Embalagens: problema ou solução?
Toda a cadeia de produção e consumo deve se unir para tornar o uso das embalagens cada vez mais sustentável
Você já parou para pensar em como seria o mundo sem embalagens? Basta olhar ao redor para perceber que as embalagens nos proporcionam tantos benefícios que é praticamente impossível imaginar nosso dia a dia sem elas.
Guilherme de Castilho Queiroz, pesquisador do Centro de Tecnologia de Embalagem CETEA, do Instituto de Tecnologia de Alimentos, órgão ligado ao governo do Estado de São Paulo, explica que, devido ao rápido crescimento da população, à industrialização e à urbanização, surgiu a necessidade de se criar embalagens capazes de dar uma vida útil maior aos produtos, prezando pela sua qualidade e facilitando o seu transporte e distribuição.
Para Luciana Pellegrino, diretora da Associação Brasileira de Embalagens (Abre), as embalagens são essenciais para sustentar o modo como a sociedade está organizada. Segundo ela, as embalagens possuem diversas funções econômicas, sociais e ambientais. A função primordial é a de proteger o produto diz. Mas além da proteção, Luciana ressalta que as embalagens são importantes, pois ampliam o prazo de validade; garantem a qualidade do produto até o consumo; viabilizam a distribuição; funcionam como canal de comunicação, pois levam ao consumidor informações sobre componentes, modo de consumo e restrições do produto; reduzem o desperdício; entre tantos outros aspectos.
Embalagens degradáveis ou embalagens inertes. Qual a melhor opção?
Para o pesquisador do CETEA o foco na embalagem como vilã contra o meio ambiente não é justificável. Mas como ela é o que sobra nas mãos do consumidor ao final da cadeia produtiva, a impressão que fica muitas vezes é esta.
A atual polêmica acerca das sacolas plásticas abriu espaço para discussões sobre o uso sustentável das embalagens. Criou-se uma ilusão, por parte do consumidor, de que ele deve sempre optar por embalagens degradáveis (bio, oxi ou fotodegradáveis) diz Guilherme Queiroz. Essas pessoas acreditam que, ao retornarem à natureza, estas embalagens serão menos prejudiciais ao meio ambiente em relação às embalagens inertes (plástico, vidro, borracha, etc.). Mas isso, de acordo com Guilherme, não é uma verdade absoluta. Ele explica que, ao se decompor, esse material degradável pode causar muitos males como a poluição do ar, do solo e dos rios.
Como se costuma dizer, é preciso pensar do berço ao túmulo. É bom lembrar que, para ser produzida, a embalagem passou por todo um processo de industrialização que envolveu o uso de recursos naturais, de matérias-primas, de energia, transporte, enfim, passou por diversas etapas que, de alguma maneira, afetaram o meio ambiente. E, portanto essa embalagem deve ser descartada corretamente/seletivamente e nunca pensar na opção de jogar no meio ambiente para ser degradada diz o pesquisador. Por isso, embalagens duráveis, ou inertes, que podem ser recicladas e reutilizadas, ou que tenham seu uso prolongado, são mais benéficas. Em geral, quanto mais durável for, melhor.
Para Luciana Pellegrino o mais importante não é saber de que material é feita a embalagem, pois cada uma deve ser produzida para atender da melhor maneira possível às necessidades do produto e do próprio consumidor. O principal é saber o destino que será dado a esta embalagem, sendo ela degradável ou não.
Guilherme concorda que não há uma embalagem melhor ou pior, é preciso considerar toda a cadeia produtiva para se chegar a uma conclusão de qual embalagem é a mais adequada ao fim a que se destina. Para ele, a embalagem ideal é aquela que minimiza o desperdício (de matéria-prima, de energia, de recursos naturais, de resíduos etc.), protege o produto, e leva qualidade ao consumidor.
Segundo o pesquisador, a embalagem deve ser vista mais como uma solução do que como um problema: se não tivéssemos as embalagens que utilizamos hoje, aí sim o desperdício seria insustentável para o planeta. Ela é fundamental para o desenvolvimento econômico e social de um país. Para ele a busca constante pela otimização de todo o processo, desde a utilização dos recursos naturais até a reciclagem etc., é a melhor forma de tornar o uso das embalagens cada vez mais sustentável.
Em meio a essa discussão, os especialistas afirmam que a coleta seletiva e a reciclagem do material pós-consumo continuam sendo as melhores opções, pois mantém as matérias primas como a bauxita do alumínio, o minério de ferro do aço, a areia do vidro, o petróleo dos plásticos etc. por mais tempo à disposição da sociedade e, por isso, ser durável e não degradável é uma opção mais sustentável, inclusive em materiais renováveis como os celulósicos, pois a reciclagem como os 80% das caixas de papelão ondulado além de preservarem recursos naturais, energia etc. ainda evitam o efeito estufa devido à biodegradação em aterros que transformam a celulose em dióxido de carbono e metano.
Inovações nas embalagens
Novos hábitos exigem novos produtos e, consequentemente, novas embalagens. Quesitos como praticidade, sustentabilidade, conservação do produto e design estão em alta e a inovação desses itens é cada vez mais exigida pelos consumidores.
De acordo com a diretora da Abre, prazo de validade estendido e sistemas de abertura mais eficientes estão entre os temas mais pesquisados em relação às embalagens. As propriedades físicas e químicas da embalagem também são alvos de várias pesquisas. O objetivo é tornar as embalagens mais práticas e resistentes, impedindo o contato do produto com o meio e evitando os impactos durante a estocagem e transporte.
Os materiais utilizados atualmente, como vidro, aço, alumínio, papel, polietileno, são considerados nobres e, de acordo com os especialistas, vêm cumprindo muito bem a função a que se destinam. Mas como a busca por melhorias em todo o processo deve ser contínua, o pesquisador do CETEA cita algumas tendências:
- Utilização de matérias-primas renováveis em lugar das fontes não renováveis (como o uso da cana em substituição ao petróleo, como os plásticos de cana-de-açúcar inertes não biodegradáveis que ainda fixam carbono contribuindo contra o efeito estufa).
- Uso em menor quantidade de matérias-primas, sem que para isso se perca a qualidade da embalagem. Por exemplo, as latinhas de alumínio que estão cada vez mais finas.
- Uso de embalagens flexíveis, ou seja, que utilizam mais de um componente em sua produção, aproveitando as diferentes propriedades de cada material.
Há que se ressaltar que sustentabilidade tem tudo a ver com economia, e não só com preservação ambiental. Pois, otimizando os processos, se gasta menos com energia, consomem-se menos recursos etc. avalia Guilherme Queiroz.
Governo, indústria e consumidor devem fazer sua parte
Há mais de 15 anos o país discute uma legislação que defina os papéis de cada um em relação ao destino das embalagens. Enquanto isso está claro que o consumidor deve continuar fazendo o seu papel de consumir com responsabilidade e separar o que é reciclável. Os municípios fazendo a coleta seletiva. E a indústria investindo em melhorias no processo de fabricação e reciclagem das embalagens avalia Queiroz.
Mais informações:
www.cetea.ital.sp.gov.br
www.abre.org.br
Vogg Branded Content Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330
Planejar é fazer a escolha correta
Entrevista com a presidente da ABRH-PR traz roteiro para quem quer ganhar um novo impulso profissional em 2010
O futuro de uma pessoa pode ser determinado pelas escolhas que ela faz, tanto na vida pessoal quanto na profissional. No âmbito corporativo, isso tem sido comprovado no dia-a-dia, pois se tornou comum os colaboradores direcionarem determinadas ações e investimentos para mostrarem-se competitivos e garantir a empregabilidade.
Diante deste novo cenário, a melhor ferramenta é o planejamento de carreira. É o que explica a consultora Sônia Gurgel, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos seccional Paraná (ABRH-PR). Confira a entrevista:
Qual deve ser o objetivo estratégico de um planejamento de carreira?
A vida é um planejamento. Planeja-se se é melhor casar ou ficar solteiro, se vale a pena fazer este ou aquele curso na faculdade. Enfim, planejar é da vida. Mas o que faz a diferença são as escolhas corretas. Isso engloba a carreira profissional. E aí, a pergunta que prevalece é: o que é que vai me fazer feliz? Então, o objetivo estratégico é planejar a felicidade, seja ela pessoal ou profissional. Não adianta planejar que eu quero ser o mentor de uma empresa se eu não gosto de trabalhar com gestão de pessoas, por exemplo. Se for por aí, é preciso mudar o meu planejamento.
Como desenvolver a carreira profissional e ganhar visibilidade?
É preciso se manter dentro do objetivo. Vamos supor que um profissional tem a meta de ser um técnico reconhecido em sua área, seja ela qual for. Ele terá de começar a frequentar os eventos onde apareçam discussões sobre a sua especialidade, terá de desenvolver seu network, preparar-se para participar de grupos de estudos da sua empresa e fora dela, para ganhar visibilidade no mercado. Quanto ele começar a ser convidado para palestras é porque alguém já reconheceu o valor do seu conhecimento e aí ele pode considerar que chegou ao estágio de conquistar visibilidade. A partir daí, o que esse profissional vai precisar é qualificar seu network.
Quais são os requisitos necessários para cumprir um plano de carreira?
Primeiro, ter muito claro o objetivo. Segundo, ter uma boa capacidade de avaliação para saber se o que foi planejado foi alcançado. Aquilo que você se propôs, você realizou? Sim? Não? Por que não? Caso não, procurar se planejar novamente e estar sempre realimentando as metas. É preciso ter em mente que as circunstâncias mudam, as pessoas mudam, as demandas mudam. Então, os objetivos precisam estar conectados com os objetivos da empresa e com as etapas da vida da pessoa.
Um plano de carreira deve acompanhar o profissional por toda a vida ou precisa ser constantemente atualizado?
Nos tempos atuais, o profissional precisa ter dois planos de carreira. Um para a carreira e outro para o que se convencionou chamar de aposentadoria. As pessoas passaram a ter uma expectativa de vida muito maior e isso fez do planejamento um processo que não para. Antigamente, as pessoas falavam que iriam chegar aos 60 anos e não iriam fazer mais nada. Hoje, não. Pessoas com 60 anos estão iniciando na carreira de escritor, de músico, de empreendedor. São carreiras diferenciadas daquelas que faziam na vida corporativa e é preciso planejamento para assumi-las. É preciso ter consciência de que o ambiente profissional que ela criou até a idade da aposentadoria ficou para trás, mas novas oportunidades estão se abrindo. Vai aproveitá-las quem planejou. Caso contrário, podem surgir as frustrações e até a depressão. Por isso, enquanto a pessoa estiver viva ela vai estar sempre planejando, entendendo que a carreira não é só o que ela faz na empresa, mas o que faz também como empreendedora ou como uma voluntária da comunidade que a cerca.
Por que algumas pessoas passam um bom tempo na empresa e não conseguem o reconhecimento. Como obter essa evolução?
Muitos profissionais ainda delegam o planejamento de suas carreiras à empresa, ao chefe e até ao colega de trabalho. É uma mentalidade muito paternalista. Isso não existe mais. Ninguém pode achar que o tempo de serviço o levará à supervisão, à gerência ou à direção. O mundo tornou-se dinâmico e a carreira profissional precisa acompanhar esse dinamismo. As empresas hoje são compradas, são vendidas, refundam seus objetivos e os profissionais têm de buscar o seu plano de carreira dentro deste cenário.
O marketing pessoal poderia ajudar neste caso? Como fazê-lo sem parecer pretensioso?
O marketing pessoal está muito ligado à competência de desenvolver network. Mas também é preciso ter o que mostrar. O marketing pessoal não se sustenta se não houver profissionalismo, no sentido de cumprir prazos, colaborar e aceitar colaboração, saber se comunicar, se apresentar, agir eticamente e gerar credibilidade.
O que é uma pessoa bem sucedida?
A definição é de uma pessoa que estabelece uma meta e a realiza. Tem pessoas que se realizam tendo cargos, outras que se realizam tendo dinheiro, outras se realizam tendo projeção social ou familiar. Mas como disse, o sucesso está relacionado à felicidade. Não adianta ter cargo e dinheiro se aquilo não traz felicidade. Uma pessoa bem sucedida é aquela que realiza aquilo que a deixa feliz.
Quais as consequências para a falta de planejamento de carreira?
É estar sempre frustrado e reclamando da situação. Se é empregado, reclama que a empresa não é boa, que o chefe não é bom, que os colegas não são legais. Porém, não consegue tomar nenhuma decisão de mudar aquele curso. Se é um empreendedor, reclama do governo, do mercado, do cliente, dos parceiros. Então, a pessoa que não se preocupa em definir o seu projeto de vida, quer seja profissional ou pessoal, vai viver sempre em constante reclamação e consequentemente infeliz.
O planejamento de carreira deve ser vinculado à empresa que trabalhamos ou deve ser independente?
Obrigatoriamente, ele deve também considerar a empresa em que se trabalha. Mas não pode se restringir à empresa. Tem de ser mais amplo. Senão, o profissional pode cair na armadilha de, se a empresa mudar e ele não acompanhar a mudança, ficar de fora do processo de carreira que havia planejado.
Dentro de uma carreira profissional, existe o fator sorte?
Não se poderia chamar exatamente de sorte. Mas se o profissional se planejou, tem competência para perceber os momentos adequados e enxerga uma situação propícia, ele tem uns 20% de chances a mais de atingir aquela meta do que outro que não se preparou para ter essa percepção. Trata-se da pessoa que trabalhou sua competência para aproveitar o melhor momento.
Existe um roteiro para um bom caminho na carreira profissional?
Sim. É bem simples: estar satisfeito com o que faz, estabelecer metas para que esta satisfação aumente, buscar ferramentas que aprimorem a competência, valorizar o relacionamento interpessoal e adquirir feeling para perceber as oportunidades.
Email da entrevistada: Assessoria de imprensa da ABRH-PR: osnibermudes@brturbo.com.br
Vogg Branded Content - Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330
Paraná vai construir 100 pontes em estradas rurais
Governo estadual autorizou licitação para a fabricação das vigas, lajotas e guarda-rodas que serão utilizadas nas obras das regiões beneficiadas
O governo do Paraná garante a entrega de material para a construção de mais cerca de 100 pontes em municípios paranaenses no ano de 2010. O governador Roberto Requião homologou a licitação no valor de R$ 2,7 milhões para a fabricação das vigas, lajotas e guarda-rodas que serão utilizadas nas obras das regiões beneficiadas.
A ação faz parte de um programa da Secretaria dos Transportes, que fornece o material aos municípios por meio de termos firmados com as prefeituras, que ficam responsáveis pela construção das cabeceiras. Técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) orientam a construção das estruturas.
O secretário dos Transportes, Rogério W. Tizzot, explica que o foco do programa é atender trechos que sirvam para o escoamento da produção dos municípios e para o transporte escolar. O objetivo é facilitar a ligação das áreas rurais com os centros urbanos dos municípios para dar reais condições de crescimento e desenvolvimento econômico.
O chefe do Departamento de Fomento Rodoviário aos Municípios da Secretaria dos Transportes, Antônio Anibelli Neto, destaca que esse tipo de programa é único no país. Desde 2003, priorizamos e atuamos em municípios localizados nas regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano para criar melhores condições de infraestrutura.
De 2003 a 2009, foram construídas 485 pontes em todas as regiões do Estado, com investimentos de R$ 6,1 milhões.
Fonte: Agência Estadual de Notícias
Vogg Branded Content Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330
Construção civil será carro-chefe na geração de empregos em 2010
Aposta é do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que prevê que eventos como Copa 2014 e olimpíadas 2016 vão demandar muita mão-de-obra para o setor
Os setores da construção civil e de serviços serão os principais responsáveis pela geração de empregos no próximo ano. A expectativa é do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que destacou que os dois setores também foram os responsáveis por puxar o saldo positivo de empregos este ano.
Segundo Lupi, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 vão fazer com que esses setores tenham uma forte expansão. O próximo ano será um ano no qual a construção civil e o setor de serviços vão gerar muitos empregos, disse, durante a divulgação dos dados de novembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados dia 16 de dezembro.
Em novembro, o setor de serviços gerou 87.252 novos empregos e o da construção civil gerou 17.791 novos postos de trabalho. No acumulado do ano, os setores geraram respectivamente 568.259 e 228.151 novos postos de trabalho. Lupi disse ainda que, por causa da grande expansão dessas áreas, vários empresários têm pedido para que sejam feitos mais cursos de qualificação porque há falta de profissionais em alguns setores. Todo dia tenho contato com empresários, que vêm me pedindo qualificação profissional porque não tem mais profissionais. Estão faltando, por exemplo, engenheiros, afirmou.
A expectativa do ministro é de que 2009 feche o ano com cerca de 1,2 milhão de empregos. O mês de dezembro deve ter o menor índice de demissões. Para 2010, a expectativa e de que o Brasil tenha mais de dois milhões de novos empregos. No mês de novembro, o país gerou 246.695 postos de trabalho formal, o que representa um recorde para o mês. No ano, o país acumula a criação de 1.410.302 vagas. Em novembro, foram admitidos 1.413.043 trabalhadores e demitidos 1.166.348.
O comércio (1,61%), os serviços (0,66%) e as indústrias de transformação (0,53%), de construção civil (0,83%), e extrativa mineral (0,35%) foram os setores que mais geraram empregos no período.
Fonte: Agência Brasil
Vogg Branded Content Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330
Minha Casa, Minha Vida chega a 220 mil contratos
Segundo dados do ministério das Cidades, maioria das construções atinge famílias de até três salários mínimos
Cerca de 220 mil contratos já foram assinados no programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, para a aquisição da casa própria por famílias com renda de até dez salários mínimos, disse dia 18 de dezembro o ministro das Cidades, Márcio Fortes.
Segundo o ministro, a maior parte dos contratos, 132 mil moradias, beneficia as famílias com renda de até três salários mínimos. É uma grande surpresa para muitos. Todo mundo achava que as empresas [de construção] só iam querer construir para famílias com renda entre seis e dez salários mínimos, disse. Na faixa de três a seis salários mínimos, foram assinados 71 mil contratos. Entre seis e dez salários mínimos, apenas 17 mil, afirmou.
O ministro também voltou a afirmar que, para solucionar o problema de saneamento básico no Brasil, são necessários investimentos de R$ 268 bilhões. Com os R$ 38 bilhões que já estão sendo investidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ainda faltam R$ 230 bilhões.
Para Fortes, se for feito um investimento de R$ 10 bilhões por ano, será possível universalizar o saneamento básico no Brasil no prazo de dez anos.
Fonte: Agência Brasil
Vogg Branded Content Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330
Na Itambé, o futuro já chegou
Indústria constrói nova linha de produção para cimentos finos, que estará operando 100% no final de 2011
A Cimento Itambé se aproxima de seus 35 anos de fundação. Para marcar a data, a indústria planeja, no dia 18 de dezembro de 2011, tirar o primeiro saco de cimento de sua nova linha de produção, que engloba o 4.º moinho e um novo forno de clínquer.
As obras estão a todo vapor nas instalações de Balsa Nova município da região metropolitana de Curitiba. Até agosto de 2010, a expectativa é que o moinho 4 já esteja em fase pré-operacional. O equipamento dará um incremento ainda maior aos produtos fabricados pela Itambé, pois será voltado à produção de cimentos finos.
O projeto engloba um investimento de mais de R$ 400 milhões e demonstra toda a confiança da Itambé no futuro do Brasil. É o que revela o superintendente industrial da empresa, Alcione Rezende, que na entrevista a seguir detalha o processo de construção desta nova etapa da fábrica. Confira:
O investimento que a Itambé está fazendo no novo moinho sinaliza confiança em um crescimento sustentável da construção civil brasileira nos próximos anos?
Sem dúvida. Tanto é, que o moinho 4 da linha 3 é somente o início do investimento. E ele se dá por que estamos sendo convocados pela expectativa de crescimento do mercado e, consequentemente, do país.
O que o novo moinho vai incrementar em termos de produção de cimento para a Itambé?
Poderá incrementar até 700 mil toneladas por ano, em capacidade instalada. Eu digo até 700 mil, por que vai depender do tipo de cimento que a gente for fabricar. A princípio, ele é um moinho que está sendo construído para fabricar cimentos finos. Trata-se de cimentos que, pela alta qualidade, demandam maior consumo de energia e menor produtividade. Mas o moinho permite produzir uma capacidade máxima anual de 700 mil toneladas de cimento.
Em termos de tecnologia aplicada na construção do moinho, há algo diferente?
A princípio não. É um moinho de bolas, com separador de alta eficiência de terceira geração, muito comum em fábricas de cimento atualmente.
O equipamento é totalmente importado ou tem um misto de tecnologia nacional e internacional?
Tem muito de tecnologia nacional. Somente o moinho em si e o separador estão sendo importados da China. O resto é todo fabricado no Brasil: filtros, elevadores, dosadores, balanças, transportadores. O investimento só no moinho é de quase 43 milhões de reais. E desses 43 milhões, aproximadamente 10 milhões são de equipamentos importados. O resto é nacional. Mas é importante frisar que o investimento global das novas instalações passam de R$ 400 milhões.
Além do moinho, a fábrica projeta também a construção de um novo forno?
O projeto da linha 3 envolve uma outra linha de produção de clínquer no qual estamos trabalhando agora. Esta nova linha vai aumentar em mais um milhão de toneladas por ano nossa capacidade de produção de clínquer, ou seja, praticamente vai dobrar o potencial de produção. Porém, primeiramente estamos trabalhando no moinho, por uma condição de mercado, mas sabemos que futuramente, para atender essa maior condição de capacidade instalada, teremos de ter um novo forno. E é isso que estamos projetando agora.
Qual o prazo de entrega?
O moinho tem startup previsto para 30 de agosto de 2010, em fase pré-operacional, e até novembro do ano que vem ele terá de estar totalmente entregue à produção. Já para a linha 3, incluindo o forno, a previsão é de entrega no final de 2011, no dia 18 de dezembro, quando a Itambé completar 35 anos.
Com o novo moinho, o que a Itambé fará com os moinhos antigos?
A Itambé atualmente tem 3 moinhos para produção de cimento. Com a entrada do moinho 4, vamos deixar de operar, por algum tempo, o moinho de cimento 1. O moinho de cimento 4 vai ter capacidade de atender, junto com o 2 e o 3, o nosso mercado. Nesse período, o moinho de cimento 1 vai sofrer alterações do ponto de vista de modernização da instalação. Ele é um moinho com tecnologia de 1970. Iniciou a operação em 1976 e agora temos a oportunidade de rever a instalação e aplicar nele os modernismos necessários. O moinho 4 desativa temporariamente o 1, mas quando o forno 3 estiver operando, no final de 2011, já estaremos com o moinho 1 novamente em funcionamento e totalmente modernizado.
Como construir um moinho novo e seguir produzindo cimento na fábrica? Presume-se que isso demanda uma logística muito precisa. Como foi operar essa logística?
A Itambé tem, dentro de sua estrutura organizacional, um departamento de projetos industriais. Ele é um departamento da diretoria industrial, do qual eu sou o responsável. Quando do inicio do projeto do moinho 4, eu ainda como gerente geral industrial, precisei dedicar mais tempo ao departamento de projetos industriais. Com a decisão de implantar a nova linha de clínquer - projeto iniciado há alguns meses foi necessário rever o organograma, tendo em vista a necessidade de maior dedicação a área de projetos. Então foi criado o cargo de superintendente industrial, meu cargo atual e para gerência industrial foi admitido um novo funcionário que hoje é o novo gerente industrial. Assim nesta nova função posso dedicar mais tempo aos novos projetos e ainda ter a parte operacional da fábrica sob minha responsabilidade. A minha dedicação hoje, em termos de horas de trabalho, é de cerca de 70% a 80% para a área de projetos e o restante para a parte operacional da fábrica, propriamente dita. Essas foram as alterações necessárias para conduzir o projeto sem afetar a produção da fábrica.
Em termos de consumo de mão-de-obra, o que esse projeto está demandando?
Já tivemos picos de 200 pessoas trabalhando no projeto. Neste momento, com o encerramento da etapa da construção civil se aproximando, e chegando na parte de montagem da caldeiraria e de equipamentos especiais, desacelera a civil e acelera a montagem mecânica. Em seguida, lá por janeiro de 2010, entra a montagem elétrica. Portanto, para as etapas de mecânica e elétrica, o pico deve ficar em torno de 200 a 250 pessoas. Daí virá a linha 3, cujo auge do projeto se dará quando a moagem 4 já estiver quase totalmente concluída. Presumo que a obra toda, englobando moinho e forno, envolverá umas 700 pessoas, incluindo pessoal interno e o externo contratado.
A Itambé ganha que tipo de upgrade com o novo moinho?
O moinho 4 vai suprir totalmente as necessidade atuais do mercado. Os moinhos 1, de 1976, o 2, de 1987, e o 3, de 1996, são equipamentos com tecnologias diferentes. Quando pensamos no moinho 4, dimensionamos ele para, além de complementar o volume demandado pelo mercado, permitir aos outros 3 moinhos ficarem dedicados a fabricação de cimentos mais adequados as suas características tecnológicas.
Qual a vida útil de um moinho?
Esses equipamentos sempre são projetados para operar 50 anos. Nós já estamos operando há quase 35 anos aqui e, seguramente, vamos passar de 50 anos. Então, é sempre assim que se projeta o investimento. Calcula-se em torno de 50 anos, apesar de ter fábricas operando com equipamentos com até mais idade. Acontece que as instalações antigas demandam mais manutenção e mais consumo energético. Por isso, tem de se fazer essa evolução.
Em termos de projetos futuros, o que a Itambé está planejando?
Temos um plano diretor que já prevê para esse site de Balsa Nova uma 4ª linha de fabricação de clínquer e um moinho 5 e um moinho 6 de cimento. O ambiente está preparado para isso. Agora, quem vai ditar a necessidade de colocar o projeto em andamento será o mercado. Nossa projeção é que a 4ª linha seja instalada daqui a uns 10 anos.
Vogg Branded Content Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330
LC Costa constrói prédio com pré-fabricado
Empresa paranaense aposta em sistema pré-fabricado em concreto armado para construção de prédio residencial
Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes Assessor Técnico Comercial Itambé
Os pré-fabricados em concreto armado ganham cada vez mais mercado entre os diversos sistemas construtivos disponíveis na construção civil brasileira.
Isto se deve às diversas vantagens oferecidas pelo sistema: rapidez na obra, limpeza e organização do canteiro, redução de número de especialidades, custo competitivo, projeto modular, sem contar com a qualidade técnica e de acabamento das peças.
Quem passar pela avenida Santa Catarina, no bairro Água Verde em Curitiba, poderá conferir de perto, todas estas vantagens aplicadas na prática.
A LC Costa Engenharia Ltda, cliente da Itambé e que atua há 10 anos no segmento, está fornecendo todo seu know-how para a construção de um edifício residencial, contendo 4 apartamentos por andar e estacionamento no nível térreo.
De acordo com o Engenheiro Civil Márcio Noridi K. Shimoishi, sócio gerente da empresa, serão construídas duas torres. Toda a parte pré-moldada da primeira torre já está concluída, e a segunda terá a montagem iniciada em janeiro de 2010.
De acordo com o engenheiro O maior desafio foi fazer com que a estrutura ficasse hiperestática e para isso foram estudadas diversas alternativas.
Márcio conta ainda que as lajes são alveolares e todas as passagens (tubulações) são embutidas na estrutura, o que exigiu que a obra tivesse um bom planejamento. Tudo foi pensado antecipadamente, comenta.
Os equipamentos de montagem foram fornecidos pela própria LC Costa e os pilares foram concretados na obra, por causa das dimensões, sendo as demais peças (vigas e lajes) fabricadas na própria unidade fabril em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba PR.
O edifício terá uma área construída de 5.012 m², e o volume de concreto utilizado nos elementos pré-fabricados totalizaram 253 m3. Os pilares que sobem até a caixa dágua têm 30 metros de altura, e serão ao todo 7 (sete) pavimentos com vãos livres de até 7,5 metros que foram vencidos com a utilização de lajes alveolares, fabricados pela LC Costa. Todo o projeto foi desenvolvido pela própria empresa.
Confira algumas fotos do empreendimento:
Para mais informações, os contatos podem ser feitos por telefone: (041) 3604-4859 ou pelo site: www.lccosta.com.br.
Vogg Branded Content Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330
Como solicitar e executar vistorias na construção
Livro apresenta conceitos e práticas sobre vistorias
A falta de referências bibliográficas sobre o tema vistorias foi o que motivou os engenheiros Flavio Figueiredo, Eduardo M. Burin, Emílio Daniel, Iara C. S. Mourão e Marcio S. Santos a publicarem o livro "Vistorias na Construção Civil - Conceitos e Métodos" lançado este ano pela editora Pini.
A obra apresenta as possibilidades de aplicação e os requisitos que devem ser exigidos nos trabalhos de vistoria, os quais envolvem engenheiros, arquitetos e operadores do mercado imobiliário. Desta maneira, o livro atende tanto quem precisa contratar a vistoria quanto quem vai executá-la sugere o engenheiro civil Flavio Figueiredo, co-autor do livro.
Quando surge um conflito, entre duas ou mais partes, relacionado a uma obra ou imóvel, é imprescindível reunir todo tipo de informações, documentos e referências para que se possa chegar a um acordo ou solução. Dentre essas referências estão as vistorias.
O desconhecimento sobre o tema leva muitas vezes à banalização desta prática. Para Figueiredo, a vistoria é uma atividade preventiva, porém fundamental. Contratar o serviço de vistoria é como contratar um seguro: é necessário, mas todos torcem para nunca precisar compara. Diferente das perícias, a vistoria não tem o objetivo de investigar as causas do problema, apenas constatar a situação de uma obra ou imóvel num determinado momento.
O que são Vistorias?
De maneira geral, o livro explica que as vistorias servem para perpetuar um retrato fiel e verdadeiro do bem vistoriado. Muitas vezes, as vistorias são confundidas, ou resumidas a simples relatórios fotográficos. Porém, o livro deixa claro que as vistorias são constatações técnicas e que as imagens são apenas uma parte do processo que exige uma descrição precisa e detalhada. Em muitos casos, as vistorias necessitam de ensaios tecnológicos, aferição de medidas (como temperatura, fissuras, ruídos), provas de carga entre outros requisitos que dependem fundamentalmente de profissionais experientes e habilitados.
Vistorias podem ser feitas durante todas as etapas da vida de um imóvel. No entanto, no país, as vistorias nas fases de planejamento até a comercialização do imóvel ainda não são praticadas em escala condizente com a da indústria imobiliária, conforme é abordado no livro.
As vistorias na construção civil são indispensáveis pelas diversas particularidades do setor, como a grande quantidade de sistemas, pessoas e empresas envolvidos; a utilização de serviços artesanais; as interações com o meio; a necessidade de conservação e manutenção; etc. Por tudo isso, constata-se que a construção civil tem um grande potencial para gerar conflitos.
A vistoria é importante, pois pode servir de referência para uma perícia futura, caso haja necessidade, explica Figueiredo. E é justamente nessa hora, quando mais se precisa, é que aparecem os problemas de uma vistoria mal feita. De acordo com ele, as falhas no serviço de vistoria são comuns, e muitos dos erros são decorrentes da falta de conhecimento sobre como solicitar e como executar o serviço.
Exemplos de vistorias
Existem vários tipos de vistoria entre eles o de confrontante de obras; vistorias especiais em obras; vistorias programadas de edificações; vistorias para comercialização de imóveis usados; vistorias para imóveis locados. Além de conter informações sobre cada tipo de vistoria, o livro é repleto de exemplos e casos práticos. Um deles refere-se ao abandono de obra por um empreiteiro. Mediante um Laudo de Vistoria, o construtor pode deixar devidamente documentado até que ponto foi a obra, antes de contratar uma nova empreiteira para finalizar o trabalho.
Outros exemplos referem-se ao nível de complexidade da vistoria, que é variável conforme a necessidade. Antes de tudo é preciso saber o objetivo da vistoria, afinal ela pode ser necessária para constatar o estágio da obra, assim como para verificar o alinhamento dos caixilhos, ou ainda, constatar deficiências na instalação das janelas.
Também é fundamental saber o momento exato de realizar a vistoria. Por exemplo, de nada adianta querer detalhes do posicionamento das armaduras, se a vistoria foi programada para depois da concretagem.
Tópicos abordados no livro:
Definição de vistorias;
Requisitos de vistorias;
Níveis de detalhamento dos trabalhos de vistoria;
Aplicações das vistorias nas diversas fases de um produto imobiliário;
Importância das vistorias na solução de conflitos no âmbito da construção civil;
Casos práticos com as respectivas soluções;
Diferenças e complementaridades entre vistoria e perícia;
Diretrizes para a especificação de serviços de vistoria;
Alguns tipos de vistoria: de confrontantes de obras, especiais em obras, programadas de edificações, para comercialização de imóveis usados e para imóveis locados.
Mais informações
O livro está à venda pela internet no seguinte endereço: http://construcao-engenharia-arquitetura.lojapini.com.br/pini/vitrines/detalhes/Detalhe21758.asp
Contato entrevistado: flaviofigueiredo@consultores.eng.br
Vogg Branded Content Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330
Concrexap lança argamassa pronta
Tradicional concreteira catarinense inaugura central de argamassa estabilizada em Chapecó/SC
Créditos: Engº. Jorge Aoki Gerente de Assessoria Técnica Itambé
Há 16 anos no mercado de concreto dosado em central, a Concrexap investe em tecnologia e dá um importante impulso para reforçar seu mix de produtos. Neste mês de dezembro, lança uma nova unidade de negócios, a Xapmix sua argamassa úmida estabilizada. O sistema escolhido foi o Powermix, uma parceria com a MC Bauchemie, fabricante dos aditivos componentes do produto e detentora do sistema. Com filiais nas cidades de São Miguel do Oeste/SC, Xanxerê/SC, Frederico Westphalen/RS e São Lourenço do Oeste/SC, a Concrexap utiliza com exclusividade o cimento da Itambé em todas as unidades.
Vantagens da argamassa Xapmix
Produzida com materiais selecionados, a argamassa pronta Xapmix mantém sua boa trabalhabilidade por um período de até 72 horas com controle do processo de hidratação do cimento. É entregue pronta na obra com caminhão betoneira e depositada em caixas previamente instaladas, que permitem uma fácil utilização na obra. Desta forma, agiliza a execução de pisos e contrapisos, alvenarias, rebocos e emboços. Com a dosagem feita no laboratório da central, a pesagem em balanças precisas e a mistura em caminhão betoneira, a regularidade é total e o fornecimento contínuo permite ótima produtividade dos serviços com índices de desperdícios bem baixos. As características importantes deste tipo de argamassa, como boa resistência à tração na flexão, aderência e retenção de água, são garantidas nos ensaios e na experiência das empresas fabricantes.
Eliandro Baldissera, sócio-gerente da Concrexap, confia na tecnologia e aposta no crescimento da construção civil da região: é o momento certo de apostarmos neste nicho de mercado, com um serviço novo, que preenche uma lacuna no mercado dos materiais para a construção civil. Além disso, trata-se de uma grande evolução tecnológica já utilizada em diversas cidades do mundo inteiro.
Mais informações sobre a Argamassa XapMix podem ser obtidas no fone (49) 3331-0000.
Outras informações a respeito de Argamassa Estabilizada podem ser lidas em: http://cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/caracteristicas-e-beneficios-da-argamassa-estabilizada/
Vogg Branded Content Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330