Via de 50 km na China terá trechos de ponte, túnel submerso e rodovia
Estrutura vai ligar Hong Kong, Macau e Zhuhai. Duas ilhas artificiais devem conectar a ponte ao túnel
Créditos: Vanda Pereira Cúneo – Assistente de Marketing
Começaram as obras da via que deve ligar Hong Kong, Macau e Zhuhai, na China. A estrutura de 50 km de extensão terá trechos de viaduto, túnel e rodovia. A previsão é de que a construção seja concluída entre 2015 e 2016.
A primeira etapa da obra consiste na construção de uma das duas ilhas artificiais que vão servir de ligação entre a ponte e o túnel submerso. As ilhas terão cerca de 200 ha, onde serão instalados postos alfandegários e estacionamentos com capacidade para 7.500 veículos.
A ponte terá 29,6 km de extensão e um total de seis pistas, sendo três para cada sentido. Ao longo de seu comprimento, a estrutura terá trechos estaiados que permitirão a navegabilidade de navios no Rio das Pérolas.
O túnel imergido, com cerca de 6.7 km de extensão, começa e termina nas ilhas artificiais. Por fim, a ponte se ligará a estradas que passarão próximas ao aeroporto de Hong Kong e de Zhuhai.
Os governos da província de Zhuhai, da região administrativa especial de Hong Kong e região administrativa especial de Macau são os responsáveis pela construção e investimentos na ponte.
O projeto arquitetônico e de engenharia da ponte foi elaborado em parceria entre o governo chinês, representado pelo China Highway Planning and Design Institute Consultants, e as empresas COWI A/S, Ove Arup & Partners Hong Kong Ltd, Shanghai Tunnel Engineering & Rail Transit Design and Research Institute e CCCC First Harbour Consultants Co. Ltda.
Rede Social para arquitetos auxilia o networking
Site é voltado para profissionais, estudantes da área e interessados em arquitetura e construção
Por: Vanessa Bordin – Vogg Branded Content
No Brasil, o uso de novas tecnologias e de mídias sociais tem alcançado um número cada vez maior de público e um exemplo disso é o mais recente site criado pela revista Arquitetura e Urbanismo, o aU em rede. Lançado no início deste ano, a rede possibilita um espaço de interação entre profissionais e estudantes de arquitetura, melhorando o networking dos usuários.
A participação brasileira nesse tipo de rede é mais recente do que em países europeus, onde a publicação de projetos de arquitetura em comunidades online já acontece há mais de cinco anos. Esses espaços da internet têm como fator mais determinante a interatividade, atendendo a necessidade de cada usuário e oferecendo links para publicação de projetos e obras de forma gratuita.
A jornalista e editora da revista Arquitetura e Urbanismo, Bianca Antunes, que idealizou o projeto do aU em rede, ressalta que o objetivo da implementação desse espaço online era “aproximar o leitor da revista a um cenário novo e conhecer os projetos de profissionais do país”, revela. Segundo Bianca, de fevereiro a maio deste ano, o site teve cerca de 50 mil acessos.
Networking
O arquiteto e professor da UnB (Universidade de Brasília), Nonato Veloso, resolveu ingressar nas redes sociais para divulgar seus próprios projetos, como um edifício projetado para a UnB, chamado de A Casa do Professor, e outro mais recente, como O Mirante da Praia. “Este é um espaço moderno da internet que contribui com nosso networking e permite um grande avanço entre profissionais e estudantes, trocando explicações de projetos desenvolvidos na arquitetura”, avalia o professor.
Na opinião de Veloso, a interação com outros participantes da rede e a possibilidade de compartilhar ideias e projetos, fotos dos espaços internos e externos de uma construção tornam os sites mais ousados. “Acho muito importante este tipo de publicação, porque também abre oportunidades de conhecimentos com fornecedores e clientes. O acesso é rápido, sem custos, permitindo comentários e gerando muitas vezes um verdadeiro fórum de opiniões, entre professores e estudantes. Só traz benefícios, aproximando pessoas, ideias e opiniões”, avalia Veloso.
Abrangência da rede
O projeto aU em rede, segue as mesmas tendências do modelo utilizado internacionalmente, criando uma identidade jovem, porque além de oferecer os links gratuitos de publicação aos profissionais, abriu um campo também aos designers e estudantes.
Qualquer pessoa pode ter acesso ao site, mas para interagir com quem publica fotos e trabalhos na página é preciso se inscrever, criando uma conta com senha de acesso, que permite trocar informações com outros participantes da área ou pessoas interessadas em arquitetura e construção.
A rede aU oferece três diferentes interações aos internautas. A primeira, meu perfil, é uma seção onde podem ser publicadas informações profissionais, sites e endereços de emails pessoais. A segunda opção, portfólio, é um espaço de exposição dos trabalhos desenvolvidos pelo usuário. Neste ambiente é permitido publicar fotos e maquetes de trabalhos. E, na terceira seção chamada de olhares, podem ser criados álbuns de projetos que já tenham sido referência no país, por exemplo, convidando um profissional renomado a participar.
O arquiteto paulista Billy Scatena publicou projetos no aU em rede e, segundo ele, a iniciativa facilita o contato com novos clientes, auxilia o networking de forma rápida, eficaz e barata. “Em pouco tempo que participo da rede já recebi inúmeros comentários sobre meus projetos e solicitação de novos trabalhos. Esse projeto viabiliza a interação entre arquitetos e o mundo da construção”, avalia Scatena.
Entrevistados:
Nonato Veloso – arquiteto, professor da UnB
- Graduação: Curso de Arquitetura - Escola de Arquitetura da Universidade de Arquitetura da UFMG – 1974
- Especialização: Arquitetura do Sistema Hospitalar - Instituto de Arquitetura e Urbanismo - UnB – 1985
- Créditos completados no Curso de Mestrado em Desenho Urbano - Instituto de Arquitetura e Urbanismo - 1990
Atuação no Ensino Superior:
- Professor do Instituto de Artes da Universidade de Brasília: de 1976 a 1995
- Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília: de 1995 a 2009:
- Projeto Arquitetônico 1 e Projeto de Diplomação
E-mail: certodetalhes@yahoo.com.br
Billy Scatena - arquiteto
- Graduação em arquitetura pela Faculdade de Belas Artes de SP em 2001
- Graduação em Arquitetura e Desenho pela Universitat Internacional de Catalunya – Barcelona 2002
- Pós-graduado em Administração na Fundação Armando Álvares Penteado Faap em 2006
Email: arquitetura@billyscatena.com.br
Bianca Antunes – jornalista
- Jornalista formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) em 2000.
- Mestrado em jornalismo na mesma instituição concluído em 2008, na área de investigação Teoria e Pesquisa em Comunicação/Linguagem e Produção de Sentido.
- É editora da revista AU – Arquitetura & Urbanismo, da Editora PINI, e autora de Livraria Cultura, livro da coleção Arquitetura Comentada, da Editora C4.
Email: Bianca@pini.com.br
Jornalista responsável: Silvia Elmor – MTB 4417/18/57 – Vogg Branded Content
Rede Social para arquitetos auxilia o networking
Site é voltado para profissionais, estudantes da área e interessados em arquitetura e construção
Por: Vanessa Bordin – Vogg Branded Content
No Brasil, o uso de novas tecnologias e de mídias sociais tem alcançado um número cada vez maior de público e um exemplo disso é o mais recente site criado pela revista Arquitetura e Urbanismo, o aU em rede. Lançado no início deste ano, a rede possibilita um espaço de interação entre profissionais e estudantes de arquitetura, melhorando o networking dos usuários.
A participação brasileira nesse tipo de rede é mais recente do que em países europeus, onde a publicação de projetos de arquitetura em comunidades online já acontece há mais de cinco anos. Esses espaços da internet têm como fator mais determinante a interatividade, atendendo a necessidade de cada usuário e oferecendo links para publicação de projetos e obras de forma gratuita.
A jornalista e editora da revista Arquitetura e Urbanismo, Bianca Antunes, que idealizou o projeto do aU em rede, ressalta que o objetivo da implementação desse espaço online era “aproximar o leitor da revista a um cenário novo e conhecer os projetos de profissionais do país”, revela. Segundo Bianca, de fevereiro a maio deste ano, o site teve cerca de 50 mil acessos.
Networking
O arquiteto e professor da UnB (Universidade de Brasília), Nonato Veloso, resolveu ingressar nas redes sociais para divulgar seus próprios projetos, como um edifício projetado para a UnB, chamado de A Casa do Professor, e outro mais recente, como O Mirante da Praia. “Este é um espaço moderno da internet que contribui com nosso networking e permite um grande avanço entre profissionais e estudantes, trocando explicações de projetos desenvolvidos na arquitetura”, avalia o professor.
Na opinião de Veloso, a interação com outros participantes da rede e a possibilidade de compartilhar ideias e projetos, fotos dos espaços internos e externos de uma construção tornam os sites mais ousados. “Acho muito importante este tipo de publicação, porque também abre oportunidades de conhecimentos com fornecedores e clientes. O acesso é rápido, sem custos, permitindo comentários e gerando muitas vezes um verdadeiro fórum de opiniões, entre professores e estudantes. Só traz benefícios, aproximando pessoas, ideias e opiniões”, avalia Veloso.
Abrangência da rede
O projeto aU em rede, segue as mesmas tendências do modelo utilizado internacionalmente, criando uma identidade jovem, porque além de oferecer os links gratuitos de publicação aos profissionais, abriu um campo também aos designers e estudantes.
Qualquer pessoa pode ter acesso ao site, mas para interagir com quem publica fotos e trabalhos na página é preciso se inscrever, criando uma conta com senha de acesso, que permite trocar informações com outros participantes da área ou pessoas interessadas em arquitetura e construção.
A rede aU oferece três diferentes interações aos internautas. A primeira, meu perfil, é uma seção onde podem ser publicadas informações profissionais, sites e endereços de emails pessoais. A segunda opção, portfólio, é um espaço de exposição dos trabalhos desenvolvidos pelo usuário. Neste ambiente é permitido publicar fotos e maquetes de trabalhos. E, na terceira seção chamada de olhares, podem ser criados álbuns de projetos que já tenham sido referência no país, por exemplo, convidando um profissional renomado a participar.
O arquiteto paulista Billy Scatena publicou projetos no aU em rede e, segundo ele, a iniciativa facilita o contato com novos clientes, auxilia o networking de forma rápida, eficaz e barata. “Em pouco tempo que participo da rede já recebi inúmeros comentários sobre meus projetos e solicitação de novos trabalhos. Esse projeto viabiliza a interação entre arquitetos e o mundo da construção”, avalia Scatena.
Entrevistados:
Nonato Veloso – arquiteto, professor da UnB
- Graduação: Curso de Arquitetura - Escola de Arquitetura da Universidade de Arquitetura da UFMG – 1974
- Especialização: Arquitetura do Sistema Hospitalar - Instituto de Arquitetura e Urbanismo - UnB – 1985
- Créditos completados no Curso de Mestrado em Desenho Urbano - Instituto de Arquitetura e Urbanismo - 1990
Atuação no Ensino Superior:
- Professor do Instituto de Artes da Universidade de Brasília: de 1976 a 1995
- Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília: de 1995 a 2009:
- Projeto Arquitetônico 1 e Projeto de Diplomação
E-mail: certodetalhes@yahoo.com.br
Billy Scatena - arquiteto
- Graduação em arquitetura pela Faculdade de Belas Artes de SP em 2001
- Graduação em Arquitetura e Desenho pela Universitat Internacional de Catalunya – Barcelona 2002
- Pós-graduado em Administração na Fundação Armando Álvares Penteado Faap em 2006
Email: arquitetura@billyscatena.com.br
Bianca Antunes – jornalista
- Jornalista formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) em 2000.
- Mestrado em jornalismo na mesma instituição concluído em 2008, na área de investigação Teoria e Pesquisa em Comunicação/Linguagem e Produção de Sentido.
- É editora da revista AU – Arquitetura & Urbanismo, da Editora PINI, e autora de Livraria Cultura, livro da coleção Arquitetura Comentada, da Editora C4.
Email: Bianca@pini.com.br
Jornalista responsável: Silvia Elmor – MTB 4417/18/57 – Vogg Branded Content
A utilização do cimento como material eco eficiente (Podcast)
Pesquisas internacionais e da USP analisam a mistura de produtos ao cimento a fim de garantir materiais eco eficientes. Saiba mais na entrevista exclusiva com Maria Alba Cincotto
por: Vanessa Bordin – Vogg Branded Content
Currículo:
Engenheira Química, mestre e doutora em Engenharia pela USP. Membro do Comitê Científico do SBTA- Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Argamassas.
Clique no player abaixo e ouça a entrevista.
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A utilização do cimento como material eco eficiente (Podcast)
Pesquisas internacionais e da USP analisam a mistura de produtos ao cimento a fim de garantir materiais eco eficientes. Saiba mais na entrevista exclusiva com Maria Alba Cincotto
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Currículo:
Engenheira Química, mestre e doutora em Engenharia pela USP. Membro do Comitê Científico do SBTA- Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Argamassas.
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Estádios da Copa 2010: materiais e métodos de construção
Para a realização dos jogos deste ano a África do Sul investiu em cinco novos estádios
por: Vanessa Bordin – Vogg Branded Content
A África do Sul construiu cinco novos estádios de futebol em preparação para a Copa do Mundo 2010. Será a primeira vez na história do país que a região terá estádios especialmente dedicados ao futebol. Ao todo, dez estádios irão sediar os jogos da Copa, sendo que cinco ainda estão sendo reformados para atingir os padrões estabelecidos pela FIFA. A África do Sul está investindo mais de 10 bilhões de reais nas obras de construção de estádios.
A arquitetura de estádios da Copa obedece a uma série de exigências da FIFA e que trazem, também, a discussão pela sustentabilidade. A qualidade e a durabilidade dos materiais empregados na construção desses espaços e da infraestrutura foi essencial para que o país ganhasse equipamentos esportivos, hospitalares, de transporte, de hospedagem e diversos outros que irão trazer resultados positivos pós-copa para as cidades que sediarem os jogos.
Uso de pré-moldados em estádios
Para a construção e ampliação dos estádios de futebol, na maioria dos casos, a preferência é pelo uso de peças pré-moldadas em concreto de alta resistência. Não somente quando empregadas nas arenas esportivas, mas em qualquer obra, porque conferem mais agilidade à etapa estrutural. No caso dos estádios, os pré-moldados são especialmente adequados devido à geometria típica de suas construções e ao fato de as peças se repetirem com maior regularidade.
A cobertura do estádio Soccer City, de Johannesburgo, que vai receber o jogo de abertura e a final da Copa do Mundo 2010 foi projetada pelos consultores em engenharia estrutural da Alemanha. O projeto foi inspirado em um calabash, o tradicional vaso artesanal africano. Ele é o maior estádio do continente, com capacidade para 94.000 espectadores, que ocuparão as arquibancadas desenvolvidas em estruturas de concreto. A fachada foi composta por um arranjo de painéis de seis cores e três texturas diferentes.
Qualidade técnica
A engenheira, presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibape-PR), Vera Lúcia de Campos Corrêa Shebalj, explica que a escolha correta de materiais para construções e reformas de estádios é sempre muito importante, mas, sobretudo, o que deve ser considerado é a forma de execução. “Todo material tem sua vida útil, sua durabilidade, no entanto, depende de como é empregado na obra”, ressalta Vera Lúcia.
Outro item analisado por ela é o comprometimento dos engenheiros durante as obras em estádios. “Precisamos também pensar que uma boa equipe de engenharia, com profissionais habilitados para o trabalho e o acompanhamento sério desses profissionais ao longo das construções é imprescindível para garantir a estrutura dos estádios e a segurança de milhares de pessoas que estarão reunidas assistindo a uma partida”, destaca.
Sobre os novos estádios da Copa na África do Sul, a engenheira argumentou que depois de algumas análises, feitas por equipes técnicas responsáveis pelos empreendimentos, foram identificadas algumas falhas em uma das construções. “Provavelmente a falta de um bom planejamento resultou na falha de um dos projetos e parte da cobertura de um dos estádios que foi danificada teve de ser consertada”. Por isso, o comprometimento em obras dessa natureza é uma palavra chave para que as edificações não ofereçam qualquer tipo de risco aos usuários. “Quando ocorrem acidentes não adianta procurar culpados, pois o estrago já está feito. A conservação das edificações é fundamental para evitar acidentes”, revela Vera Lucia Shebalj.
Conheça os estádios da Copa 2010 e as implantações, em cada um deles:
1 – Estádio Moses Mabhida, localizado em Durban
Foi desenhado por arquitetos alemães, em colaboração com escritórios sulafricanos. Só o arco gigante, construído na Alemanha, precisou ser transportado em 56 secções diferentes, de barco, até a cidade de Durban. Possui 1750 colunas e 216 vigas de sustentação, tendo o muro em torno do estádio feito todo de concreto com 1780 painéis pré-moldados.
Com uma capacidade para 70 mil pessoas, projetado, segundo os arquitetos, em forma de xícara e dominado por um arco gigante, que nasce de um lado em forma de “Y” – inspirado na bandeira sulafricana – e termina do outro apenas num pilar.
2 – Estádio Green Point, localizado na Cidade do Cabo
Construído parcialmente em um terreno antes utilizado como campo de golfe, o novo estádio da Cidade do Cabo fica às margens do oceano e as partidas disputadas lá terão como pano de fundo as montanhas da cidade. Chama a atenção pela arquitetura ondulada, o que revela um design muito diferente.
Com capacidade para 66 mil pessoas e revestido com proteção acústica. O Parque Green Point, onde está sendo erguido, era originalmente mais amplo e incluía a maior parte da área entre o mar e Signal Hill, se estendendo do centro da cidade até Sea Point.
3 – Estádio Nelson Mandela Bay, localizado em Port Elizabeth
O estádio possui uma atraente cobertura formada por apenas uma estrutura e uma espetacular perspectiva, com vista para o North End Lake. A cobertura é composta por uma série de "pétalas" brancas, dando ao Nelson Mandela Bay uma aparência semelhante a uma flor.
O teto foi construído com fibra de vidro e estruturas de metal. A cobertura branca contrasta com os 48 mil assentos vermelhos e sua estrutura lembra os estádios europeus e possui capacidade para 50 mil pessoas.
4 – Estádio Mbombela, localizado em Nelspruit
Sua construção foi projetada com um teto móvel e vazado e torres de metal na estrutura. Possui capacidade para 40 mil pessoas. A proximidade de reservas naturais dá ainda aos visitantes a oportunidade de verem um pouco de vida selvagem durante os dias de folga da Copa. Possui ainda um destaque na textura de zebra nas arquibancadas.
5 – Estádio Peter Mokaba, localizado em Polokwane
Construído com uma estrutura de concreto e de metal que sustenta o teto. O desenho da enorme estrutura de concreto foi inspirado no Baobá, a árvore símbolo da região, com quatro "troncos" gigantes em cada canto do estádio sustentando a cobertura e acomodando rampas de circulação vertical e núcleos de serviços.
O novo local de competição foi construído próximo ao antigo estádio de mesmo nome, com capacidade para 45 mil pessoas.
Entrevistada: Vera Lucia de Campos Correa Shebalj
- Arquiteta e engenheira de segurança do trabalho
- Presidente do Ibape-PR
- Vice presidente do Ibape nacional
- Ex-conselheira do Crea-PR
Email: proojekt@creapr.org.br
Jornalista responsável: Silvia Elmor – MTB 4417/18/57 – Vogg Branded Content
Estádios da Copa 2010: materiais e métodos de construção
Para a realização dos jogos deste ano a África do Sul investiu em cinco novos estádios
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A África do Sul construiu cinco novos estádios de futebol em preparação para a Copa do Mundo 2010. Será a primeira vez na história do país que a região terá estádios especialmente dedicados ao futebol. Ao todo, dez estádios irão sediar os jogos da Copa, sendo que cinco ainda estão sendo reformados para atingir os padrões estabelecidos pela FIFA. A África do Sul está investindo mais de 10 bilhões de reais nas obras de construção de estádios.
A arquitetura de estádios da Copa obedece a uma série de exigências da FIFA e que trazem, também, a discussão pela sustentabilidade. A qualidade e a durabilidade dos materiais empregados na construção desses espaços e da infraestrutura foi essencial para que o país ganhasse equipamentos esportivos, hospitalares, de transporte, de hospedagem e diversos outros que irão trazer resultados positivos pós-copa para as cidades que sediarem os jogos.
Uso de pré-moldados em estádios
Para a construção e ampliação dos estádios de futebol, na maioria dos casos, a preferência é pelo uso de peças pré-moldadas em concreto de alta resistência. Não somente quando empregadas nas arenas esportivas, mas em qualquer obra, porque conferem mais agilidade à etapa estrutural. No caso dos estádios, os pré-moldados são especialmente adequados devido à geometria típica de suas construções e ao fato de as peças se repetirem com maior regularidade.
A cobertura do estádio Soccer City, de Johannesburgo, que vai receber o jogo de abertura e a final da Copa do Mundo 2010 foi projetada pelos consultores em engenharia estrutural da Alemanha. O projeto foi inspirado em um calabash, o tradicional vaso artesanal africano. Ele é o maior estádio do continente, com capacidade para 94.000 espectadores, que ocuparão as arquibancadas desenvolvidas em estruturas de concreto. A fachada foi composta por um arranjo de painéis de seis cores e três texturas diferentes.
Qualidade técnica
A engenheira, presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibape-PR), Vera Lúcia de Campos Corrêa Shebalj, explica que a escolha correta de materiais para construções e reformas de estádios é sempre muito importante, mas, sobretudo, o que deve ser considerado é a forma de execução. “Todo material tem sua vida útil, sua durabilidade, no entanto, depende de como é empregado na obra”, ressalta Vera Lúcia.
Outro item analisado por ela é o comprometimento dos engenheiros durante as obras em estádios. “Precisamos também pensar que uma boa equipe de engenharia, com profissionais habilitados para o trabalho e o acompanhamento sério desses profissionais ao longo das construções é imprescindível para garantir a estrutura dos estádios e a segurança de milhares de pessoas que estarão reunidas assistindo a uma partida”, destaca.
Sobre os novos estádios da Copa na África do Sul, a engenheira argumentou que depois de algumas análises, feitas por equipes técnicas responsáveis pelos empreendimentos, foram identificadas algumas falhas em uma das construções. “Provavelmente a falta de um bom planejamento resultou na falha de um dos projetos e parte da cobertura de um dos estádios que foi danificada teve de ser consertada”. Por isso, o comprometimento em obras dessa natureza é uma palavra chave para que as edificações não ofereçam qualquer tipo de risco aos usuários. “Quando ocorrem acidentes não adianta procurar culpados, pois o estrago já está feito. A conservação das edificações é fundamental para evitar acidentes”, revela Vera Lucia Shebalj.
Conheça os estádios da Copa 2010 e as implantações, em cada um deles:
1 – Estádio Moses Mabhida, localizado em Durban
Foi desenhado por arquitetos alemães, em colaboração com escritórios sulafricanos. Só o arco gigante, construído na Alemanha, precisou ser transportado em 56 secções diferentes, de barco, até a cidade de Durban. Possui 1750 colunas e 216 vigas de sustentação, tendo o muro em torno do estádio feito todo de concreto com 1780 painéis pré-moldados.
Com uma capacidade para 70 mil pessoas, projetado, segundo os arquitetos, em forma de xícara e dominado por um arco gigante, que nasce de um lado em forma de “Y” – inspirado na bandeira sulafricana – e termina do outro apenas num pilar.
2 – Estádio Green Point, localizado na Cidade do Cabo
Construído parcialmente em um terreno antes utilizado como campo de golfe, o novo estádio da Cidade do Cabo fica às margens do oceano e as partidas disputadas lá terão como pano de fundo as montanhas da cidade. Chama a atenção pela arquitetura ondulada, o que revela um design muito diferente.
Com capacidade para 66 mil pessoas e revestido com proteção acústica. O Parque Green Point, onde está sendo erguido, era originalmente mais amplo e incluía a maior parte da área entre o mar e Signal Hill, se estendendo do centro da cidade até Sea Point.
3 – Estádio Nelson Mandela Bay, localizado em Port Elizabeth
O estádio possui uma atraente cobertura formada por apenas uma estrutura e uma espetacular perspectiva, com vista para o North End Lake. A cobertura é composta por uma série de "pétalas" brancas, dando ao Nelson Mandela Bay uma aparência semelhante a uma flor.
O teto foi construído com fibra de vidro e estruturas de metal. A cobertura branca contrasta com os 48 mil assentos vermelhos e sua estrutura lembra os estádios europeus e possui capacidade para 50 mil pessoas.
4 – Estádio Mbombela, localizado em Nelspruit
Sua construção foi projetada com um teto móvel e vazado e torres de metal na estrutura. Possui capacidade para 40 mil pessoas. A proximidade de reservas naturais dá ainda aos visitantes a oportunidade de verem um pouco de vida selvagem durante os dias de folga da Copa. Possui ainda um destaque na textura de zebra nas arquibancadas.
5 – Estádio Peter Mokaba, localizado em Polokwane
Construído com uma estrutura de concreto e de metal que sustenta o teto. O desenho da enorme estrutura de concreto foi inspirado no Baobá, a árvore símbolo da região, com quatro "troncos" gigantes em cada canto do estádio sustentando a cobertura e acomodando rampas de circulação vertical e núcleos de serviços.
O novo local de competição foi construído próximo ao antigo estádio de mesmo nome, com capacidade para 45 mil pessoas.
Entrevistada: Vera Lucia de Campos Correa Shebalj
- Arquiteta e engenheira de segurança do trabalho
- Presidente do Ibape-PR
- Vice presidente do Ibape nacional
- Ex-conselheira do Crea-PR
Email: proojekt@creapr.org.br
Jornalista responsável: Silvia Elmor – MTB 4417/18/57 – Vogg Branded Content
Casa Cor investe na política de sustentabilidade
Os novos gestores do projeto mudaram o foco – em todas as franquias – pensando em tornar o evento, em no máximo cinco anos, totalmente sustentável
por: Vanessa Bordin – Vogg Branded Content
A Casa Cor é um dos maiores eventos de arquitetura, decoração e paisagismo da América Latina. Anualmente, 18 cidades brasileiras, além das edições do Peru e Panamá, realizam o evento que dita as tendências do setor. Com foco na sustentabilidade, as exposições deste ano de Curitiba e de São Paulo já estão acontecendo e os organizadores esperam receber um público de, aproximadamente, 200 mil pessoas, só nestas duas capitais.
O objetivo dos organizadores é de que, num prazo de até cinco anos, o evento seja totalmente sustentável. Seguindo essa linha é que Curitiba e São Paulo escolheram os temas: “Morar Verde, Sustentável Maneira de Viver” e Sua Casa, Sua Vida, mais Sustentável e Feliz, respectivamente. A Casa Cor movimenta todos os anos milhares de profissionais da área, além do público interessado em arquitetura e decoração.
Sustentabilidade
A implantação da nova política de sustentabilidade vale para todas as edições, de acordo com o presidente executivo da Casa Cor, Ângelo Derenze. “Todas as franquias possuem essa preocupação e nós abraçamos esta causa porque para mudar o mundo nós precisamos começar por dentro de casa”, avalia. Segundo ele, entre todos os ambientes montados em São Paulo, há destaque especial para aqueles que retratam ambientes sustentáveis e modernos como: Espaço para Nova Era, de Maria, Raul e Ugo di Pace; Loft Sustentável, de Fernanda Marques; Casa do Mirante; de Débora Aguiar; Garagem Conceitual, de Léo Shetman; e Suíte do Casal Apaixonado, de Sueli Adorni.
Já para a organizadora da Casa Cor Curitiba, Marina Nasser, os 67 ambientes criados na capital paranaense têm preocupações com o acabamento das decorações e por isso é difícil opinar por aqueles que são destaque na exposição. “Todos são de ótima qualidade e são trabalhos muito generosos. O diferencial é a localização do evento, que acontece no bairro Ecoville, novo foco urbano de Curitiba, que apresenta forte vocação cultural para o encontro da natureza exuberante com o design e a arquitetura contemporânea”, revela Marina.
Outro objetivo do evento, de acordo com a diretora da franquia do Paraná, é a prática da responsabilidade social das empresas que trabalham com arquitetura, decoração e interiores. “Pretendemos lançar novos conceitos com a Casa Cor, como o de as empresas fabricarem mais produtos sustentáveis para o mercado e incentivarem o consumo sustentável, também, com ética e responsabilidade”, frisa.
Atrações
Em sua 24ª edição, a Casa Cor São Paulo traz três mostras simultâneas que ditarão as tendências em arquitetura, decoração, design e paisagismo deste ano: Casa Hotel, Casa Kids e Casa Talento. Os visitantes do evento terão a oportunidade de conhecer mais de 105 ambientes em 54 mil m² de área decorada.
No entanto, atração inédita deste ano é a Casa Talento, uma mostra de tendências da arte e do design com a curadoria de Catherine Duvignau, uma das organizadoras da Cow Parade. “É uma oportunidade para aqueles que criam elementos desafiadores, que completam o trabalho de arquitetos e decoradores”, afirma Ângelo Derenze, presidente executivo da Casa Cor. Móveis, objetos, acessórios, iluminação e utensílios são alguns exemplos do que poderá ser apreciado em uma área exclusiva do evento.
A mostra também celebra o 50° aniversário de Brasília, com uma homenagem ao arquiteto e urbanista Lucio Costa, responsável pelo projeto da capital federal. “Este artista foi percussor de uma verdadeira revolução urbanística e arquitetônica no Brasil. Ele trouxe inovação, assim como cada edição da Casa Cor”, revela Derenze.
História da Casa Cor
Criada em 1987, a Casa Cor nasceu com o foco voltado para o lançamento de novos talentos e na oportunidade de profissionais recém formados mostrarem seus projetos. No entanto, o marketing da vitrine dos arquitetos e decoradores foi sendo, gradativamente, substituído pelo desafio de conquistar os consumidores.
A Casa Cor, hoje, busca a mudança de atitude. A ideia é que o público que visita as exposições se sinta motivado a renovar o ambiente interno de sua residência, com base nas tendências do que está sendo mostrado em cada espaço. Por isso, o pensamento de hoje está mais voltado para o público que visita do que para aquele que faz a Casa Cor.
Agenda Casa Cor
Confira as datas dos eventos pelo país e América Latina.
Brasil | |
Estado/Cidade | Período |
Amazonas | 15 de outubro a 23 de novembro |
Bahia | 10 de setembro a 20 de outubro |
Brasília | 24 de setembro a 04 de novembro |
Campinas | 03 de setembro a 12 de outubro |
Ceará | 20 de outubro a 30 de novembro |
Espírito Santo | 17 de agosto a 21 de setembro |
Goiás | 07 de maio a 15 de junho |
Mato Grosso | 17 de setembro a 27 de outubro |
Minas Gerais | 07 de agosto a 14 de setembro |
Pernambuco | 27 de outubro a 30 de novembro |
Rio de Janeiro | 10 de agosto a 21 de setembro |
Rio Grande do Sul | 18 de maio a 05 de julho |
Santa Catarina* | 20 de março a 27 de abril |
América Latina | |
País | Período |
Panamá* | 13 de abril a 23 de maio |
Peru | 21 de setembro a 31 de outubro |
* Eventos que já aconteceram este ano.
Serviço
:: Casa Cor São Paulo
Local: Jockey Club de São Paulo
Endereço: Av. Lineu de Paula Machado, 1075, Cidade Jardim – São Paulo (SP)
Período: De 25 de maio a 13 de julho
Special sale: 12 e 13 de julho.
Horário: De terça a sábado das 12h às 21h30. Aos domingos e feriados das 12h às 20h.
Preços: De terça a sexta-feira R$ 35,00. Sábados, domingos e feriados R$ 40,00. Passaporte Casa Cor R$ 70,00. Ingressos à venda na bilheteria, no D&D e no site da Ticketmaster
:: Casa Cor Paraná
Local: Casa de Retiros Mossunguê
Endereço: Rua Francisco Juglair, 171, bairro Ecoville – Curitiba (PR)
Período: 21 de maio a 29 de junho
Special sale: 28 e 29 de junho
Horário: Terça a sábado, das 13h às 21h. Domingos e feriados, das 11h às 19h
Preços: Preço individual R$ 26,00. Preço promocional R$ 20,00. Meia entrada R$ 13,00 (idoso, crianças e estudantes)
:: Informações sobre a Casa Cor nacional e internacional: (11) 3819.7955 - www.casacor.com.br
Entrevistados:
Marina Nasser - Empresária. Iniciou sua carreira profissional no mercado de decoração de interiores nos anos 80, com uma loja de revestimentos em Porto Alegre (RS).
- No Rio Grande do Sul consolidou a marca Casa Cor por 15 anos, antes de implantar a franquia no Paraná.
- Sua carreira no Estado começou em 1994 e desde então já são 17 edições de Casa Cor em Curitiba, cidade onde mora atualmente.
- Recebeu da Câmara Municipal de Vereadores, o título de Cidadã Honorária de Curitiba.
Email: marina@casacorparana.com.br
Ângelo Derenze - Assumiu a presidência executiva da Casa Cor em janeiro de 2009.
- Foi diretor de Núcleo Casa e Construção da Editora Abril.
- Amplo conhecimento no segmento de decoração e 30 anos de experiência profissional, dos quais 23, no Grupo Abril, o executivo ocupou diversas posições.
- Em 2000, assumiu a diretoria de Publicidade de Núcleo Casa e, em 2005, de Casa e Construção – posição exercida até dezembro do ano retrasado.
Jornalista responsável: Silvia Elmor – MTB 4417/18/57 – Vogg Branded Content
Nova ideia de sociedade: a sustentabilidade proposta pelo Instituto Ethos
Na Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos a responsabilidade da sociedade por um planeta melhor foi o tema central
por: Vanessa Bordin – Vogg Branded Content
Num mundo tão globalizado, onde países emergentes disputam espaços no cenário econômico, há certas medidas - sugeridas e implantadas por governos, ONGs e associações – que tentam contribuir com o meio ambiente e a sustentabilidade num todo. No tripé da sustentabilidade, questões sociais, ambientais e econômicas foram apresentadas e discutidas na Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos. A nova ideia de sociedade – apresentada na Carta da Terra – propõe que empresas brasileiras adotem práticas mais éticas em suas ações, visando melhorar o mundo em que vivemos.
A Conferência reuniu 4.500 pessoas do Brasil e do exterior durante os três dias do evento realizado entre 11 e 13 de maio, em São Paulo. O tema central de todas as palestras girou em torno do documento da Carta da Terra. Este documento foi elaborado por empresários, profissionais de comunicação e de recursos humanos e universitários de vários países que se engajaram na busca por um mundo mais sustentável.
O objetivo da Conferência Internacional do Instituto Ethos é zelar pela qualidade das empresas em todos os seus sentidos, visando ética e preocupação com meio ambiente como explica a gerente executiva do Instituto Ethos, Gladis Éboli. “Queremos que todas as pessoas que participaram conosco do evento voltem para suas cidades e passem a enxergar o mundo com uma visão mais sustentável, contribuindo com a ética e com a natureza, reduzindo os impactos ambientais”, destaca.
O Instituto
O Instituto Ethos realiza conferências como esta uma vez por ano, a fim de ajudar as empresas brasileiras a transformar a gestão em práticas socialmente responsáveis. A cada ano um tema central é levado à discussão. Esta foi a 12ª edição do evento. “Este ano a Conferência do Instituto Ethos representou um marco porque lançamos uma nova ideia de sociedade, buscando o compromisso das empresas por zelar pelo meio ambiente e temos certeza que vai dar certo e as empresas vão adotar nossas sugestões”, comenta.
Palestras
Entre todos os temas apresentados pelos palestrantes nacionais e internacionais Gladis Édoli destaca a palestra sobre Atividade Organizada, que mostrou estratégias de negócios e a biosfera, ampliando soluções de mercado para desafios no ecossistema. “Grandes grupos como Walmart, por exemplo, já deram exemplo de sustentabilidade na visão geral que queremos implantar. Ou seja, pensando no meio ambiente e na sociedade. A empresa negociou com os fornecedores de carne que caso eles continuassem a desmatar regiões da Amazônia o grupo deixaria de comprar o produto. E são medidas como esta que podem contribuir com nossa meta de melhorar o planeta”, ressalta.
Outro destaque da conferência foi à palestra sobre Justiça Social e Econômica, com os palestrantes Bernardo Kliksberg, da Direção Nacional das Nações Unidas, e Danielle Mitterrand, presidente da Fundação France Libertés. Eles abordaram o terceiro critério da Carta da Terra, considerados essenciais para o desenvolvimento de uma economia verde, inclusiva e responsável. Como, erradicar a pobreza, afirmar a igualdade e defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural. Danielle Mitterrand destacou a importância da água no planeta Terra e frisou que as empresas precisam adotar medidas que ajudem a evitar o desperdício.
Empresas responsáveis
De acordo com Gladis Éboli, todas as palestras foram inspiradoras e os organizadores da conferência acreditam que elas serviram de incentivo às empresas para implantarem novas ideias e novos ideais, com foco em sustentabilidade. “Hoje o mercado consumidor está mais consciente das necessidades de cuidar do planeta e as empresas, de certa forma, também. Muitas, de porte internacional já amadureceram. Agora precisam praticar essa sustentabilidade tão falada no evento para garantir o futuro de novas gerações”, afirma.
Entrevistada: Gladis Éboli - Diretora Executiva Instituto Ethos
Graduada em Comunicação e pós-graduada em Propaganda e Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo.
Email: Instituto Ethos (assessoria) – cspera@ethos.org.br
Jornalista responsável: Silvia Elmor – MTB 4417/18/57 – Vogg Branded Content
Nova ideia de sociedade: a sustentabilidade proposta pelo Instituto Ethos
Na Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos a responsabilidade da sociedade por um planeta melhor foi o tema central
por: Vanessa Bordin – Vogg Branded Content
Num mundo tão globalizado, onde países emergentes disputam espaços no cenário econômico, há certas medidas - sugeridas e implantadas por governos, ONGs e associações – que tentam contribuir com o meio ambiente e a sustentabilidade num todo. No tripé da sustentabilidade, questões sociais, ambientais e econômicas foram apresentadas e discutidas na Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos. A nova ideia de sociedade – apresentada na Carta da Terra – propõe que empresas brasileiras adotem práticas mais éticas em suas ações, visando melhorar o mundo em que vivemos.
A Conferência reuniu 4.500 pessoas do Brasil e do exterior durante os três dias do evento realizado entre 11 e 13 de maio, em São Paulo. O tema central de todas as palestras girou em torno do documento da Carta da Terra. Este documento foi elaborado por empresários, profissionais de comunicação e de recursos humanos e universitários de vários países que se engajaram na busca por um mundo mais sustentável.
O objetivo da Conferência Internacional do Instituto Ethos é zelar pela qualidade das empresas em todos os seus sentidos, visando ética e preocupação com meio ambiente como explica a gerente executiva do Instituto Ethos, Gladis Éboli. “Queremos que todas as pessoas que participaram conosco do evento voltem para suas cidades e passem a enxergar o mundo com uma visão mais sustentável, contribuindo com a ética e com a natureza, reduzindo os impactos ambientais”, destaca.
O Instituto
O Instituto Ethos realiza conferências como esta uma vez por ano, a fim de ajudar as empresas brasileiras a transformar a gestão em práticas socialmente responsáveis. A cada ano um tema central é levado à discussão. Esta foi a 12ª edição do evento. “Este ano a Conferência do Instituto Ethos representou um marco porque lançamos uma nova ideia de sociedade, buscando o compromisso das empresas por zelar pelo meio ambiente e temos certeza que vai dar certo e as empresas vão adotar nossas sugestões”, comenta.
Palestras
Entre todos os temas apresentados pelos palestrantes nacionais e internacionais Gladis Édoli destaca a palestra sobre Atividade Organizada, que mostrou estratégias de negócios e a biosfera, ampliando soluções de mercado para desafios no ecossistema. “Grandes grupos como Walmart, por exemplo, já deram exemplo de sustentabilidade na visão geral que queremos implantar. Ou seja, pensando no meio ambiente e na sociedade. A empresa negociou com os fornecedores de carne que caso eles continuassem a desmatar regiões da Amazônia o grupo deixaria de comprar o produto. E são medidas como esta que podem contribuir com nossa meta de melhorar o planeta”, ressalta.
Outro destaque da conferência foi à palestra sobre Justiça Social e Econômica, com os palestrantes Bernardo Kliksberg, da Direção Nacional das Nações Unidas, e Danielle Mitterrand, presidente da Fundação France Libertés. Eles abordaram o terceiro critério da Carta da Terra, considerados essenciais para o desenvolvimento de uma economia verde, inclusiva e responsável. Como, erradicar a pobreza, afirmar a igualdade e defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural. Danielle Mitterrand destacou a importância da água no planeta Terra e frisou que as empresas precisam adotar medidas que ajudem a evitar o desperdício.
Empresas responsáveis
De acordo com Gladis Éboli, todas as palestras foram inspiradoras e os organizadores da conferência acreditam que elas serviram de incentivo às empresas para implantarem novas ideias e novos ideais, com foco em sustentabilidade. “Hoje o mercado consumidor está mais consciente das necessidades de cuidar do planeta e as empresas, de certa forma, também. Muitas, de porte internacional já amadureceram. Agora precisam praticar essa sustentabilidade tão falada no evento para garantir o futuro de novas gerações”, afirma.
Entrevistada: Gladis Éboli - Diretora Executiva Instituto Ethos
Graduada em Comunicação e pós-graduada em Propaganda e Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo.
Email: Instituto Ethos (assessoria) – cspera@ethos.org.br
Jornalista responsável: Silvia Elmor – MTB 4417/18/57 – Vogg Branded Content