Itambé ganha prêmio de Ecologia

Pela segunda vez a Empresa fatura importante prêmio na categoria Controle de Poluição

A Itambé começa a colher os frutos do investimento de R$ 6,5 milhões realizado na modernização do eletrofiltro: conquistou o Prêmio Expressão de Ecologia na categoria Controle de Poluição com o case “Filtro Híbrido”. O case relata a solução técnica adotada pela Empresa que tornou possível reduzir a emissão de particulados sólidos resultantes do processo de fabricação do cimento para 2mg/Nm3, 35 vezes menor do que a quantidade permitida por lei.

Esta é a segunda vez que a Itambé recebe o Prêmio. A primeira foi em 1994, com o case Co-Processamento (a Itambé foi uma das pioneiras no Brasil a incorporar os rejeitos e subprodutos de vários tipos de indústria ao seu processo de fabricação). Isso comprova que o respeito ao meio ambiente está presente nas atividades da Itambé faz tempo!

O Prêmio Expressão de Ecologia foi criado em 1993 pela Editora Expressão e um dos critérios para uma empresa se candidatar ao prêmio é ter uma gestão ecológica exemplar. Seu principal objetivo é divulgar as ações ambientais das empresas e incentivar que outras sigam o mesmo caminho. Em 15 anos de realização, o prêmio registrou 1.074 cases inscritos e a cada ano retrata as principais tendências e novidades do setor ambiental.

A Itambé sempre procurou adotar as mais modernas práticas de gestão ambiental. Há três anos começou a desenvolver estudos para implementar uma solução técnica que atendesse à legislação e ao mesmo tempo superasse os padrões estabelecidos para a emissão de particulados sólidos resultantes do processo de fabricação de cimento. Estes estudos foram coordenados pelo departamento de Novos Projetos e contou com a participação efetiva da Produção, Elétrica, Mecânica, Suprimentos e Co-processamento.

A solução encontrada consistiu na reforma do eletrofiltro existente, transformando-o em um filtro híbrido. Dessa forma, a Itambé chegou ao resultado desejado, uma vez que o novo equipamento garantiu a emissão de particulados não superior a 10mg/Nm3, significativamente menor que a estipulada por lei, que é de 70mg/Nm3.

Homenagem

A Itambé será um dos destaques do Anuário Expressão de Ecologia que circula em novembro e irá mostrar como a década de 90 marcou uma profunda mudança na visão e nas atitudes das empresas, dos ambientalistas e do Estado em relação ao meio ambiente. Leis mais rigorosas, mercados mais exigentes e comunidades mais conscientes determinaram os rumos das transformações na relação com o meio ambiente. O Prêmio Expressão de Ecologia participa ativamente desse processo desde 1993, reconhecendo, incentivando e legitimando ações em benefício do meio ambiente. Ao longo desses 15 anos, nenhuma ação ambiental de importância na região Sul deixou de ser inscrita no prêmio.

Créditos: Rosemeri Ribeiro - Assessora de Comunicação


O pré-moldado na visão do arquiteto

Programa Briefing Técnico busca a atualização do setor da construção industrializada em concreto

Cerca de 200 participantes acompanharam com interesse as palestras do arquiteto Paulo Sophia e do engenheiro Nicholas Müller neste tradicional programa de iniciativa da empresa BPM Pré-moldados Ltda, de Criciúma, em Santa Catarina. Em seu quinto ano de realização, o evento mostrou os fundamentos de estacas raiz como solução de fundações e contenções. O engenheiro Nicholas, da Brasecol (mesmo grupo da BPM) e o arquiteto Paulo detalharam fundamentos e concepções arquitetônicas em pré-moldados.

Realizado no auditório do Hotel Jurerê Beach Village, em Florianópolis, no dia 04 de outubro, o Briefing Técnico contou com o apoio das empresas Rheotec, Gerdau, TCS e ABCP. A Cimento Itambé é uma das patrocinadoras do evento há cinco anos, desde a realização do primeiro briefing, em 2003.

O engenheiro Nivaldo de Loyola Richter, presidente da BPM, apresentou um painel com as obras recentes da empresa e disse que o encontro teve o objetivo de permitir aos profissionais da região constante atualização tecnológica em construção industrializada com pré-fabricados, além da tradicional troca de informações. Após as palestras, os participantes puderam trocar figurinhas durante um concorrido coquetel.

Créditos: Engº Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Uma jogada de "Craque"

O Timão da Itambé chega à surpreendente marca de 30 mil pessoas treinadas nos estados do Sul

Há quem diga que a liderança é conquistada com o tempo, mas para os integrantes do programa Timão da Itambé - Treinamento de Mão-de-Obra para Construção Civil, este não é o único fator do sucesso. Desde seu lançamento, há nove anos, foram realizadas 1.228 palestras nos mais diversos segmentos da construção civil.

Durante todos esses anos percorrendo as estradas da região Sul, a equipe da Itambé teve a oportunidade de ensinar e também adquirir experiência. Hoje, conta com um repertório de palestras bastante eclético, que vai desde palestras técnico-comerciais até as referentes à qualidade.

A experiência aliada à criatividade e humildade para aprender e ensinar fizeram do Timão um programa apreciável, e seu êxito pode ser confirmado com a extraordinária marca de 30 mil pessoas treinadas pelo Programa.

“Para nós da Assessoria Técnica da Itambé é gratificante saber que 30 mil trabalhadores da construção civil já tiveram a oportunidade de participar das palestras. Ao mesmo tempo em que estamos executando uma tarefa técnica, sentimos como se fosse um trabalho social, uma vez que envolve a conscientização dos trabalhadores para a construção de um mundo melhor”, comemora o engenheiro Gustavo Marcondes.

Contudo, para a Itambé, o êxito do Timão deve ser compartilhado. E por isso, a Empresa agradece a todos os clientes e colaboradores que participaram das rodadas do Timão. Nosso muito obrigado por sua participação. Saiba que você foi fundamental para que marcássemos mais este golaço!

As palestras do Timão são oferecidas gratuitamente na região Sul e, para facilitar, são ministradas nos próprios canteiros de obras.

Saiba mais acessando nosso site www.cimentoitambe.com.br.

Créditos: Engº Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Saúde e segurança garantidas

A certificação OHSAS 18001 versão 2007 é mais uma importante conquista para a Itambé

No início de setembro, a Itambé foi a primeira empresa brasileira indicada para receber a certificação OHSAS 18001 versão 2007* (a primeira certificação da Itambé na norma foi obtida em agosto de 2005). A indicação aconteceu após auditoria externa, realizada entre os dias 10 e 12 de setembro. A OHSAS 18001 é uma especificação para sistemas de gestão de Saúde e Segurança no Trabalho, desenvolvida por um grupo independente de organismos de certificação e organizações de padronização internacionais.

A indicação para a OHSAS 18001 versão 2007 somente foi possível graças ao empenho e à dedicação de todos funcionários da Itambé.

Nesta nova versão, as principais mudanças foram com maior ênfase à saúde em equilíbrio com a segurança (no que compete à avaliação de perigos e riscos e seus controles); adoção do modelo PDCA de melhoria contínua; melhoria significativa no alinhamento com a ISO 14001:2004 e a ISO 9001:2000; inclusão de nova seção sobre avaliação do atendimento de requisitos legais; inclusão de novos requisitos para a investigação de acidentes; e passa a ser mandatório que sejam explicitados os objetivos gerais da empresa para com os resultados da gestão da saúde e segurança.

Oficialmente publicada em 01 de julho de 2007, a nova OHSAS 18001:2007 está mais alinhada às normas ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004, mantendo a mesma ordem de requisitos e a maioria das mudanças da ISO 14001:2004, o que deverá facilitar a integração dos sistemas de gestão e aumentar o interesse pela OHSAS, muito mais orientada a resultados.

Histórico de sucesso

A primeira certificação ISO da Itambé foi conquistada em 1996, na norma de Gestão da Qualidade ISO 9002; no ano de 2002 foi a 1ª cimenteira do Brasil a converter o certificado para a versão 2000 da norma, que além de outros novos requisitos, passou a exigir a melhoria contínua como compromisso das empresas certificadas.

Como a preocupação da Itambé não está restrita às questões de Qualidade de seus processos, em 2003 recebeu a recomendação certificação ISO 14001 - que trata das questões Ambientais – ao mesmo tempo em que foi a 4ª empresa no mundo a receber 4 estrelas na primeira auditoria internacional no sistema NOSA de gestão de Saúde e Segurança.

Em 2004 houve revisão na norma ISO 14001 que passou também a exigir a comprovação da busca pela melhoria contínua no desempenho da gestão Ambiental e, em 2005, a Itambé foi a 1ª empresa no Brasil indicada para certificação na norma revisada.

Ainda em 2005 a Empresa foi certificada na versão 1999 da norma internacional de Saúde e Segurança OHSAS 18001 (OHSAS é a sigla para Occupational Health and Safet Assessment Series) e no SIG – Sistema Integrado de Gestão, que consolidou em um único sistema a certificação nas normas ISO 9001:2000, ISO 14001:2004 e na OHSAS 18001:1999.

Rogério Lunardon, Gerente da Qualidade da Itambé lembra que a busca pela excelência e superação sempre marcou a trajetória da Itambé. “Fomos os primeiros no Brasil indicados para a ISO 9001 versão 2000 e para a ISO 14001 versão 2004. Agora recebemos a 1ª indicação no Brasil, pela SGS ICS Certificadora, para a certificação na OHSAS 18001, versão 2007. Isto é uma importante conquista para a Empresa”, celebra.

Lunardon conta que como resultado da implementação do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança integrado aos Sistemas de Gestão Ambiental e de Qualidade, pode-se afirmar que hoje a Itambé possui uma eficaz sistemática de levantamento e gestão dos riscos associados à sua atividade. E a principal conquista é, sem dúvida, a queda no número de acidentes de trabalho com afastamento por mais de um turno envolvendo funcionários Itambé, que caiu de dois por mês (média em 1999) para zero (em 2007). “Nosso recorde atual é de 659 dias sem acidentes com afastamento”, comemora.

Ser a 1ª empresa no Brasil recomendada para a OHSAS vem coroar o esforço de todos para assegurarmos um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e saudável.

*SGS ICS Certificador

Créditos: Rosemeri Ribeiro - Assessora de Comunicação


Aditivo ou adição?

As normas brasileiras não definem exatamente os termos para os componentes minoritários do concreto

Como chamamos o produto que é adicionado ao concreto e que não faz parte dos constituintes convencionais: cimento, água, areia e brita? É aditivo ou adição?

Os aditivos mais populares na construção civil são os plastificantes, retardadores de pega, incorporadores de ar e outros. As adições normalizadas para concreto, NBR 12653 – Materiais Pozolânicos, são o Metacaulim e a Sílica ativa.

Saiba quais são os fatores que definem a diferença na nomenclatura entre estes produtos.

A NBR 11768 – Aditivos para concreto de cimento Portland, define-os como “Produtos que adicionados em pequenas quantidades, modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor ajudá-las a determinadas condições”. Ou seja, o concreto precisa ter, antecipadamente, determinada característica para que o aditivo possa acentuar, retardar, acelerar ou plastificar. No sentido mais amplo, não é um remédio que se adiciona e, como em um passe de mágica, o concreto fica adequado.

Já a NBR 12653, traz a seguinte definição: “Materiais silicosos ou silicoaluminosos que, por si só, possuem pouca ou nenhuma atividade aglomerante, mas que, quando finamente dividido e na presença de água, reagem com o hidróxido de cálcio à temperatura ambiente para formar compostos com propriedades aglomerantes”. Diferentemente do aditivo, que não possui nenhuma característica semelhante. Neste caso, as adições conferem ao concreto propriedades que ele originalmente não tinha.

A maioria dos fabricantes de aditivos recomenda, exceto em casos especiais, não adicionar teores maiores que 5% em relação à massa do cimento. A quantidade em excesso do produto no concreto poderá causar efeito colateral, como o retardo da pega na superdosagem de um plastificante. Os aditivos alteram as características do cimento sem alterar sua proporção na composição do concreto.

As adições atuam somando ou substituindo parcialmente o cimento, dadas as suas propriedades semelhantes e, em geral, adiciona-se teor maior ou igual a 5% em relação ao peso do cimento, melhorando significativamente o desempenho do concreto.

Os efeitos que os aditivos provocam podem ser temporários ou permanentes, sem alterar as demais propriedades. Ou seja, o concreto deve resistir às mesmas solicitações e ataques que resistiria sem nenhum aditivo*. Por exemplo, os aditivos retardadores ou aceleradores de pega, que influenciam o endurecimento. Neste caso, sem o aditivo, o concreto irá adquirir sua resistência mecânica de forma habitual.

As adições, por sua vez, são materiais extremamente finos, diminuem o volume de vazios (contribuindo para uma menor porosidade), reduzem a permeabilidade e, conseqüentemente, melhoram a resistência mecânica. Portanto, provocam efeitos permanentes.

Todavia, há certos cuidados que devem ser observados com a mesma importância para os dois materiais. A verificação da compatibilidade com outros componentes do concreto através de dosagens experimentais é um deles. Cuidados com o prazo de validade, a conservação do material e a mistura adequada também devem ser observados. Aditivos e/ou adições em excesso, prejudicam as propriedades do concreto.

 

* Fonte: ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland.

Créditos: Engª Naguisa Tokudome - Assessora Técnico Comercial Itambé

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Canoas de concreto em competição

Pelo quinto ano consecutivo Unicenp, em Curitiba, promove competição entre alunos

Os alunos do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Positivo – Unicenp, de Curitiba, têm todo ano um motivo a mais para desenvolver novas tecnologias para o concreto. É a tradicional competição das canoas, onde a criatividade no projeto e os cuidados na confecção garantem desempenho e muita “briga” entre as equipes, durante todo o período do curso.

A quinta edição da competição - única do Brasil -, foi realizada no lago da própria Universidade no dia 27 de outubro.

Este ano, cinco grupos da disciplina Trabalho de Engenharia III entraram na disputa:

- Equipe Machado sem cabo – concreto de borracha de pneu picada;

- Equipe Storms Expedition – concreto de papel como agregado;
- Equipe Furacão – concreto com isopor em pérolas;
- Equipe Náufragos – concreto com alto teor de fibras;
- Equipe La Barca – concreto com fibra de cana-de-açúcar.

A coordenação do projeto é da Professora Patrícia Maggi e o apoio técnico da Itambé foi da Engenheira Aline Martins.

A idéia original nasceu nos Estados Unidos, na década de 60, para incentivar o trabalho em equipe e desenvolver o espírito de competição. A iniciativa foi dos membros da Sociedade Americana dos Engenheiros Civis e constituiu uma homenagem a Joseph Louis Lambot, que em 1848 construiu um pequeno barco com a utilização de argamassa armada, no sul da França.

No mesmo dia da competição aconteceu também a 9ª Gincana das Engenharias, também com o patrocínio da Itambé. Os mais de 400 alunos das modalidades Civil, da Computação, Elétrica e Mecânica foram divididos em 15 grupos e realizaram tarefas divulgadas apenas no dia do evento.

Destaque para a doação de 237 cestas básicas realizada pelas equipes, totalizando de 5.200 kg de alimentos.

A solidariedade dos alunos, combinada com a competitividade, resultou em uma bonita festa.

Créditos: Engº Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Construindo Melhor

Como preparar uma câmara de cura de forma simples e eficiente

Para fazer a câmara de cura serão necessários os seguintes materiais: canos de PVC, lona plástica (pode ser preta ou transparente), mangueira e alguns bicos aspergidores.

Inicialmente crava-se os tubos de PVC no solo, formando arcos paralelos e, após cobrir estes arcos com lona plástica , estica-se bem e fixa-se a lona (como uma estufa). A mangueira e os bicos aspergidores são instalados no interior da câmara para umedecer as peças.

Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé


Obras sustentáveis contribuem com meio ambiente

Mesmo com custo 5% superior, especialista garante que obras sustentáveis valem a pena

Em meio a tantos problemas ambientais, o setor da construção civil também se viu obrigado a repensar suas atividades a fim de minimizar os impactos no meio ambiente. E uma das maneiras encontradas pelo setor é a construção de obras sustentáveis.

Realidade

Em Curitiba, já está em andamento a obra do primeiro prédio registrado no Green Building Council Brazil, o Office Park. Segundo a matéria da Gazeta Mercantil que divulga o fato, “no Brasil os prédios verdes, que cuidam dos aspectos ambientais desde a construção até o funcionamento da obra em si, ainda são poucos, mas este mercado está ganhando importância por força da exigência da clientela corporativa, formada por empresas que tratam as questões ambientais como assunto de extrema relevância”.

Como toda novidade, a construção de obras consideradas sustentáveis gera polêmica. O maior argumento de quem não acredita neste tipo de obra é que ela tem um custo muito acima das obras convencionais. Porém, para o professor de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Vanderley M. John, essa inviabilidade não é real. Ele esclarece que o custo é um falso problema, primeiramente, porque para uma obra ser sustentável é preciso ser economicamente viável. “A questão do custo decorre de preconceito e dos sistemas de certificação, que padronizam as soluções, agregando aspectos de ecoeficiência muito avançados. Mas mesmo assim os estudos mostram que edifícios certificados LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)1 avançados são apenas 5% mais caros para construir, mas tem maior valor de mercado e custam muito menos para operar” alega.

Para confirmar isto, o professor cita um estudo inglês cuja conclusão foi de que é possível reduzir o custo de obras sustentáveis em algumas situações. “O estudo abordou casas e edifícios certificados pelo BREEAM – um sistema muito sofisticado e que certificou 65 mil empreendimentos, portanto de impacto muito superior ao LEED norte-americano”.

Ao alcance de todos

Vanderley ressalta que mesmo empresas de pequeno e médio porte devem optar pela construção sustentável: “sem dúvida todos precisamos optar por este tipo de solução. Até o consumidor individual em sua pequena reforma. O futuro depende disso e o valor futuro dos investimentos também”.

De acordo com o engenheiro, as obras sustentáveis não vão atingir apenas as classes mais favorecidas, mas também as classes mais baixas. “Se não houver solução viável para este setor, não conseguiremos impactar a sociedade brasileira de forma significativa” declara John, considerando que as moradias populares são as que predominam no país.

“O Brasil tem um patrimônio enorme que é o setor fabricante de materiais e componentes, com produtos muito ecoeficientes: cimentos, aço, equipamentos para economia de água (nossas bacias sanitárias são de 6,8 litros), eletricidade, etc. O ponto mais fraco é o conhecimento, o pessoal técnico” diz.

Negócio promissor

Especialistas alertam que o meio ambiente está caminhando para um rumo que, caso continue dessa maneira, será irreversível. Por esse motivo, eles acreditam que é necessário ver a obra sustentável, mesmo sendo mais cara, como uma solução para que o meio ambiente não seja destruído. “Acho que estes projetos são necessários para a sobrevivência da humanidade. E o melhor é que eles podem ser feitos. Penso que todos deveriam se dar o prazer de auxiliar a comunidade nesta tarefa. Mais do que isto, aqueles que dominarem tecnologias e tiverem sociedades sustentáveis vão ser as potencias do futuro – veja o caso do álcool”.

Mas afinal, o que é necessário para realizar uma obra sustentável e o que é analisado e levado em consideração?

Para a efetivação desse tipo de obra é preciso analisar todos os fatores como, clima, terreno, iluminação, características dos materiais que serão utilizados, entre outros. De acordo com o relatório do Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (Idhea), Nove Passos para a Obra Sustentável, as principais características de uma obra sustentável são: gestão sustentável da implantação da obra; consumir mínima quantidade de energia e água na implantação da obra e ao longo de sua vida útil; uso de matérias-primas ecoeficientes; gerar mínimo de resíduos e contaminação; utilizar mínimo de terreno e integrar-se ao ambiente natural; não provocar ou reduzir impactos no entorno-paisagem; temperaturas e concentração de calor; sensação de bem estar; adaptar-se às necessidades atuais e futuras dos usuários; criar um ambiente interior saudável e proporcionar saúde e bem-estar.

Para o professor Vanderley, “se a sustentabilidade for incorporada desde a fase de concepção do empreendimento o custo da decisão será pequeno. Esta é a melhor solução.”

Ele explica ainda que os materiais mais utilizados para a realização da obra sustentável são os convencionais (cimento, tijolos, madeira, etc.), produzidos de forma ecoeficiente por empresas socialmente responsáveis, de acordo com padrões de qualidade e dentro da legalidade. “Os materiais exóticos podem ter seu charme, mas dificilmente são as melhores soluções. Cimentos CP III ou CP IV, produzidos por marcas consolidadas, são os mais eco eficientes do mercado. Madeira certificada FSC, comercializada por empresas com políticas claras de responsabilidade social são as únicas confiáveis. Se forem produtos de plantações de crescimento rápido, melhor”.

Mais do que uma questão de marketing para atrair o consumidor com discursos ambientalmente corretos, as empresas estão ficando realmente mais conscientes de sua responsabilidade. “Acho que o marketing sustentável é necessário até como forma de educação ambiental, pois o estado brasileiro não faz educação para a sustentabilidade. Mas estratégias baseadas somente em marketing têm curta duração” diz o professor.

Para ele, irá sobreviver a empresa que adotar a política ambiental e social dentro de sua filosofia de trabalho, que desenvolver tecnologias progressivamente, formando gente e fornecedores. “Estes serão competitivos. Os demais terão sempre custos superiores e, em curto prazo, perderão credibilidade”.

1 A certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um selo norte-americano para definir uma “construção verde”. Para ganhar o selo de prédio verde, os parâmetros de sustentabilidade são medidos e pontuados em todas as áreas chaves de uma construção, como eficiência no uso de águas, no consumo de energia, materiais e recursos aplicados.

* Vanderley M. John é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1D, graduado em Engenharia Civil pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1982), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1987) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1995) com pós-doutorado no Royal Institute of Technology da Suécia (2001). Professor associado da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e diretor do CB2 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Foi membro da diretoria executiva da Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (incluindo presidência e vice-presidência). Tem experiência na área de Materiais e Componentes de Construção, atuando principalmente nos seguintes temas: uso de resíduos como matérias primas, construção civil e desenvolvimento sustentável, durabilidade (incluindo biodeterioração) e compósitos aplicados à construção civil.

Referência:
Créditos: Vanderley M. John*


Lojas devem estar preparadas para aumento nas vendas

Crescimento pode ser de até 10% este ano

Credibilidade; bons preços e atendimento; lojas mais amplas e organizadas; ambientes planejados; maior preocupação com o público feminino; incentivos fiscais oferecidos pelo governo; financiamento habitacional promovido por bancos públicos e privados e redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), são alguns dos fatores que estão contribuindo para o aumento crescente das vendas de materiais de construção.

Esse crescimento tem acontecido de maneira mais significativa desde o ano passado, quando o mercado cresceu 6,0% se comparado com 2005. “O crescimento previsto para este ano é de 8,5% (comparado a 2006) até o final do ano, podendo chegar até mesmo, segundo correntes otimistas, a 10%” declara o arquiteto e pós-graduado em Marketing da empresa Candossim & Cabana, Caio Camargo.

O aumento das vendas, de geração de materiais e de fabricação de produtos, implica em maior quantidade de obras sendo construídas, colaborando para a melhoria da economia do país como um todo. “O aumento da venda de materiais para construção impacta diretamente em todos os setores da economia: indústria, comércio e serviços” conta.

O impacto do crescimento nas revendas de materiais de construção

As lojas de materiais de construção antes preocupadas apenas em vender o necessário, agora com a alta competitividade e as exigências do mercado precisam estar atentas a toda a estrutura da loja, com uma boa organização dos produtos, apresentando materiais bonitos e atraentes e investir ainda mais no atendimento personalizado.

“Conforme foram se adequando ao auto-serviço, original do varejo de alimentos e departamentos, as lojas de materiais de construção também começaram a conquistar um novo tipo de público, o feminino, que, por sua vez, necessita de um melhor “ambiente” de compra” afirma Camargo. O arquiteto diz que, em alguns casos, a presença da mulher já tem representado mais de 50% das vendas, e para que esse quadro continue crescendo, o lojista precisa pensar em quatro fatores essenciais: loja limpa, loja clara, corredores espaçosos e atendimento exemplar “Sujeira, poeira, caixas rasgadas e mau cheiro não combinam com o público feminino”, ressalta.

Porém, é preciso lembrar que não basta apenas conquistar o público feminino e esquecer do masculino, correndo o risco de perdê-lo. O importante é trabalhar para atender ambos os gostos e, para isso, as lojas precisam tornar-se multiespecializadas, oferecendo qualidades de compra tanto para as mulheres quanto para os homens. Uma das alternativas é reservar espaços e corredores para decoração, pintura, azulejo e materiais de acabamento e destinar outros espaços para materiais de hidráulica, elétrica, artigos para churrasqueira, etc.

Além de atrair o público, as lojas precisam oferecer produtos de qualidade e várias opções de compra, de pagamento, e vantagens como por exemplo, oferecer instalação gratuita, entrega grátis, montagem de armários com preços baixos, entre outros. “Num futuro próximo não haverá venda de serviços sem produtos, assim como não haverá venda de produtos sem serviços agregados. Principalmente as grandes redes já vêm buscando oferecer serviços ao cliente, apresentando ao mesmo tempo soluções completas ao construir, reformar ou decorar a casa. Esses serviços são geralmente: descontos e datas especiais para um determinado perfil de público, cartões próprios - que facilitam a compra -, atendimento e consultoria de arquitetos, cursos técnicos, lista de casamento, vale-presentes, mão-de-obra para construção e reforma, instalação gratuita de produtos, etc.” declara o arquiteto.

Para as lojas pequenas, de bairro, elas devem se concentrar principalmente no bom atendimento e sempre oferecer produtos de qualidade. Camargo revela que uma pessoa quando precisa comprar apenas alguns itens básicos como lâmpadas, lata de tinta ou cola, ela não vai se importar em pagar um pouco mais caro na loja de bairro, sendo que ali ela vai ter o conforto de ser perto da sua casa e a tranqüilidade de conhecer o dono e/ou vendedor da loja, podendo até mesmo “pendurar” a venda.

“Acredito que a palavra chave para o varejo de bairro ainda seja a CONVENIÊNCIA. Ninguém vai ao supermercado apenas para comprar pão, todos preferem a padaria do bairro, dada sua proximidade e qualidade de produto. Creio que o varejo de construção funciona da mesma maneira” conta.

Depois de tanta preocupação e trabalho para conquistar o cliente, não se pode esquecer da importância do pós-venda, que é a mesma existente para as vendas dos produtos. “Estatísticas mostram que um cliente satisfeito divulga sua loja para até três pessoas. Um cliente insatisfeito divulga mal sua loja para pelo menos 10 pessoas (e na verdade, para quem mais for possível divulgar)” aponta Camargo.

Vale lembrar também que a melhor maneira de passar credibilidade e confiança ao cliente é não prometer aquilo que não pode ser cumprido.

* Caio Camargo é arquiteto pela Universidade São Marcos (2000) e pós-graduado (MBA) em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (2005). Com cerca de 10 anos de experiência em varejo, trabalhou sempre em merchandising e marketing voltado para o varejo em empresas como C&C Casa e Construção, Dicico e Home Center Uemura. Desde 2006 é arquiteto da Candossim & Cabana Arquitetos Associados.
Referência:
Créditos: Caio Camargo*


Ambiente seguro e saudável

Gestão da Saúde e Segurança Integrada à Qualidade e ao Meio Ambiente

A busca pela excelência e superação de seus objetivos sempre marcou a trajetória da Cia. de Cimento Itambé e é sem dúvida o agente dos nossos sucessos.

Confira abaixo um histórico dos certificados obtidos:
A primeira certificação ISO da Itambé foi conquistada no ano de 1996 na norma de Gestão da Qualidade ISO 9002 e no ano de 2002 fomos a 1ª cimenteira do Brasil a converter o certificado para a versão 2000 da norma que, além de outros novos requisitos, passou a exigir também a melhoria contínua como compromisso das empresas certificadas.

Como a preocupação da Itambé não fica restrita às questões de Qualidade de seus processos e a conseqüente superação das expectativas de seus clientes, em 2003, a companhia foi recomendada à certificação ISO 14001 que trata das questões Ambientais. Neste mesmo ano, fomos a 4ª empresa no Mundo a receber 4 estrelas na primeira auditoria internacional no então sistema NOSA de gestão de Saúde e Segurança.

Em 2004 houve uma revisão na norma ISO 14001 que passou também a exigir a comprovação da busca pela melhoria contínua no desempenho da gestão Ambiental e em 2005 fomos a 1ª empresa no Brasil indicada para certificação na norma revisada.

Em 2005 fomos certificados na versão 1.999 da norma internacional de Saúde e Segurança OHSAS 18001 (Occupational Health and Safet Assessment Series) e no SIG – Sistema Integrado de Gestão que consolidou em um único sistema a certificação nas normas ISO 9001:2000, ISO 14001:2004 e na OHSAS 18001:1999.

Após termos sido os primeiros do Brasil indicados para a ISO 9001 versão 2000 e para a ISO 14001 versão 2004, após auditoria realizada de 10 a 12 de Setembro, recebemos a 1ª indicação no Brasil, pela SGS ICS Certificadora, para a certificação na OHSAS 18001, versão 2007.

A norma OHSAS 18001 versão 2007 passou por uma revisão objetivando ficar mais alinhada às normas ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004. Em 2005, o grupo de trabalho da OHSAS começou o processo de revisão da versão de 1999.

A OHSAS 18001 é uma especificação para sistemas de gestão de Saúde e Segurança no Trabalho, desenvolvida por um grupo independente de organismos de certificação e organizações de padronização internacionais.

A revisão inicial teve sua minuta publicada para consulta pública em Janeiro de 2006. Após a análise crítica dos 500 comentários recebidos, durante um novo encontro do grupo de trabalho em Madrid, em novembro de 2006, foi publicada uma segunda minuta.

O grupo de trabalho da OHSAS se encontrou novamente em Shanghai, China, em Março de 2007. Os comentários acerca dessa segunda minuta foram analisados e estabeleceu-se um consenso para a versão final.

Oficialmente publicada em 01 de julho de 2007, a nova OHSAS 18001:2007 está mais alinhada às normas ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004, mantendo a mesma ordem de requisitos e a maioria das mudanças da ISO 14001:2004. Isso deverá facilitar a integração dos sistemas de gestão e aumentar o interesse pela OHSAS, muito mais orientada a resultados.

Mudanças mais relevantes na nova versão 2007:

- Foi dada maior ênfase à “saúde” em equilíbrio com a “segurança” (no que compete a avaliação de perigos e riscos e seus controles).

- Modelo PDCA de melhoria contínua.

- Houve em toda a norma uma melhoria significativa no alinhamento com a ISO 14001:2004 e a ISO 9001:2000.

- Foi incluída uma nova seção sobre avaliação do atendimento de requisitos legais.

- Foram incluídos novos requisitos para a investigação de acidentes.

- Na Política assim como nos Objetivos e Metas, passa a ser mandatório que seja explicitado os objetivos gerais da empresa para com os resultados da gestão da saúde e segurança.

Resultados práticos

Como resultado da implementação do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança integrado aos Sistemas de Gestão Ambiental e de Qualidade, podemos afirmar que hoje temos uma eficaz sistemática de levantamento e gestão dos riscos associados à nossa atividade. E, como principal conquista, o número de acidentes de trabalho com afastamento por mais de um turno envolvendo funcionários Itambé caiu de 2 por mês, em média, em 1999 para zero em 2007. Nosso recorde atual é de 659 dias sem acidentes com afastamento.

Ser a 1ª empresa no Brasil recomendada também para esta norma vem coroar o esforço de todos para assegurarmos um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e saudável.
Referência:
Créditos: Rogério Lunardon - Gerente da Qualidade da Itambé