Pequenas Empresas podem ser Competitivas

Dirigentes das pequenas e médias empresas podem e devem imitar a capacidade competitiva das grandes organizações

As empresas de pequeno e médio porte, em sua maioria são empresas familiares que começaram a ser administradas por ações empíricas de seus proprietários e sócios. Elas devem adotar os mesmos critérios de administração científica utilizados pelas grandes corporações com maior descentralização das decisões, departamentalização e setorização de funções, sem cair na tentação da burocratização.

Os dirigentes das pequenas e médias empresas podem e devem imitar a capacidade competitiva das grandes organizações. O primeiro passo para isso é conhecer o que torna essas empresas competitivas. Depois, identificar nas empresas que dirigem o que é relevante e prioritário para aumentar sua eficácia operacional, otimizando e implementando ações estratégicas que garantam maior rentabilidade.

Uma das características da maioria das grandes organizações é que elas buscam liderança para competir. Esta estratégia, infelizmente, as pequenas e médias empresas não podem utilizar porque o custo financeiro é muito elevado. Mas aqui surge uma grande oportunidade. O que elas podem fazer é atuar em segmentos pouco explorados ou em “nichos desprezados” pelas empresas maiores. Grandes corporações estabelecem planos estratégicos de médio e longo prazo, que contemplam a perpetuação do negócio. As pequenas e médias empresas trabalham com uma perspectiva de tempo menor, mas precisam de um esforço para fugir da tentação de focar apenas sua sobrevivência e procurar sair do imediatismo por meio um esforço contínuo e permanente de crescimento.

Muitas das pequenas e médias empresas focam mais vendas do que o Marketing, provavelmente pela necessidade premente de sobrevivência. As grandes corporações não sobreviveriam sem o Marketing. Marketing é uma forma de fazer negócios que permeia e direciona todas as ações e decisões do negócio e da empresa. Marketing deve contemplar: políticas de produto, comunicação, relacionamento com os clientes, construção de marca (branding) e estratégias de competitividade.

Para utilizar Marketing nas empresas menores, seus empresários e dirigentes devem criar uma visão interna para que todos os colaboradores compartilhem as mesmas idéias e, tenham um propósito de Marketing que permeie e contamine a equipe, dentro do conceito de que Marketing é trabalho de todos! Todos precisam estar convictos de que trabalham para a satisfação do cliente e pela rentabilidade do negócio.

Empresas menores podem, como fazem as grandes corporações, avaliar seu modelo de gestão e inovar quando necessário, monitorar frequentemente sua lucratividade, analisar seu grau de endividamento e projetar novos investimentos, descobrir novas formas de comercialização, “inventar simplificações de procedimentos”, e evitar desperdícios, diminuir custos, aumentar o ticket médio de vendas.

Um aspecto onde as pequenas e médias empresas saem ganhando quando comparadas com as grandes corporações é no processo decisório. As pequenas empresas decidem mais rapidamente. Para elas, tomar decisões envolve menor número de pessoas e, quando o processo for participativo, melhor ainda, porque facilita também a implementação, uma vez que “todos já compraram” a idéia. Manter sua agilidade decisória é o grande mérito das pequenas empresas. Algo que deveria ser imitado pelas grandes empresas, lentas para decidir e implementar inovações.

Pequenas e médias empresas podem crescer e tornarem-se grandes negócios. Quanto mais crescerem, maior será sua luta pela competitividade. As empresas que têm grandes pretensões e objetivos de liderança devem, portanto, focar sua atenção na cultura que estão criando – como são percebidas no mercado, pelos clientes e por seus funcionários. Cultura é o conjunto de crenças, símbolos e valores que dão estabilidade ao negócio. Uma cultura edificada sobre valores éticos, com responsabilidade social, fornecerá ao empreendimento as condições necessárias de sucesso e perpetuação do negócio.

Lupércio Hilsdorf - Palestrante em Vendas, Marketing e Negociação. Especializado em Marketing pela Pace University de Nova Iorque. Foi professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB). Atua para as mais significativas empresas do país.
www.luperciohilsdorf.com.br

Referência:
Créditos: Lupércio Hilsdorf*


Muda o perfil dos consumidores de imóveis no Brasil

Jovens de até 30 anos têm sido grande público desse mercado

Adriana Siufi Samaan
Adriana Siufi Samaan

Uma das características mais notáveis nas mudanças do perfil dos consumidores de imóveis é que antes eles aceitavam o que lhe era oferecido, agora, eles ditam as regras e impõem o que realmente desejam comprar. Além disso, o conceito de conforto também mudou. Em cidades como São Paulo, por exemplo, onde o trânsito é constante e abundante, morar perto do trabalho e da escola das crianças é essencial.

De acordo com a profissional de marketing e palestrante, Adriana Siufi, o tema ganhou relevância depois que a sociedade brasileira mudou. “Em nove anos, a intensidade das transformações no comportamento, valores e opiniões da família brasileira mudou de forma significativa”.

O sonho da casa própria, que até meados da década de 90 fazia parte das pessoas acima dos 31 anos, agora já atinge um público mais jovem. Uma pesquisa realizada pela Caixa Econômica Federal mostra que em 2007, o público de até 30 anos respondia por 36% dos contratos de créditos imobiliários.

Isso acontece porque as pessoas de uma maneira geral ingressam cada vez mais cedo no mercado de trabalho e, com isso, podem planejar melhor os orçamentos de longo prazo. Além disso, muitos fazem a primeira compra ainda morando com os pais, enquanto ainda não possuem despesas altas.

A maioria dos jovens de classe média atuantes nesse mercado já possui renda própria, estão acostumados com o uso da tecnologia e aplicam parte de sua renda em fundos de ações, bolsa de valores e no mercado imobiliário. Geralmente são solteiros e não possuem filhos.

Mais informações sobre o novo perfil do consumidor:

· 3,8 é o número médio de pessoas por casa;

· 2,7 é a quantidade média de filhos por família;

· 27% dos casais estão juntos há mais de dez anos e menos de 20 anos;

· 91% são casados e tem filhos, possuindo uma renda de até 10 salários mínimos;

· 17% dos solteiros já se casaram ou viveram com alguém como se fossem casados;

· 78% consideram importante a proximidade com os pais;

· 67% consideram importante a proximidade com os irmãos.

Fonte: Pesquisa Datafolha de 2007.

Adriana afirma que essa mudança tem acontecido em todo o Brasil, porém, com mais força nas regiões sul e sudeste. Além disso, o ingresso da mulher no mercado de trabalho também contribuiu para a formação dessas novas características dos consumidores de imóveis.

Cresce participação da mulher no mercado imobiliário

A atuação da mulher no mercado de trabalho e sua independência financeira e amorosa são alguns dos fatores contribuintes para que sua participação no mercado imobiliário também esteja crescendo.

Uma pesquisa realizada pela Caixa Econômica Federal revelou que desde 2000 o público feminino, principalmente com renda até três salários mínimos, tem tido bastante representatividade na compra de imóveis financiados.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Programa de Administração do Varejo (Provar) reforçam a pesquisa e mostram que as mulheres decidem a grande maioria das compras.

Curitiba no mercado imobiliário

Curitiba tem participado ativamente desse crescimento no mercado imobiliário desde 2005 e se prepara para viver um dos seus melhores anos em 2008. “O setor da construção civil está diante de um cenário de grandes transformações, traduzidas pela entrada de empresas de outros estados, turbinadas por capital estrangeiro, além das inéditas políticas de crédito imobiliário lançadas pelo governo, o que com certeza cria terreno fértil para a aquisição de um imóvel”, explica Adriana.

Provando que realmente está com grande atuação nesse mercado, foi realizada no Sinduscon-PR de Curitiba, em fevereiro deste ano, uma palestra sobre o “Novo Perfil do Consumidor de Imóveis no Brasil”, com a profissional de marketing, Adriana Siufi. O evento promovido pelo projeto Construindo Futuro, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), reuniu vários profissionais da área e interessados pelo assunto.

Imóveis mais procurados

De acordo com a palestrante, os imóveis mais procurados atualmente são os apartamentos compactos de dois e três dormitórios, com ambientes integrados, cozinha americana e uma suíte.

Os apartamentos mais valorizados pelos compradores são os com espaços inteligentes, com bastante iluminação, acabamento cuidadoso e boa liquidez. “Nestes casos, boa localização, baixo condomínio, fachadas atraentes e vaga na garagem, ajudam a fechar a conta do imóvel”, garante.

Adriana Siufi Samaan – Graduada em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP). Gerencia e coordena campanhas estratégicas de comunicação e marketing para construtoras e incorporadoras. Cria canais de relacionamento e atendimento ao cliente, ações promocionais e campanhas de comunicação. Participa de todos os processos de estruturação comercial, de marketing e atendimento da empresa, desde o pré-lançamento até a pós-venda. Realiza consultoria em Planejamento, Pesquisa e Marketing para Imobiliárias, construtoras e incorporadoras.

Referência:
Créditos: Adriana Siufi Samaan*


Armazenagem do cimento

Falta de cuidados na armazenagem do cimento pode comprometer a obra e gerar desperdício

Engº Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

O cimento está presente no dia-a-dia das construções e é utilizado principalmente para confeccionar o concreto que irá compor a estrutura de uma edificação.
A qualidade de uma estrutura depende de diversos fatores, inclusive dos cuidados com o transporte e armazenagem do cimento. Falhas nestas etapas, podem causar alterações nas características do produto.

O principal problema relativo ao transporte e armazenagem do cimento é a hidratação dos seus grãos, comumente chamada de empedramento. Em função do grau de hidratação ou empedramento, acontece uma queda proporcional na resistência do concreto ou argamassa.

A garantia para que isto não ocorra inicia durante a sua expedição na fábrica. Na Itambé, os caminhões só deixam a área de carregamento se estiverem devidamente enlonados, e quando o transporte é feito por silos-reboque, no caso do cimento a granel, depois de lacrados. Por isso, não deve ser aceito o cimento entregue em sacos rasgados, molhados ou avariados durante o transporte. Do mesmo modo, não deve ser aceito o cimento a granel quando os lacres estiverem violados.

Nas obras, os cuidados devem continuar para que o produto mantenha seu prazo de validade, que por norma é de 90 dias a partir de sua data de expedição, que consta na embalagem. Tendo em vista as condições climáticas da região Sul, onde atua, a Itambé recomenda que o produto seja usado em 60 dias.

As pilhas devem ser constituídas de no máximo 10 sacos de altura, colocadas sobre estrados de 10 cm e as embalagens não devem ter contato com as paredes ou teto, guardando destes distâncias mínimas de 10 cm e 50 cm respectivamente. O cimento deve ainda ser armazenado em local bem protegido da ação das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade.

Deve-se buscar aproveitar da melhor forma o espaço disponível para estocagem, promovendo uma boa disposição do estoque para reduzir perdas por avarias e aumentar e facilitar a velocidade de movimentação na obra. Os lotes recebidos em datas diversas não devem ser misturados e devem ser colocados separados, de maneira a facilitar sua inspeção e seu uso por ordem de idade. Cuidados especiais são necessários também quando se utiliza cimento de marcas, tipos ou classes diferentes, para impedir a troca involuntária.

Para facilitar a identificação dos tipos de cimento, a Itambé adota coloração diferenciada em suas embalagens, de papel kraft, que oferecem boa resistência contra rasgos e possuem excelente atrito, o que permite melhor empilhamento e estabilidade da pilha formada.

Abaixo, seguem algumas dicas:

1) Sacos que já estão abertos devem ser dispostos em locais que facilitem sua rápida utilização.

2) Se sobrar cimento em um saco aberto, deve-se transferi-lo para um saco plástico e fechar bem, de modo que não entre umidade. Desta forma, o cimento mantém suas propriedades por mais tempo, sem perder a resistência.

3) As embalagens vazias, podem ser utilizadas no processo de cura do concreto, bastando para isto encharcá-las e dispô-las sobre o concreto recém aplicado.

Estas e outras dicas a respeito de cimento e concreto estão disponíveis no site da Itambé. Para saber mais, acesse www.cimentoitambe.com.br entre na página - Assessoria Técnica/Dicas e sucesso em sua construção!

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Dicas para aquisição e montagem de central de concreto - 1ª Edição

Este artigo traz recomendações para aqueles que planejam adquirir uma central de concreto e, devido a sua extensão, será dividido em duas edições

Engº Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

Esta primeira edição abordará as considerações para a aquisição e instalação do equipamento, e a segunda trará informações detalhadas de seus componentes.

As vantagens obtidas por um processo mecanizado são inúmeras para aqueles que buscam qualidade através da dosagem precisa do concreto. É possível atingir maior uniformidade das peças concretadas e redução de perdas de agregados e cimento. Pode-se obter também melhor controle tecnológico dos materiais, dosagem, resistência e consistência.

No momento de planejar a central, recomenda-se dimensionar o projeto para um período mínimo de 10 anos, de forma a garantir que a produção atenda à demanda até esta data. Normalmente, este é o período necessário para a depreciação do equipamento.

O sistema de pesagem e controle deve ter como base a automação, levando-se em consideração na escolha os seguintes cuidados:

- Segurança e confiabilidade: toda e qualquer operação, inclusive o início das pesagens do dia, deverá ser realizada através de senha. Sempre deverá estar presente uma pessoa autorizada para validar. É o caso, por exemplo, de redosagens e complementos de carga por falta de energia.
- Rastreabilidade: quando houver dúvida a respeito de uma determinada peça concretada as pesagens poderão ser verificadas através da rastreabilidade do sistema. A quantidade de cada insumo poderá ser comparada com as quantidades teóricas do traço.
- Controle de Estoque: o sistema deverá controlar o estoque de todos os materiais componentes do concreto ou argamassa. Poderá ser feito por peso, volume ou misto. Por exemplo: cimento em peso e os agregados em volume.
- Velocidade: a velocidade de pesagem deve atender à demanda da produção. Pode ocorrer de não haver grandes produções diárias, mas demandas acentuadas em determinados períodos. Dessa forma, deve-se ter como base a pesagem de uma carga para aferir a velocidade. Adota-se como padrão nas centrais a velocidade de 1,0 m3 por minuto, ou 60 m3 por hora. Este tempo refere-se apenas à colocação dos materiais no misturador ou caminhão betoneira. Já o tempo de mistura é função do próprio equipamento.
- Manutenção Preventiva: como benefício adicional, o sistema pode fazer o controle de manutenção dos equipamentos de pesagem, tendo em vista o tempo que a central fica em operação.

Normalmente os fornecedores deste tipo de equipamento vendem FOB – Free On Board, na qual o comprador é responsável pelo transporte, seguro da carga e outros custos e riscos. É válido pesquisar a compra CIF – Cost, insurance and freight, ou seja, o equipamento é colocado pelo fornecedor no pátio do comprador apenas com a responsabilidade da descarga. Desta maneira, o adquirente se isenta de problemas com quebra de alguma peça durante o transporte. De qualquer forma, o seguro dos equipamentos durante esta etapa é fundamental.

A montagem da Central é um dos fatores mais importantes do processo. Aconselha-se que esta fase seja feita pelo fornecedor, pois a garantia da produção e do bom funcionamento está diretamente relacionada à instalação do sistema. As montagens hidráulicas, pneumáticas e principalmente elétricas são elementos sensíveis para o bom funcionamento do conjunto todo. Existem poucas empresas especializadas e pode ocorrer de não conhecerem todos os tipos de centrais disponíveis no mercado.

Há a opção do acompanhamento técnico pelo fornecedor. O cuidado deverá ser, neste caso, a avaliação técnica do vendedor para cada etapa, de forma a evitar problemas de mau funcionamento devido à montagem.

A automação, incluindo o painel de controle, deverá ser montada pelo fornecedor, que fará toda a configuração da operação e garantirá o funcionamento. Um fator importante no custo nesta etapa será um guindaste que fará a colocação do silo e outras peças pesadas.

Um detalhe geralmente esquecido é o fornecimento de energia, água e ar para a central. Todo o sistema, para funcionar bem, necessita de condições mínimas de pressão de água e ar, além de um quadro elétrico com potência para atender a todo o sistema. Pode ocorrer, no momento da instalação, a percepção de que a energia disponível não é suficiente para rodar todos os motores. Para prevenir, recomenda-se solicitar ao fornecedor do equipamento a especificação destas necessidades.

Independentemente da empresa a ser contratada para a montagem, o fornecedor deverá prover ao cliente o projeto completo da instalação com um plano de manutenção preventiva, desenhos e manuais.

Recomenda-se que o adquirente da central aplique o plano de manutenção preventiva, para garantir a continuidade de operação da fábrica. Porém, apesar dos cuidados, é possível que determinadas peças ou componentes eletro-pneumáticos quebrem ou paralisem.

Portanto, aconselha-se negociar com o fornecedor a indicação dos pontos críticos e propor a consolidação do compromisso de fornecer, em casos de emergência, peças e componentes estratégicos dentro de um prazo que não onere a produção.

É importante estar claro no termo da proposta o processo da garantia caso a central paralise neste período e estabelecer um plano de contingenciamento – criar um plano de recuperação do sistema, considerando o tempo de espera previsto para restabelecimento da atividade.

Uma forma simples, porém não adequada, da pintura da central, como padrão, é fundo comum e esmalte sintético. É válido negociar com fundo em primer e tinta base poliuretano. No caso do silo de cimento, este problema fica agravado devido à temperatura do cimento ser mais elevada.

Na próxima edição, abordaremos os cuidados com os equipamentos componentes da central de concreto.

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Três anos de sucesso

O espírito de união, companheirismo e motivação marcaram o encerramento do Rode Bem em 2007

Rosemeri Ribeiro - Assessora de Comunicação

Treinamento motivacional e palestra sobre o comportamento humano deram a tônica às comemorações de encerramento do terceiro ano de atividades do Rode Bem que aconteceu dia 15/12/2007. O evento contou com a participação de 52 pessoas e foi realizado na sede da Afisc.

Logo cedo, foi lançado um desafio, aparentemente simples, aos participantes: encontrar a melhor maneira de passar uma barreira confeccionada por um emaranhado de fios. No início, cada um tentou vencer o desafio individualmente, mas como a proposta era que todos deveriam passar, logo os participantes mudaram suas estratégias e trabalharam em equipe. Estava superado o primeiro obstáculo!

Outra atividade bastante apreciada foi a dinâmica “Trabalhando com Alegria“, na qual todos puderam trabalhar a emoção, em especial a alegria, de forma que a sociabilização e integração sejam conseqüências naturais da atividade.

As atividades visam uma consolidação dos conceitos transmitidos durante o ano, com o ciclo de atividades quinzenais realizadas pelo Rode Bem.

Os convidados ainda participaram de um churrasco e de diversas atividades recreativas.

Resultados

Coordenado pelo departamento de Logística da Itambé, o programa tem como objetivo a conscientização dos motoristas que transportam o cimento e insumos de produção em conceitos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, de maneira que exerçam sua atividade de uma forma mais segura.

Esta é uma excelente oportunidade, não só para os motoristas como também para todos os funcionários da Empresa aprenderem um pouco mais sobre segurança na atividade de transporte.

Para Rafael Kulisky Junior, gerente da Logística, através do Rode Bem os motoristas têm oportunidade de conhecer e se conscientizar em relação a assuntos como: legislação de trânsito, direção defensiva, primeiros socorros e relacionamento interpessoal. “Seguramente o Rode Bem contribui para que os motoristas tenham acesso a informações que os fará desenvolver ao longo do tempo atitudes para que venham a exercer sua atividade de forma mais segura e produtiva”, destaca.

Em 2007 o Rode Bem realizou 11 palestras com 417 participações e 9 avaliações físicas com 407 participações, totalizando 824 participantes que receberam dicas sobre ergonomia, alimentação adequada, legislação, segurança no trânsito, cuidados com meio ambiente, direção defensiva e orientações dos profissionais da Avaliação Física.

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Construindo o Futuro

JACP Produtos para Construção Civil ganha Prêmio Destaque 2007 na categoria Fornecedor de Insumos

Vanda Pereira Cúneo - Assistente de Marketing

Empresários do setor de construção civil de Curitiba e Região estiveram reunidos no dia 17 de dezembro último, em Curitiba, para conhecer os resultados do Projeto Construindo o Futuro. O Projeto, que concentrou estratégias e ações no decorrer de 2007, faz parte do programa de competitividade da cadeia da construção civil desenvolvido pelo Sebrae-PR, Sinduscon-PR e Senai.

Durante o evento, foram premiadas as empresas que mais se destacaram no Construindo o Futuro em 2007 e que servem de referência para outros empresários no esforço de motivação para a melhoria da competitividade. Das 114 empresas que participaram, cinco foram premiadas com base na sua participação no Projeto, nas ações desenvolvidas e nos resultados alcançados.

A empresa JACP Produtos para Construção Civil foi premiada na categoria Fornecedor de Insumos. Localizada em Curitiba, a JACP está no mercado desde 1992, com a produção de peças usadas para evitar as chamadas armaduras expostas. De acordo com estudos relizados por Jacson Polese dos Santos, proprietário da empresa, essas fraturas constituem a patologia mais grave nas estruturas de concreto armado. Após três anos de estudos é que o produto passou a ser comercializado, em 1995.

Jacson diz que receber um prêmio é bastante gratificante, mas o que realmente motiva a empresa é o reconhecimento dos clientes, do esforço e dedicação da JACP em ofertar um produto realmente funcional. “Nós entregamos ao mercado um produto que colabora com a natureza, pois os espaçadores PAC da JACP prolongam em até cinco vezes a vida útil das edificações e proporcionam cobertura uniforme, beneficiando a estética da obra, além de manterem as barras de aço dentro do concreto, protegidas por suas propriedades alcalinas, ou seja, impedindo corrosões”, explica.

Na visão de Jacson, a palavra qualidade é muito banalizada na atualidade: “eu trabalho com o princípio de que a qualidade tem de ser algo verdadeiro, ou seja, o produto tem de ser funcional”, enfatiza. Quanto à entrega, segundo ele é fundamental que seja cumprido o prazo estipulado e, para completar, é preciso oferecer um bom atendimento, com explicações detalhadas de tudo o que o cliente precisa saber sobre o produto.

A JACP fornece para pequenas obras até grandes usinas e indústrias, como a Petrobrás. Hoje, sua clientela é de aproximadamente 180 empresas e sua produção anual gira em torno de cinco milhões de peças.

E foi por esses clientes que a empresa conquistou este prêmio de Destaque do Projeto Construindo o Futuro. Para Jacson, o prêmio foi entregue para a JACP, mas na verdade ele vai mesmo “é para a equipe da empresa, que se dedica tanto, para os clientes, que nos mantêm vivos e para os fornecedores, que têm a paciência de atender a tantas exigências”.

Quem quiser saber mais sobre a JACP e seus produtos e serviços deve acessar o site www.jacp.com.br ou entrar em contato pelo telefone (41) 3349-9880.

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


10 anos de sólidos conhecimentos

Informações úteis e linguagem apropriada ajudam Timão da Itambé a construir história de sucesso

Engº. Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé

Levar aos canteiros de obras informação gratuita, de forma prática e por meio de palestras, entrega de materiais técnicos e campanhas educativas. Este é o principal objetivo do Timão - Programa de Treinamento de Mão-de-Obra para Construção Civil que foi criado em fevereiro de 1998 e atua no aprimoramento da formação de profissionais ligados à construção civil.

O engenheiro Gustavo Marcondes, na Assessoria Técnica da Itambé há nove anos, demonstra um carinho muito especial ao falar das atividades do Timão. “Este trabalho é muito gratificante, pois além de ser técnico, possui um caráter social que proporciona crescimento pessoal e profissional”.

Marcondes ressalta a importância da qualificação profissional para o setor. “Sabemos que a falta de formação e conhecimento dos trabalhadores pode trazer graves riscos para a segurança de todos e também conseqüências prejudiciais ao meio ambiente, principalmente por conta do desperdício de materiais e energia, além da diminuição da durabilidade da edificação”, acrescenta.

Em grande parte, o sucesso do Programa se deve justamente à grande carência de cursos destinados aos profissionais que, literalmente, põem a mão na massa. Para Lycio Vellozo, diretor comercial da Itambé, ao possibilitar o acesso a informações úteis para o trabalhador mais carente do segmento construtivo o Timão da Itambé marcou um verdadeiro “golaço”. “A dedicação de nossos profissionais somada ao fato das palestras serem realizadas no próprio canteiro de obra faz com que os trabalhadores da construção civil estejam mais receptivos ao aprendizado”, enfatiza.

Atualmente o Timão conta com um repertório de 15 palestras abrangendo diversos temas relacionados ao cimento e ao concreto. Nesses 10 anos de estrada, realizou mais de duas mil palestras na região Sul, das quais participaram mais de 30 mil pessoas.

A Itambé é pioneira no sul do Brasil na criação de programas com características do gênero e a idéia deu tão certo que o Timão foi precursor de programas mais abrangentes, como o Serviço de Assessoria Técnica - oferecido aos clientes com o intuito de torná-los mais competitivos no mercado em que atuam.

Os profissionais da Assessoria Técnica da Itambé podem ser contatados através do e-mail asstec@cimentoitambe.com.br ou pelo site www.cimentoitambe.com.br .

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Na Balança do Transporte II

No Brasil, 60% da carga do país se move em 1,7 milhões de veículos de carga e distribuição no modal rodoviário

Rafael Kulisky Junior - Gerente de Logística

O controle de carga dos veículos que circulam nas rodovias, ou melhor, a limitação dessa carga ou o controle da sobre-carga, tem sido um dos tópicos mais acaloradamente debatidos no setor de transporte rodoviário de cargas.

Os motivos deste debate são muito fáceis de entender. De um lado, estão os responsáveis pela integridade física dos pavimentos e obras de arte (pontes e viadutos), componentes da malha viária fortemente agredidos pelos excessos de carga. Do outro lado, estão os transportadores e os fabricantes de equipamentos procurando tirar o maior proveito possível de seus equipamentos - ou seja, transportando o máximo de carga e produzindo implementos cada vez maiores e veículos de tração cada vez mais potentes.

Como se tratam de interesses enormes e claramente antagônicos, envolvendo investimentos na casa dos bilhões, é fácil entender a existência do conflito. Difícil parece ser a solução para este conflito.

E a solução se torna ainda mais complicada porque a equação final envolve questões técnicas importantes e, como não poderia deixar de ser, ingerências políticas nem sempre atentas a essas questões.

A prática de transportar com excesso de peso no transporte rodoviário de cargas não beneficia ninguém: o risco de acidentes aumenta significativamente, o pavimento das estradas é deteriorado de forma acelerada, o consumo de combustível e pneus do veículo é maior, os custos de manutenção aumentam bastante e o tempo de viagem também é maior em função da menor velocidade desenvolvida pelo veículo.

A falta e conscientização por parte de um grande número de transportadores e embarcadores, bem como a ausência quase completa de fiscalização (90% das balanças rodoviárias no país estão desativadas) são elementos que acabam determinando a prática do transporte rodoviário de cargas com excesso de peso.

Neste contexto, o Governo Federal publicou as resoluções do CONTRAN de números 210 , 211 e, mais recentemente, a resolução número 258 (06/12/07) com a finalidade de regulamentar os artigos 231-inciso X e 323 do Código de Trânsito Brasileiro.

Uma das determinações previstas na resolução de número 258 deverá resultar em alguma redução na quantidade de carga transportada, já que deixa claro que a tolerância estabelecida na pesagem de veículos é para fazer frente a eventuais imprecisões ou diferenças de aferição entre balanças, e não para ser incorporada aos limites de peso previstos em regulamentação fixada pelo CONTRAN no carregamento dos veículos , inclusive na fiscalização sobre a nota fiscal.

Além desta mudança, a resolução 258/07 reduz, já a partir de 31 de Dezembro de 2008, a tolerância máxima de 7,5% para 5% sobre os limites de peso bruto admitido por eixo de veículos. A partir de 31 de Dezembro de 2008 volta a multa para excesso de peso por eixo acima dos 5% de tolerância e mais: o veículo somente poderá prosseguir viagem depois de efetuar o transbordo.

Uma outra questão que foi resolvida pela resolução 258/07 é referente às infrações por exceder a Capacidade Máxima de Tração de que trata o inciso X do artigo 231 do Código Brasileiro de Trânsito.

Estas, passam a ser punidas com multas fixadas com base na relação entre o excesso de peso apurado e a Capacidade Máxima de Tração.

A resolução número 258/07 fixa, por fim, os critérios para medição dos veículos, já que a partir da publicação das resoluções 210 e 211, a definição do peso bruto total máximo permitido depende do comprimento do veículo.

O DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte) anunciou recentemente a instalação nos próximos dois anos de 148 novas balanças de pesagem fixas e de 72 balanças móveis, bem como a adequação de 46 balanças existentes para poder executar a pesagem dos novos modelos de caminhões que estão circulando nas rodovias brasileiras.

Para mais informações e regulamentação sobre excesso de peso acesse www.denatran.gov.br/contran.htm .

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Cuidados ao gerenciar sua obra

Desde a escolha do terreno até a execução da obra, a construção deve ter planejamento e organização adequados, de forma a otimizar os custos.

Engº. Alessandro Koliski - Assessor Técnico Comercial Itambé

Existem alguns cuidados que devem ser levados em conta antes de iniciar uma obra, afinal cada etapa requer cuidados específicos. Veja resumidamente algumas dicas:

Terreno

Escolha, de preferência, um terreno plano, pois isso representará grande economia com deslocamento de terra, fundações e estruturas de concreto, além de eliminar os custos com contenções de arrimo.

Não inicie as obras de terra como terraplanagens e cortes antes dos projetos de arquitetura e estrutural estarem prontos e sem a orientação de um engenheiro, pois isso pode ocasionar perda de tempo e dinheiro com serviços desnecessários. O projeto arquitetônico é fundamental para tirar proveito da topografia e dos acidentes naturais do terreno e assim realizar um projeto adequado para ele.

Projeto

É indispensável investir na contratação de um engenheiro civil, para que se tenha um projeto bem elaborado. Os erros durante a execução que podem ocorrer pela ausência de projetos representam custos elevados.

Esteja preparado para diversas reuniões com engenheiro e arquiteto da obra, fornecendo todos os detalhes de sua vida diária e hábitos, de maneira que o projeto seja bem adaptado ao seu estilo de vida. Projetar cômodos especiais, como piscina ou sala de ginástica, por exemplo, somente são viáveis economicamente se forem usados, de outra forma irão encarecer a construção.

Revisar o projeto e esclarecer todas as dúvidas até o fim é um bom procedimento. É muito mais fácil e barato solucionar erros e pedir mudanças na fase do projeto do que durante a obra.
Não esqueça que o projeto deverá ser aprovado pelos órgãos competentes (Prefeitura, CREA, etc.) antes de iniciar qualquer movimentação na obra.

Planejamento

Após o projeto estar completamente definido é necessário um planejamento da obra: elabore uma planilha em conjunto com o profissional responsável pela obra para registrar a ordem de execução dos serviços e duração e custo de cada fase. Isso evita gastos com mão-de-obra e/ou materiais não necessários no momento.

O fluxo de caixa dever ser controlado para não correr o risco de parar a obra por falta de dinheiro. É importante anotar na planilha todos os gastos e, além disso, guardar sempre recibos e notas fiscais, pois eles serão úteis para declaração dos Impostos e para eventuais problemas legais.

Ainda deve-se anotar na planilha, mesmo que os materiais de acabamento ainda não tenham sido escolhidos, especificações dadas por quem fez o projeto, como tamanho, espessura, tonalidade, classe de abrasão e nível de absorção de água das cerâmicas, o mesmo valendo para outros ítens, como madeira e carpete. Isso economiza tempo na hora de pesquisar e comprar.

Contratação de mão-de-obra

A preferência deve ser por profissionais conhecidos ou indicados por amigos ou parentes. É indispensável verificar alguns trabalhos já realizados pela equipe e pesquisar com os contratantes como foi a qualidade do atendimento e do processo construtivo contratado.

Uma outra dica é determinar uma forma de pagamento baseada na produção, estabelecendo assim que o pagamento da mão-de-obra ficará condicionado ao cumprimento de determinadas etapas e prazos. Deve-se formalizar tudo através de contrato.

Vale a pena consultar órgãos competentes como, por exemplo, a Defesa do Consumidor para verificar a idoneidade do construtor e da empresa que ele representa.

Compra de materiais

Na compra de materiais, realize orçamentos em lojas de materiais de construção e dependendo do tamanho do empreendimento, vale a pena consultar diretamente os fabricantes. A pesquisa deverá levar em conta os parâmetros estabelecidos pelo profissional que elaborou o projeto, tentando achar a melhor relação entre qualidade e preço (não esquecendo que, além do custo de construção, há também custo de manutenção, ou seja, materiais de baixa qualidade só serão economia a curto prazo).

Uma dica importante neste item é, se possível, fechar um pacote para a compra de uma grande quantidade de materiais numa única loja e, assim, negociar um desconto ou o pagamento a prazo. A pechincha é regra básica.

Na parte de pisos e azulejos, considere uma margem de aproximadamente 10% a mais nas quantidades do projeto para cobrir quebras e consertos futuros.

Os materiais adquiridos deverão ser de qualidade para não comprometer a durabilidade do empreendimento. Uma boa dica é adquirir produtos somente com selo de qualidade e de fabricantes certificados por órgãos competentes que garantam todo o processo de sua produção.

Estocagem de materiais

Deve-se sempre observar o prazo de validade dos materiais. Uma regra básica é que o produto que está no estoque há mais tempo, deverá ser o primeiro a ser consumido.

A armazenagem deverá obedecer ao cronograma da obra, pois uma quantidade grande e na hora errada atrapalha o fluxo da obra, bem como gera gasto desnecessário.

Os materiais devem estar protegidos da chuva, vento e outras intempéries. Siga a regra de estocagem estipulada pelos fabricantes, geralmente presente na embalagem dos produtos.

Execução da obra

Apesar de existir um planejamento e comprometimento entre contratante e contratada, exija organização no canteiro de obras. Bagunça, entulhos, ferramentas e materiais desorganizados, tábuas com pregos, etc. são sinônimos de desperdícios, acidentes e custos elevados.

A execução da obra deve ser acompanhada diariamente pelo engenheiro responsável e contratado para esse fim. Qualquer erro na execução dos serviços pode resultar em custos elevados e atraso no cronograma da obra.

O projeto deve ser seguido à risca. Qualquer alteração deverá ser comunicada ao engenheiro residente, que verificará a possibilidade da alteração sugerida.

Planejamento, comprometimento e qualidade são a regra básica. Se todos os envolvidos no processo de construção tiverem consciência destes requisitos, o empreendimento, seja ele de pequeno, médio ou grande porte, será concluído com sucesso.

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Maior Prédio do Brasil

O edifício Mirante do Vale, ou palácio Zarzur Kogan (como era conhecido até 1988), situado no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, como sendo o "Maior Prédio do Brasil".

Construído em 1960, o Mirante do Vale é um aranha-céu com aproximadamente 170 metros, equivalente a 558 pés. Fica localizado na Avenida Prestes Maia, e tem 51 andares exclusivamente comerciais.

Apesar de não ser muito conhecido pela população, o Mirante do Vale tem 10 mil funcionários e uma circulação diária de um público de 30 mil visitantes.

Fonte: RankBrasil.

Créditos: Engº. Alessandro Koliski - Assessor Técnico Comercial Itambé