Parcerias tornaram-se um bom negócio para construtoras

Joint venture entre Thá e Rossi é um exemplo que vem dando certo

Com a expansão da construção civil nos últimos anos, a concorrência entre as construtoras tem aumentado. Porém, uma estratégia que vem sendo adotada por empresas de todo o país para aproveitar este bom momento e conquistar espaço no mercado é a da parceria.

Esta é uma tendência nacional e que está demonstrando ser uma forma eficaz e viável para as incorporadoras, que obtiveram forte capitalização nos últimos anos, poderem ampliar a atuação em outras regiões potenciais e crescerem de forma continuada.

Em Curitiba destaque para a joint venture firmada entre o Grupo Thá, um dos líderes do setor na região, e a Rossi Residencial, um dos maiores incorporadores do país.

A parceria entre a Thá e a Rossi teve início em 2005 em função do projeto North York. De acordo com Sandro Westphal, diretor financeiro do Grupo Thá, a parceria iniciou de maneira ocasional. “A iniciativa partiu da Rossi, mas com o propósito específico de viabilizarmos um empreendimento. Este contato original evoluiu e, em 2006, estabelecemos a parceria através da estrutura de joint venture operacional, ou seja, projeto a projeto”. Na ocasião foi estabelecido um M.O.U (memorandum de entendimentos) no qual ficou definido o escopo de atividade e a área de atuação que inclui os estados de Paraná e Santa Catarina.

Unindo forças e principalmente experiências, o acordo entre Thá e Rossi resultou na realização de seis novos projetos residenciais em diferentes segmentos de renda. Na parceria, as características de cada Grupo são mantidas, ou seja, tanto a Thá quanto a Rossi são incorporadoras, ou seja, ambas prospectam terrenos, concebem produtos e desenvolvem empreendimentos. A Thá, observadas suas unidades de negócio, também alia a possibilidade de construção - através de sua unidade de engenharia, e vendas através de sua unidade imobiliária.

Sandro Westphal explica que a principal vantagem da parceria é que ela alia as características e expertise da Thá, que sempre atuou com o segmento de classe A e AB, com a experiência da Rossi, que sempre se destacou em produtos direcionados às classes AB, B e C. “Vale salientar que o crescimento orgânico, e via incorporadoras regionais, acelerou o entendimento/percepção da cultura local de cada região restringindo os riscos potenciais de entrada em um novo mercado” revela.

Para o diretor do Grupo Thá, o consumidor também é beneficiado. Segundo ele o consumidor tem “a garantia de adquirir empreendimentos/imóveis com a grife Thá e Rossi, que são sinônimos de alta qualidade, reconhecimento e possuem alto valor de revenda”. Ele complementa ainda que “as obras são exaustivamente estudadas pelas incorporadoras Thá e Rossi quando da concepção do imóvel. Além disso, há melhores condições de mercado para aquisição (financiamento) e a certeza de obra com qualidade que somente o histórico de realizações destas incorporadoras pode garantir”.

Para Thá e Rossi, estes dois anos de joint venture se transformaram em uma enriquecedora troca de experiências. “Esta sinergia é possível pelo envolvimento de seus principais gestores e pelo objetivo comum de desenvolver produtos inovadores e soluções criativas, seja no âmbito financeiro ou técnico” avalia Sandro Westphal. Para obter resultados positivos com uma parceria deste nível, segundo ele, é necessário ter objetivos comuns, expertise e comprometimento a médio prazo.

No Paraná outras parcerias estão sendo realizadas. Além de Thá e Rossi, a Gafisa e a Abyara firmaram parceria com a Dimensão; a Cyrela, com a Goldstein/Dória; além de PDG Realty, com parceria com a LN, MRV e Tecnisa.

Referência:
Créditos: Caroline Veiga


Qualificação profissional

A saída para melhorar a qualidade das obras é a qualificação de sua mão-de-obra

Engº. Jorge Aoki
Engº. Jorge Aoki

Os trabalhadores da construção civil, em geral, têm conhecimentos técnicos bem aquém da demanda necessária que os trabalhos exigem e sua condição sócio-econômica também deixa muito a desejar.

Este conjunto de situações forma um círculo vicioso difícil de ser quebrado. Ou seja, a falta de recursos dificulta o aprendizado e a falta de aprendizado impede o operário de crescer dentro da obra e melhorar a sua renda. As condições de trabalho, via de regra, são insalubres e os operários estendem suas jornadas para melhorar os ganhos, o que provoca um desgaste físico muito grande.

Ao saírem das obras, poucos têm ainda algum ânimo para participar de treinamentos. De certa forma, é o preço que pagamos pelos vários anos de recessão no setor.

O crescimento da construção traz a tona outro problema grave e difícil de ser resolvido: como melhorar a qualidade, justamente em um momento aquecido e já com escassez de mão-de-obra qualificada? Construir mais, significa construir pior? Não necessariamente. A maior demanda, em um primeiro momento, remete àquele antigo balizador de mercado que é a lei da oferta e da procura. Porém, a necessidade de oferecer produtos com qualidade cada vez melhor, a um custo cada vez mais baixo, faz com que a procura por mão-de-obra qualificada seja maior. As recentes parcerias das construtoras locais com empresas de outros estados é outro fator que facilita e impulsiona o treinamento, além de proporcionar melhores condições aos trabalhadores.

Um estudo encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção – ABRAMAT, e realizado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Departamento de Engenharia de Construção Civil, revela a necessidade de investimentos pesados (R$ 5,1 bilhões) e das parcerias entre os órgãos estabelecidos para este fim, com o setor industrial. Além disso, o trabalho propõe a elaboração de uma estratégia de curto e médio prazo para a capacitação e certificação de trabalhadores. Propõe que a articulação do projeto seja feita pela criação do Sistema Nacional de Capacitação e Certificação Profissional – SiCAP, dentro do Ministério das Cidades / PBQP-H.

O programa da Itambé

Com a percepção desta carência, em 1998 a Itambé implantou o programa de treinamento de mão-de-obra para a construção civil – o TIMÃO. O objetivo era capacitar os trabalhadores para o uso correto do cimento.

A idéia inicial de atender aos trabalhadores das empresas construtoras com condições mais precárias de instrução (serventes e pedreiros), diretamente no seu local de trabalho, foi logo ampliada e outros setores, inclusive engenharia, passaram também a acompanhar os treinamentos.

Muitas vezes ouvimos de engenheiros já com prática na profissão frases como: “quero ver como se faz, para poder repassar e cobrar dos operários um serviço de qualidade”. É o efeito benéfico, em cascata, que começa naquele de menor qualificação e vai até o engenheiro ou coordenador. Esta cadeia, que atinge todos os níveis de operários, melhora o desempenho geral da obra, pois cria uma concorrência saudável dentro da empresa por melhores serviços.

Com o passar do tempo, solicitações de outros segmentos do ramo foram feitas. As Universidades, por exemplo, perceberam que falar sobre cimento para os estudantes do curso de engenharia civil esclarecia muitos detalhes que apenas o fabricante poderia dizer. Enriquecia a matéria e motivava os alunos pelo contato direto.

Esta aproximação entre a Universidade e a Indústria revelou outra carência importante: o treinamento de capacitação já nos bancos escolares. Este pensamento incentivou a Universidade Federal do Paraná a assinar, em 2007, um Termo de Convênio com a Itambé, ainda em vigência, que prevê aulas teóricas e práticas sobre cimento e concreto, feitas pelo corpo técnico da empresa. O Termo estabelece também visitas à fábrica, mina de calcário e central de concreto, onde os alunos podem constatar “in loco” os processos que viram nas aulas teóricas. Desta maneira a consolidação dos conceitos fica mais clara e difícil de esquecer.

Aqui também foi possível constatar outro fenômeno interessante nesta relação entre a indústria e as instituições de ensino: o descompasso entre o desenvolvimento econômico dos diversos setores da construção civil e a evolução do ensino. A tecnologia dos sistemas e processos construtivos avança muito mais rapidamente do que o ensino consegue acompanhar. Isso ocorre notadamente no ensino técnico, base para a capacitação da mão-de-obra mais precária e que, por isso mesmo, é mais carente deste tipo de intervenção.

Diversos temas foram sugeridos e incorporados ao programa:

· Cimento e Concreto - Aspectos Práticos na Construção Civil

· Cimento e Concreto - Construções rurais

· Cimento Portland - Fabricação e Utilização

· Concreto: Lançamento, Adensamento e Cura

· Concreto Dosado em Central - Recebimento e aplicação

· Concreto de Cimento Portland

· Concreto e Meio-Ambiente

· Curso - Dosagem de Concreto

· Pavimento de Concreto - A Experiência da Itambé

· Alvenaria Estrutural - Assentamento de Blocos

· Alvenaria Estrutural - Conceitos Básicos

· Argamassa em Obra

· Assentamento de Paver

· Brainstorming

· 5 S - Qualidade na prática

· Itambé - Cimento para toda obra (palestras para revendedores)

· CAD - Concreto de Alto Desempenho

· CAA –Concreto Auto-adensável

Este programa é um serviço diferenciado da companhia que, nestes 10 anos, já treinou mais de 30 mil pessoas em mais de 2 mil palestras. É uma boa contribuição para cobrir a grande demanda de vagas para os profissionais da construção civil.
Referência:
Créditos: Engº. Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé


Torre pré-moldada com sete pavimentos

Projeto foi baseado em modelos de estruturas aporticadas, com pilares e vigas de concreto armado pré-moldado conectados após a montagem mediante dispositivos especiais

Créditos: Engº. Fernando Brandes - Assessor Técnico Comercial Itambé

A BPM Pré-Moldados Ltda. foi convidada a participar da concorrência para a construção da nova sede da Dígitro Tecnologia Ltda., tendo como missão apresentar uma solução estrutural econômica e ao mesmo tempo arrojada e de rápida execução.

A estrutura do prédio, de aproximadamente 10.400 m² de área distribuída em sete pavimentos, requeria uma solução que, além de satisfazer em primeiro lugar à arquitetura proposta, com sua fachada principal projetada em ângulo e revestida de pele de vidro, fosse capaz de resolver os problemas ocasionados pela altura elevada. Estes problemas eram decorrentes não só da necessidade de rigidez estrutural, mas também da logística necessária para transportar e montar os pilares de grandes dimensões.

O projeto estrutural desenvolvido pelos engenheiros da BPM foi baseado em modelos de estruturas aporticadas, nas quais pilares e vigas de concreto armado pré-moldado são conectados após a montagem mediante dispositivos especiais, conferindo à estrutura rigidez similar àquela que se conseguiria com uma estrutura convencional moldada “in loco”, porém com velocidade e limpeza na obra que esta última não é capaz de alcançar.

A esta solução somou-se o uso de lajes de concreto armado pré-moldado protendidas, constituídas por placas de apenas 4cm de espessura, enrijecidas com vigas invertidas para fins de transporte e montagem, as quais são posteriormente complementadas com uma capa de concreto armado. Além da vantagem do acabamento liso e nivelado para aplicação do revestimento sem necessidade de camada posterior de regularização, a solução permite a continuidade estrutural nos apoios mediante o uso de armaduras negativas. Esta característica das lajes reduz as deformações e permite incorporar a altura da laje às vigas, como numa solução convencional, porém com as vantagens da protensão.

Outro problema a resolver era o transporte e a montagem dos pilares de grande altura. A solução foi dividir os pilares mais altos em dois estágios, montados independentemente e conectados mediante ementas metálicas.

A estrutura foi finalizada dentro do prazo previsto e, atualmente, encontra-se em fase de acabamento.

NOME DO EMPREENDIMENTO: "EXPANSÃO SEDE DÍGITRO"

LOCALIZAÇÃO DO TERRENO: Florianópolis - SC

ÁREA DO TERRENO: 7.726,83m2

ÁREA TOTAL A CONSTRUIR: 10.433,93m2

PROPRIETÁRIO: Dígitro Tecnologia Ltda

A BPM Pré-Moldados iniciou suas atividades em 1987 e, desde então, vem conquistando e consolidando seu espaço no mercado. Esse sucesso é pautado na busca de inovação, flexibilidade nas soluções dos projetos, redução de custos, segurança e cumprimento de prazos.

Para saber mais sobre a empresa, acesse o site www.bpm.com.br


Prêmio Empresa Solidária 2008

Itambé recebe premiação por apoiar a construção da nova sede da Afece desde 2005

Créditos: Rosemeri Ribeiro - Assessora de Comunicação

No dia 12 de maio a Itambé recebeu o Prêmio Empresa Solidária 2008. Concedido pela Afece – Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial, a premiação é uma forma encontrada para homenagear as empresas que têm apoiado de maneira significativa o trabalho da instituição.

Este é o segundo ano consecutivo que a Itambé recebe o prêmio. A empresa participa, desde 2005, da construção da nova sede da escola, através da doação de cimento.

Criada há 40 anos, a AFECE é uma instituição filantrópica que atua na área da educação especial e mantém a Escola de Educação Especial São Francisco de Assis, que presta serviços em educação, saúde e assistência social para pessoas com deficiência intelectual com acentuado grau de comprometimento, associada ou não a outras deficiências. Atualmente são atendidos, gratuitamente, 107 cidadãos especiais.


Uma nova maneira de olhar os agregados

Nova norma brasileira orienta a análise dos agregados do ponto de vista da reação álcali-agregado

Créditos: Engº. Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

Foi preciso muito esforço e dedicação para que a Comissão de Estudos CE -18:200.01 - Comissão de Estudos de Requisitos Gerais de Agregados da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, conseguisse ajustar os detalhes de um assunto bem polêmico. Com a coordenação do geólogo Cláudio Sbrighi Neto e a secretaria do engenheiro Flávio André da Cunha Munhoz, finalmente a ABNT NBR 15577, em sua primeira edição de 14.04.2008 e validade a partir de 14.05.2008, sai do papel e analisa os agregados tendo em vista sua reatividade álcali-agregado.

Bem abrangente, é composta de seis partes:

- Parte 1: Guia para avaliação da reatividade potencial e medidas preventivas para uso de agregados em concreto;

- Parte 2: Coleta, preparação e periodicidade de ensaios de amostras de agregados para concreto;

- Parte 3: Análise petrográfica para verificação da potencialidade reativa de agregados em presença de álcalis do concreto;

- Parte 4: Determinação da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado;

- Parte 5: Determinação da mitigação da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado;

- Parte 6: Determinação da expansão em prismas de concreto.

Foi consenso da Comissão, além de estabelecer os requisitos para o uso do agregado em concreto de olho nas reações expansivas deletérias, fazer também uma ampla “análise de risco” das estruturas e classificar a real ação preventiva em função do tipo e das condições de exposição. Este conceito é o grande diferencial desta norma. A constatação de um agregado potencialmente reativo, por si só, não deve ser considerada como desastre para a obra, mas sim, se estudar com calma a melhor forma de mitigar as reações. As medidas de mitigação são classificadas de acordo com a intensidade da ação preventiva e a avaliação da eficiência dos materiais inibidores da reação é descrita nas partes 5 e 6 desta Norma.

O item 8 da Parte 1 dá bem a idéia de como devemos interpretar as informações: “A partir do conjunto de informações obtidas, considerando a metodologia proposta nesta Norma (análise do tipo da estrutura e sua condição de exposição ambiental, histórico do uso dos agregados, ensaios dos materiais e avaliação da eficiência das medidas mitigadoras da expansão), é possível minimizar o potencial de a estrutura vir a apresentar manifestações patológicas deletérias devidas à reação álcali-agregado.”


Fenarc 2008 reúne 35 mil pessoas

Em sua quinta edição a Fenarc, que já é referência na Região Sul, traz a sustentabilidade como tema

Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé

A Fenarc - Feira da Engenharia, Arquitetura e Construção de Cascavel acontece a cada dois anos e reúne as maiores empresas e os principais profissionais da cadeia da construção civil. Realizado entre os dias 13 e 18 de maio, este ano o evento trouxe a sustentabilidade como tema principal. Estes conceitos são importantes não só para o construbusiness, mas também para toda a sociedade, já que a construção civil é considerada a atividade que mais gera resíduos sólidos urbanos.

O evento contou com uma extensa programação técnica e, paralelamente à feira, ocorreu a 5ª. Jornada de Engenharia e Arquitetura. Foram 33 eventos técnicos e a Itambé teve a oportunidade de realizar uma palestra sobre CAD – Concreto de Alto Desempenho, ministrada pelo Engº. Carlos Gustavo Nastari Marcondes, da Assessoria Técnica. “O CAD é um material que está em sinergia com o tema da FENARC, pois envolve tecnologia e sustentabilidade. Uma das vantagens é que sua resistência e durabilidade reduzem o número de demolições e reconstruções”, explicou Marcondes.

Aproximadamente 35 mil visitantes, entre profissionais e empresários das áreas de engenharia, arquitetura, urbanismo, decoração, construção civil, além de lideranças e formadores de opinião, foram contabilizados durante os cinco dias de feira e o evento foi considerado record em geração de negócios. De acordo com organizadores da Fenarc, o negócio da construção na região é estimado em R$ 130 milhões e impulsionado por uma rede de mais de 850 grandes, médias e pequenas lojas de revenda e mais de uma centena de empresas construtoras.

Para José Carlos Maquéa Portas, sócio-gerente da D'Itália Indústria e Comércio de Produtos de Concreto Ltda., cliente da Itambé, a feira foi uma excelente oportunidade para abrir o mercado regional e os contatos estabelecidos geraram diversos orçamentos e prospecção de novos clientes.


Empresa investe em tecnologia e mão de obra

Kerber Pré-Moldados investe em equipamento de maior produtividade e na qualificação da mão de obra para aplicação dos produtos

Créditos: Engº. Marcio Ferreira Lobo - Assessor Técnico Comercial Itambé

O crescente aumento de interesse do consumidor final pelo uso de soluções técnicas como a alvenaria com blocos de concreto e o pavimento intertravado faz com que indústrias especializadas em artefatos de cimento invistam em novos equipamentos para aumentar a produção. O objetivo é garantir produtividade e qualidade do produto final através da qualificação de mão-de-obra para correta instalação dos blocos de concreto e dos pavers.

A Kerber Pré-Moldados Ltda., tradicional fabricante de artefatos de concreto, desde o início deste ano passou a fabricar, além dos tubos de concreto, lajes pré-moldadas, postes de entrada e palanques de concreto, blocos de concreto para alvenaria e pavimentos intertravados de concreto. Localizada na cidade de Porto União (SC) e atuante na região como principal fornecedora de artefatos de concreto, a empresa faz parte de um grupo que conta com uma pedreira em Porto União e outra em São Mateus do Sul (PR), e atende as cidades do norte catarinense, sul e sudeste do Paraná.

A aquisição de uma vibro prensa hidráulica automática, com capacidade de produzir 400 m² de pavimento intertravado e mais de 6.000 blocos de concreto por dia foi o mais recente investimento que a Kerber Pré-Modados realizou em sua fábrica.

A partir da fabricação dos novos produtos, a empresa iniciou também o treinamento para qualificação de mão-de-obra, realizado em parceria com a Cimento Itambé, ABCP e Associação dos Engenheiros do Vale do Iguaçu. No final do ano passado, ofereceu o Curso de Assentamento de Pavimentos Intertravados de Concreto e, em maio deste ano, o Curso de Assentamento de Blocos de Concreto para Alvenaria Estrutural.

Estiveram presentes no curso mais de 45 participantes, entre estudantes, engenheiros, mestres de obra e profissionais da construção civil das cidades de Porto União e União da Vitória. Para o engenheiro civil Saulo Marcel dos Santos, responsável técnico da Kerber Pré-Modados, o treinamento de mão-de-obra é peça fundamental para o sucesso da empresa no mercado.

Mais informações sobre os produtos e os cursos na Kerber Pré-Moldados, pelo telefone (42) 3522-4933.


Atualização tecnológica para construtores

Palestra em evento gaúcho esclarece os principais aspectos do concreto auto-adensável

Créditos: Engº. Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

A cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, sediou, entre os dias 22 e 25 de maio, o Construbusiness 2008, promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Santa Maria – Sinduscon - SM. Além de promover uma grande mostra de produtos e serviços de decoração, mobiliário e materiais de construção, a feira apresentou diversas oficinas e palestras direcionadas tanto a empresários do setor, quanto ao público em geral.

A cidade de Santa Maria tem fama de ser centro do saber e da formação profissional, pois aliada à baixa taxa de analfabetismo (segundo a Fundação de Economia e Estatística do Governo do Estado, a taxa é de 4,96%) e possui a maior Universidade Federal do interior do estado - a Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. O município possui também sete faculdades e universidades privadas, um colégio técnico na área agrícola e na área industrial da UFSM e duas escolas de aprendizagem industrial. Tudo isso credencia Santa Maria como uma das cidades do estado gaúcho com melhores condições de fornecer grande apoio às indústrias que vierem a se instalar na região.

Sempre presente em acontecimentos do segmento, a empresa Reitex / Supertex apoiou o Construbusiness 2008, e contou com o apoio da Itambé, que apresentou uma palestra sobre Concreto Auto-adensável. Elizandro Basso, sócio gerente da empresa, diz ser importante a divulgação desta tecnologia: “A idéia era mostrar aos construtores que este tipo de concreto, ainda pouco utilizado no Brasil, é uma boa opção de qualidade e durabilidade com custo compatível ao concreto convencional”, explica.

O início do desenvolvimento ocorreu no Japão, na década de 80, com o objetivo de melhorar a qualidade e a durabilidade das estruturas de concreto armado e rapidamente evoluiu para outros paises, devido a sua versatilidade e facilidade de aplicação até mesmo em peças mais complicadas.

Tem como principal característica a fluidez sem segregação, além de permitir um perfeito preenchimento de toda a peça com o mínimo teor de vazios. Após a concretagem, os cuidados com a cura são os mesmos do concreto convencional e a evolução da resistência também se faz da mesma maneira.


Construindo Melhor

Para enchimento ou regularização de lajes:

Utilize concreto com agregados leves (naturais ou artificiais, como o isopor) ou concreto celular (produzido com agente químico espumante especial).

Desta forma evita-se a sobrecarga na estrutura.

Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé


Paraná terá o maior prédio construído em alvenaria estrutural da Região Sul

Créditos: Engº. Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

Com o aquecimento dos mercados da construção civil e imobiliário, as empresas destes setores buscam opções que permitam executar obras rápidas e econômicas. Uma dessas alternativas é a alvenaria estrutural, sistema construtivo no qual os blocos de concreto formam as paredes que compõem a estrutura da edificação, além de desempenhar as funções convencionais de elementos de vedação e de divisão de ambientes. Os blocos de concreto permitem a redução do volume de resíduos gerados na obras, das horas de trabalho e do consumo substancial de uma série de insumos, como madeira, aço e revestimentos. Outra vantagem da alvenaria estrutural é a redução de custos de manutenção pós-obra. Exemplos: no detalhamento das paredes são projetadas armaduras adequadas no entorno das aberturas, eliminando-se assim as indesejadas fissuras nos contornos de janelas. Há ainda a redução total das patologias de lajes de cobertura.

A Construtora Baú, que está executando o Felice Condomínio Club, localizado no bairro Água Verde, em Curitiba, adotou a solução para reduzir em dois meses o prazo de entrega do empreendimento, que será composto por dois subsolos, térreo e duas torres com 19 pavimentos cada, sendo um pavimento duplex inferior e um superior, num total de 180 apartamentos. De acordo com o engenheiro Norley Baú, diretor da construtora, trata-se do maior edifício em alvenaria estrutural do sul do Brasil, a ser executado em apenas 18 meses, sendo que a etapa de alvenaria consumirá nove meses.

A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) auxiliou a construtora no planejamento da obra; na busca de projetistas e consultores especializados; no relacionamento com fabricantes de blocos e argamassa; além de ter realizado treinamentos da mão-de-obra para execução e o posterior acompanhamento dos trabalhos visando o aperfeiçoamento progressivo do processo e a sua assimilação pela construtora e, conseqüentemente, pelo mercado.

Fonte: http://www.abcp.org.br/sala_de_imprensa/noticias/concretizando_sul04.shtml