Piso retrô volta remodelado

Antigo vermelhão volta à moda com alguns toques de sofisticação

Créditos: Engª Naguisa Tokudome - Assessora Técnico Comercial Itambé

O piso queimado voltou novamente a ser empregado, porém, sua aplicação não se restringe apenas às casas interioranas. Atualmente, arquitetos têm optado por este tipo de piso por sua aparência rústica e clean, usando a criatividade para compor novas combinações com materiais nobres - como pastilha de vidro e de cerâmica ou ainda madeiras, lajotas e pedras portuguesas - para adquirir arremates mais sofisticados.

Com aparência rústica ou sofisticada, alguns cuidados são essenciais para obter um piso bem acabado sem fissuras ou manchas, patologias comuns que surgem após a execução. O segredo está no contrapiso bem executado e preparado para receber o piso, juntas de dilatação e na contratação de mão-de-obra qualificada.

Deve-se verificar se o substrato não apresenta depressões, fissuras significativas, esfarelamento ou contaminações com óleo e/ou graxa. É importante que o mesmo esteja nivelado e com a superfície áspera para obter boa aderência.

Execução – Piso queimado convencional – “vermelhão”

1. Limpeza do contrapiso. Não são indicados contrapiso em caliça, brita, saibro, argila ou areia compactada devido à grande possibilidade de fissurações;

2. Divisão da área do piso em quadrados, formados por guias (madeira de lei, mármore, granito ou material plástico) com espessura de 1 cm e altura de 3 cm. As guias servirão como gabarito para nivelamento da argamassa de revestimento, portanto, deverão estar niveladas. Por se tratar de um material que dilata muito após a cura, a junta é essencial. A recomendação para o uso é a colocação da junta com distância entre 1 m e 1,50 m e nas áreas de afunilamento;

3. Caso a superfície não apresente aspereza necessária para uma boa aderência, aplicar uma camada de chapisco (espessura média de 5 mm) em argamassa de cimento e areia grossa lavada, traço 1:3 em volume, aditivada de resina adesiva vinílica na proporção indicada pelo fabricante;

4. Aplicação da argamassa base em cimento e areia fina lavada, traço 1:3 em volume, em quadrados alternados, como um tabuleiro de xadrez. A espessura média da argamassa base deverá ser de 3 cm ou 2,5 cm quando aplicado o chapisco de aderência, variando de acordo com a regularidade da superfície do contrapiso. Recomenda-se adição de um aditivo plastificante para evitar fissuras por retração e melhorar a trabalhabilidade da argamassa e/ou aditivo impermeabilizante para áreas úmidas, ambos na proporção indicada pelo fabricante;

5. Alisamento da argamassa preferencialmente com régua metálica, utilizando-se das guias divisórias dos quadros de nivelamento;

6. Polvilhamento de cimento seco sobre a superfície ainda fresca, na razão de 0,5 kg/m² e alisamento suave do cimento polvilhado com desempenadeira de aço, sem pressionar a argamassa base;

7. Cura. Logo após o término do alisamento e assim que a superfície apresente firmeza ao toque, deverá ser borrifada água em abundância e várias vezes, até a idade de pelo menos três dias;

8. Após 24 horas do fim do trabalho, passa-se lixa fina sobre as juntas e imperfeições.

Cuidados
:

- Durante a execução caso apareçam bolhas, elas devem ser estouradas e retocadas com a própria desempenadeira de aço;
- Para dar acabamento brilhante, aproximadamente sete dias depois, aplicar produto (selador para concreto, impermeabilizantes à base de poliuretano, vernizes especiais para piso e cera para ardósia ou cera líquida transparente) sobre a superfície. Ajuda a fechar os poros, protegendo-os da umidade, porém não é indicado em áreas molhadas e externas, pois deixam o piso escorregadio;
- O pó utilizado para queimar o cimentado deve estar seco e ser bem misturado. Caso a mistura não seja homogênea, corre-se o risco de surgirem manchas no piso;
- Para obter colorações diferenciadas, pode-se adicionar à argamassa base, corantes na proporção indicada pelo fabricante. Recomenda-se a execução de uma pequena área experimental na qual será feito o acerto da proporção de cimento e pigmento a ser empregado;
- Em áreas externas, o cuidado com a cura deve ser redobrado, pois se a argamassa secar muito rápido podem ocorrer microfissuras por retração.

 

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Construindo Melhor

Pisos de galinheiros e chiqueiros

Pisos de galinheiros e chiqueiros são estruturas que merecem atenção especial durante a construção: deve-se utilizar o mínimo de água possível para confeccionar o concreto, usar cimento com adição de cinza pozolânica e realizar a cura do concreto com água por no mínimo 4 dias.

Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé


Leves e eficazes

Empresa catarinense se firma no mercado de blocos de concreto celular

Os blocos de concreto celular autoclavado são produzidos a partir de uma mistura de cimento, cal, areia, agente expansor e água, lançada em moldes onde a reação do agente expansor cria bolhas de ar que a fazem dobrar de volume. Após a solidificação, as placas moldadas são cortadas nos formatos desejados e seguem para a cura em autoclave – equipamento que proporciona alta pressão e temperatura. O resultado é um bloco leve, de excelentes propriedades termo-acústicas e ainda com adequada resistência para ser aplicado em alvenaria de vedação, enchimento de lajes, enchimento de estruturas e no isolamento de áreas de escape de incêndios em edifícios. É um material muito versátil, pois pode ser cortado, serrado, pregado, furado, lixado e pintado.

No entanto, o maior diferencial é seu peso. Enquanto uma alvenaria de tijolo cerâmico pesa em média 1.200 kg/m3, a alvenaria com bloco celular autoclavado pesa 500 kg/m3. No caso de enchimento de lajes ou lajes nervuradas, a substituição é de um material – o concreto armado convencional – de 2.500 kg/m3 por outro de 500 kg/m3. Proporciona, portanto, menores cargas nas fundações e estruturas mais esbeltas com redução de custo.

Há cinco anos, o sul do país conta com um fornecedor alternativo destes blocos: a Celucon, instalada na cidade de Morro da Fumaça, sul do estado de Santa Catarina. Conduzida por Antônio Carlos Zanon, a empresa e seus produtos conquistam a cada ano maior espaço na construção. Antônio Carlos aponta o sucesso em função das vantagens do material. Ele conta que além do isolamento termo-acústico, a redução do peso-próprio da alvenaria, rapidez de assentamento e precisão das dimensões reduzem o consumo de argamassa de revestimento. “As cerâmicas internas podem ser fixadas com argamassa colante diretamente sobre os blocos, o que além de economizar material reduz o prazo para execução do revestimento”, complementa.

Segundo Antônio Carlos, o desafio da empresa é popularizar ainda mais o uso dos blocos de concreto na construção de casas e prédios. Ele explica que o produto, além de reduzir os custos em até 15%, ainda apresenta uma série de outros benefícios. "Evidentemente essa redução de custos é referente à construção do imóvel até a etapa do reboco. Mas, além de baratear a obra, os blocos também oferecem agilidade, redução na mão-de-obra, boa resistência ao fogo e um excelente isolamento acústico e térmico. É um produto que tem ainda muito espaço na construção civil", argumenta.

Créditos: Engº Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Mina ganha sala de treinamento

A realização de eventos e treinamentos ficou mais fácil para os funcionários da mineração da Itambé

Desde o dia 25 de setembro os funcionários da Mina contam com mais comodidade: foi inaugurada a nova sala de treinamentos. O local era uma reivindicação antiga dos funcionários e foi construído para disponibilizar aos funcionários da mineração um ambiente confortável para reuniões, treinamentos e cursos.

A jazida Rio Bonito, local de onde é extraído o calcário (principal matéria-prima do cimento), está localizada no município de Campo Largo, a 23 quilômetros de distância da fábrica da Itambé. A falta de infra-estrutura apropriada para a realização de treinamentos para os colaboradores locados na mina fazia com que todos precisassem se deslocar até a fábrica (instalada na cidade de Balsa Nova). Além de custos extras com transporte, esse fato ainda gerava perda de tempo e descontentamento dos funcionários.

Adenir Cordeiro, que trabalha na mina da Itambé há 19 anos conta que a sala de treinamentos foi muito comemorada por todos. “Isso é muito importante para nós, pois aqui não existia um local apropriado para reuniões. Nossos eventos aconteciam no refeitório, sem nenhum conforto”, lembra.

Créditos: Engº Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Concreto modificado com polímero

Conheça as diferenças básicas entre o concreto com polímero e o concreto convencional, além dos benefícios que este produto oferece

O que caracteriza o concreto para ser polimérico? A adição de um polímero? Seguindo esta linha de raciocínio, um concreto aditivado seria um concreto polimérico?

Sabe-se que em alguns aditivos o polímero é um dos seus componentes, mas a sua adição apenas modifica algumas propriedades do cimento e, conseqüentemente, do concreto. Neste caso, o aditivo não substitui o cimento no traço, apenas pode reduzir a quantidade de água.

No artigo “Polímeros em Concreto”, os autores Cláudio de Souza Kazmierczak e Jane Gorninski (Ibracon) descrevem que no concreto modificado com polímero o cimento Portland é substituído parcialmente por uma resina que vai polimerizar com auxílio de aditivos.

As resinas poliéster, epóxi, vinílicas, fenólicas e o metilmetacrilato, derivadas do petróleo, são utilizadas como aglomerante, apresentam boa resistência química, especialmente aos meios ácidos e irá adquirir características flexíveis, algo que o concreto convencional ou com aditivos não possui.

Para compreender melhor os termos químicos presentes neste artigo, precisa-se esclarecer alguns conceitos. Afinal, o que é um polímero?

Polímeros são produzidos a partir de moléculas orgânicas (monômero – do grego mono=um + mero=parte) que se combinam para formar estruturas mais complexas através de um processo chamado polimerização. Daí o nome polímero (poli=muitos + mero).

Para Steinberg (1973) e Tezuka (1988) , o concreto de cimento Portland e polímero é uma pré-mistura da pasta de cimento e agregados na qual um monômero é adicionado durante a etapa de mistura. Ou seja, este concreto é um material cujo aglomerante é formado por dois componentes ativos - cimento Portland e uma dispersão polimérica em água, como o látex SBR ou uma emulsão de éster poliacrílico. Segundo os autores, as propriedades dependem significativamente da compatibilidade entre estes dois produtos.

A seguir, as vantagens do concreto modificado com polímero, segundo relatório do ACI – American Concrete Institute:

- Elevada aderência nos pontos de ligamento entre um concreto pré-existente e um concreto novo, nos casos de recuperação estrutural;
- Resistência química e à abrasão (tráfego de pedestres);
- Resistência à flexão e tração;
- Permeabilidade e módulo de elasticidade reduzido;
- Excelente propriedade dielétrica;
- Baixa porosidade e absorção de água;
- Resistência a gelo/degelo.

No processo natural de hidratação do cimento, o polímero adiciona uma modificação no processo de aglutinação (união). Durante o “endurecimento” do concreto, formam-se pequenos espaços entre os grãos dos agregados. Estes vazios, permitem a penetração da água, danificando a estrutura em condições de gelo/degelo. Partículas aglutinantes do polímero, preenchem estes espaços, tornando o concreto menos permeável, protegendo-o contra o efeito gelo/degelo.

As vantagens são inúmeras, porém este concreto precisa de cuidados na sua confecção. Há muitas variáveis a serem consideradas como por exemplo, a sua cura rápida (aproximadamente 85 minutos), justificando a sua aplicação na recuperação de pisos industriais, local onde necessita-se rápida liberação. Logo, é essencial que seja produzida por profissionais competentes.

A utilização deste concreto no Brasil ainda é limitada porque a maioria das misturas utilizadas são importadas e há poucas pesquisas sobre o material, além de não haver normas técnicas direcionadas para a produção e caracterização do concreto modificado com polímero.

Ohama (2001) relata que no Japão as pesquisas estão voltadas para a adição do polímero de forma sustentável no concreto e argamassa, nas suas três categorias. Segundo o autor, a argamassa de resina epóxi sem iniciadores tóxicos, os polímeros em pó sem solventes, a reciclagem do PET (garrafa plástica de refrigerante) entre outros, já mostram que os compostos de concreto polímero podem ser materiais de construção altamente sustentável.

Referências Bibliográficas:

OHAMA, Y. Recent status of concrete polymer in Japan. In: INTERNATIONAL CONGRESS ON POLYMER IN CONCRETE, 7, 1992, Moscow, Proceedings. Moscow: V. V. Paturoev and R. L. Serykh, 1992. 769p. p. 26-42

STEINBERG, M. Concrete polymer materials and it's worldwilde development. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON POLYMERS IN CONCRETE, 1, 1973, Atlantic City. Proceedings. Detroit: American Concrete Institute, 1973. p.123-137, (ACI. SP, 40)

TEZUKA, Y. Concreto de cimento e polímero. São Paulo: ABCP, 1988. p. 26.

Barreira de proteção em rodovia danificada pelo efeito gelo-degelo

Créditos: Engª Naguisa Tokudome - Assessora Técnico Comercial Itambé

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Como fazer sua empresa não parar no tempo e continuar tendo sucesso

Roberto Tranjan* afirma que, uma empresa precisa manter flexibilidade para fazer frente às mudanças

1 – Uma empresa precisa caminhar junto com as novidades e modernidades? Por quê?

Porque nada é mais perigoso do que o sucesso de ontem. O mercado muda a cada instante, com ele as demandas e as necessidades do cliente. Uma empresa precisa manter a flexibilidade para fazer frente a essas mudanças. Precisa também manter a jovialidade, evitar envelhecer, por isso, a mudança é uma constante na vida empresarial. Mas não podemos confundir mudança com movimento, muitas empresas agitam-se muito para, ao final, acabar no mesmo lugar, embarcam em modismos, implantam modelos e sistemas de gestão, mas no fundo permanecem as mesmas.

2 - Quais são as principais diferenças das metas e objetivos das empresas atuais com as de tempos antigos?

Os principais objetivos e metas dos tempos antigos estão relacionados à produtividade e rentabilidade. O máximo de resultados com o mínimo de recursos, este era o desafio da produtividade. O máximo de retorno sobre o mínimo de ativos, este era o desafio da rentabilidade.
Esses objetivos e metas continuam importantes. Mas eles contemplam apenas a parte “corpo” da empresa. Deixam de lado outros objetivos e metas, tais como a satisfação e fidelização de clientes (parte “mente” da empresa) ou o comprometimento e lealdade da equipe (parte “alma” da empresa).
Está aí a principal diferença dos objetivos e metas dos dias de hoje, comparado aos de antigamente. Hoje, uma empresa é mais sistêmica e os seus desafios integram corpo, mente e alma. Anteriormente, para que uma empresa prosperasse bastavam os objetivos e metas de “corpo”.

3 – Quais são as diferenças e semelhanças da empresa mecanicista e da empresa orgânica? Como identificar se a minha empresa é orgânica ou mecanicista?

A principal semelhança entre uma empresa mecanicista e uma empresa orgânica está em que ambas valorizam o lucro, mas de forma diferente.
Para a empresa mecanicista, o lucro é objetivo. Para a empresa orgânica, o lucro é conseqüência. Mas não é só isso. Na empresa mecanicista, o lucro é resultado de uma equação “receitas – despesas”. Numa empresa orgânica, o lucro (corpo) é resultado de uma equipe comprometida (alma) + cliente fidelizado (mente). Na empresa mecanicista, produtividade é a principal busca. A empresa orgânica prioriza a criatividade. Com isso, muda também o modelo de liderança que cada uma adota. Um modelo autoritário combina mais com os propósitos da empresa mecanicista. Já a empresa orgânica sugere uma gestão mais participativa, capaz de formar e desenvolver uma equipe de alto desempenho. Mas as diferenças não param por aí. Para uma empresa mecanicista, todo mundo é cliente. A empresa orgânica tem foco definido e escolhe os clientes com os quais deseja trabalhar. O principal propósito da empresa mecanicista é o retorno sobre o ativo. O principal propósito da empresa orgânica é a satisfação do cliente. Esses propósitos definem de maneira distinta a estrutura organizacional, o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes de cada membro da equipe, dentre outras coisas.

4 – Quais são os benefícios e malefícios da mecanização? A mecanização ainda é apropriada para empresas cujos diferenciais estão no produto?

Por possuir um produto único ou diferenciado, ela pode recorrer à padronização e normatização para produzí-lo em série e recorrer ao máximo aos ganhos de escala. Quando os produtos se tornam intercambiáveis entre si e não faz diferença alguma para o cliente entre um ou outro, então a mecanização não será capaz de assegurar outros diferenciais. Pior: poderá funcionar como um impeditivo à evolução para um outro estágio de empresa.

5 - Qual é o papel da criatividade e das pessoas na empresa orgânica?

Uma empresa orgânica é orientada para o cliente. Essa orientação faz com que o cliente a conduza para o futuro. Suas demandas e necessidades são inspiradoras para que se criem novos produtos e serviços.
A imaginação corre solta quando uma equipe de trabalho está ligada no cliente, quer surpreendê-lo e fazê-lo feliz. Por isso, a criatividade passa a ser uma prática natural nesse tipo de empresa.

6 - A produtividade é a melhor meta a ser cumprida em uma empresa? Por quê?

A produtividade é uma meta necessária, mas não suficiente. Não podemos nunca perder de vista a produtividade, mas ela só garante o empate. Um jogo na defensiva, apenas, que coloca a vitória em risco. O jogo no ataque depende do envolvimento emocional da equipe, do trabalho no nível da excelência, das boas idéias.

7 – Uma empresa atual que tiver pensamentos antigos ainda pode dar certo?

Se ela atuar em mercados ainda rudimentares e primitivos, é possível que consiga sobreviver por mais alguns anos, mas será sempre uma luta pela sobrevivência, que é muito diferente de construir riquezas, contar uma história, deixar pegadas.

8 – Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o senhor diz que tarefas repetitivas favorecem os erros? Por quê?

Porque a repetição leva ao comportamento automático, ao trabalho sem alma, à anomia. É curioso que muitas empresas investem na padronização, pensando em diminuir os erros, mas o que acontece é que estas empresas passam o resto da vida medindo os erros, aceitando-os como metas. Na verdade, os erros diminuem quando as pessoas assumem a responsabilidade sobre eles e esse comprometimento advém da autonomia que cada um tem diante do seu trabalho. Essa autonomia permite que cada um crie e recrie o seu trabalho, o que é muito diferente de recorrer aos manuais de normas e procedimentos.

9 – Qual é o ponto de partida para uma mudança organizacional?

A verdadeira mudança organizacional ocorre, realmente, quando existe uma mudança de modelo mental. Sistemas e métodos não mudam uma empresa, quando muito otimizam o existente. Isso acontece somente quando muda a mentalidade das pessoas, aí sim uma empresa muda, sendo que o ponto de partida está nas lideranças, é a partir delas que uma empresa é capaz de contar uma nova história. Essa mudança de mentalidade recebe o nome de metanóia e esse é o maior desafio de todas as empresas que desejam dar um salto qualitativo.

* Entrevista cedida pelo consultor, educador, escritor e conferencista, Roberto Adami Tranjan.
http://www.robertotranjan.com.br
Referência:
Créditos: Caroline Veiga


Marketing e Vendas

Treinamento de pessoal é fundamental, afirma Eloi Zanetti

Saber vender não é tão fácil como as pessoas pensam. Um bom vendedor precisa saber mais sobre o cliente do que sobre o próprio produto. Dessa maneira, é fundamental que a empresa invista em treinamento de pessoal. É muito comum ouvir as pessoas dizerem que abriram um negócio, investiram forte em infra-estrutura, aparelhos, funcionários, propaganda, e não entendem porque não obtiveram sucesso.

Provavelmente, essa falha deve-se ao fato de não terem investido na preparação do pessoal. “O treinamento é tudo. Para qualificar as vendas é preciso qualificar os vendedores. Para se fazer relacionamento é preciso treinar, fazer o meu pessoal incorporar o assunto. As empresas se enganam com campanhas motivacionais, elas são necessárias em determinadas situações, mas o ideal mesmo é a criação do senso de pertencimento”, afirma o especialista em marketing e comunicação corporativa Eloi Zanetti.

O cliente deve ser tratado como o próprio dono do negócio gostaria de ser atendido em uma loja, e não como aquela pessoa chata, exigente, que só sabe reclamar. Assim, o funcionário precisa saber atender os clientes de forma respeitosa, atenciosa e mostrar que ele é importante e especial. Caso o atendimento seja ruim, é muito provável que ele não volte mais e, ainda pior, fará uma propaganda ruim sobre seu negócio. Zanetti afirma que, para aumentar as vendas e conquistar clientes é preciso ter uma boa estratégia de vendas. “O pequeno e o médio empresário está tão ocupado com o dia-a-dia do seu negócio que não tem tempo para pensar em vendas e nas estratégias. Ficam só nas ações. É preciso revisar e repensar as ações de vendas sempre. O mercado muda rápido e novas circunstâncias se apresentam a cada momento. Cuidar de vendas é olhar constantemente as circunstâncias, se adaptar a elas e tirar proveito disto”.

Para uma empresa ter sucesso, ela também precisa se preocupar mais em atender bem do que em ocupar o melhor lugar, pois isto será conseqüência. E, se o cliente for bem atendido, além de conquistá-lo, a empresa ganhará vários outros, e isso, com certeza vai aumentar o mérito do seu negócio.

Zanetti conta que para a empresa alcançar seu diferencial é preciso usar as quatro estruturas que o marketing oferece: atendimento, design, comunicação e logística, dando mais ênfase na que mais se identificar com o negócio. Dessa maneira, também é de extrema importância definir qual será seu público. É a empresa que escolhe quem quer atingir, não o cliente.

Marketing e Vendas

Segundo Zanetti, o planejamento de marketing e vendas varia de acordo com o tamanho do negócio. Além disso, ele aponta que não se pode confundir marketing com propaganda ou com promoção, pois essas são ferramentas do marketing.

O conceito do produto também é essencial na visão do especialista em marketing, “quando se chega a um conceito final, bem elaborado, você acha a estrutura de tudo. A partir daí tudo fica mais fácil para você e para os seus clientes” declara.

Além disso, o profissional precisa do apoio da comunicação para divulgar seu negócio e, a melhor forma de fazer isso, na opinião de Zanetti, é usando os canais componentes como: as ações de propaganda, de imprensa, de promoção, entre outras, que devem ser usadas na medida certa, sem exageros.

Como abrir seu negócio?

Para abrir um negócio, o profissional não precisa necessariamente fazer cursos de administração ou marketing, embora essas especializações ajudem em todo o processo. “Existem comerciantes com muito sucesso e que nunca estudaram marketing ou administração. Intuição, bom senso e saber pensar e agir são os cuidados fundamentais”, declara Zanetti.

Além disso, o trabalho em equipe é sempre bem vindo “é bom trabalhar com um sócio que te complete e vice-versa”, afirma. Abrir um negócio com um profissional competente e de confiança será sempre melhor do que sozinho, porém, é importante tomar cuidado com o grau de intimidade para não por em risco os planos a serem seguidos. “O grau de intimidade nem sempre é bom. Para administrar isto é preciso certa sabedoria. Estudar bons livros de filosofia e de política é necessário. O marketing se apropria de várias áreas do conhecimento humano: literatura, teatro, artes plásticas, antropologia, sociologia, etc”, opina Zanetti.

* Eloi Zanetti - Especialista em marketing e comunicação corporativa – Ex-diretor de Comunicação do Bamerindus e de marketing do O Boticário, consultor em marketing e escritor.

Referência:
Créditos: Eloi Zanetti*


Como a Web 2.0 pode contribuir com o seu negócio

Para o diretor de planejamento web, Sérgio Coelho, vale a pena correr riscos e andar junto à tecnologia

Ainda é difícil achar uma definição para a web 2.0, e mais difícil ainda é saber ao certo quando e por que ela surgiu. Para o diretor de planejamento da agência Midiaweb, Sérgio Coelho, a essência da web 2.0 é trazer o usuário para o centro de todo o processo, pois “ela permite que o usuário compartilhe, interaja, analise, crie, comente, edite o conteúdo do site”.

São exemplos de ferramentas web 2.0 os blogs, fotologs, vídeo logs, sites de relacionamento, as enciclopédias livres, o Second Life entre várias outras.

Hoje, qualquer pessoa pode colocar o que quiser na internet como, um texto, uma fotografia ou um vídeo, de forma simples e rápida. A conseqüência disto é uma infinidade de materiais publicados na rede sobre os mais diversos assuntos. E um destes assuntos pode ser justamente o seu produto ou a sua empresa. Por isso, mesmo que você ainda pense na web 2.0 como algo distante, é bom estar atento, pois ela existe e está sendo bastante utilizada.

Para Sérgio Coelho, a facilidade que o usuário tem ao expressar suas opiniões, a democratização da informação e a abrangência de conteúdos sendo feitos por pessoas diferentes podem ser consideradas algumas das vantagens da web 2.0. E as informações, idéias e conhecimentos armazenados e compartilhados na web, podem contribuir para que as empresas conheçam melhor o seu público, para saber o que as pessoas estão pensando, querendo e também para a troca de conhecimentos e experiências.

As desvantagens, no entanto, estão relacionadas diretamente às vantagens, pois “a qualidade do conteúdo produzido pelos próprios usuários é questionável e nem tudo o que está exposto na web pode ser confiável”. Mas, mesmo assim, para o diretor da Midiaweb, vale a pena pagar esse preço para andar junto com a tecnologia: “é preciso aceitar e saber conviver com o que é novo” garante.

Alguns cuidados devem ser tomados com a exposição pessoal ou da marca na web 2.0, já que através dela qualquer um tem “voz” para dizer o que pensa. Comentários positivos e negativos podem surgir e as pessoas e/ou empresas precisam estar preparados para lidar com isto.

Sérgio Coelho explica que a empresa precisa ter um objetivo na internet, analisar todas as ferramentas disponíveis e ver se é realmente relevante usar os recursos da web 2.0. “O importante é se preocupar com o foco da empresa e não com modismos”, afirma. Além disso, quando uma empresa resolve abrir espaço para os usuários/clientes, ela precisa ter uma equipe preparada e atenciosa para responder às críticas que irão surgir. Do mesmo modo que uma empresa pode elevar seu conceito utilizando os recursos da web 2.0, ela precisa ter a consciência que pode ser prejudicada, caso não saiba lidar com as situações. Uma empresa, por exemplo, pode dar um tiro no pé ao criar um blog e bloquear os comentários. Neste caso, um consumidor que esteja mais habituado à web 2.0, poderá achar ruim.

Além disso, a tecnologia certamente não irá parar por ai, já se fala da web 3.0. Nela, a internet vai deixar de ser baseada em documentos para ser baseada em dados, o que tornará as ferramentas de busca mais precisas.

Dentre tantos avanços que ainda estão por vir, há também a comodidade que as pessoas terão em navegar na internet de qualquer lugar, utilizando aparelhos móveis destinados a isso.

Confira a finalidade dos sites da Web 2.0 pelo site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml

* Sérgio Coelho – Diretor de Planejamento e Sócio da Agência Midiaweb Inteligência Interativa.

Referência:
Créditos: Sérgio Coelho*


Plano de Carreira e os sucessos profissionais que podem ser alcançados com ele

Cada pessoa precisa encontrar um método de controle que mais se identifique

Se planejar, reconhecer quais são seus principais defeitos e qualidades, focar em objetivos claros, saber qual caminho pretende trilhar, qual área gostaria de atuar, entre tantas outras iniciativas, fazem parte da realização de um Plano de Carreira, ferramenta fundamental na conquista do crescimento profissional.

Para o colunista e analista de sistemas da seção “Carreira” do site iMasters, João Carlos da Silva Junior, um Plano de Carreira consiste em “um guia profissional contendo metas de curto e longo prazo, compromissos pessoais, alternativas profissionais e indicadores. Normalmente é representado através de um documento”.

O Plano de Carreira ajuda o profissional a se auto-avaliar e saber quais são seus planos. “Achamos que nos conhecemos, mas é um engano. O processo de auto-conhecimento é constante e exige apenas sinceridade, reconhecimento de falhas e vontade de melhorar”, afirma João Carlos.

Depois de realizado, o Plano de Carreira precisa ser seguido, pois vai ajudar o profissional a atingir suas metas. Vale lembrar também que, além do Plano de Carreira, é necessário estar sempre mostrando dedicação e eficiência para que os chefes reconheçam suas qualidades. Porém, isso não implica em subordinação e falta de opinião própria. “Atender às expectativas é realizar seu trabalho com eficiência. Tornar-se “puxa-saco” é uma escolha”, diz o colunista.

Ser ambicioso, na medida certa, também é fundamental. Essa consciência de que os créditos virão por dedicação é muito importante, pois ainda há pessoas que acreditam que fazer apenas o seu trabalho é o suficiente. No mundo de hoje não é mais dessa forma que acontece nas empresas. As pessoas estão tendo que se qualificar, se informar e se especializar cada vez mais. É preciso saber aonde se quer chegar e agir. Não adianta ficar esperando que a empresa faça isso por você.

Dados do texto Características de um bom profissional, publicado no site Curricular, apontam ainda que, não basta cumprir os requisitos técnicos para determinada função, pois são muitas as características de um bom profissional no atual mercado, sendo elas: afinidade com a empresa, ambição, auto-motivação, autonomia, comunicação, cumprimento de objetivos, flexibilidade, inovação, integração, trabalho em equipe e saber gerenciar o tempo.

Já o colunista João Carlos acredita no potencial de cada um: “todas as pessoas são boas, quando não são, é que estão desmotivadas ou exercendo atividades não adequadas ao seu perfil. Cabe ao superior identificar e tomar as providências necessárias. Por isso, ser considerado bom profissional depende também da avaliação do seu superior”.

Plano de Carreira – Como fazer?

O Plano de Carreira precisa acompanhar a vida do profissional o tempo todo e, mais que isso, precisa estar em constante atualização. Para fazê-lo, João Carlos sugere que cada pessoa encontre um método de controle que mais se identifique. “O importante mesmo é ter persistência, especialmente nos primeiros meses”.

Ele explica que o Plano de Carreira pode ser definido de dois modos: a pessoa pode produzi-lo sozinha ou com a ajuda de um profissional. Se for realizá-lo sozinho, ele aconselha os seguintes passos:

1. Procure um local tranqüilo e sem interrupções.
2. Defina seu objetivo profissional.
3. Faça uma lista de todas suas habilidades, pontos fortes e fracos.
4. Pense em suas atividades ou projetos de sucesso. (Considere atividades voluntárias, viagens e experiências profissionais)
5. Estou satisfeito profissionalmente? Se sim, tenho alternativas de perder o emprego? Se não, o que quero fazer?
6. O que preciso melhorar para alcançar meus objetivos?
7. Como resolver meus pontos fracos?
8. Em quanto tempo quero o retorno? (Retorno rápido exige esforço maior)
9. Revise constantemente seu plano.

* João Carlos da Silva Junior – Master of Business Administration (MBA) pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Analista de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Larga experiência no ambiente empresarial como analista de sistemas, com passagem por empresas como Banco Unibanco, STEFANINI IT SOLUTIONS, Grupo Sulamérica e Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Colunista da seção Carreira do site iMasters.

Referência:
Créditos: João Carlos da Silva Junior*


Blocaus aposta no aquecimento do mercado

Novo equipamento ampliará produção de blocos de concreto para pavimentação intertravada

Com sede instalada no Distrito Industrial de Biguaçu, na grande Florianópolis, a Blocaus, se destaca como umas das principais produtoras de blocos de concreto para alvenarias e pavimentos de concreto. Apostando no crescimento do mercado, a empresa inaugurou, no dia 29 de setembro, uma nova unidade para a fabricação exclusiva de Pavimento Intertravado de Concreto (Paver). A inauguração contou com a presença de autoridades, clientes e fornecedores da empresa.

Fernando Corrêa de Oliveira, sócio-diretor da Blocaus, explica que o crescimento da utilização do bloco de concreto como elemento arquitetônico motivou o investimento em uma unidade exclusiva de produção de Paver. “O objetivo é acompanhar o crescimento e atender à demanda do mercado de construção civil, que vem utilizando cada vez mais os materiais de concreto, graças a sua durabilidade (substituindo inclusive o tradicional tijolo, produzido a partir da argila)”, relata.

Foram investidos R$ 3 milhões para a aquisição do novo equipamento, que produzirá cerca de 600m² de Paver por dia e vem somar forças com a unidade de Curitiba, instalada na Cidade Industrial. Os melhores e mais modernos equipamentos disponíveis no mercado, utilizados em todo o processo produtivo da Blocaus, asseguram qualidade a seus produtos.

O equipamento recém instalado foi adquirido da empresa brasileira Piorotti Tecnomecânica, líder em tecnologia nacional em execução de blocos e pavimentos. “A utilização deste equipamento garante às peças regularidade de medidas, menor porosidade e maior resistência à quebra e à abrasão”, enfatiza Fernando. Segundo ele, a união destes fatores garante ao produto maior durabilidade e redução nos custos de manutenção. “Para o mercado, é a garantia de compra de um produto inteligente”, completa.

A beleza, flexibilidade de design e a variedade de cores dos pavimentos proporcionam interessantes efeitos visuais que valorizam as obras. Eles têm ainda a vantagem de serem utilizados para sinalização e demarcação de entradas, saídas, estacionamentos, calçadas e ciclovias. Os pavers estão disponíveis em três formas de pavimentos: pedra unistone, pedra holandesa e pisograma. São encontrados no mercado em variadas opções de cores (cinza, marrom, terracota, amarelo, vermelho, grafite, verde, azul, entre outras).

Com instalação simples, as peças são assentadas diretamente sobre uma fina camada de areia, pedrisco ou pó de pedra e dispensam a execução de contra-piso e rejuntamento com argamassa.

Qualificação de mão-de-obra

Em Curitiba, a Blocaus e a Itambé oferecem, gratuitamente, treinamento direcionado para os profissionais que trabalham com o assentamento de blocos para pavimentação e alvenarias. O curso é ministrado mensalmente e os participantes aprendem todas as etapas para garantir o correto manuseio dos produtos na obra, garantindo assim sua própria segurança e evitando o desperdício de tempo e de material.

Para saber mais acesse o site da Blocaus www.blocaus.com.br.

Créditos: Engº Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696