Paredes de concreto: o que muda com a revisão da norma técnica?
A ABNT NBR 16055 (Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações – Requisitos e procedimentos) está em processo de revisão. Criada em 2012, a norma técnica interage diretamente com a ABNT NBR 6118 (Projeto de estruturas de concreto – Procedimento) e com a recentemente publicada ABNT NBR 16868 (Alvenaria Estrutural). Além disso, sua atualização se tornou necessária por duas razões: adequar-se à Norma de Desempenho (ABNT NBR 15575) e definir parâmetros tecnológicos para atender prédios altos.
Edificações com paredes de concreto que ultrapassam os 20 pavimentos começaram a proliferar no Brasil desde 2015. Atualmente, os dois maiores prédios construídos com a tecnologia estão em Minas Gerais. Em Ipatinga-MG, foi construído o Iguaçu Nobre, com 25 pavimentos e 73 metros de altura. Já em Governador Valadares-MG está em execução o Ibituruna Tower, com 28 pavimentos e 83 metros de altura. Até 2023, ambos serão superados pelo Aurora Exclusive Home, em Balneário Camboriú-SC, projetado para alcançar 50 pavimentos e 160 metros de altura.
Segundo o engenheiro civil Marcelo Rios, que representa a ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural) na comissão revisora da ABNT NBR 16055, uma das prioridades da revisão da norma é exatamente mostrar que a tecnologia não se limita a projetos de pequenos prédios. “Existia o mito de que paredes de concreto só serviam para projetos de edifícios com até 5 pavimentos. A revisão da norma desmistifica isso, deixando claro que a tecnologia atende qualquer número de pavimentos”, esclarece.
Projetos para prédios altos devem ter paredes com telas duplas e usar concreto autoadensável
O engenheiro civil Rubens Monge Silveira, que coordena o grupo sobre paredes de concreto da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), e que também atua na revisão da ABNT NBR 16055, explica o que muda na tecnologia quando a proposta é construir até 15 pavimentos e acima de 15 pavimentos. “Os edifícios altos utilizam a mesma técnica construtiva utilizada para os edifícios baixos. Entretanto, uma das diferenças é que, nos edifícios altos, utilizam-se telas duplas no lugar de uma única tela na parede. Isso, a partir de projetos com mais de 15 pavimentos”, relata.
A revisão da norma para paredes de concreto também vai recomendar que o concreto autoadensável é o ideal para projetos que utilizem o sistema construtivo. O engenheiro Luís Alberto Borin, representante da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc) no grupo que revisa a ABNT NBR 16055, comenta que a norma não tem como obrigar o uso de concreto autoadensável para o preenchimento das fôrmas para paredes de concreto, mas afirma que suas características são as mais compatíveis com a tecnologia. Quanto ao tipo de Cimento Portland mais adequado para a produção do concreto que vai preencher as fôrmas, Luís Borin destaca o CP V-ARI, por ter alta resistência inicial e propiciar desforma rápida.
Existe a expectativa de que o texto revisado da ABNT NBR 16055 entre em consulta pública até o final de 2021.
Acompanhe as alterações na ABNT NBR 16055, de acordo com ABCP e Abesc
Veja o que muda na ABNT NBR 16055, sob o ponto de vista da ABECE
Entrevistado
Reportagem com base nas palestras online sobre a revisão da ABNT NBR 16055, promovidas pela ABCP, Abesc e ABECE
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Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Novo PBQP-H credencia construção verde em habitações populares
Criado em 1998, o PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat) surgiu como ferramenta para qualificar as obras habitacionais e também melhorar a produtividade do setor. Perto de completar 23 anos, o programa acaba de ser atualizado. A prioridade agora é incentivar construções sustentáveis, com foco nos projetos que atendem o programa Casa Verde e Amarela.
De acordo com a arquiteta Rhaiana Bandeira Santana, coordenadora do PBQP-H, o programa vai incorporar passo a passo a construção sustentável em seus protocolos. “A inclusão de critérios de sustentabilidade vai priorizar primeiramente a eficiência energética, o uso racional da água e o ciclo de vida dos materiais”, afirma.
Ainda segundo Rhaiana Bandeira Santana, esse avanço só é possível porque o PBQP-H já evoluiu significativamente no cumprimento das conformidades técnicas exigidas pelo programa. A coordenadora revela que o PBQP-H conta atualmente em seu cadastro com 2.039 construtoras e 684 fabricantes de materiais de construção. Entre essas empresas, 82% já atendem 100% dos padrões de conformidade técnica exigidas no PBQP-H. “Nosso objetivo é chegar até o final de 2022 com os parâmetros de conformidade alcançando 90% das empresas cadastradas”, revela.
Indicadores do ESG começam a balizar a construção civil e impõem mudanças no setor
O engenheiro civil Rodrigo Navarro, presidente da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) participou do lançamento do novo PBQP-H e comentou sobre a importância do programa para definir parâmetros que qualificam as construções habitacionais no país. “A falta de conformidade técnica é um dos graves problemas da construção civil brasileira. O PBQP-H veio para combater isso e agora agrega também conceitos de construção sustentável. Isso é muito importante, pois estamos entrando em um período em que os indicadores do ESG (meio ambiente, social e governança) vão começar a balizar o setor”, explica.
Cumprir requisitos do PBQP-H é exigência para as construtoras que buscam aprovar projetos junto a organismos financiadores de programas habitacionais, como a Caixa Econômica Federal. Por isso, ele é estratégico para estimular inovações, boas práticas, normalização e conformidade na construção civil. Recentemente, também passou a ser instrumento para o cumprimento da Norma de Desempenho (ABNT NBR 15575) nas obras habitacionais contratadas pelo governo federal.
O PBQP-H está vinculado à Secretaria Nacional de Habitação e inserido no âmbito do ministério do Desenvolvimento Regional. Para o ministro Rogério Marinho, o novo PBQP-H tem a prioridade de induzir a construção de habitações de qualidade para os brasileiros. “O objetivo é uniformizar a construção, de tal forma que não tenhamos dificuldade com as normas vigentes no território nacional e, como consequência, tenhamos habitações mais confortáveis e dignas para a sociedade brasileira”, afirma.
Atualmente, o PBQP-H tem 21 Programas Setoriais da Qualidade (PSQ) e conta com a participação de 12 organismos setoriais. O programa monitora 1.058 produtos-alvo da construção civil.
Confira o lançamento do novo PBQP-H
Entrevistado
Reportagem com base no evento que marcou o lançamento do novo PBQP-H, promovido pela Secretaria Nacional de Habitação
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pbqp-h@mdr.gov.br
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Altair Santos MTB 2330
Novo PBQP-H credencia construção verde em habitações populares
Criado em 1998, o PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat) surgiu como ferramenta para qualificar as obras habitacionais e também melhorar a produtividade do setor. Perto de completar 23 anos, o programa acaba de ser atualizado. A prioridade agora é incentivar construções sustentáveis, com foco nos projetos que atendem o programa Casa Verde e Amarela.
De acordo com a arquiteta Rhaiana Bandeira Santana, coordenadora do PBQP-H, o programa vai incorporar passo a passo a construção sustentável em seus protocolos. “A inclusão de critérios de sustentabilidade vai priorizar primeiramente a eficiência energética, o uso racional da água e o ciclo de vida dos materiais”, afirma.
Ainda segundo Rhaiana Bandeira Santana, esse avanço só é possível porque o PBQP-H já evoluiu significativamente no cumprimento das conformidades técnicas exigidas pelo programa. A coordenadora revela que o PBQP-H conta atualmente em seu cadastro com 2.039 construtoras e 684 fabricantes de materiais de construção. Entre essas empresas, 82% já atendem 100% dos padrões de conformidade técnica exigidas no PBQP-H. “Nosso objetivo é chegar até o final de 2022 com os parâmetros de conformidade alcançando 90% das empresas cadastradas”, revela.
Indicadores do ESG começam a balizar a construção civil e impõem mudanças no setor
O engenheiro civil Rodrigo Navarro, presidente da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) participou do lançamento do novo PBQP-H e comentou sobre a importância do programa para definir parâmetros que qualificam as construções habitacionais no país. “A falta de conformidade técnica é um dos graves problemas da construção civil brasileira. O PBQP-H veio para combater isso e agora agrega também conceitos de construção sustentável. Isso é muito importante, pois estamos entrando em um período em que os indicadores do ESG (meio ambiente, social e governança) vão começar a balizar o setor”, explica.
Cumprir requisitos do PBQP-H é exigência para as construtoras que buscam aprovar projetos junto a organismos financiadores de programas habitacionais, como a Caixa Econômica Federal. Por isso, ele é estratégico para estimular inovações, boas práticas, normalização e conformidade na construção civil. Recentemente, também passou a ser instrumento para o cumprimento da Norma de Desempenho (ABNT NBR 15575) nas obras habitacionais contratadas pelo governo federal.
O PBQP-H está vinculado à Secretaria Nacional de Habitação e inserido no âmbito do ministério do Desenvolvimento Regional. Para o ministro Rogério Marinho, o novo PBQP-H tem a prioridade de induzir a construção de habitações de qualidade para os brasileiros. “O objetivo é uniformizar a construção, de tal forma que não tenhamos dificuldade com as normas vigentes no território nacional e, como consequência, tenhamos habitações mais confortáveis e dignas para a sociedade brasileira”, afirma.
Atualmente, o PBQP-H tem 21 Programas Setoriais da Qualidade (PSQ) e conta com a participação de 12 organismos setoriais. O programa monitora 1.058 produtos-alvo da construção civil.
Confira o lançamento do novo PBQP-H
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Reportagem com base no evento que marcou o lançamento do novo PBQP-H, promovido pela Secretaria Nacional de Habitação
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Varejo da construção salvou 30% das lojas ao ser declarado essencial
Na entrega do Prêmio Anamaco 2021, que aconteceu dia 15 de setembro, o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, Geraldo Defalco, fez uma retrospectiva do desempenho do setor ao longo de um ano e meio de pandemia de COVID-19. No evento, o dirigente confessou que a declaração do varejo da construção como atividade essencial permitiu que 30% do segmento fosse salvo. “Pelo menos 30% dos CNPJs teriam sido fechados se não trabalhássemos junto com outros organismos, como Abramat e CBIC, para manter o setor trabalhando e produzindo”, revela.
Atualmente, o varejo de materiais de construção tem 131 mil lojas ativas em todo o Brasil. Geraldo Defalco destacou que as mudanças desencadeadas pela pandemia levaram o setor a antecipar em pelo menos 5 anos as novas tendências comportamentais de clientes e empresários. “Quem estava na zona de conforto teve que buscar alternativas. Mudou a forma de vender. Saiu o balcão e entraram ferramentas disponíveis na internet, principalmente o WhatsApp, para boa parte dos lojistas”, destaca o presidente da Anamaco.
Defalco também esteve recentemente no fórum nacional do comércio, promovido via online pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. No evento, ele lembrou que a logística e a infraestrutura ainda são fundamentais para o setor. “A pandemia nos aproximou da tecnologia, mas ainda é preciso transportar fisicamente o material de construção. E no Brasil, a infraestrutura e a logística não são padronizadas. Veja no caso do norte do país, onde os produtos são transportados por hidrovias e depois que chegam nos portos, muitas vezes, são levados até os municípios por transporte rodoviário e em estradas de chão. Isso compromete a qualidade da entrega”, relata.
Varejo de materiais de construção gera 1,1 milhão de empregos diretos e 400 mil indiretos
O presidente da Anamaco afirma que as condições precárias do transporte fazem com que materiais cheguem danificados nas lojas localizadas no interior do Brasil, e que isso compromete toda a cadeia produtiva. “Imagine a loja de material de construção lá nos rincões do Brasil ter de devolver o pedido por danos no produto? A fábrica sofre esse impacto e ele se dissemina pelo setor da construção civil. É necessário criar um padrão para a infraestrutura e a logística nacionais”, conclui.
Apesar dos obstáculos, a Anamaco estima crescimento mínimo de 5% para o varejo da construção em 2021. Atualmente, o setor gera 1,1 milhão de empregos diretos e mais 400 mil vagas indiretas. Geraldo Defalco entende que a empregabilidade do setor poderia ser maior, mas afirma que falta qualificação da mão de obra. Por isso, a Anamaco tem investido em treinamento, com cursos sobre como funciona o varejo de material de construção, e também em gestão de vendas para quem já tem melhor qualificação. Buscamos profissionalizar cada vez mais o setor, para obter melhores resultados”, finaliza.
Entrevistado
Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco)
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Altair Santos MTB 2330
Dez estados se tornam parceiros do Casa Verde e Amarela
Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Roraima, Bahia, Ceará, Pernambuco e Alagoas selaram acordo com o ministério do Desenvolvimento Regional para atuar em conjunto no programa habitacional Casa Verde e Amarela. A parceria define que os governos estaduais podem entrar com contrapartidas financeiras de 20% do valor dos projetos, ou ceder terrenos, para elevar os subsídios concedidos às famílias com renda até 4 mil reais por mês (grupos 1 e 2 do programa).
O acordo permite que o valor médio dos subsídios saia do patamar de 23 mil reais para até 47,5 mil reais. Ele também vai possibilitar que algumas famílias não necessitem dar entrada para a aquisição da casa própria, arcando apenas com as mensalidades. No Paraná, por exemplo, segundo o diretor-presidente da companhia de habitação do estado (Cohapar), Jorge Lange, o acordo possibilitará a construção de até 30 mil novas casas. “É um importante avanço para o setor habitacional”, diz.
Por conta do aumento dos custos dos materiais de construção, o governo federal também ampliou o teto dos financiamentos com recursos do FGTS, dentro do Casa Verde e Amarela. Em municípios de 20 mil a 50 mil habitantes, o valor aumentou de 140 mil reais para 154 mil reais; de 50 mil a 100 mil habitantes, de 140 mil reais para R$ 161,1 mil reais; de 100 mil a 250 mil habitantes, de 170 mil reais para 187 mil reais; acima de 250 mil habitantes, de 190 mil reais para 209 mil reais, e nas capitais, de 215 mil para 236,5 mil reais.
Caixa Econômica também baixou juros para mutuários vinculados ao SBPE
A maior parte dos recursos que financiam o Casa Verde e Amarela vêm do FGTS. Por isso, o conselho curador do fundo aprovou mudanças nas regras de financiamento imobiliário para o programa habitacional. No caso dos mutuários inclusos no grupo 1 (renda até 2 mil reais por mês) eles pagarão 4,75% de taxa de juros, se residirem nas regiões norte ou nordeste do país, e 5% caso morem nas regiões centro-oeste, sudeste ou sul. “Antes, as taxas de juros dependiam do tipo de imóvel que a família ia adquirir. Agora, isso deixa de ser um critério e todas as famílias do grupo 1 terão taxas iguais”, afirma o conselheiro Daniel de Oliveira Duarte Ferreira.
Além das mudanças para estimular o Casa Verde e Amarela, a Caixa Econômica Federal também fez alterações na modalidade crédito Poupança Caixa, e que passa a vigorar desde 4 de outubro. O banco diminuiu os percentuais de 3,35% ao ano para 2,95% ao ano. Com isso, o crédito Poupança Caixa passa a ser o seguinte: 2,95% a.a + rendimento da poupança. Variável, o rendimento da poupança atualmente corresponde a 70% da Taxa Selic – a taxa básica de juros, que está em 6,25%.
Os tomadores desse modelo de financiamento imobiliário são os que recorrem ao SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) para adquirir a casa própria. Além da modalidade Poupança Caixa, o banco oferece outras 3 modalidades para quem não se enquadra no Casa Verde e Amarela: TR, IPCA e Fixa, que se mantêm com as mesmas taxas de juros. Atualmente, a carteira de crédito habitacional da Caixa soma um volume R$ 534,6 bilhões, com 5,8 milhões de contratos, o que representa 67,3% de todo o financiamento imobiliário concedido no país.
Entrevistado
Ministério do Desenvolvimento Regional e Caixa Econômica Federal (via assessorias de imprensa)
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imprensa@caixa.gov.br
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Dez estados se tornam parceiros do Casa Verde e Amarela
Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Roraima, Bahia, Ceará, Pernambuco e Alagoas selaram acordo com o ministério do Desenvolvimento Regional para atuar em conjunto no programa habitacional Casa Verde e Amarela. A parceria define que os governos estaduais podem entrar com contrapartidas financeiras de 20% do valor dos projetos, ou ceder terrenos, para elevar os subsídios concedidos às famílias com renda até 4 mil reais por mês (grupos 1 e 2 do programa).
O acordo permite que o valor médio dos subsídios saia do patamar de 23 mil reais para até 47,5 mil reais. Ele também vai possibilitar que algumas famílias não necessitem dar entrada para a aquisição da casa própria, arcando apenas com as mensalidades. No Paraná, por exemplo, segundo o diretor-presidente da companhia de habitação do estado (Cohapar), Jorge Lange, o acordo possibilitará a construção de até 30 mil novas casas. “É um importante avanço para o setor habitacional”, diz.
Por conta do aumento dos custos dos materiais de construção, o governo federal também ampliou o teto dos financiamentos com recursos do FGTS, dentro do Casa Verde e Amarela. Em municípios de 20 mil a 50 mil habitantes, o valor aumentou de 140 mil reais para 154 mil reais; de 50 mil a 100 mil habitantes, de 140 mil reais para R$ 161,1 mil reais; de 100 mil a 250 mil habitantes, de 170 mil reais para 187 mil reais; acima de 250 mil habitantes, de 190 mil reais para 209 mil reais, e nas capitais, de 215 mil para 236,5 mil reais.
Caixa Econômica também baixou juros para mutuários vinculados ao SBPE
A maior parte dos recursos que financiam o Casa Verde e Amarela vêm do FGTS. Por isso, o conselho curador do fundo aprovou mudanças nas regras de financiamento imobiliário para o programa habitacional. No caso dos mutuários inclusos no grupo 1 (renda até 2 mil reais por mês) eles pagarão 4,75% de taxa de juros, se residirem nas regiões norte ou nordeste do país, e 5% caso morem nas regiões centro-oeste, sudeste ou sul. “Antes, as taxas de juros dependiam do tipo de imóvel que a família ia adquirir. Agora, isso deixa de ser um critério e todas as famílias do grupo 1 terão taxas iguais”, afirma o conselheiro Daniel de Oliveira Duarte Ferreira.
Além das mudanças para estimular o Casa Verde e Amarela, a Caixa Econômica Federal também fez alterações na modalidade crédito Poupança Caixa, e que passa a vigorar desde 4 de outubro. O banco diminuiu os percentuais de 3,35% ao ano para 2,95% ao ano. Com isso, o crédito Poupança Caixa passa a ser o seguinte: 2,95% a.a + rendimento da poupança. Variável, o rendimento da poupança atualmente corresponde a 70% da Taxa Selic – a taxa básica de juros, que está em 6,25%.
Os tomadores desse modelo de financiamento imobiliário são os que recorrem ao SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) para adquirir a casa própria. Além da modalidade Poupança Caixa, o banco oferece outras 3 modalidades para quem não se enquadra no Casa Verde e Amarela: TR, IPCA e Fixa, que se mantêm com as mesmas taxas de juros. Atualmente, a carteira de crédito habitacional da Caixa soma um volume R$ 534,6 bilhões, com 5,8 milhões de contratos, o que representa 67,3% de todo o financiamento imobiliário concedido no país.
Entrevistado
Ministério do Desenvolvimento Regional e Caixa Econômica Federal (via assessorias de imprensa)
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Altair Santos MTB 2330
Imunização contra COVID-19 em canteiro de obras chega a quase 100%
Desde o começo da pandemia de COVID-19, a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) realiza pesquisas para medir o impacto da doença nos canteiros de obras. Os recentes levantamentos revelam que os casos de infecção entre os trabalhadores do setor caem significativamente. A vacinação tem forte influência nessa diminuição.
Na 72ª edição da pesquisa, divulgada dia 17 de setembro, 85% dos que atuam diretamente nas construções já tinham recebido a 1ª dose e 36% a 2ª dose. A expectativa é que na próxima divulgação do levantamento, no decorrer do mês de outubro, os números já se aproximem dos 100% de vacinados com a 1ª dose e mais de 50% com a 2ª dose.
Outro dado relevante é que não há mais registro de mortes ou internações causadas pela doença entre os que atuam em obras. A pesquisa da ABRAINC também revela que 100% das empresas que participam da coleta de dados continuam adotando todos os procedimentos para evitar contágios.
Por isso, 99,9% dos trabalhadores seguem atuando sem interrupção. O percentual de infectados nos canteiros de obras é de 0,1%. Desde o início da pandemia, os óbitos ocorridos por causa do COVID-19 ficaram bem abaixo da média nacional: 0,04% na construção civil e 0,28% no país – contabilizados os dados até 4 de outubro de 2021.
Desde a 66ª edição da pesquisa da ABRAINC, em 30 de julho, não há casos de internações hospitalares entre os trabalhadores que atuam diretamente nos canteiros de obras. Também não ocorreu interrupção em obras. Outra percepção é que o percentual de número de infectados cai 15% a cada duas semanas, desde que a vacinação foi intensificada.
ABRAINC coleta dados das 40 maiores incorporadoras do país; SindusCons também fazem acompanhamento
O estudo tem abrangência nacional, pois coleta dados das 40 maiores incorporadoras do país, com 963 obras espalhadas em todo o território nacional. O universo da pesquisa engloba pouco mais de 85 mil trabalhadores. “Esses bons números refletem os rígidos protocolos sanitários adotados pelo setor desde o início da pandemia”, diz o presidente da ABRAINC, Luiz França.
Além da associação das incorporadoras imobiliárias, os SindusCons e os Seconcis também realizam pesquisas para medir como a construção civil nas várias regiões do país tem combatido a pandemia. Os números se assemelham aos mostrados pela ABRAINC. Por exemplo, há 7 semanas não são registrados casos de infecção nos canteiros de obras e faz 8 semanas que não ocorrem óbitos.
O presidente do maior SindusCon do país – o do estado de São Paulo – atribuiu o bom desempenho no combate à COVID-19 à imunização pela vacina. “Nossa responsabilidade é criar um clima favorável à vacinação, reforçando, junto às empresas e os trabalhadores, a importância da imunização”, completa Odair Senra.
Para estimular as construtoras a seguirem com os protocolos de combate à COVID-19, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção instituiu o Prêmio CBIC de Responsabilidade Social. O objetivo é valorizar as boas práticas desenvolvidas pela construção civil e o mercado imobiliário no enfrentamento da pandemia. As inscrições estão abertas até o próximo dia 8 de outubro. Para saber mais, clique aqui.
Entrevistado
Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) (via assessorias de imprensa)
Contatos
abrainc@abrainc.org.br
ascom@cbic.org.br
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Altair Santos MTB 2330
Imunização contra COVID-19 em canteiro de obras chega a quase 100%
Desde o começo da pandemia de COVID-19, a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) realiza pesquisas para medir o impacto da doença nos canteiros de obras. Os recentes levantamentos revelam que os casos de infecção entre os trabalhadores do setor caem significativamente. A vacinação tem forte influência nessa diminuição.
Na 72ª edição da pesquisa, divulgada dia 17 de setembro, 85% dos que atuam diretamente nas construções já tinham recebido a 1ª dose e 36% a 2ª dose. A expectativa é que na próxima divulgação do levantamento, no decorrer do mês de outubro, os números já se aproximem dos 100% de vacinados com a 1ª dose e mais de 50% com a 2ª dose.
Outro dado relevante é que não há mais registro de mortes ou internações causadas pela doença entre os que atuam em obras. A pesquisa da ABRAINC também revela que 100% das empresas que participam da coleta de dados continuam adotando todos os procedimentos para evitar contágios.
Por isso, 99,9% dos trabalhadores seguem atuando sem interrupção. O percentual de infectados nos canteiros de obras é de 0,1%. Desde o início da pandemia, os óbitos ocorridos por causa do COVID-19 ficaram bem abaixo da média nacional: 0,04% na construção civil e 0,28% no país – contabilizados os dados até 4 de outubro de 2021.
Desde a 66ª edição da pesquisa da ABRAINC, em 30 de julho, não há casos de internações hospitalares entre os trabalhadores que atuam diretamente nos canteiros de obras. Também não ocorreu interrupção em obras. Outra percepção é que o percentual de número de infectados cai 15% a cada duas semanas, desde que a vacinação foi intensificada.
ABRAINC coleta dados das 40 maiores incorporadoras do país; SindusCons também fazem acompanhamento
O estudo tem abrangência nacional, pois coleta dados das 40 maiores incorporadoras do país, com 963 obras espalhadas em todo o território nacional. O universo da pesquisa engloba pouco mais de 85 mil trabalhadores. “Esses bons números refletem os rígidos protocolos sanitários adotados pelo setor desde o início da pandemia”, diz o presidente da ABRAINC, Luiz França.
Além da associação das incorporadoras imobiliárias, os SindusCons e os Seconcis também realizam pesquisas para medir como a construção civil nas várias regiões do país tem combatido a pandemia. Os números se assemelham aos mostrados pela ABRAINC. Por exemplo, há 7 semanas não são registrados casos de infecção nos canteiros de obras e faz 8 semanas que não ocorrem óbitos.
O presidente do maior SindusCon do país – o do estado de São Paulo – atribuiu o bom desempenho no combate à COVID-19 à imunização pela vacina. “Nossa responsabilidade é criar um clima favorável à vacinação, reforçando, junto às empresas e os trabalhadores, a importância da imunização”, completa Odair Senra.
Para estimular as construtoras a seguirem com os protocolos de combate à COVID-19, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção instituiu o Prêmio CBIC de Responsabilidade Social. O objetivo é valorizar as boas práticas desenvolvidas pela construção civil e o mercado imobiliário no enfrentamento da pandemia. As inscrições estão abertas até o próximo dia 8 de outubro. Para saber mais, clique aqui.
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Intenção de compra de imóveis fecha setembro em alta
Pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, encomendada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), mostra que a intenção de compra de imóveis fechou o mês de setembro em patamares considerados altos. Os dados revelam que 40% das famílias brasileiras estão propensas a comprar a 1ª casa própria ou trocar de residência. Destes, 10% se mostram ativos no mercado imobiliário para concretizar uma negociação.
Segundo os analistas econômicos que coordenaram o trabalho, isso explica o superaquecimento no volume de lançamentos por parte das construtoras em 12 meses (outubro de 2020 a setembro de 2021). Foram colocadas 237 mil unidades no mercado, o que é um recorde desde que a Brain iniciou esse tipo de estudo, em 2016.
Na avaliação do presidente da comissão da indústria imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, existe um bom nível de oferta de imóveis, mas surge o desafio de adequar o produto ao poder de compra da população. Além disso, a pesquisa também aponta os obstáculos que podem frear a decisão de compra, que são: inflação, cenário político e taxa de desemprego.
Porém, o sócio-fundador da Brain, Marcos Kahtalian, lembra que a pandemia mostrou que nada parece deter o desejo do consumidor em adquirir imóveis. “Nesse um ano e meio, o consumidor não se intimidou”, afirma. Segundo ele, há fatores que vão além da oferta de crédito e dos juros baixos para impulsionar o desejo de compra. “A casa passou também a ter a funcionalidade de escritório e de sala de aula. Essa vivência intensa com a casa propiciou o desejo de consumir imóveis”, completa.
Veja quais são os itens de desejo do consumidor quando decide comprar um imóvel
De acordo com a pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, o consumidor tem se mostrado cada vez mais exigente ao buscar imóvel para comprar. O estudo revela quais os principais itens de desejo na hora de adquirir a casa própria ou trocar de residência. Os que os entrevistados mais citaram são área de lazer, mais de uma vaga de garagem, varanda, churrasqueira, suíte e cozinha aberta.
A pesquisa também detectou que a pandemia aquece o mercado de reformas. “Aqueles que não têm intenção de mudar, reformaram para melhorar a qualidade de vida dentro de casa. Aqueles que decidiram mudar, reformaram para conseguir um valor maior no imóvel colocado à venda para adquirir um novo. Já aqueles que compraram imóvel, reformaram para adequá-lo ao seu estilo de vida”, resume Kahtalian.
Os espaços mais desejados nos projetos de reforma são os seguintes: expandir a área de lazer, transformar quarto em home office, criar uma cozinha em conceito aberto, aumentar a quantidade de dormitórios e ampliar a sala. A pesquisa detectou que no período de 12 meses uma em cada quatro famílias realizou algum tipo de reforma no imóvel. O estudo também percebe que as pessoas continuam interessadas em promover algum tipo de reforma nos próximos 12 meses.
A pesquisa da Brain Inteligência Estratégica não leva em consideração as obras relacionadas com os programas habitacionais de governo federal e estados. Portanto, envolve residências de médio e alto padrão.
Confira os dados da pesquisa
Assista ao webinar “Como está a intenção de compra de imóveis?”
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Reportagem com base na pesquisa “Como está a intenção de compra de imóveis?”, da Brain Inteligência Estratégica, encomendada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
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Intenção de compra de imóveis fecha setembro em alta
Pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, encomendada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), mostra que a intenção de compra de imóveis fechou o mês de setembro em patamares considerados altos. Os dados revelam que 40% das famílias brasileiras estão propensas a comprar a 1ª casa própria ou trocar de residência. Destes, 10% se mostram ativos no mercado imobiliário para concretizar uma negociação.
Segundo os analistas econômicos que coordenaram o trabalho, isso explica o superaquecimento no volume de lançamentos por parte das construtoras em 12 meses (outubro de 2020 a setembro de 2021). Foram colocadas 237 mil unidades no mercado, o que é um recorde desde que a Brain iniciou esse tipo de estudo, em 2016.
Na avaliação do presidente da comissão da indústria imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, existe um bom nível de oferta de imóveis, mas surge o desafio de adequar o produto ao poder de compra da população. Além disso, a pesquisa também aponta os obstáculos que podem frear a decisão de compra, que são: inflação, cenário político e taxa de desemprego.
Porém, o sócio-fundador da Brain, Marcos Kahtalian, lembra que a pandemia mostrou que nada parece deter o desejo do consumidor em adquirir imóveis. “Nesse um ano e meio, o consumidor não se intimidou”, afirma. Segundo ele, há fatores que vão além da oferta de crédito e dos juros baixos para impulsionar o desejo de compra. “A casa passou também a ter a funcionalidade de escritório e de sala de aula. Essa vivência intensa com a casa propiciou o desejo de consumir imóveis”, completa.
Veja quais são os itens de desejo do consumidor quando decide comprar um imóvel
De acordo com a pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, o consumidor tem se mostrado cada vez mais exigente ao buscar imóvel para comprar. O estudo revela quais os principais itens de desejo na hora de adquirir a casa própria ou trocar de residência. Os que os entrevistados mais citaram são área de lazer, mais de uma vaga de garagem, varanda, churrasqueira, suíte e cozinha aberta.
A pesquisa também detectou que a pandemia aquece o mercado de reformas. “Aqueles que não têm intenção de mudar, reformaram para melhorar a qualidade de vida dentro de casa. Aqueles que decidiram mudar, reformaram para conseguir um valor maior no imóvel colocado à venda para adquirir um novo. Já aqueles que compraram imóvel, reformaram para adequá-lo ao seu estilo de vida”, resume Kahtalian.
Os espaços mais desejados nos projetos de reforma são os seguintes: expandir a área de lazer, transformar quarto em home office, criar uma cozinha em conceito aberto, aumentar a quantidade de dormitórios e ampliar a sala. A pesquisa detectou que no período de 12 meses uma em cada quatro famílias realizou algum tipo de reforma no imóvel. O estudo também percebe que as pessoas continuam interessadas em promover algum tipo de reforma nos próximos 12 meses.
A pesquisa da Brain Inteligência Estratégica não leva em consideração as obras relacionadas com os programas habitacionais de governo federal e estados. Portanto, envolve residências de médio e alto padrão.
Confira os dados da pesquisa
Assista ao webinar “Como está a intenção de compra de imóveis?”
Entrevistado
Reportagem com base na pesquisa “Como está a intenção de compra de imóveis?”, da Brain Inteligência Estratégica, encomendada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
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Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330