Blocaus, Cimento Itambé e ABCP capacitam profissionais no Paraná
Em parceria com a Prefeitura de Campina Grande do Sul, as empresas promoveram cursos para treinamento de mão de obra da comunidade local
Créditos: Engª. Naguisa Tokudome Assessora Técnico Comercial Itambé
Na primeira semana de novembro, durante quatro noites, foram realizados cursos básicos de Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto e Pavimento Intertravado de Concreto.
Na noite de abertura, a Itambé recepcionou os participantes, apresentando-lhes informações sobre as normas que regem as especificações dos blocos e seus requisitos.
Sob a orientação do Engenheiro Marcelo Ulsenheimer, da Blocaus, os alunos aprenderam a ler um projeto de alvenaria estrutural, receberam dicas e ensinamentos sobre a correta utilização dos blocos e as ferramentas mais adequadas para construir de forma racional e garantir a qualidade das edificações.
Na noite seguinte, Paulo Laureanti, da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), comandou a aula prática de assentamento. Em um canteiro ele mostrou vários tipos de ferramentas, equipamentos, dicas para a segurança do trabalhador e deixou que os alunos manuseassem os materiais apresentados e assentassem algumas peças.
Segundo Paulo Laureanti, as pessoas se dedicaram e participaram ativamente das aulas. A ABCP trabalha para contribuir na divulgação destes produtos e para o treinamento da mão de obra da construção civil.
Na terceira noite, os alunos conheceram as técnicas de colocação do pavimento intertravado de concreto, também conhecido como paver. Foram apresentados os requisitos exigidos pela norma, características, benefícios e a versatilidade do pavimento para montar vários tipos de layout.
Na última aula, os participantes tiveram oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos na noite anterior.
Para a cerimônia da entrega dos certificados, estiveram presentes a banda marcial de Piraquara e um palestrante convidado para dar dicas sobre postura e comportamento numa entrevista de trabalho. A comunidade local compareceu e lotou o evento realizado no dia 12 de novembro no Teatro Municipal.
A Blocaus vê na realização dos cursos a oportunidade de praticar uma ação social e também a abertura de mercado em Campina Grande do Sul. O objetivo é capacitar a mão de obra local e divulgar informações sobre o bloco e o pavimento intertravado de concreto. O primeiro curso foi realizado no início do ano e, até o momento, já atendemos quatro obras na cidade, disse Marcelo Ulsenheimer.
Para Walmir dos Santos, Gerente de Ações Profissionalizantes da Agência do Trabalhador do município, o conhecimento adquirido pelos moradores possibilita que eles se candidatem para melhores vagas de trabalho. Nós recrutaremos as pessoas treinadas para o projeto da Prefeitura que planeja pavimentar novas calçadas na cidade em 2010.
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Nordeste, o eldorado da construção civil
Com incentivos governamentais, região se transforma em um canteiro de obras e ultrapassa Sul no PIB da construção
O mercado da construção industrial pós-crise aposta na descentralização dos negócios. Diante deste cenário, todas as atenções se voltam para o Nordeste. Beneficiando-se de incentivos fiscais dados pelos governos da região, indústrias dos mais variados segmentos voltam seus investimentos para estados como Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, sem contar os carros-chefes Bahia e Pernambuco. Dados do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que os projetos privados da construção industrial, já contratados para região, ultrapassam os R$ 2 bilhões.
Existem ainda as obras bancadas pelos próprios governos do Nordeste, que também estimulam os investimentos da construção industrial. São empreendimentos em infraestrutura hídrica, hidrelétrica e rodoviária, que transmitem confiabilidade à região. O grande problema do Nordeste sempre foi a questão da seca. Com as obras hidroviárias, esse problema será minimizado. Com isso, há toda uma cadeia industrial e comercial que se beneficia, num efeito multiplicador, avalia o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.
Martins também evidencia os investimentos em estradas na região. Entre eles, se destaca a duplicação da BR-101 Nordeste, hoje a maior obra em pavimento de concreto do Brasil. São 335,7 km de duplicação, ligando Natal, no Rio Grande do Norte, a Palmares, em Pernambuco. Três lotes, que correspondem a 145 km, estão sob a responsabilidade do Exército Brasileiro e estão recebendo pavimento em concreto. A Associação Brasileira de Concreto Portland (ABCP) presta assessoria na execução, além de disponibilizar equipamentos de alta performance na execução do pavimento. É uma obra que vai mudar a cara do Nordeste, destaca o engenheiro Carlos Roberto Giublin, gerente da regional Sul da ABCP, que ajudou na supervisão da obra.
A duplicação da BR-101 Nordeste será concluída em 2010 e sua construção entra no balanço de obras industriais da região, que vem recebendo estímulos desde 2003. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há seis anos a região participava com 15,1% do PIB da construção, enquanto, no mesmo período, o Sudeste representava 54,8% e o Sul 15,2%. Em 2006 (últimos dados divulgados pelo IBGE para contas regionais), o Nordeste passou a figurar com 16,8% do valor adicionado da construção e o Sudeste registrou participação de 51,5%. No Sul, no mesmo período, a participação foi de 15,5%. Portanto, o Nordeste, entre 2003 e 2006, posicionou-se como a segundo região que mais atrai investimentos da construção, superando o Sul.
Entre 2003 e 2006, o estado nordestino que registrou a maior elevação de sua participação no valor adicionado da construção foi a Paraíba (43%), passando de 0,7 do PIB da construção nacional para 1%. Entretanto, a Bahia segue como o estado da região com o maior volume. Em 2003, representava 5,5% do PIB e em 2006 passou para 6,4% em 2006 - crescimento de 16%. O Nordeste está crescendo mais do que o resto do País, pois, além dos incentivos, tem boa oferta de mão de obra, diz José Carlos Martins, da CBIC.
A Datamétrica, consultoria de Pernambuco especializada na economia nordestina, chegou a resultados parecidos com o do IBGE. Percebeu que durante a crise global, deflagrada em setembro de 2008, enquanto as outras regiões do país se retraíram o Nordeste seguiu crescendo. O grupo formado por Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão teve crescimento de 7,3% na arrecadação do ICMS entre o início da crise e julho deste ano. De certa maneira, o Nordeste bancou a política anticrise de outras regiões brasileiras, analisa o presidente da Datamétrica, Alexandre Rands Barros.
Os organismos ligados à construção civil acreditam que o Nordeste vai crescer ainda mais até 2014. A região, por exemplo, é a que mais abriga sedes para a Copa do Mundo de 2014. Das 12 cidades indicadas pela Fifa, 4 são capitais nordestinas: Salvador, Recife, Fortaleza e Natal. Além das construções de estádios, haverá a contratação de obras de infraestrutura. Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, a partir de 2010, o Brasil, mas em especial o Nordeste, virará um canteiro de obras. Serão quatro anos de obras, e mais obras, que irão transformar a região", estima.
Mas não é apenas a Copa 2014 que incentiva a construção civil na região. Do um milhão de casas previstas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, em todo o país, 1/3 serão construídas no Nordeste. Para a região, estão previstas as construções de mais de 343 mil residências dentro do programa, totalizando R$ 1,3 bilhão. Isso vai gerar um grande efeito multiplicador em todos os setores da economia local, diz o vice-presidente da CBIC, concordando que o Nordeste é novo eldorado da construção civil no Brasil.
Entrevistados:
José Carlos Martins, vice-presidente da CBIC: comunica@cbic.org.br
Carlos Roberto Giublin, gerente da regional Sul da ABCP: roberto.giublin@abcp.org.br
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Os benefícios dos projetos de iluminação natural
Sustentabilidade e bem-estar são alvos da iluminação natural dos ambientes
Atualmente é injustificável que projetos arquitetônicos não considerem a iluminação natural como forma de propiciar aos usuários maior conforto e bem-estar, além de contribuir com a redução do consumo de energia.
De acordo com o arquiteto Jorge Elmor, há muito tempo já se sabe da importância da iluminação e da circulação de ar nos ambientes internos inclusive para a própria saúde das pessoas. Por questões sanitárias, de saúde pública, as alcovas (quartos sem aberturas) que eram tão presentes nas residências coloniais portuguesas foram banidas dos projetos. Percebeu-se, na época, que a boa ventilação e a incidência dos raios solares tornavam os cômodos mais salubres explica.
Hoje os projetos de iluminação natural pegaram carona na onda da auto-sustentabilidade, termo que para Elmor já se tornou relativamente banalizado devido ao seu uso excessivo. A iluminação natural com este enfoque pode ser bem mais explorada. Se bem empregada, ela diminui ou até substitui o uso de luz elétrica, reduzindo consequentemente o consumo de energia. afirma.
Desafios da iluminação natural no Brasil
Se deixássemos entrar a maior quantidade de raios solares em nossos espaços resolveríamos esta equação energética? Infelizmente não é tão simples assim argumenta o arquiteto. A utilização da iluminação natural, em um país predominantemente tropical como o Brasil, encontra alguns obstáculos, especialmente devido ao alto índice de iluminação solar durante o ano.
Neste caso Elmor explica que os raios solares aumentam muito a temperatura ambiente, o que pode piorar o consumo energético de residências e escritórios já que tende a aumentar o uso do ar condicionado para resfriar os espaços.
Como garantir a iluminação natural, preservando os ambientes da incidência direta do sol e levando em conta os aspectos térmicos?
Para Jorge Elmor não existem regras fixas porque cada região possui características climáticas próprias de insolação, temperatura, umidade do ar, altitude, que precisam ser analisadas para que se possa criar um bom projeto de iluminação.
Luz e raios solares não são a mesma coisa. O que buscamos para melhorar nossa eficiência energética é a luz que pode ser proveniente da abóbada celeste ou dos raios solares (direta ou indiretamente) orienta.
Aberturas nas fachadas ou nos telhados e coberturas (janelas zenitais) - permitem que a luz externa entre sem necessariamente incidir os raios solares. Para o arquiteto este é o tipo de iluminação mais apropriada para os espaços comerciais e fabris, que geralmente produzem muito calor com suas máquinas e concentração de pessoas. Portanto, via de regra, os raios solares nestes locais não são bem vindos.
Fachadas com orientação sul - são as melhores para o hemisfério sul. Nesta orientação não há a incidência direta do sol.
Confira alguns exemplos citados pelo arquiteto Jorge Elmor de projetos de iluminação natural no mundo:
Instituto Monde Arab (Paris-França) - fachadas inteligentes projetadas pelo celebrado arquiteto Jean Nouvel, que controlam a incidência da luz e dos raios solares. Este prédio foi dotado de painéis fotossensíveis que variam sua abertura de acordo com a quantidade de luz incidindo sobre eles. Veja fotos do Monde Arab no site Virtual Tourist.
Edifícios de Brasília (Brasil) - Outro sistema amplamente usado nos edifícios de Brasília são os brises-soleil. As lamelas metálicas dispostas no exterior do edifício servem de rebatedores dos raios solares, permitindo que apenas a luz entre nos edifícios, deixando o calor para o lado de fora.
Rede de Hospitais Sarah Kubitschek (Brasil) - sistema interessante de abóbadas criadas por João Filgueiras. As aberturas no telhado deixam apenas a luz natural entrar e ainda favorecem a ventilação natural, criando um micro clima agradável e salubre.
Edifício HSBC (Hong Kong) - Modelos propostos por Sir Norman Foster foram recriados mundo afora. Seus edifícios com complexos sistemas de iluminação e ventilação natural foram criados após intensa pesquisa buscando a eficiência energética e o conforto ambiental. O HSBC de Hong Kong é um dos melhores exemplos de seu trabalho
Shangai Bank (China) - de Norman Foster o engenhoso sistema de espelhos capta iluminação zenital e reflete luz solar em áreas escuras do edifício.
Entrevistado: Jorge Elmor proprietário da Elmor Arquitetura. Mestre em Estruturas de Madeira, pela Universidade Técnica de Viena. Foi aluno da Universidade de Okayama, Japão, país famoso por aliar tradição e modernidade. Atuou também em Valência, na Espanha, e no Studio Albertoni em Viena, Áustria.
Contato: redacao@twkcomunicacao.com.br
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Aeroporto Internacional Berlim Brandenburg
Após 20 anos da queda do muro de Berlim, a cidade tem se renovado com obras grandiosas
Créditos: Engª. Naguisa Tokudome - Assessora Técnico Comercial Itambé
A cidade de Berlim, capital de uma das maiores potências da Europa, possui um problema crescente que é o tráfego aereo.
Os aeroportos existentes (Tempelhof, Tege e Schonefeld) foram considerados inadequados por não comportarem a demanda projetada para alguns anos.
Os dois primeiros aeroportos estão localizados próximos aos centros urbanos e não possuem áreas visizinhas para expansão. Por eliminação, a única opção que restou foi o aeroporto Schonefeld localizado ao sudoeste de Berlim.
A expansão formará o novo Berlin Brandenburg International Airport, também conhecido como BBI.
Este terá capacidade de suprir todas as necessidades do tráfego aereo de Berlim. Tempelhof foi fechado em outubro de 2008 e Tege terá o mesmo destino em 2011.
A construção do novo aeroporto iniciou em setembro de 2006 e o término está previsto para o final de 2011. A obra da ampliação esta estimada em aproximadamente US$ 4.166 milhões.
Na sua inauguração, BBI terá capacidade para receber 22 a 25 milhões de passageiros por ano. Dependendo da demanda, o aeroporto poderá ser expandido modularmente para 40 milhões de passageiros.
BBI estará equipado com novos portões, pistas de decolagem e pista de taxiamento capaz de receber super jumbos como o A380. A nova infraestrutura rodoviária e ferroviária facilitará o acesso ao centro de Berlim (20 minutos com o trem expresso e 30 minutos de carro ou ônibus) bem como várias outras localidades da Alemanha.
O Berlin Brandenburg International Airport foi planejado para ter um centro com cadeias de hotéis, área de varejo, cafés, bares, restaurantes e centros de conferência.
O prédio terá área total de 220.000 m2 e terá sete andares sendo dois níveis no subsolo para infraestrutura ferroviária.
Legenda:
1. A antiga pista de decolagem ao norte foi desativada
2. A pista existente foi ampliada de 3.000 para 3.600 metros.
3. Futura construção da pista de decolagem mais ao sul com 4.000 metros de extensão.
4. Nova pista de taxiamento
6. Novo terminal: 16 pontes de jato com capacidade inicial em 2011 de 22-25 milhões de passageiros
7. Área destinada à ampliação gradual para construção de dois terminais satélites para no mínimo 40 milhões de passageiros
8. Estacionamento
9. Acesso da via expressa
10. Estação de trem no subsolo do terminal
Para conferir esta matéria na íntegra, acesse: http://www.airport-technology.com/projects/berlin/
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Cimento empedrado pode ser utilizado?
Confira algumas dicas de como utilizar o cimento estocado há mais tempo
Créditos: Engª Naguisa Tokudome - Assessora Técnico Comercial Itambé
A Cimento Itambé recomenda a seus clientes que o cimento ensacado seja estocado de forma correta e consumido no período de dois meses, tendo em vista as condições climáticas da região de atuação. As normas brasileiras recomendam reensaiar o cimento ensacado após três meses da data de sua expedição. Porém, é comum em algumas obras, de pequeno ou grande porte, o material permanecer estocado por um período maior que o recomendado. Neste caso, parte do cimento pode estar comprometida. Mesmo que a estocagem do cimento seja feita de maneira adequada, às vezes, a própria umidade do ar já é suficiente para transpor a embalagem de papel Craft e atingir parte do produto.
No caso de suspeita do material ter hidratado, o primeiro passo é verificar visualmente se há presença de grumos (pedrinhas) dentro da embalagem. O segundo é pressionar os grumos com os dedos para checar se eles desmancham. Como o cimento é muito fino, pode acontecer de se formarem pequenos ajuntamentos parecidos com pedrinhas, mas que se desmancham com facilidade.
Se isto ocorrer, aparentemente o cimento está adequado para uso, porém, o ideal é realizar uma análise química e física do produto para assegurar que ele mantém suas propriedades mecânicas.
Se os grumos não desmancharem, significa que realmente parte do cimento está hidratada. Um ensaio simples e rápido de executar em laboratório é o de Perda ao Fogo (P.F.). Este ensaio consiste em aquecer o cimento e verificar a perda de massa em porcentagem.
O produto que está em perfeitas condições de uso apresenta resultado (expresso em porcentagem) abaixo do limite especificado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Este limite varia de acordo com o tipo do cimento (CP II-F-32, CP II-Z-32, CP IV-32, CP V-ARI e CP V-ARI RS).
Para a realização do ensaio, o cimento é colocado em um pequeno forno com temperatura aproximada de 950ºC e deixado por uma hora. O material que queimou ou evaporou é uma combinação de dióxido de carbono (CO2) presente no calcário e um pouco de água contida no gesso. Caso o cimento esteja hidratado, o resultado estará acima do limite da norma, o que indica a evaporação da água.
Como aproveitar o cimento empedrado
Mas a pergunta que todos fazem é se este produto que está com o percentual de perda ao fogo acima do limite da norma pode ser utilizado, ou se é preciso jogar tudo fora.
Uma das recomendações para aproveitar o cimento empedrado é através do peneiramento (utilizando os equipamentos de proteção individual) preferencialmente #100, de tal forma que os grumos fiquem todos retidos na peneira. Este material deve ser descartado e o que passou pode ser utilizado.
Outra opção é aumentar o consumo do aglomerante no traço. Por exemplo: se a quantidade de grumos é de aproximadamente 10%, aumentamos neste mesmo percentual a quantidade de cimento necessária do traço ou dosagem. Ou ainda, usar o material para construir pequenos pisos, calçadas ou meio fio. De preferência, em locais onde não há necessidade de elevada resistência mecânica e que não traga perigo à vida de outras pessoas.
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PEC da redução da jornada de trabalho desestimula produtividade
Projeto tramita há 14 anos no Congresso e se mostra desconexo com momento atual da economia brasileira
Tramitando há 14 anos no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/95 conseguiu avançar este ano na Câmara, quando foi aprovada por uma comissão especial, mas nem por isso significa que possa vir a ter apoio maciço dos parlamentares. Polêmica, ela trata da redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais. Surgiu com o conceito básico de que poderia gerar mais empregos, mas hoje se mostra desconectada com a realidade do país.
Cada vez mais inserido na economia global, o Brasil atualmente fala em mais produtividade e mais competitividade. Caso a PEC da jornada de trabalho venha virar lei, o setor empresarial teme que ela cause efeito contrário, ou seja, amplie o desemprego, aumente a informalidade e onere ainda mais as empresas que tentarem se adequar a ela. De imediato, as empresas terão um aumento de custos com o pessoal em torno dos 10%. Com o aumento das despesas, os produtos terão menor competitividade e a margem de lucro das empresas ficará menor ou mesmo nula ou negativa, avalia Cláudio Elias Conz, presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).
Para o economista e consultor independente Amassir Pansolin, ex-presidente nacional do IBEF (Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças), a redução da jornada de trabalho já demonstrou ter efeito inócuo quando foi tentada em outros países. Nações mais avançadas, e com legislações trabalhistas mais modernas do que as nossas já tentaram a redução da jornada de trabalho e os resultados foram pífios. Na prática, ela não consegue ampliar substancialmente o número de vagas e ainda diminui o ganho do trabalhador. E isso afeta toda a cadeia da economia, explica.
Cláudio Elias Conz lembra que o país já experimentou os efeitos pouco positivos da redução da jornada de trabalho, quando a Constituição de 1988 diminuiu a carga horária semanal de 48 horas para 44 horas. O que aconteceu a partir de 1988? A informalidade disparou e hoje engloba mais de 50% da população economicamente ativa do país. As micro, pequenas e médias empresas são as que sofrem mais e sentem mais o aumento da informalidade. Isto é danoso para a economia, alerta.
Redução da jornada de trabalho gera dados e opiniões divergentes
O debate torna-se acalorado quando se confrontam opiniões e dados do setor empresarial com o de organismos representativos dos trabalhadores. Números do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), por exemplo, avaliam que a redução da jornada pode gerar até dois milhões de novos postos de trabalho em todo país.
Envolta em divergências, e enfraquecida pela retomada do crescimento econômico no país, a PEC da redução da jornada de trabalho parece condenada a permanecer tramitando no Congresso. Para que se torne lei, ela precisa percorrer o seguinte caminho: ir ao plenário da Câmara e ser aprovada por, pelo menos, 308 deputados em 1.º e 2.º turnos. Após conseguir avançar na Câmara, será debatida no Senado, podendo voltar à Câmara caso o projeto sofra modificações. É um debate em que não há consenso. Por isso ela tramita há tanto tempo no Congresso. Eu, particularmente, acho que ela deveria ser retirada da pauta da agenda nacional, avalia Amassir Pansolin.
Cláudio Elias Conz, presidente da Anamaco, alerta que a realidade do mercado praticamente já regulou a jornada de trabalho no Brasil. Apesar de a atual legislação determinar 44 horas, na prática, hoje, a jornada média de trabalho no Brasil é de 41,4 horas semanais, inferior a de muitos países que competem com o Brasil no mercado internacional e pouco superior a de países que contam com alto nível de automação, produtividade e qualificação de mão-de-obra. Acho que temos é que gerar mais emprego, mas não diminuição de trabalho. Agora que estamos passando por um momento de recuperação econômica e de geração de empregos formais, não é o melhor momento para essa PEC virar lei, afirma.
Entrevistados:
Amassir Pansolin, ex-presidente nacional do IBEF (Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças): amassir@onda.com.br
Cláudio Elias Conz, presidente da Anamaco: imprensa@anamaco.com.br
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O que deve compor um Relatório de Sustentabilidade
Saiba como transformar o relatório em uma ferramenta útil de gestão e relacionamento
Se há alguns anos a questão chave das empresas era devemos fazer um Relatório de Sustentabilidade?, hoje a pergunta é como fazer e o que fazer com o Relatório de Sustentabilidade?.
Atualmente, o Relatório de Sustentabilidade é utilizado pelas principais empresas do mundo como forma de demonstrar uma conduta ética, transparente e responsável. Porém, mais do que expor ao público as atividades e o desempenho da empresa nas áreas sociais, ambientais e econômicas, o Relatório de Sustentabilidade é um importante instrumento estratégico para tomadas de decisão.
Para Beatriz Bulhões, Vice-Presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o relatório é sim, uma ferramenta de comunicação do desempenho ambiental, econômico e social. Mas é também uma ferramenta de gestão, de acompanhamento e avaliação da eficiência de seus negócios por meio de indicadores que podem ser comparados ano a ano ou mesmo com indicadores de outras empresas. A partir disso, a empresa pode identificar tendências de ação, redefinir metas e evitar retrocessos da companhia dentro do conceito de desenvolvimento sustentável.
Durante a elaboração do relatório, Beatriz Bulhões recomenda que os responsáveis mantenham um diálogo aberto com os grupos de interesse da empresa. O objetivo é promover o entendimento do negócio, dando transparência aos impactos e riscos das atividades da empresa proporcionando maior credibilidade e eficácia no relacionamento com esses stakeholders, e mais segurança nas decisões sobre investimentos, por exemplo.
Ela explica que há vários modelos de Relatórios de Sustentabilidade. O mais difundido e aceito mundialmente é o modelo GRI (Global Reporting Initiative). A vice-presidente do CEBDS ressalta que, conforme as diretrizes do GRI, o relatório deverá refletir os aspectos positivos e negativos do desempenho ambiental, social e econômico da organização, além de suas estratégias, política de governança e formas de gestão, de modo a permitir uma avaliação equilibrada do desempenho geral.
Dicas para fazer um Relatório de Sustentabilidade transparente e de credibilidade
* Apresentar os ganhos e também as perdas da empresa durante o exercício em relação às atividades sociais, ambientais e econômicas;
* Informar se os objetivos previstos pela empresa foram ou não atingidos;
* Comunicar, de forma transparente, se há coerência entre a política de sustentabilidade corporativa e o cumprimento das ações no período;
* Definir os indicadores relevantes para seu negócio (no caso de uma empresa de construção, por exemplo, um ou mais indicadores devem abordar a utilização dos recursos naturais);
* Além de citar as boas práticas e os números positivos que demonstrem o comprometimento da organização com a Responsabilidade Social Empresarial, é fundamental que a empresa esteja preparada para apresentar um discurso consistente com o que de fato realiza;
* Divulgar dados como os riscos do negócio e que instrumentos a empresa dispõe para lidar com esses problemas;
* Além de relatar as exigências legais que a empresa deve cumprir, falar também sobre as atividades relevantes que podem ser consideradas diferenciais;
* Apresentar a intenção da empresa para os anos seguintes;
* Contar com o engajamento dos principais públicos da empresa;
* Estar consciente de que cada leitor do relatório tem um interesse específico em relação a ele;
* Ter uma linguagem simples, ser o mais claro e objetivo possível para ser de fácil compreensão a todo público de relacionamento da empresa.
Entrevistada: Beatriz Bulhões é Vice-Presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).
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Trem-bala tem custos errados
Constatação é do presidente do Comitê Brasileiro de Túneis (CBT), Tarcísio Celestino, com base em dados fornecidos pelo governo federal
Os custos para construção do trem de alta velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas apresentam discrepâncias nos preços de escavação de túneis. A constatação é do presidente do Comitê Brasileiro de Túneis (CBT), Tarcísio Celestino, com base no projeto do governo federal. Os túneis em área rural, por exemplo, são 46% mais caros que na área urbana, quando normalmente ocorre o contrário. O preço de escavação de túnel simples - com uma via e 7,85 metros de diâmetro - é 17% mais caro que o duplo, de 16 metros
Nos 510 quilômetros do traçado do trem-bala, 90,9 quilômetros (18% da obra) devem ter túneis, segundo o estudo elaborado pelo consórcio Halcrow/Sinergia, contratado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As obras civis, que incluem 107,8 quilômetros de pontes e viadutos, vão custar R$ 24,5 bilhões, cerca de 71% de todo o projeto, orçado em R$ 34,6 bilhões
O preço do metro escavado de túnel em local onde o solo é composto por rocha é só 4% mais barato do que o mesmo serviço em local onde o solo é mole. Em casos reais de rocha de boa qualidade, a diferença pode superar 50%. Não vou dizer que a obra é cara ou barata, mas a planilha é inconsistente. Apoiamos o empreendimento, mas há necessidade de apontar mudanças de rumo, disse o presidente do CBT, no seminário A Engenharia Nacional e o TAV, realizado no Instituto de Engenharia, em São Paulo. O metro escavado de túnel em área rural, sem grandes interferências na superfície, foi estimado no estudo em R$ 160,9 mil, enquanto em área urbana é de R$ 86,7 mil.
De acordo com Hélio França, superintendente da ANTT, os preços no estudo da Halcrow/Sinergia tiveram como base túneis da Europa do Metrô de São Paulo e do Rodoanel, mas os preços apontados são apenas uma referência para os editais do TAV. Nós tropicalizamos os custos, usando o Sisco, um sistema de custos que o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que o próprio TCU (Tribunal de Contas da União) utiliza e os empreiteiros não gostam.
O responsável pelos estudos geológicos e geotécnicos do TAV, André Pacheco de Assis, presidente do Comitê Sobre Treinamento e Educação do International Tunnelling Association, disse que foram realizadas 519 sondagens em solo e rochas em todo o percurso proposto, num período de 75 dias. Os custos já foram revistos porque não estavam adequados. O traçado apresentado está aprovado pelo governo federal e atende aos requisitos das pessoas que vão usar o TAV.
Fonte: ANTT
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Minha Casa, Minha Vida já contratou mais de 105 mil moradias
Caixa Econômica Federal ainda tem outras 2.075 novas propostas para avaliar, o que representa mais de 400 mil imóveis
Recente balanço da Caixa Econômica Federal, sobre o desempenho do programa Minha Casa, Minha Vida, revela que já houve a contratação, para a construção, de 105.239 novas moradias, entre casas e apartamentos.
Até o final de outubro, a Caixa também havia recebido 2.075 novas propostas de empreendimentos, o que totaliza 415.419 moradias. O volume de contratações soma investimentos de R$ 6,63 bilhões.
Dia 30 de outubro terminou o prazo para que os municípios com menos de 50 mil habitantes apresentassem propostas de participação no programa do governo federal. Os técnicos do Ministério das Cidades estimam que os números de convênios cresçam ainda mais os números devem ser atualizados até o final de novembro.
O programa Minha Casa, Minha Vida, anunciado em março deste ano, pretende reduzir o deficit habitacional brasileiro, estimado em torno de 7 milhões de moradias, e para isso vai investir R$ 34 bilhões R$ 25,5 bilhões dos cofres da União, R$ 7,5 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Do total de 1 milhão de moradias, 400 mil serão destinadas a trabalhadores com renda até três salários mínimos, 200 mil casas para quem ganha entre três e quatro salários, 100 mil casas de quatro a cinco salários, mais 100 mil para ganhos entre cinco e seis salários mínimos e as 200 mil moradias restantes para renda de seis a dez salários.
Os financiamentos serão para imóveis até R$ 130 mil nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Esse teto cai para R$ 100 mil nas outras capitais e nos municípios com mais de 500 mil habitantes, e se reduz para R$ 80 mil nos financiamentos habitacionais para os demais municípios.
Fonte: Agência Brasil
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FGTS dá novo impulso aos consórcios
Fundo poderá ser usado na quitação de prestações e setor estima que novas adesões aumentem 20%
Em outubro de 2008, quando foi sancionada a nova lei dos consórcios habitacionais, o governo federal preferiu vetar a disposição que liberava o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o pagamento das prestações. Este ano, com as medidas para aquecer o mercado imobiliário, o veto foi revogado e a regra para o uso do FGTS em consórcio passou a se equiparar a outros tipos de modalidades de financiamento.
O novo texto, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê que a utilização do FGTS em consórcios deve seguir as regras do financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Uma delas é que é preciso ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS.
Antes dessa medida, era permitido o uso do FGTS para a oferta de lance ou complemento de carta de crédito. Agora, a modalidade consórcio ganha o mesmo status de outras formas de aquisição de imóvel pelo SFH. A expectativa da Associação Brasileira de Administradores de Consórcios é que, em todo o país, pelos menos 530 mil pessoas sejam beneficiadas. O setor estima também que haja pelo menos 20% de novas adesões, segundo explica o gerente comercial da Ademilar, Claudir Santos.
Qual a expectativa das empresas que vendem consórcio de imóveis de agregarem novos consumidores, com a nova medida que libera o uso do FGTS para o setor?
A gente acredita que isso vai ter um impacto em torno de 10% a 20%. Por quê? Porque muita gente que paga aluguel não consegue fazer financiamento em virtude da comprovação de renda. Como no consórcio a burocracia é menor, quem tem FGTS vai se animar em buscar essa modalidade para adquirir a casa própria.
O consórcio de imóvel alcança o mesmo status de outras formas de financiamento habitacional com a nova medida?
Com certeza. No financiamento normal, o consumidor pode utilizar o FGTS para pagar as prestações ou até mesmo quitar o saldo devedor. Antes, no consórcio, isso não era permitido e levava o cliente a optar pela forma tradicional de compra, mesmo tendo de pagar juros aos bancos. Agora, o consórcio não está mais em desvantagem.
O que o interessado vai precisar fazer para usar o FGTS na sua compra por consórcio?
Ele pode utilizar o FGTS como lance, como complemento da carta e agora, com a nova lei, também pode utilizar no pagamento de parcelas ou até mesmo na quitação do imóvel. Mas para fazer isso ele vai passar por uma entrevista na Caixa Econômica Federal, para saber se ele não tem imóvel no nome dele. Caso tenha um imóvel na cidade onde reside, o interessado não poder utilizar o FGTS em nenhuma modalidade de financiamento habitacional, incluindo o consórcio.
Há uma estatística de quantas pessoas optam pelo financiamento convencional e quantas preferem o consórcio?
De cada três imóveis financiados no Brasil, um já é através de consórcio. Significa algo em torno de 30% das negociações de imóvel parcelado, o que representa um crescimento exponencial perto do que era o consórcio há cinco, seis anos atrás.
Existe um valor ideal que o mutuário deve ter depositado no FGTS para aderir à modalidade consórcio?
Não. A exigência é que ele tem de ter no mínimo três anos de contribuição para poder sacar o FGTS.
Qual o tipo de imóvel preferido de quem adere ao consórcio?
Em média, 60% das pessoas querem comprar um imóvel residencial para uso. Tem uma parcela menor que faz o consórcio com o intuito de usá-lo como um investimento. Quando contemplado, ele compra o imóvel, aluga e o próprio aluguel paga o financiamento. O imóvel passa a gerar uma renda extra.
Uma pessoa que escolhe o consórcio como modalidade para compra tem acesso ao seu imóvel em quanto tempo?
O acesso ao imóvel depende da contemplação dele. Quando contemplado, ele recebe a carta e compra o imóvel à vista. A liberação do crédito é feita através de sorteio e o contemplado precisa estar com a participação em dia. Ele também pode dar um lance, que independe de sorteio, e pode ser feito desde o primeiro mês. Dado o lance, e sendo o vencedor, ele também recebe a carta e pode comprar o imóvel imediatamente.
Imóvel na planta também pode ser adquirido através de consórcio?
Também pode, mas existem algumas regras impostas pelo Banco Central. No caso de imóvel na planta, o interessado precisa deixar um outro bem em garantia no momento de sacar o crédito. É uma exigência para que haja uma alienação para liberar o dinheiro. A nova lei agora permite que a pessoa que já tem um imóvel aliene este imóvel para comprar outro na planta através de consórcio.
Imóveis comerciais também podem ser adquiridos através de consórcio?
Também podem. Com a carta de crédito, o contemplado tem livre escolha. Pode comprar um imóvel comercial, residencial ou um terreno. Também pode usar o crédito para construção.
A modalidade consórcio está presente no programa Minha Casa, Minha Vida?
Não, pelo seguinte: o Minha Casa, Minha Vida é um programa de subsídios de juros do governo. Como o consórcio não tem juros, não tem como ser subsidiado. O Minha Casa, Minha Vida também impõem regras que inviabilizam a flexibilidade do consórcio, como a exigência de imóvel novo, um teto para renda e o valor máximo do financiamento é de 80 mil reais.
Uso de FGTS em consórcio habitacional
* Como era
O FGTS só podia ser usado como lance numa carta de consórcio ou como complemento. Por exemplo, o contemplado tinha uma carta de 100 mil reais e mais 30 mil reais no FTGS. Ele poderia adquirir um imóvel de 130 mil, complementando o valor com o recurso do fundo.
* Como fica
O FGTS está liberado para quitar parcelas do consórcio. Sejam parcelas atrasadas ou a parcela do mês. Também poderá usar o recurso para quitar o consórcio, caso haja saldo suficiente para fazer a quitação.
Texto complementar
Conselho curador aprova orçamento do FGTS para 2010
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou no final de outubro o orçamento do fundo para 2010. Os valores aprovados são os mesmos do orçamento de 2009. Assim, os programas vinculados à área de habitação popular terão um orçamento de R$ 18 bilhões em 2010. Saneamento básico terá à disposição R$ 4,6 bilhões. Outros R$ 4 bilhões do FGTS servirão para a concessão de descontos nos financiamentos habitacionais a pessoas físicas. Desses R$ 4 bilhões, R$ 3 bilhões serão exclusivos para concessão de subsídios dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida.
O secretário executivo do conselho curador, Paulo Furtado, explicou que a repetição do orçamento de 2009 em 2010 ocorre porque este ano já houve uma liberação recorde de recursos do FGTS para financiamentos de habitação e saneamento. Além disso, segundo ele, dos R$ 18 bilhões alocados para habitação popular, deverão ser aplicados apenas R$ 12 bilhões efetivamente este ano A sobra de recursos do orçamento deste ano se deve, segundo ele, à velocidade de implantação dos programas em decorrência da burocracia envolvida.
Fonte: CBIC
Entrevistado: Claudir Santos, gerente comercial da Ademilar: claudir@ademilar.com.br
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