30 anos da Construtora Andrade Ribeiro
Serviços de alta qualidade em construção civil consolida empresa paranaense no mercado
Créditos: Vanda Pereira Cúneo - Assistente de Marketing
Em 1978, dois jovens engenheiros começaram construindo pontes e viadutos para o DER-SP e para diversas prefeituras municipais. Trabalharam com mais de 4.660m³ de concreto em 6.630m² de área de tabuleiro. Joaquim Ribas de Andrade Neto e Erlon Donovan Rotta Ribeiro seguiram em frente.
Construíram 3.983 unidades residenciais em conjuntos habitacionais que totalizaram 182.998,92m².
Atuaram ainda em obras públicas entregando escolas, armazéns, silos, núcleos de manutenção, estações de tratamento de água e centros de atenção integral à criança e ao adolescente em um total de 26.498,852m². No setor privado, ergueram agências bancárias, parques fabris e instalações comerciais que totalizaram 72.594,01m².
Em 1985, a Andrade Ribeiro trouxe para o setor da incorporação imobiliária o padrão de excelência que resultou em vinte e três anos de trabalhos concretos. Implantou o seu programa de qualidade, utilizando técnicas avançadas para otimização de obras com lajes planas protendidas com monocordoalha de cabos engraxados, pré-moldados de escadas, vigas e contra-marcos, além de ser uma das pioneiras na utilização do drywall no Paraná.
De um lado adotando a tecnologia como os moinhos de reciclagem de resíduos da obra, gruas e elevadores de cremalheira e de outro capacitando continuamente sua mão-de-obra em treinamento e reciclagens técnicas, a Andrade Ribeiro lançou os alicerces de um novo padrão em construção civil e consolidou seu conceito de qualidade em Curitiba.
Assim, trabalhando de maneira integrada e inovadora, são concebidos e concretizados os empreendimentos imobiliários da Andrade Ribeiro e esta atuação resultou na certificação ISO 9001/2000 e PBQP-H nível A, versão 2000.
Cada obra que leva a marca Andrade Ribeiro é a conseqüência de uma somatória de talentos e trabalho. O resultado é sempre a adição de qualidade em cada tarefa, em cada procedimento e em todos os sentidos. Da parceria com fornecedores ao aperfeiçoamento constante de pessoal. Da escolha da localização à reciclagem de materiais na própria obra pela preservação do meio ambiente. Da concepção de empreendimentos inovadores e diferenciados edifícios inteligentes, loteamentos diferenciados, soluções urbanísticas criativas, ao respeito pelo cliente, para quem, afinal, todo este trabalho é orientado.
A Andrade Ribeiro Ribeiro está sempre inovando. Exercendo as melhores práticas de construção civil, realizou vários empreendimentos com estilos arquitetônicos inovadores, de alto padrão, além de continuar atuando na construção de instalações comerciais e industriais.
A cada obra entregue, a construtora reafirma seu compromisso com a qualidade e a segurança, posicionando-se sempre à frente do mercado e priorizando a inovação em todos os seus projetos.
Dia 1º de maio deste ano a construtora completou 30 anos e para comemorar, organizou uma festa para os seus funcionários, empreiteiros e fornecedores, com jogos, churrasco, brindes e premiações.
Para saber mais sobre a construtora, acesse o site www.andraderibeiro.com.br.
Fonte: www.andraderibeiro.com.br.
Grupo paranaense aposta no crescimento
Grupo Hobi, com sede em União da Vitória, no Paraná, inaugura escritório e se prepara para aquecimento da construção
Créditos: Engº. Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé
No mercado desde 1930 com o segmento de areia e sob o comando dos desbravadores Luiza e Bernardo Hobi, o grupo que elegeu a construção civil para se verticalizar, tem hoje nos ramos de extração e comércio de areia, fornecimento de concreto e argamassa estabilizada, produtos cerâmicos e mineração, suas principais atividades. As plantas, além de União da Vitória, estão localizadas nas cidades de Pato Branco, Ponta Grossa, São Mateus do Sul, Palmas e Curitiba.
Com foco na qualidade dos produtos e serviços, porém sem se descuidar da preservação do meio ambiente, utiliza tecnologia de ponta no desenvolvimento de sua estrutura de trabalho e aperfeiçoamento de seus colaboradores.
Com o lema Grandes investimentos são para toda vida, cerca de 550 convidados assistiram à cerimônia de inauguração das modernas e luxuosas instalações do prédio que servirá de base de operações administrativas do grupo. Ocorrido no final de março, o evento contou com as presenças do prefeito da cidade, Hussein Bakri, do vice-prefeito de Porto União, Santa Catarina, Érico Rosenscheg e do deputado estadual Valdir Rossoni.
Para Luís Antônio Hobi, o Tito, que administra as empresas atualmente, as parcerias com clientes e fornecedores são o caminho mais adequado para um desenvolvimento sustentado e consistente, cenário fundamental para acompanhar o crescimento da construção civil e estabelecer uma base sólida para o futuro das empresas.
Itambé recebe Prêmio Expressão de Ecologia
No dia 18 de março, a Itambé recebeu prêmio pelo case Eletrofiltro Híbrido, na categoria Controle de Poluição
Rosemeri Ribeiro - Assessora de Comunicação
Cerca de 300 pessoas, entre lideranças empresariais e políticas, ambientalistas, professores e reitores acompanharam a cerimônia de entrega dos troféus do Prêmio Expressão de Ecologia, que aconteceu no dia 18 de março no Parque Malwee, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Na ocasião foram premiados os 30 projetos vencedores da 15ª edição da premiação.
O Coordenador do júri do Prêmio Expressão, o sociólogo Antônio Odilon Macedo, fez uma retrospectiva dos 15 anos da premiação, criada em 1993, destacando os grandes avanços registrados nas ações de empresas, instituições, órgãos governamentais e ONGs dos três estados da região Sul. Macedo também destacou a grande dificuldade vivida pelos jurados a cada edição do prêmio para chegar à relação de vencedores em função da alta qualidade dos projetos ambientais inscritos. Em 15 anos de realização do Prêmio foram inscritos 1.208 cases. Na edição de 2007, foram 134 trabalhos inscritos, dos quais 30 receberam a premiação.
Esta é a segunda vez que a Cimento Itambé recebe o Prêmio Expressão de Ecologia. A primeira foi em 1994, com o case Co-processamento de resíduos sólidos.
Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696
Concreto Resfriado?
A Concrebras literalmente resfriou, com mais de 50 toneladas de gelo, o concreto de um edifício em Santa Catarina
Engº. Jorge Christofolli - Gerente de Desenvolvimento Técnico da Concrebras
O uso de gelo no concreto se faz necessário em obras de grande porte, como barragens de hidrelétricas ou peças de maior volume - blocos em fundações ou bases de grandes equipamentos onde há concentração do volume de concreto.
A razão do uso do gelo e de outros mecanismos de redução da temperatura inicial de lançamento é explicada pela necessidade de se reduzir as tensões de origem térmica internas em uma peça concretada, de modo a evitar sua elevação a uma intensidade que ultrapasse o limite da capacidade resistente e resulte numa trinca ou rachadura de magnitude que comprometa a integridade estrutural.
O estudo do comportamento térmico de uma massa de concreto é bastante complexo e envolve variáveis como o calor de hidratação do cimento e a sua elevação ao longo do tempo, assim como o calor específico dos agregados, difusividade e condutividade térmica do concreto. E tudo isso associado à aplicação das dimensões das peças e a um modelo matemático com o método de elementos finitos e ao comportamento do ganho de resistência à tração do concreto ao longo do tempo.
Para atender a necessidade da Planolar Construtora e Incorporadota Ltda., a Sita Concrebras S/A desenvolveu uma solução técnica com concreto resfriado para a concretagem do bloco principal da fundação do Condomínio Barra Tower, localizado em Balneário Camboriu, no estado de Santa Catarina.
A necessidade de se especificar adequadamente o concreto foi levantada na fase da negociação da obra, quando o engenheiro Airton Xavier Piccoli da Planolar descreveu sua estrutura e chamou a atenção da concepção da fundação com um bloco único. Como o bloco estava projetado para consumir um volume da ordem de 520 metros cúbicos do concreto com o fck de 40 MPa, havia a necessidade de se fazer um estudo de caso e propor a melhor solução técnica e econômica. Além das dimensões de 16 x 15 x 2,2 metros, o bloco é localizado em um terreno onde o lençol freático está muito próximo da superfície. Devido à presença de cloretos, a agressividade ambiental foi classificada como Nível III (conforme a NBR 6118:2003) e, desta forma, o concreto deveria ter uma relação A/C (água/cimento) de 0,55 e resistência característica superior a 35 MPa.
Contudo, o fck especificado de 40 MPa implicaria no aumento do consumo de cimento e na elevação da temperatura do concreto na sua fase de cura. Para reduzir o consumo de cimento foram utilizados os aditivos polifuncional, superfluidificante e estabilizante de pega da GRACE Construction, assim como a Sílica ativa e gelo. O plano de concretagem foi definido usando-se a similaridade com as obras antecessoras dos edifícios da própria construtora Planolar e da Embraed, na mesma região.
A logística de entrega teve de considerar os tempos devido à colocação do gelo numa fábrica no Porto de Itajaí, assim como a adição da sílica e dos aditivos especiais dentro dos caminhões betoneira.
O cimento utilizado foi o Itambé CP - II - Z - 32 e o concreto teve a adição de 100 Kg de gelo por metro cúbico. O cálculo calorimétrico da adição de gelo previu a temperatura de lançamento da ordem de 20 a 26 graus dependendo da temperatura dos materiais (agregados, cimento e água) e da temperatura ambiente entre 30 e 35 graus.
Características da concretagem :
Volume do Bloco: 520 m3
Dimensões: 15 x 16 x 2,2 m
Central: Itajaí SC
fck(s): 40 MPa
Cimento: Itambé CP II Z 32
Consumo total de Gelo: 52 toneladas
Data da concretagem: 15 e16 de Janeiro/2008
O plano de concretagem foi definido da seguinte maneira:
a) Instalação do microcomputador e do conversor A/D (analógico/Digital) e teste dos termopares em quatro pontos do bloco para acompanhamento e registro das temperaturas internas, assim como da temperatura ambiente, durante as etapas de lançamento do concreto e da cura nos primeiros dez dias;
b) Lançamento de 80 metros cúbicos do fck 40 MPa com Brita 0 e Brita 1, refrigerado para garantir o adensamento com a elevada taxa de armadura na parte inferior do Bloco;
c) Continuação com mais 264 metros cúbicos com o fck 40 MPa, com B1 e refrigerado;
d) Lançamento de 64 metros cúbicos para obtenção de uma camada aproximada de 20 centímetros de concreto estabilizado para 20 horas, evitando-se assim a formação de junta fria entre a primeira etapa e a segunda;
e) No segundo dia, lançamento de 192 metros cúbicos do fck 40 MPa até a cota de 2,2 metros;
f) Formação de lâmina de água de três centímetros sobre o bloco, para evitar perda excessiva de água por evaporação devido à elevação da temperatura do bloco nos primeiros dias de cura;
g) Acompanhamento e registro das temperaturas ao longo de dez dias de cura do concreto, assim como a monitoração da ocorrência de fissuras.
Resultados:
- A temperatura máxima alcançada foi do segundo para o terceiro dia após o lançamento, com 68 graus no ponto central do bloco;
- As resistências oscilaram entre 42,3 a 55,5 MPa aos 28 dias;
- Não houve fissuras decorrentes do diferencial de temperatura interna e externa no bloco.
Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696
Soluções simples e de qualidade
O emprego dos mais atualizados métodos e recursos na busca de solidez e segurança em construção são o principal diferencial da Viero
Vanda Pereira Cúneo - Assistente de Marketing
Investindo cerca de 2% de seu faturamento em Pesquisa e Desenvolvimento, a Construtora Viero tem introduzido continuamente alterações no processo de fabricação de pré-moldados de concreto para a construção civil. Com isso, os custos são mais baixos e há ganhos de produtividade. Uma inovação recente foi a implantação de um sistema para a soldagem das armaduras (partes de aços cortadas e dobradas que compõem a estrutura interna das peças de concreto), o que possibilita melhor mobilidade dos equipamentos e peças.
Alessandro Emilio Valmorbida, gestor de qualidade da Viero, explica que outra novidade na linha de produção é o uso de cavaletes para montar a armadura com regulagem de altura e um design que facilita o manuseio das peças e o trabalho de soldagem. À primeira vista parecem ser mudanças simples, mas garantiram maior produtividade no trabalho e conseqüentemente, mais lucro, revela.
Os resultados obtidos têm servido de estímulo para a empresa investir mais em inovação e para elevar a participação dos funcionários na busca de soluções que melhorem o próprio trabalho. Embora a Viero não tenha uma estrutura formal de Pesquisa e Desenvolvimento, mantém uma política interna de comunicação que possibilita aos 600 funcionários sugerir melhorias nos produtos e processos.
Dessa maneira, criamos um relacionamento simplificado, sem amarras, que permite a implantação rápida das idéias criativas. Geralmente, quem está na linha de frente da operação é que tem as melhores propostas para inovar, constata Valmorbida.
A Construtora Viero Ltda., é uma tradicional empresa do ramo da construção civil, que iniciou sua trajetória de sucesso em 29 de janeiro de 1954, na cidade de Erechim, no Rio Grande do Sul.
Inicialmente, atuou na construção de residências de madeira, fabricação de esquadrias, móveis de madeira, edificações em alvenaria e concreto armado. Em 1988 investiu no mercado de pré-fabricados de concreto, buscando tecnologia européia para o processo de industrialização, demonstrando a clara filosofia da empresa em empregar os mais atualizados métodos e recursos na busca de solidez e segurança em construção, tendo na inovação seu principal diferencial.
A qualidade de seus produtos - certificados pela norma ISO 9001 - e sua ousadia e determinação fizeram da Viero uma das melhores empresas do ramo da construção civil e da construção industrializada da atualidade.
Com atuação em todo o Brasil, a Viero está instalada em um terreno de 40 mil m², conta com um complexo industrial de quase 14 mil m² e quadro funcional de 600 colaboradores. Assim é a Viero, sólida, ousada e extremamente preocupada com a qualidade de seus produtos e serviços, assegura Valmorbida.
Para saber mais sobre a Construtora Viero basta acesse o site www.viero.com.br ou entre em contato pelo telefone (54) 3520-2000.
Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696
Rotesma realiza Briefing Técnico
Evento agregou conhecimento sobre lajes alveolares aos participantes
Engº. Renato Tortorelli - Assessor Técnico Comercial Itambé
Com o objetivo de divulgar sua linha de produção de Lajes Alveolares a Rotesma Pré-Fabricados realizou no dia 13 de março seu 1º. Briefing Técnico. O evento aconteceu no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó, Santa Catarina, durante a PROJETEC Feira de Projetos e Tecnologias da Construção Civil e reuniu cerca de 150 pessoas, entre engenheiros, arquitetos, universitários e formadores de opinião. Contou com o apoio da Cia. de Cimento Itambé, Gerdau, ABCP, ABCIC, Sinduscon/Oeste SC e AEAO - Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Oeste e teve a participação da diretora da ABCIC, Iria Doniak.
José Antônio Tessari, diretor da Rotesma, fez uma breve apresentação contando a história da empresa. A Rotesma é uma empresa que se preocupa em inovar e buscar soluções para a otimização de empreendimentos. Este tipo de encontro proporciona aos profissionais e futuros profissionais da Construção Civil do oeste catarinense conhecimento sobre o novo produto, seu sistema de industrialização e a aplicação, enfatizou Tessari.
A coordenadora comercial da Rotesma, Leandra Merisio, mencionou outras vantagens na utilização deste produto, como:
- Rapidez (grandes vãos sem escoramento);
- Flexibilidade (adapta-se a qualquer sistema construtivo);
- Velocidade (utilizando guindastes na montagem);
- Conforto (proporciona isolamento termo-acústico no prédio);
- Responsabilidade ambiental (não necessita de formas e escoramento, não deixa entulho na obra);
- Agilidade no acabamento (devido a face inferior lisa);
- Economia (principalmente nas fundações e estruturas de apoio, devido ao reduzido peso próprio);
- Retorno mais rápido do investimento após a montagem da obra;
- Rastreabilidade de todas as peças aplicadas na obra.
Durante o evento aconteceu a palestra Estruturas Pré-Fabricadas com a Utilização de Lajes Alveolares, ministrada pelo Eng.º Eduardo Barros Millen, sócio diretor da Zamarion e Millen Consultores. Ele destacou, em sua apresentação, que Lajes Alveolares Pré-Fabricadas em Concreto são peças(lajes) vasadas e protendidas, podendo variar a espessura de 9 a 40 cm, que têm como grandes vantgens a eficiência e a produtividade.
Para obter mais informações sobre a Rotesma Pré-Fabricados, acesse o site www.rotesma.com.br ou entre em contato pelo telefone (49) 3361-0000.
Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696
Dicas para aquisição e montagem de central de concreto - 2ª Edição
Este artigo traz a segunda parte sobre as recomendações para aqueles que planejam adquirir uma central de concreto
Engº. Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé
Em continuidade às informações fornecidas na 1ª edição, publicada em março de 2008, este artigo traz as considerações específicas e pertinentes das peças que compõem a central de concreto.
Caixa e Balança de Agregados
Recomenda-se que a caixa de agregados tenha, no mínimo, quatro divisões. Duas divisões para agregado miúdo e duas para agregado graúdo. É desejável que cada saída seja feita com duas comportas, para permitir a chamada sintonia fina da automação. A capacidade será determinada em função do planejamento da central. Como informado no artigo anterior, recomenda-se dimensionar para um período mínimo de 10 anos de modo a garantir que a produção atenda a demanda até esta data. Porém, é importante preparar-se para uma eventual falha no sistema de alimentação da caixa, como por exemplo, quebra da correia de alimentação ou quebra da pá-carregadeira. Com uma boa capacidade de estocagem, será possível manter a produção enquanto se providenciam os reparos.
Uma dica importante é prover vibradores para as duas divisões que serão destinadas às areias. A balança de agregados deverá, preferencialmente, ter quatro células de carga e, no mínimo, um vibrador para melhorar a saída de areia.
Balança de Água e de Aditivo
Quando a dosagem da água de amassamento é feita através de balança ao invés de hidrômetro, a precisão melhora e os problemas diminuem. Com o hidrômetro não é possível usar água de reciclagem ou da chuva, pois os detritos poderão provocar o travamento das engrenagens. Já a balança de uma célula de carga apenas facilitará a entrada e saída de todo tipo de água. Além da precisão, auxilia a configurar a automação. A entrada da água é realizada através de uma bomba e a saída por gravidade com diâmetro mínimo de 2 e acionamento eletro-pneumático. Aqui mais uma vantagem da automação. O sistema primeiro aciona a água de reciclagem e quando não tem mais deste tipo de água no reservatório, aciona uma segunda bomba, de água de poço ou da rede pública.
A balança do aditivo pode ser com copo de acrílico ou metálico, com uma célula de carga. O abastecimento é realizado com o auxílio de bomba e a saída por gravidade direto no misturador ou caminhão betoneira. Usualmente, o sistema de automação é configurado para lançar parte da água com o total do aditivo para evitar a concentração.
Silo e Balança de Cimento
Recomenda-se que no dimensionamento do silo de cimento leve-se em consideração eventuais dificuldades de abastecimento, como por exemplo greve de caminhoneiros, falta de caminhões, queda de barreiras em estradas, acúmulo de caminhões no carregamento, etc. Ou seja, além da previsão de crescimento da produção ao longo dos anos, estas dificuldades estabelecem a possibilidade de estocagem de cimento acima do que é utilizado diariamente. A diferença de preço para adicionar um anel a mais no silo é irrisória na maioria dos casos. Porém, mesmo que a opção seja por um silo de menor capacidade, a fundação deverá ser dimensionada prevendo-se um futuro aumento de carga.
O filtro de mangas de poliéster não retém o pó que sai ao final da descarga. O ideal é usar filtros com camisas sintéticas e monitoramento eletrônico de limpeza. Apesar de elevar o custo, evitam problemas com vizinhos e órgãos ambientais. Um bom filtro garante saídas de ar suspiros adequados. A tubulação de carga deve ser externa ao silo, para permitir uma fácil manutenção. O cone de saída de cimento deverá ser provido de insufladores de ar no mínimo com quatro bicos distribuídos próximos à saída, e escotilha para limpeza. Recomenda-se que o tubo de saída possua válvula borboleta e mangote de borracha com estranguladora, ambos eletro-pneumáticos. O fechamento superior do silo deverá ter uma borda que impeça a água de escorrer pelas paredes laterais. A saída de água deve ser realizada por tubulação de pvc até as bases da estrutura de apoio do silo.
A balança de cimento deverá ser provida apenas com mangote de borracha e estranguladora eletro-pneumática. A capacidade dependerá do volume de concreto ou argamassa que se quer produzir no ciclo da automação, mas o dimensionamento deverá levar em consideração estes materiais de altas resistências, além de uma folga de 50%. O sistema de pesagem deve ser feito com pelo menos três células de carga. A tampa de fechamento da balança deverá permitir o escoamento da água e a não acumulação de material.
Aconselha-se que a capacidade do transportador helicoidal não seja inferior a 90 t/hora. A construção deverá seguir padrões bem rígidos para evitar entupimentos. Para facilitar a automação, o transportador deverá ser provido de válvula borboleta na saída.
Desta forma, encerramos o artigo com as recomendações para aquisição e montagem da central de concreto. Caso o leitor tenha perdido a edição anterior, basta realizar uma busca no website massacinzenta.com.br através da palavra-chave Dicas para aquisição. A primeira parte do artigo foi publicada no dia 04/03/08.
Este artigo é dedicado ao Engenheiro Salvador Eugênio Giammusso.
Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696
Órgão do Mar
Situado na costa de Zadar uma cidade da Croácia, encontramos o Órgão do Mar, degraus cravados em rochas que têm em seu interior um interessante sistema de tubulações que, quando empurradas pelos movimentos do mar, forçam o ar e, dependendo do tamanho e velocidade da onda, criam notas musicais, sons aleatórios.
Criado em 2005 e ganhador do prêmio europeu para espaços públicos (European Prize for Urban Public Space), o Órgão do Mar recebe turistas de várias partes do mundo que vêm escutar uma música original que traz muita paz.
O lugar também é conhecido por oferecer um belo pôr-do-sol, o que agrada ainda mais as pessoas que visitam a localidade.
Zadar é uma bela cidade litorânea da Croácia e foi duramente castigada durante a 2ª Guerra Mundial.
A criação do Órgão é também uma iniciativa para devolver um pouco do que o lugar perdeu com tanta destruição e sofrimento.
Veja a estrutura interna das 'escadas'. O detalhamento das cordas e notas musicais que somadas a energia das ondas criam sons:
As lacunas no concreto servem para o Órgão 'respirar' e também para levar os sons criados nas tubulações.
São vários os links, onde você pode ouví-lo. Aqui um deles: http://www.youtube.com/watch?v=4nISG7iBk-A&feature=related
Fonte:
Créditos: Engº. Alessandro Koliski - Assessor Técnico Comercial Itambé
Financiar a casa própria ficou mais fácil
Trabalhadores com conta vinculada ao FGTS e cotistas são beneficiados
A expectativa para esse ano no setor imobiliário é que o crescimento na venda de imóveis seja de aproximadamente 30%. Em 2007, o percentual superou o esperado e ficou em torno de 5%, contra 3% em 2006. Isso acarretará também no crescimento da construção civil, que vai precisar se preparar para a nova demanda. Com a demanda aquecida, as empresas construtoras devem aumentar a produção, repetindo o bom desempenho registrado em 2007, comenta o empresário e presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Pinheiro Franck.
Esse contexto é reflexo da aprovação que ocorreu ano passado das novas regras pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que reduzem os juros na compra da casa própria, estendem o prazo para financiamento e ampliam o valor do imóvel a ser financiado.
Para o presidente do Sinduscon-PR, tal medida aumenta significativamente a base da população, que terá acesso ao financiamento da casa própria.
Tanto os trabalhadores com conta vinculada ao FGTS quanto os cotistas tiveram benefícios com a iniciativa. A nova taxa de juros para o primeiro grupo ficou em 7,66% ao ano acima da Taxa Referencial de Juros (TR). Esse valor é menor do que o cobrado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que chega a 12%. Para o segundo grupo, a taxa ficou em 8,16% ao ano acima da TR. Porém, para ter acesso a esse benefício, o interessado precisa contar com pelo menos três anos no regime do FGTS e não pode ter propriedade ou imóvel financiado em qualquer lugar do Brasil. Além disso, a renda precisa ser acima de cinco salários mínimos.
Com a medida, poderão ser financiados imóveis avaliados em até R$350 mil, sendo que o valor máximo do empréstimo será de R$245 mil. O prazo de pagamento, que antes era de 20 anos, foi estendido para 30.
O Conselho Curador do FGTS vai destinar cerca de R$ 1 bilhão para a nova linha de crédito. Porém, especialistas afirmam que tal medida não tem apenas seu lado positivo, uma vez que, quanto mais tempo uma pessoa demora a quitar uma dívida, maior é a chance de haver inadimplência.
Curitiba
Em 2007, em Curitiba, foi liberado um total de 1,6 milhão de metros quadrados para construção residencial. Se continuar esse ritmo de crescimento, a expectativa do mercado construtor é chegar a dois milhões de metros quadrados, prevê o presidente do Sinduscon-PR. Além disso, Franck afirma que as construtoras organizadas investem em qualidade e valorização da mão-de-obra, no gerenciamento de resíduos e buscam soluções dentro dos princípios da construção sustentável.
O aquecimento da construção civil setor que representa 18% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro - impulsiona vários setores da economia. Além de atender a demanda por moradia, a atividade tem repercussões principalmente na geração de novos empregos e no aumento da renda dos brasileiros, destaca.
Área total liberada residenciais e não residenciais (m2)
Ano | Residencial | Não Residencial | Área Totral |
2000 | 1.215.203 | 410.580 | 1.625.783 |
2001 | 1.120.379 | 485.223 | 1.605.602 |
2002 | 1.494.186 | 534.630 | 2.028.816 |
2003 | 854.728 | 423.384 | 1.278.110 |
2004 | 977.478 | 662.779 | 1.640.257 |
2005 | 1.252.474 | 586.705 | 1.839.179 |
2006 | 1.136.862 | 534.389 | 1.671.251 |
2007 | 1.689.103 | 597.398 | 2.286.501 |
Fonte: Sinduscon-PR
Feirão em Curitiba deve incentivar a compra de imóveis novos
Será realizado no Marumbi Expo Center nos dias 20, 21 e 22 de junho a quarta edição do Feirão Caixa da Casa Própria. A Caixa Econômica Federal pretende incentivar a venda de imóveis novos.
Ano passado, o evento recebeu 30 mil visitantes e realizou 1.400 financiamentos no valor de R$ 80 milhões.
Mais informações na Caixa Econômica Federal pelo telefone: (41) 3544-5602
Hamilton Pinheiro Franck Empresário e presidente do Sinduscon-PR.
Referência:
Créditos: Hamilton Pinheiro Franck*
Nova Norma Técnica de Desempenho de Edificações entrará em vigor
O mérito maior desta Norma é a questão de entendimentos entre o produtor, o consumidor e o meio técnico, afirma a Presidente do Ibape, Vera Lúcia
Itambé Empresarial - Para que serve essa Norma Técnica de Desempenho de Edifícios Habitacionais?
Vera Lúcia - O Brasil é a terra dos contrastes. É difícil pensar em uma norma de desempenho enquanto se tem esgoto a céu aberto e tanta deficiência em obras de saneamento.
Porém, como técnicos que somos, necessitamos evoluir e pleitear uma forma de incidir em menos erros, propiciando a ausência ou pelo menos a não constância de sinistros, queda de estruturas, incêndios e colapsos com riscos ao nosso bem maior, A VIDA.
Nossa cultura sempre se voltou ao corretivo, até porque, nossos prédios eram novos. Com o passar do tempo, os investidores começam a se preocupar com o tempo de vida, com as garantias e o padrão de nossas construções.
O mérito maior desta Norma é a questão de entendimentos entre o produtor, o consumidor e o meio técnico.
A Norma estabelece critérios e métodos de avaliação de desempenho para os principais sistemas que compõem um edifício. Sua publicação terá um impacto em todo o processo construtivo e até mesmo no pós-venda.
I.E Qual é o principal foco da Norma?
Vera Lúcia - Seu objetivo inicial é estabelecer uma sistemática de avaliação de tecnologias e sistemas construtivos de habitações, com base em requisitos e critérios de desempenho expressos nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). Ou seja, focar o desempenho do ponto de vista do uso, independente do material construtivo e do produto.
I.E - Quais os benefícios que ela pode trazer? Alguém pode sair prejudicado?
Vera Lúcia - Não se pretende prescrever os procedimentos de execução de obra, referindo-se principalmente a durabilidade dela.
Será descrito da mesma forma a integridade do sistema de cobertura ao longo de sua vida dentro dos critérios de riscos ou as condições de salubridade de ambientes internos em itens como segurança contra incêndio e risco de inflamação.
O custo-benefício fica transparente. A previsão de níveis (mínimo, intermediário e superior) propiciará ao consumidor um prazo de garantia e vida útil diferente e a incorporadora/construtora poderá investir em tecnologias de conformidade com o valor proporcional do imóvel.
O outro lado da moeda é o aspecto de preparação, reconhecimento e remuneração adequados ao profissional - principalmente projetista, que terá seu trabalho dobrado em carga/hora trabalhada nos projetos para atender a Norma.
I.E A Norma se aplica para quais situações? Por que funciona apenas para os Edifícios de até cinco pavimentos?
Vera Lúcia - O objeto da Norma ficou essencialmente concebido para ser aplicado aos sistemas que compõem uma edificação de até cinco pavimentos, podendo ser usada para outras quantidades de pavimentos, sempre que tecnicamente justificáveis.
Isto foi adotado por que a grande maioria das habitações brasileiras está neste rol. São os principais modelos de habitações de interesse social construído com recursos públicos.
I.E Quais são os itens existentes na Norma?
Vera Lúcia - O texto base da norma abrange fundações, estruturas, paredes internas, fachadas, coberturas, divisórias internas, pisos internos, sistemas hidráulico-sanitários, elétricos, gás, telecomunicações, condicionamento ambiental, transporte, segurança e proteção.
I.E No que essa Norma se difere das outras já existentes?
Vera Lúcia - O interessante dessa Norma é seu conceito.
É diferente da maioria das Normas Brasileiras, pois não se trata da entrada de como o produto deve ser empregado na obra e sim de saída, regulamentando a forma como a edificação deve se portar depois da entrega ou "pós-venda".
I.E Por que entrará em vigor apenas em 2009?
Vera Lúcia Porque existe um período de carência de dois anos após a publicação para que haja uma adaptação em toda a gama produtiva.
I.E - De quem foi a iniciativa de criar essa Nova Norma?
Vera Lúcia Historicamente, teve seu início no antigo Banco Nacional da Habitação (BNH) (que depois virou Caixa), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Sinduscon e IBAPEs. Enfim, pela comunidade técnica.
Todos deram e ainda dão a suas contribuições junto ao Comitê Brasileiro, responsável pela elaboração de normas técnicas de componentes, elementos, produtos e serviços na Construção Civil, abrangendo seus aspectos referentes ao planejamento, projeto, execução, método de ensaio, armazenamento, transporte, operação, uso e manutenção.
O Comitê Brasileiro de Construção Civil (Cobracon) elabora, divulga e difunde as normas técnicas para o setor da construção civil.
I.E Essa norma técnica é formada por cinco pilares, que são: Requisitos gerais; Requisitos para os sistemas estruturais; Requisitos para os sistemas internos; Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas; e Requisitos para os sistemas de coberturas. Para que serve e o que significa cada um deles?
Vera Lúcia - Cada um desses itens traz requisitos de desempenho com critérios e métodos para se fazer as avaliações, com seus parâmetros pré-estabelecidos.
A forma de estabelecimento do desempenho é comum e internacionalmente pensada por meio de definição de critérios qualitativos e métodos avaliatórios, permitindo fazer com facilidade sua mensuração. Estas premissas não substituem as normas prescritivas, são complementares.
Pode-se encontrar suas características individuais no site http://www.cobracon.org.br.
I.E Ela pode ser utilizada como um procedimento de avaliação do desempenho de sistemas construtivos por qualquer pessoa que tenha interesse?
Vera Lúcia - A Norma de desempenho vem com este objetivo - atendimento as exigências da ISO, aos critérios quantificáveis e mensuráveis por meios de métodos de ensaio, de avaliações e da classificação em níveis.
Para mim, essa Norma é a configuração da responsabilidade profissional, a exclusão do jeitinho impregnado em nosso ser e a necessidade de capacitação do profissional já habilitado para tal mister.
Ficará o desempenho vinculado ao ponto de vista do uso, independente do material e ao produto empregado.
I.E O mérito maior dessa Norma é a questão de entendimentos entre o produtor, o consumidor e o meio técnico. Por quê?
Vera Lúcia - Por que muito se ganhará. Será a composição de novas metodologias de projeto e de pesquisas de materiais. O combate à informalidade, a melhoria da imagem da construção civil e uma questão até de marketing.
I.E Por que seu objetivo inicial é estabelecer uma sistemática de avaliação de tecnologias e sistemas construtivos de habitações?
Vera Lúcia - O que se pretende é realmente uma nova conceituação e adequação para uma vida útil com qualidade.
Pela norma, construtor, incorporador e projetista responsabilizam-se indiscutivelmente pelo prazo de garantia oferecido, indicando ainda, o tempo de vida útil para cada elemento, caso o programa de manutenção seja seguido.
I.E Qual a diferença entre garantia e vida útil?
Vera Lúcia - Hoje, há uma confusão muito grande entre vida útil e garantia. E a norma faz esta distinção.
VIDA ÚTIL se define na fase de concepção do empreendimento pelos arquitetos em conjunto com os contratantes e usuários, cuja finalidade é nortear todos os sistemas, elementos e componentes que serão especificados no projeto e PRAZO DE GARANTIA.
PRAZO DE GARANTIA é o tempo em que a probabilidade é grande de que eventuais defeitos embutidos no produto em estado novo venham a se manifestar (falhas de fabricação, de montagem ou instalação), que por conseqüência representam um desempenho inferior àquele previsto.
Ao ser concluído, prevê-se que diminuirão os litígios, pois o usuário e o construtor terão documentos legais definidos se alguma patologia está ou não dentro do prazo oferecido pela construtora. Haverá parâmetros técnicos.
Vera Lúcia de Campos Corrêa Shebalj Presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape). Arquiteta e urbanista. Perita e engenheira de segurança no trabalho.
Contato: E-mail: proojekt@creapr.org.br; Celular: (41) 9993-8163
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Créditos: Caroline Veiga