PEC prevê redução no IPTU para imóveis sustentáveis

Imóveis que adotarem medida ambiental poderão ter IPTU reduzido.
Crédito: Sérgio Andrade/Governo de São Paulo

Um novo incentivo à preservação ambiental está sendo tramitado no Congresso. Em dezembro de 2022, a chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do IPTU Verde foi aprovada pelo Senado - e agora está em análise da Câmara dos Deputados, aguardando votação.

A PEC prevê a isenção do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para áreas que mantenham vegetação nativa e permite a redução no valor do IPTU para imóveis que contribuam para a preservação do meio ambiente. As alíquotas diferenciadas serão oferecidas de modo facultativo pelos municípios, como forma de incentivo para a implementação cada vez maior de medidas sustentáveis nos empreendimentos, de forma geral.

Quem poderá ter isenção

O desconto poderá ser aplicado em diversos casos, de acordo com o que o imóvel possui ou realiza. Alguns exemplos:

  • Reúso da água 
  • Utilização de telhados verdes
  • Aproveitamento de águas pluviais
  • Tratamento das águas residuais
  • Recarga do aquífero
  • Grau de permeabilização do solo
  • Utilização de energia renovável

Proposta da PEC 

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), primeiro signatário da proposta, diz que a intenção da medida é dar visibilidade ao tema do meio ambiente e estimular os municípios a darem o desconto no IPTU, dentro das possibilidades financeiras de cada um. "A ideia é preservar a vegetação - seja parte, um pouco ou o total dela", completa.

Durante a aprovação da PEC final no Senado, os senadores colocaram como exemplo o fato de que, atualmente, já é possível definir alíquotas de IPTU conforme a localização e o uso dos imóveis, citando locais como Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), São Carlos (SP), Vila Velha (ES) e Araraquara (SP). 

O que falta para a aprovação

Depois da aprovação no Senado, a PEC do IPTU Verde agora terá a sua admissibilidade analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se o aval for dado, o texto passará a ser avaliado por uma comissão especial, que julgará o mérito da proposta. Se aprovada, a PEC seguirá para o plenário da Câmara, onde será votada em dois turnos

Medidas e metas a longo prazo

Outra medida governamental no sentido de preservação do meio ambiente, no que se refere à construção civil, é o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), instituído por meio do Decreto nº 11.043 e que prevê a melhoria na gestão de resíduos sólidos e o aumento na porcentagem de reciclagem no Brasil.

Nos próximos 20 anos, a meta é aumentar para 25% a reciclagem de resíduos durante as obras (atualmente, está em 7,06%). Contribuindo, assim, também para a criação de empregos verdes - postos de trabalho que ajudam no controle das emissões de carbono e na melhora/preservação da qualidade ambiental.

Fonte
Câmara dos Deputados

Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
Vogg Experience


Aeroporto de Belo Horizonte finaliza primeira fase de reforma no Terminal 1

Terminal 1 do Aeroporto de BH foi modernizado.
Crédito: BH Airport/Divulgação

Todos os passageiros que transitarem pelo Terminal 1 do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte já poderão observar as mudanças promovidas durante a 1ª fase da reforma prevista para o espaço, concluída em dezembro do ano passado.

O aeroporto, localizado em Confins, na Região Metropolitana de BH, ganhou um novo canal de inspeção centralizado e instalações mais modernas no embarque doméstico (Terminal 1). A intenção foi deixar o local, construído há mais de 30 anos, mais condizente com a arquitetura encontrada do Terminal 2 (internacional), inaugurado em 2016.

"Com o projeto de reforma e modernização, o intuito foi compor harmonicamente as áreas existentes com novos materiais e texturas", disse Gustavo Anfra, gestor de Desenvolvimento Aeroportuário da BH Airport.

Já foram entregues e liberados os portões 3, 4, 5 e 6 do Terminal 1, que abriga até o número 16. Os embarques do 17 ao 26 fazem parte do Terminal 2.

Detalhes da reforma

Investimentos no valor de R$ 100 milhões foram necessários para o projeto de reforma do aeroporto, pelo qual passam diariamente cerca de 30 mil pessoas. Assinado pela empresa Fernandes Arquitetos Associados, o plano de modernização do Terminal 1 também prevê a ampliação das áreas comerciais e a revisão dos fluxos e dos processos - que englobam áreas de raio-X, check-in, restituição de bagagens, salas e portões de embarque.

Toda a reestruturação serve para fortalecer a importância do local como um centro distribuidor de voos, com localização privilegiada e ampla conexão com todo o país, já que cerca de 50 cidades estão ligadas ao terminal com voos diretos.

Gustavo Anfra conta que a ideia foi instalar no espaço uma matriz conceitual com o lema De Minas para o Mundo. "O intuito é que a arquitetura se caracterize como um meio potente de identificação e valorização da história e da cultura mineira", completa o gestor, que ressalta o fato de que a nova estrutura não descaracteriza o projeto original, de autoria do arquiteto Milton Ramos.

"Passageiros, visitantes e toda a comunidade aeroportuária passam a ter mais conforto e comodidade. Além disso, vamos ampliar nossas áreas comerciais em 100%, o que reflete na diversidade do nosso mix comercial", explica Anfra.

Uma das novidades da infraestrutura comercial dessa 1ª fase da reforma é a inauguração da megastore Dufry, em formato walkthrough, que possui quase 1.000 metros quadrados e serve de porta de entrada para a nova sala de embarque. Para 2023, a expectativa é abrir mais 30 lojas em todo o aeroporto.

Fonte
BH Airport

Jornalista responsável
Fabiana Seragusa 
Vogg Experience


Tóquio planeja criar minicidade futurista e sustentável até 2025

Projeto Tokyo Bay ESG pretende criar minicidade futurista e sustentável.
Crédito: Tokyo Metropolitan Government

Está previsto para 2023 o início do projeto chamado Tokyo Bay ESG, que planeja a criação de uma minicidade futurista e sustentável no Japão. A ideia é construir um local inteiramente conectado com as questões ambientais, tendo como foco principal a preocupação com temas como aquecimento global, emissão de gases poluentes, eficiência energética e biodiversidade.

A ambiciosa proposta será realizada em uma área despovoada localizada na Baía de Tóquio, com cerca de 1.000 hectares (cerca de 10 quilômetros quadrados). A área serviu como uma das sedes das Olimpíadas de Tóquio de 2020, recebendo competições de canoa e remos, e hoje em dia está sendo usada para armazenar contêineres e processamento de lixo.

Em entrevista ao site da Bloomberg, o vice-governador da capital do Japão, Manabu Miyasaka, contou que ninguém mora nas terras que eles planejam utilizar nesta iniciativa, e que isso lhes dá a oportunidade de começar o programa do zero, sem atrapalhar o dia a dia das pessoas. "Tóquio se expandiu por meio da criação de terras recuperadas no mar, e isso é uma grande vantagem para nós."

Miyasaka, que foi presidente do Yahoo Japan Corp antes de assumir o cargo político, também disse que "o desafio é construir uma cidade que seja forte o suficiente para enfrentar as crises que surgirem, como, por exemplo, doenças infecciosas, mudanças climáticas ou fornecimento de energia."

Parcerias do projeto

Governo japonês quer atrair empresas para participar da iniciativa.
Crédito: Tokyo Metropolitan Government

Diversas empresas foram convidadas a mostrar projetos que atendam às exigências da minicidade sustentável e futurista, apresentando propostas para lidar com os problemas observados em grandes cidades. A ideia é atrair ao menos nove empresas que fiquem centradas em novas tecnologias, com o intuito de reduzir congestionamento de tráfego e as emissões de gases do efeito estufa, gerando energia limpa.

Para isso, segundo o governo, serão oferecidos cerca de 7,3 milhões de dólares em financiamentos durante o primeiro ano do projeto.

Dezenas de empresas, universidades e organizações já estão registradas como parceiras do projeto. De acordo com os planos, a minicidade deve contar com navios que comportem células de combustível e energia limpa gerada por instalações solares e turbinas verticais, por exemplo, além de viabilizar captura de carbono, purificação de água e reciclagem de plásticos.

"A tecnologia está deixando de ser usada apenas no mundo digital e está passando para os espaços físicos", avalia Miyasaka, que completa dizendo que esse projeto pode virar um modelo para outros centros urbanos, já que as cidades, de forma geral, querem se tornar lugares aptos para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Com previsão de inauguração para 2025, o Tokyo Bay ESG Project já conta com participações confirmadas, caso da fabricante de jogos Konami Group Corp e da emissora de TV Asahi Holdings Corp, que planejam construir escritórios, espaços de entretenimento, estúdio e lojas por lá. A Toyota também quer criar uma arena esportiva perto da Baía de Toquio, com tecnologia voltada à mobilidade e à sustentabilidade - e podendo abrigar jogos de basquete e de outros esportes.

Fonte
Bloomberg

Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP


Construções temporárias são tendência em grandes eventos

Estádio 947 foi construído com containers que poderão ser reaproveitados.
Crédito: Fifa World Cup - Qatar 2022

Alguns estádios da Copa do Brasil, de 2014, acabaram ficando sem uso após o fim da competição. Para evitar este tipo de problema, na Copa do Qatar, em 2022, os estádios foram construídos de forma a serem reaproveitados após o torneio. O estádio de Lusail, por exemplo, que sediou a final da Copa, será transformado em um espaço comunitário de escolas, lojas, cafés, instalações esportivas e clínicas de saúde. Já o Estádio Al Bayt poderá ter sua camada modular superior removida e utilizada para criar instalações esportivas no Qatar e no exterior. E o estádio 947 foi construído com containers que poderão ser reutilizados posteriormente.

“Durante sua construção, reciclamos e reutilizamos tudo o que foi possível. Implementamos um vasto leque de soluções de eficiência energética e hídrica. Além disso, usamos materiais de fontes sustentáveis e implementamos planos de legado inovadores para garantir que nosso torneio não deixe nenhum 'elefante branco'. Para atingir esse objetivo específico, consultamos as comunidades locais para descobrir de quais instalações elas precisavam – e implementamos suas ideias e sugestões no desenvolvimento de estádios e recintos. O resultado são planos com legados detalhados, incluindo uma proposta para remover a camada superior modular de vários estádios e doar os assentos para países que precisam de infraestrutura esportiva”, afirmou Hassan Al Thawadi, secretário-geral do Comitê Supremo de Entrega e Legado (SC).

Outro exemplo foi durante a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, algumas cidades também optaram por montar hospitais temporários para atender o grande fluxo de pessoas doentes. 

Sustentabilidade

Tatiana Fasolari, vice-diretora da Fast Engenharia, afirma que as infraestruturas temporárias são tendência em grandes eventos e podem ser montadas e desmontadas rapidamente.  

 "Esse tipo de solução é extremamente sustentável porque garante a reutilização de praticamente todo material, redução de custo na construção e principalmente na manutenção após o evento”, pondera Tatiana.

Ao mesmo tempo, Tatiana acredita que atualmente ações sustentáveis são um caminho inevitável para o mundo dos negócios. “Quanto maior a consciência da mudança, melhor será a imagem da empresa junto aos seus clientes e sociedade”, destaca.

Desafios das infraestruturas temporárias 

Dentre os desafios de criar uma infraestrutura, Tatiana  aponta que a gestão e a experiência da equipe são fundamentais. “O grande desafio deste modelo de negócio é contar com empresas capazes de executar estes projetos dentro dos prazos estipulados pelos comitês locais, que normalmente são extremamente curtos, afinal, não podemos atrasar nem um segundo sequer. O evento tem dia e hora para começar e não é possível a modificação da data de início”, lembra. 

Fontes
Tatiana Fasolari é vice-diretora da Fast Engenharia.

Contato
Assessoria de imprensa - camila@pressfc.com.br

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Marina Pastore
DRT 48378/SP


Curitiba registra aumento de vendas acima da inflação em 2022

Batel, Bigorrilho e Cabral foram os bairros com maior preço dos imóveis por metro quadrado, segundo FipeZap+.
Crédito: Envato

Entre janeiro e setembro de 2022, houve um crescimento de 15% nas vendas de apartamentos novos em Curitiba (PR), em relação ao mesmo período do ano anterior. Em números absolutos, este índice representou a venda de 5.537 imóveis residenciais novos. Com isso, o mercado imobiliário de Curitiba chegou à marca de R$ 3,2 bilhões em imóveis novos comercializados em 2022.

Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), em parceria com a BRAIN Inteligência Estratégica. 

Em um ano marcado por eleições presidenciais e Copa do Mundo, a demanda manteve-se aquecida. “As pessoas que efetivamente mantiveram condições de comprar um imóvel, compraram. Além disso, imóveis são considerados reserva de valor e os preços estavam aumentando. Elas foram aos plantões e perceberam que, se não comprassem, estariam perdendo dinheiro, porque, guardado, ele não estava acompanhando o valor do imóvel”, afirma Fábio Tadeu Araújo, sócio e fundador da BRAIN Inteligência Estratégica.

Na opinião do presidente da Ademi-PR, Luiz Gustavo Salvático, a pesquisa mostra a “maturidade do mercado”. “O mercado reagiu bem a toda incerteza que tivemos, porque teve maturidade. Viemos de um período de um pico muito grande logo no início da pandemia, puxado por aquela ideia de morar bem, que logo depois foi se acalmando. Agora, ele está num momento de estabilidade: as pessoas continuam querendo melhorar suas casas e estão com condições financeiras para isso, mas estão mais ponderadas, analisando melhor. Isso transpareceu aos incorporadores, que rapidamente entenderam o momento e adaptaram seus negócios”, avalia.

Índice FipeZap+

Com relação ao valor médio do metro quadrado de imóveis residenciais, Curitiba ocupou a sexta posição entre os mais altos, com R$ 8.522/m², de acordo com o índice FipeZap+. 

Os estudos da Ademi-PR/BRAIN também mostraram que o mercado imobiliário em Curitiba vem registrando aumento no preço por metro quadro, com alta de 17,2% no período de janeiro a setembro.  Já o índice FipeZap+, que considera todo o ano de 2022, apontou uma variação acumulada de +13,64% no ano.

De janeiro a dezembro de 2022, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado teve crescimento de 5,79%. Se considerarmos o mesmo período da pesquisa Ademi-PR/BRAIN, aumento do IPCA foi de 4,09%.

Bairros

Em dezembro de 2022, o índice FipeZap+ apontou que as zonas, distritos ou bairros mais representativos para o cálculo do preço médio do metro quadrado em Curitiba foram:

  • Batel (R$ 11.742/m², com aumento de 15,3% nos últimos 12 meses);
  • Bigorrilho (R$ 11.295/m², com aumento de 27,1% nos últimos 12 meses);
  • Cabral (R$ 9.946 /m², com aumento de 8,4% nos últimos 12 meses);
  • Juvevê (R$ 9.903 /m², com aumento de 5,6% nos últimos 12 meses);
  • Ahú (R$ 9.828 /m², com aumento de 5,8% nos últimos 12 meses).

Fontes

Luiz Gustavo Salvático é presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR).

Fábio Tadeu Araújo é graduado em Ciências Econômicas e pós-graduado em Economia Internacional pela FAE Business School, possui MBA em Gestão de Projetos pelo IBMEC. É sócio e fundador da BRAIN Inteligência Estratégica. 

Contato
Assessoria da Brain Inteligência Estratégica – amanda.alves@viracomunicacao.com.br

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Marina Pastore
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Com volta ao trabalho presencial, empresas apostam em reformas e novos escritórios

Ekko Group realizou reformas em seu escritório de Alphaville.
Crédito: Divulgação

As relações de trabalho foram completamente modificadas durante a pandemia, e, aos poucos, tanto contratantes quanto empregados  foram se adaptando às novas exigências do mercado.

A segunda edição da pesquisa "O Futuro do Trabalho no Brasil", realizada pelo Google Workspace com consultoria da IDC Brasil, entrevistou 1.258 pessoas entre abril e junho de 2022 para saber quais os modelos de trabalho adotados atualmente. 

De acordo com a sondagem, 81% dos participantes já voltaram, de alguma forma, ao trabalho presencial: desses, 25% estão de forma totalmente presencial e 56% adotaram o formato híbrido. Os 19% restantes disseram trabalhar de maneira totalmente remota.

Para efeito de comparação, a pesquisa anterior, de 2021, mostrava que 73% dos entrevistados já tinham voltado ao trabalho presencial (44% híbrido e 29% totalmente presencial), enquanto 27% estavam no modo totalmente remoto.

Ainda de acordo com o levantamento mais recente, de 2022, os números mostram que 65% das pessoas que estão atualmente em trabalho presencial trocariam de emprego para adotar o modelo híbrido, enquanto 54% dos que estão em trabalho remoto também disseram que mudariam de emprego para poder realizar suas atividades na versão híbrida. 

Adaptação das empresas

De olho neste retorno cada vez maior às atividades presenciais, e levando em conta as exigências de conforto e bem-estar que ficaram ainda mais latentes durante a pandemia, muitas empresas têm buscado investir em espaços mais acolhedores e funcionais para os funcionários, garantindo bons momentos em grupo e alta produtividade.

A incorporadora Ekko Group, por exemplo, realizou recentemente a ampliação de seu escritório em Alphaville (bairro nobre da Grande São Paulo) para abrigar um ambiente "open space", mesclando áreas de trabalho com espaços de "respiro", que ajudam na transição do modelo remoto para o presencial ou híbrido.

A ideia da empresa é oferecer aos colaboradores alguns locais onde eles possam se sentar, conversar e desacelerar o ritmo de trabalho quando necessário, podendo voltar às funções de maneira mais arejada depois. Outra medida tomada foi deixar os ambientes mais orgânicos e fluidos, com a presença constante de áreas verdes, para criar uma sensação mais aconchegante e acolhedora.

Ainda na mesma linha, a Tabas, startup brasileira de tecnologia imobiliária, decidiu reformar todos os seis andares de seu escritório, localizado próximo à Avenida Paulista, em São Paulo, para receber os funcionários em sistema de trabalho híbrido.

Para deixar tudo o mais funcional e agradável possível, a empresa deixou que os colaboradores participassem das decisões de reforma e de decoração de cada um dos andares, que ganharam projetos especiais de acordo com as necessidades dos setores correspondentes.

Fontes
Google Workspace
Agência NR7

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Marina Pastore
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Vendas em programa habitacional devem aumentar em 2023, diz presidente da Abrainc

Acumulado do Casa Verde e Amarela em 2022 superou o de 2021 pela primeira vez, de janeiro a outubro.
Crédito: Divulgação/Direcional Engenharia

O último relatório elaborado pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) sobre os indicadores do programa Casa Verde e Amarela, divulgado em dezembro, mostra que os números acumulados de 2022 (de janeiro a outubro) superaram os do mesmo período de 2021 - foi primeira vez que isso aconteceu no ano passado.

O programa habitacional, que recebeu o nome de Casa Verde e Amarela durante a gestão de Jair Bolsonaro, deve voltar a se chamar Minha Casa Minha Vida no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com os órgãos oficiais.

Para efeito de comparação, os dados apontam que foram 298 mil unidades vendidas em 2022 até a data da pesquisa, valor superior às 295 mil de 2021, um crescimento de 1%. Os números englobam os três grupos do programa: 1) destinado a famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.400; 2) de R$ 2.400,01 a R$ 4.400; e 3) de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil. 

O relatório também mostra uma alta de 10% no número de empréstimos, passando de R$ 33,5 bilhões em 2021 (janeiro a outubro) para R$ 36,9 bi em 2022.

De acordo com Luiz França, presidente da Abrainc, a ampliação das faixas de renda (o limite subiu de R$ 7 mil para R$ 8 mil) e o aumento do prazo de financiamento (de 30 para 35 anos) são algumas das razões para que se observasse esse impulso no setor de habitação popular durante o ano passado. Ele também conta que a expectativa é de que se supere, em 2023, o total de vendas de 2022, que deve chegar a 360 mil unidades (o relatório final ainda não saiu). 

Abaixo, leia o bate-papo do Massa Cinzenta com Luiz França:

Massa Cinzenta: Em sua visão, quais são as principais razões para que a produção acumulada do Casa Verde e Amarela de 2022 tenha superado a de 2021? 

Luiz França: O melhor desempenho do programa em 2022 decorreu, principalmente, das medidas tomadas pelo governo no decorrer do ano passado, tais como, a implantação de nova curva de subsídios, o aumento nos limites de valor para imóveis subsidiados (10%), a ampliação das faixas de renda aumentando o limite para R$ 8 mil, o aumento do prazo de financiamento de 30 para 35 anos. Essas foram algumas das medidas tomadas, que foram pleiteadas pela Abrainc, e deram fôlego ao setor de habitação popular no decorrer de 2022.

O que significa, na prática, esse aumento?

Na prática, as medidas melhoraram o desempenho do programa habitacional em 22% (2º e 3º trimestres em comparação com o 1º). A acessibilidade das famílias ao financiamento aumentou pelo menos 10% com as medidas implementadas durante 2022.

Luiz França, presidente da Abrainc.
Crédito: Divulgação/Abrainc

A previsão é de que os indicadores do programa Casa Verde e Amarela (que deve voltar a se chamar Minha Casa Minha Vida) continuem a crescer em 2023? Quais as perspectivas?

Sim, as expectativas estão positivas para 2023 diante das sinalizações de ampliação do programa de habitação popular pelo novo governo e a previsão de recursos via União para subsidiar a construção de moradias para famílias de baixa renda. Além disso, no final de 2022, tivemos algumas medidas anunciadas pelo governo anterior que tendem a gerar resultados mais concretos no primeiro semestre de 2023, como a prorrogação das reduções nas taxas de juros para o Pró-Cotista e o aumento nos limites de valores de imóveis subsidiados em 5%. Também tivemos um aumento de R$ 4,3 bilhões para o Programa de Habitação Popular, oriundo de recursos do FGTS em relação ao mesmo orçamento de 2022.

Existe alguma meta de venda de unidades para 2023?

A expectativa é que sejam superadas as 360 mil unidades esperadas para o encerramento de 2022.

Fonte
Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias)
Luiz França (presidente da Abrainc)

Contato
Assessoria de imprensa - abrainc@abrainc.org.br

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Marina Pastore
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Edifício Urban Sequoia absorve carbono da atmosfera

Após 60 anos, o protótipo absorveria até 400% mais carbono do que poderia ter emitido durante a construção.
Crédito: © SOM | Miysis

Já pensou se os prédios pudessem atuar como árvorescapturando o CO₂ da atmosfera e purificando o ar? É isto que o edifício Urban Sequoia propõe. Criado pela empresa de arquitetura e engenharia norte-americana Skidmore, Owings & Merrill (SOM), ele absorve mais emissões de carbono do que emite.

Após 60 anos, o protótipo absorveria até 400% mais carbono do que poderia ter emitido durante a construção, segundo a SOM. O carbono capturado pode ser utilizado em diversas aplicações industriais, completando o ciclo do carbono. Feitas com biomassa e algas integradas, as fachadas podem transformar o edifício em uma fonte de biocombustível que alimenta sistemas de aquecimento, carros e aviões; e uma fonte de bioproteína utilizável em muitas indústrias.

“Estamos evoluindo rapidamente para um caminho que vai além da ideia de sermos neutros em carbono. Nossa proposta para o Urban Sequoia - e, finalmente, 'florestas' inteiras de Sequóias - torna os edifícios e, portanto, nossas cidades, parte da solução, projetando-os para absorver o carbono, mudando efetivamente o curso das mudanças climáticas", explica Chris Cooper, um dos sócios da SOM. 

De acordo com Kent Jackson, também sócio da SOM, esta ideia foi desenvolvida de forma que pudesse ser aplicada e adaptada a qualquer cidade do mundo, com o potencial de impacto positivo em qualquer escala de construção. Para as cidades, o projeto do protótipo da SOM é um arranha-céu que pode absorver até 1.000 toneladas de carbono por ano, o equivalente a 48.500 árvores. 

A empresa estima ainda que se todas as cidades do mundo construíssem Urban Sequoias, seria possível remover até 1,6 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera todos os anos.

Design e materiais: como é feito?

 O design incorpora soluções e materiais baseados na natureza que usam muito menos carbono do que as opções convencionais. Para sua construção são utilizados itens como biotijolo, hempcrete (material biocompósito, que mistura cânhamo, cal, areia ou pozolanas), madeira e biocrete (um concreto carbono negativo). 

Novo design na COP 27

Inicialmente, o projeto foi apresentado na COP 26, em 2021. No ano seguinte, durante a COP 27, a SOM refinou a arquitetura do protótipo. Sobretudo, o projeto busca responder a três questões principais: qual é a emissão mínima de carbono possível na construção?  Qual é o máximo de carbono possível de absorver? Por quanto tempo é possível estender a vida útil do edifício típico?

Neste projeto, a abordagem típica de construção aditiva, na qual uma estrutura é construída, seguida pela fachada, mecânica, elétrica e hidráulica, é deixada de lado.  Em seu lugar, será utilizada uma abordagem redutiva, na qual cada parte do edifício serviria a múltiplos propósitos. De acordo com a SOM, o projeto é uma inversão: todos os sistemas que normalmente ficam escondidos em tetos, como dutos de ar e outros equipamentos de elétrica e hidráulica, seriam consolidados ou mesmo eliminados. A nova abordagem da SOM otimiza as lajes de piso para incluir esses sistemas e aumenta as alturas do teto, diminuindo significativamente o uso de material. 

Fontes
Chris Cooper e Kent Jackson são sócios da Skidmore, Owings & Merrill (SOM).

Contato
digital.editor@som.com

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Marina Pastore
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Incorporadora lança 1º empreendimento imobiliário de São Paulo no metaverso

Projeção do empreendimento 155 Jerônimo, com lançamento previsto para 2024.
Crédito: Reprodução/YouTube Yuny

Por que sair de casa para visitar um apartamento decorado se você pode fazer tudo pelo computador ou pelo smartphone, "passeando" pelos cômodos por quanto tempo quiser e tendo a chance de observar todos os mínimos detalhes, como se fosse ao vivo?

Pois isso já é possível com o novo projeto da Yuny Incorporadora, que se tornou o primeiro empreendimento imobiliário de São Paulo disponível no metaverso. Chamada de 155 Jerônimo, a construção é de alto padrão e fica localizada no bairro do Itaim Bibi, precisamente na rua Jerônimo da Veiga, no número 155, e tem entrega prevista para 2024. 

Os interessados pelos imóveis já podem realizar as visitas no ambiente virtual, por meio de seus avatares (representações dos usuários no metaverso), circulando por todos os espaços e conferindo até como serão as vistas de cada uma das janelas. "O visitante pode andar livremente pelos apartamentos e pelo condomínio, o que permite ter uma compreensão melhor dos detalhes do empreendimento", diz Guilherme Sawaya, diretor de Incorporação e Inovação da Yuny.

Ou seja, também é possível conhecer de forma online as áreas comuns do 155 Jerônimo, que ocupa 1.800 metros quadrados e vai contar com lounge multifuncional, salão de festas com jardim integrado, academia e lavanderia. 

O executivo conta que o setor de soluções tecnológicas da empresa tem como um dos principais objetivos a digitalização dos processos, para melhorar ainda mais a experiência tanto dos clientes quanto da engenharia interna. "Já projetamos nossos empreendimentos em BIM (modelagem de informação da construção), o que facilitou transportar o 155 Jerônimo, por exemplo, para uma realidade imersiva, como o metaverso. Dessa forma, conseguimos vivenciar detalhes de acabamento, analisar se as coisas combinam, ter ideias de proporção, ver como será a circulação entre os cômodos e muito mais."

Imagem de ambiente do 155 Jerônimo no Metaverso.
Crédito: Divulgação

Ainda de acordo com Sawaya, um dos grandes diferenciais dessa imersão no metaverso é eliminar a necessidade da construção de um apartamento-modelo. "Isso facilita muito para o time de engenharia, que pode usar essa tecnologia para entender se a parte técnica do edifício está projetada corretamente e, se for o caso, fazer alterações no projeto físico”, explica.

A Yuny Incorporadora, oferece aos clientes do empreendimento 155 Jerônimo que adquirirem um imóvel desse projeto, uma unidade equivalente no metaverso, para que os proprietários possam utilizar a ferramenta para testar projetos de decoração, por exemplo, e contribuir para o uso da tecnologia na construção civil, avaliando cada uma das experiências e dando sugestões.

Fonte
Yuny Incorporadora

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Assessoria de imprensa - cris.molina@rpmacomunicacao.com.br

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Marina Pastore
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Distrito de resfriamento de água pode ajudar nas emissões de CO₂

Distrito de resfriamento atinge níveis de eficiência cinco ou dez vezes maiores do que os sistemas de refrigeração individuais.
Crédito: Envato

Uma coisa é fato – em algumas cidades, é praticamente impossível passar o verão sem o ar-condicionado. Além disso, o refrigeramento é fundamental para a manutenção de alimentos e vacinas, por exemplo. De acordo com o Relatório Emissões de Resfriamento e Síntese de Políticas, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Agência Internacional de Energia (2020), há cerca de 3,6 bilhões de aparelhos de refrigeração em uso globalmente hoje, e esse número está crescendo em até 10 dispositivos a cada segundo. Só que, ao mesmo tempo, estes aparelhos usam hidrofluorcarbonos (HFCs), gases que contribuem significativamente para o efeito estufa no planeta. Sem políticas adequadas, as emissões indiretas de ar condicionado e refrigeração devem aumentar 90% acima dos níveis de 2017 até o ano de 2050, segundo o relatório.

Dentro deste contexto, como é possível manter a refrigeração sem aumentar as emissões e piorar ainda mais o efeito estufa no planeta? Este foi um dos temas discutidos durante a COP 27. Na ocasião, Rasmus Abildgaard Kristensen, vice-presidente e chefe de relações públicas do Danfoss Group Communication & Sustainability, afirmou que a solução ideal é o uso da refrigeração distrital aliado a fontes renováveis

O distrito de resfriamento de água para ar-condicionado é baseado em um fornecimento de água gelada, que passa por tubos subterrâneos isolados e pode ser alimentado por energia elétrica. Se essa energia vier de fontes renováveis, como solar ou eólica, isso contribuirá significativamente para a descarbonização da refrigeração.

“O distrito de resfriamento de água é extremamente eficaz em áreas urbanas. Em geral, atinge níveis de eficiência cinco ou dez vezes maiores do que os sistemas de refrigeração individuais. Além disso, oferece benefícios do ponto de vista do planejamento urbano: ocupa menos espaço e reduz os níveis de ruído dos edifícios nos quais os ares-condicionados individuais não são mais necessários, pois a refrigeração é criada em uma planta central”, afirma Kristensen.

Ar-condicionado x distrito de resfriamento

Distrito de resfriamento de água é extremamente eficaz em áreas urbanas.
Crédito: Assessoria de imprensa

Kristensen lembrou ainda que os sistemas de ar-condicionado também emitem calor em excesso quando operam. No caso de cidades com alta densidade populacional, isso aumenta a pressão sobre os níveis de temperatura com o sistema de ar-condicionado de cada edifício, emitindo seu excesso de calor para fora.

Outra vantagem desta tecnologia é que ela permite que a energia elétrica gerada em um dia de tempestade ou sol seja utilizada para criar água fria. Além disso, é possível armazenar essa água fria em tanques térmicos ou de gelo para utilizá-la quando o sol não estiver brilhando e o vento não estiver soprando.

“Se as cidades do Sul Global combinarem a energia distrital de recursos renováveis com maior eficiência energética em edifícios, elas poderão fornecer refrigeração aos seus cidadãos sem sacrificar as metas climáticas”, destacou Kristensen.

Fonte
Rasmus Abildgaard Kristensen é vice-presidente e chefe de relações públicas do Danfoss Group Communication & Sustainability

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Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP