à mobilidade urbana
Na recente edição da PavingExpo, que aconteceu virtualmente por causa da pandemia de COVID-19, o painel “Competitividade do Pavimento de Concreto” apresentou detalhes do projeto que fez com que a Avenida Vitória, em Vitória-ES, se transformasse em modelo para a readequação da mobilidade urbana em metrópoles brasileiras. A requalificação da via de 2,6 quilômetros contou com tecnologia inédita, como o escaneamento de 100% do percurso, a fim de aferir o IRI (International Roughness Index [Índice de Irregularidade Internacional]). Isso determinou que ela poderia ser concebida em conceito híbrido, com duas faixas de asfalto e uma terceira com pavimento de concreto para o tráfego exclusivo de ônibus.
A faixa com pavimento rígido recebeu barras de transferência em sua estrutura e foi dimensionada com espessura de 22 centímetros, além de receber geogrelha de reforço do subleito. Apesar do acréscimo de 4,5% no custo do m2, isso garante à via uma vida útil de 20 anos, com baixíssimo custo de manutenção. Também houve a opção pelo modelo de pavimentação com placas de 1,67 m x 1,67 m cada uma. Esse tipo de pavimento é consagrado no Chile, na Argentina, no Uruguai, na Colômbia e no México, onde chega a representar 40% da malha viária urbana. Porém, a experiência na capital do Espírito Santo foi pioneira no Brasil, já que a tecnologia foi implementada pela primeira vez em uma via estrutural de uma metrópole.
Case mostra competitividade do pavimento de concreto para vias urbanas
A obra de remodelagem da Avenida Vitória também ganhou uma ciclovia de pavimento rígido em seu canteiro central, além de calçadas no nível da rua, como recomendam os novos conceitos de mobilidade urbana. A readequação do trecho custou 20 milhões de reais, sem nenhum tipo de aditivo extra, e o cronograma da obra durou 10 meses - 1 mês a menos do previsto no projeto de execução. A obra foi entregue no dia 8 de setembro deste ano, no aniversário de Vitória-ES, e contou com a consultoria da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland). Segundo o engenheiro civil Kleber Pereira Machado, diretor-presidente da empreiteira que executou a obra, a Avantec Engenharia, o case é um divisor de águas quando se fala em pavimento de concreto para vias urbanas.
O modelo bem-sucedido na Avenida Vitória será estendido para o trecho de 1 quilômetro da avenida Cézar Hilal - outra via com tráfego intenso de veículos em Vitória-ES. O painel “Competitividade do Pavimento de Concreto” trouxe detalhes da obra e a expectativa é de que a readequação fique pronta em 6 meses, a um custo de 16 milhões de reais. Segundo o projeto executivo, as intervenções preveem “reabilitação da malha asfáltica (2 vias), urbanização, nova drenagem, sinalização, ciclovia no canteiro central, pavimentação em concreto da via exclusiva para ônibus e calçadas acessíveis”. “Esse é um bom modelo do que o pavimento urbano de concreto pode fazer pelas cidades”, resumiu o moderador do painel, o engenheiro civil Valter Frigieri, diretor de planejamento e mercado da ABCP.
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Reportagem com base no painel “Competitividade do Pavimento de Concreto”, realizado dentro da programação da PavingExpo 2020
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Construção supera pandemia e se destaca em emprego formal
Agronegócio e construção civil são os únicos setores da economia brasileira que, após 8 meses de pandemia de COVID-19, mantêm o nível de emprego formal em viés de alta. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) publicados dia 30 de setembro, em 2020 a construção já gerou um saldo positivo de 58.464 vagas. Ou seja, mais contratou do que demitiu trabalhadores com carteira assinada. Já o agronegócio tem um saldo de 98.320 postos de trabalho.
Por enquanto, agosto é o mês com melhor desempenho da construção civil. O setor gerou 50.489 novas vagas e as projeções indicam que os números do Caged para os últimos meses de 2020 devem se manter positivos. Com os resultados até o momento, o total de trabalhadores com carteira assinada na construção civil chega a 2 milhões e 225 mil e atinge o maior patamar do ano. Segundo as estatísticas, o volume de geração de empregos para o mês de agosto foi a melhor desde 2010.
Os dados específicos sobre a abertura de vagas na construção civil, trazidos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, mostram que as obras de infraestrutura voltam a impulsionar a geração de empregos. Pela primeira vez em 2 anos, o segmento criou mais oportunidades que os empreendimentos imobiliários: 20.546 contra 17.044, em agosto. Já os serviços especializados empregaram 12.899 trabalhadores. Isso teve reflexo também na geração de empregos da indústria da construção. A abertura de vagas avançou 1,9%, em média.
No Paraná, construção civil lidera volume de novos empregos em 2020
De acordo com os dados de agosto do Caged, todas as regiões do país apresentaram números positivos na construção civil. Destaque para a região sudeste, onde o volume de vagas criadas no setor chega a 21.714. Em seguida, vem a região nordeste, com 13.464 vagas; a região norte, com 5.590 novos postos; a região sul, com 5.174 vagas, e a região centro-oeste, 4.541. Em alguns estados, a construção civil está com desempenho melhor que o agronegócio em 2020. Como é o caso do Paraná, onde o setor tem saldo positivo de 12.536 vagas no ano, seguido pela indústria (6.041) e o agronegócio (3.798).
Para o economista da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) Evânio Felippe, os resultados da construção civil no estado são animadores. “O mercado de trabalho é um grande sinalizador de que a atividade produtiva está voltando a se movimentar com maior vigor. Essa retomada do emprego é gradual e está atrelada ao retorno da normalidade. A boa notícia é que mesmo setores fortemente impactados pela pandemia estão conseguindo abrir vagas, ou seja, há sinais de que aos poucos a economia retoma o ritmo e se movimenta com maior dinamismo a cada mês”, avalia.
Segundo dados nacionais do ministério da Economia, as atividades que mais abriram vagas na construção civil neste ano são as seguintes:
- Ajudantes de obras civis: 37.565.
- Trabalhador em estruturas de alvenaria: 10.215.
- Montador de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis: 6.534.
- Operador de máquinas de terraplenagem e fundações: 4.150.
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Concreto estrutural com agregados reciclados: é possível?
Pesquisas que acontecem simultaneamente no Reino Unido, na Alemanha, na Suíça e na Índia buscam um concreto com bons índices de fck (resistência característica do concreto à compressão), capaz de ser utilizado em estruturas e fundações, mas que seja composto por maior porcentagem de agregados reciclados. Os estudos não pretendem substituir o Cimento Portland, mas torná-lo mais sustentável, fruto do coprocessamento (uso dos resíduos industriais e agrícolas), das pozolanas (inclusive cinzas volantes), das escórias de alto-forno e de um consumo menor de energia para ser produzido. Consequentemente, emitirá menor volume de CO2, o que lhe renderá o título de “cimento verde”.
Os avanços nesse sentido já impactam normas técnicas em países europeus. Um exemplo é a Alemanha, onde o comitê de concreto estrutural (DAfStb) está propenso a rever diretrizes. Principalmente, a que prescreve um limite de 45% na proporção de agregado reciclado para a produção de concreto estrutural. O que leva a essa mudança são os resultados dos testes ocorridos no ano passado, na Suíça. Pesquisadores conseguiram um concreto de 28 MPa com 90% de agregados reciclados. O estudo resultou no livro “Manual de Reciclagem: Construção como Fonte de Materiais” (Manual of Recycling: Building as Sources of Materials), publicado em 2019.
No Reino Unido, os testes foram além. Parceria entre a Universidade de Bath e a Goa Engineering College, da Índia, obteve um material com fck de 54 MPa, segundo estudo publicado na revista Construction and Building Materials. Em sua composição, o concreto utilizou 45% de brita reciclada e 30% de areia de plástico, além de “cimento verde”, que nada mais é que um Cimento Portland que gera menor emissão de CO2 e consome menos quantidade de energia para ser produzido. Isso é conseguido através da substituição parcial do clínquer.
Custo ainda restringe novos materiais a nichos de mercado
O professor-doutor do departamento de arquitetura e engenharia civil da Universidade de Bath, Richard Ball, explica para onde irá caminhar a pesquisa, principalmente no que se refere ao uso de areia de plástico. “Estamos aprofundando estudos sobre o tipo de plástico e o tamanho e forma das partículas. Quando identificarmos as propriedades mais favoráveis poderemos aumentar as adições sem comprometer as propriedades do concreto. Há também fatores importantes, como a reologia da mistura úmida, durabilidade ambiental e desempenho", cita.
O custo de um concreto estrutural com altos percentuais de agregados reciclados, e que ainda é uma exclusividade dos laboratórios, obviamente está fora da atual realidade do mercado. O próprio “cimento verde” esbarra no preço de produção. Da mesma forma que reduz a pegada de carbono em até 40%, um saco de 50 quilos pode custar o dobro do que é cobrado pela mesma quantidade de Cimento Portland convencional. Por isso, trata-se de material ainda restrito a nichos, apesar de os seus incentivadores estarem de olho em um mercado futuro - no caso, 2050. O mesmo ocorre com a areia de plástico.
Dos agregados reciclados, o único que já é realidade é a brita a partir de resíduos de concreto armado demolido. Só nos Estados Unidos, de acordo com a Associação de Reciclados da Construção (Construction & Demolition Recycling Association) 25% da brita usada em obras não-estruturais vêm da reciclagem. A aplicação é maior no subleito de rodovias secundárias com baixo tráfego de veículos pesados, na estabilização do solo, como camada para assentar tubulações e em artefatos pré-fabricados para mobilidade urbana e paisagismo. No Brasil, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o reaproveitamento ainda é baixo - em torno de 2% a 3%.
Entrevistado
Comitê Alemão de Concreto Armado
Departamento de arquitetura e engenharia civil da Universidade de Bath
Associação de Reciclados da Construção dos Estados Unidos
Contato
info@dafstb.de
ace@bath.ac.uk
info@cdrecycling.org
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
Aeroporto de Porto Alegre ganha Oscar da engenharia
A expansão do aeroporto de Porto Alegre-RS foi a única obra brasileira a entrar na edição 2020 do ENR Global Best Project Awards - o Oscar da engenharia de infraestrutura. Privatizado em 2017, o terminal aéreo da capital gaúcha atualmente tem como concessionária a alemã Fraport. A reforma começou em 2018 e vai se estender até 2021. O projeto foi contemplado com o prêmio de honra ao mérito no segmento aeroporto e porto.
A primeira etapa da ampliação do Salgado Filho foi executada sem interferir na operação normal do aeroporto, e entregue em novembro de 2019. A obra é de responsabilidade do consórcio HTBM - formado pelas empresas HTB, TEDESCO e Barbosa Mello -, com projeto da Pöyry, um dos braços do grupo de engenharia sueco AFRY. O pacote deu maior capacidade ao terminal de passageiros e agregou um novo edifício-garagem ao estacionamento.
A segunda etapa irá se concentrar na extensão da pista, que atualmente tem 2.280 metros e ganhará mais 920 metros, para chegar a 3,2 quilômetros. O principal impacto da ampliação do pavimento é que ele permitirá a aterrisagem de aeronaves de grande porte para o transporte de cargas. O investimento previsto é de 1 bilhão e 800 milhões de reais, com conclusão em dezembro de 2021.
Essa fase da obra no Salgado Filho inclui melhorias nas vias de taxiamento com pavimento de concreto e a construção de cinco bacias para a captação de água das chuvas, além da construção de canais extravasores para conter as enchentes no entorno do aeroporto. Foram essas medidas de sustentabilidade que levaram ao reconhecimento da obra pela comissão julgadora do ENR Global Best Project Awards.
Em 2020, a premiação contemplou 30 projetos de 21 países. Os julgadores avaliam as obras dentro dos seguintes critérios: segurança do canteiro de obras, inovação, desafios à engenharia civil, qualidade do projeto e da execução e o impacto que a obra causa na comunidade local. O vencedor na categoria em que o aeroporto de Porto Alegre-RS foi contemplado com o prêmio de honra ao mérito foi a cidade inteligente de Colombo, construída na região portuária do Sri Lanka.
Veja as obras premiadas
Aeroporto e porto
Vencedor: cidade inteligente de Colombo, no Sri Lanka
Honra ao mérito: aeroporto de Porto Alegre, no Brasil
Ponte e túnel
Vencedor: ponte para pedestres sobre o rio Cisne, em Perth, na Austrália
Honra ao mérito: ponte Xin Shougang, em Pequim, na China
Educação e pesquisa
Vencedor: complexo médico de Macau, na China
Prédio público
Vencedor: consulado-geral dos Estados Unidos, na cidade de Matamoros, no México
Honra ao mérito: torre do ministério da tributação, localizada em Baku, no Azerbaijão
Honra ao mérito: anexo de escritórios de Amã, na Jordânia
Saúde
Vencedor: laboratório BioCork2, em Cork, na Irlanda
Honra ao mérito: Başakşehir Pine e Sakura City Hospital, localizados em Istambul, na Turquia
Edifício corporativo
Vencedor: filial do BEAC (Banque Des Etats de L'Afrique Centrale), em Bangui, na República Centro-Africana
Indústria
Vencedor: gasoduto de Basra, no Iraque
Honra ao mérito: sede da MeGlobal BOOKRAMEG, localizada em Freeport, Texas-EUA
Ferrovia
Vencedor: linha de metrô de Northwest, em Sydney, na Austrália
Honra ao mérito: linha 2 do metrô do Panamá, na Cidade do Panamá, no Panamá
Honra ao mérito: extensão da linha 7 do metrô de Pequim, na China
Recuperação urbana
Vencedor: urbanização da cidade de Cólon, no Panamá
Residência e hotel
Vencedor: Cantara Residences, em Petaling Jaya, na Malásia
Honra ao mérito: Four Seasons Astir Palace Hotel de Atenas, na Grécia
Varejo
Vencedor: Stantec Tower e JW Marriott, em Edmonton, no Canadá
Honra ao mérito: The Ridge & KL East Mall, em Kuala Lumpur, na Malásia
Rodovia e mobilidade urbana
Vencedor: Toowoomba Second Range Crossing, localizado em Toowoomba, na Austrália
Honra ao mérito: ciclovia do distrito de Changping, em Pequim, na China
Honra ao mérito: vias de acessibilidade de Iquique, no Chile
Construção Especializada
Vencedor: Grand Hall PVM, em Montreal, no Canadá
Esporte e entretenimento
Vencedor: VTB Arena, em Moscou, Rússia
Honra ao mérito: Kigali Arena, em Kigali, Ruanda
Saneamento e abastecimento
Vencedor: Al Mahsama Water Reclamation Plant, em Nova Ismailia, no Egito
Honra ao mérito: usina de dessalinização El Alamein, no Egito
Honra ao mérito: melhoria do sistema de abastecimento de água da cidade de Hyderabad, no Paquistão
Entrevistado
Revista Engineering News-Record, que promove anualmente o ENR Global Best Project Awards
Contato
ENR.com@bnpmedia.com
imprensapoa@fraport-brasil.com
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330