Como a taxa Selic a 13,75% afeta o setor da construção
Em uma reunião realizada no dia 21 de junho, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu manter a taxa de juros Selic em 13,75% ao ano. Desde janeiro de 2021, o índice sofreu aumento por 12 vezes consecutivas, chegando ao patamar atual em agosto de 2022 e mantendo a porcentagem até hoje.
Mas em qual proporção a taxa, que é a maior em seis anos e meio, interfere na indústria da construção? De acordo com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), a decisão de manter a Selic a 13,75% impacta diretamente o setor. Em nota oficial, a entidade diz lamentar que a taxa seja mantida, mais uma vez, nesse patamar "exorbitante". "Isso está claramente afetando o desempenho da atividade produtiva no país, justamente ela que gera renda e emprego. Particularmente, a indústria da construção está sendo muito impactada por esse juro elevado."
A CBIC afirma que deve revisar a projeção de crescimento do setor para 2023. "O cenário com menor pressão inflacionária, a melhoria das expectativas e a redução de incertezas com a aprovação do arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados demonstra que ou reduzimos os juros ou continuaremos a atrasar o crescimento do país."
Dados dos Indicadores Imobiliários Nacionais revelam que os lançamentos imobiliários recuaram 44,4% nos primeiros três meses de 2023 em relação ao 4º trimestre de 2022. Se a comparação for em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 30,2%. "A taxa de juros elevada é o principal problema que vem sendo enfrentado pelos empresários da construção civil", diz a economista Ieda Vasconcelos, da CBIC. "É certo que no atual patamar a taxa desestimula os investimentos produtivos. O desempenho do mercado imobiliário reflete isso."
Em relação aos dados do PIB referentes ao 1º trimestre de 2023, em comparação ao trimestre imediatamente anterior, a economista destaca que foi observada uma queda importante na construção civil: o setor, pelo segundo trimestre consecutivo, apresentou retração.
"De janeiro a março de 2023, o recuo foi de 0,8% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o que contribuiu para o recuo da Formação Bruta de Capital Fixo. Assim, a taxa de investimento do país, nos primeiros meses do ano, foi de 17,7%, enquanto em igual período do ano passado foi de 18,4%. Ou seja, os investimentos estão em compasso de espera", explica a especialista.
Vale lembrar que, em 26 de junho, após a divulgação da ata da última reunião do Copom, e com a sinalização de que há espaço para o início do corte da taxa básica de juros a partir do próximo encontro (em agosto), o Boletim Focus revisou para baixo as projeções para a Selic, que passou de 12,25% para 12% ao ano, em 2023. O relatório manteve o índice de 9,5% para 2024 e de 9% para 2025, e baixou de 8,75% para 8,63% em 2026.
Fontes
Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom
Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
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Faturamento da indústria de materiais de construção registra leve aumento em maio
Foi divulgada no final de junho mais uma edição da pesquisa Índice, realizada pela Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). O estudo mensal é elaborado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e apresenta os dados de faturamento deflacionado do setor de materiais de construção.
O relatório mostra que maio de 2023 registrou aumento de 0,3% no faturamento em comparação com o mês anterior, abril. Já em relação ao mesmo mês de 2022 houve retração de 5,6%. Sobre o faturamento dos materiais básicos, estima-se uma diminuição de 1,5%, enquanto os materiais de acabamento apresentaram queda de 11,6% na comparação com abril deste ano.
De acordo com o estudo, a estimativa (ainda preliminar) do faturamento de 2023 foi revista para baixo, passando a apontar uma contração de 1%. "A produção formal não tem conseguido compensar a retração observada nas vendas do varejo", diz a nota oficial.
O Índice Abramat também apresentou os dados revisados de abril de 2023, quando o faturamento total deflacionado dos materiais de construção teve queda de 3,6% na comparação com março - e retração de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. No período, os materiais básicos tiveram contração de 1,6%, com diminuição de 9,5% para os materiais de acabamento, de acordo com a base de comparação interanual.
Expectativas das empresas sobre o setor
Também acabou de ser divulgado o último Termômetro Abramat, referente a junho. O estudo mensal qualitativo é conduzido pela equipe da entidade e mostra as perspectivas e expectativas das lideranças das empresas associadas sobre o desempenho da indústria de materiais de construção.
A pesquisa de opinião indica que as empresas seguem otimistas, mas cautelosas, em relação aos resultados de junho. Para 39% dos associados da Abramat, o mês apresentará resultado bom, enquanto 35% apontam o período como regular. As expectativas para julho melhoram: 52% das empresas estimam resultado bom, e, 35%, desempenho regular. Já em relação a maio, cujos dados mostraram resultado positivo para o setor, 39% disseram ter obtido resultados bons. Para 30%, o mês foi regular, e, para 9%, ruim.
Segundo o estudo, as pretensões de investimento em junho de 2023 apresentam queda, com redução de 2% em relação ao mês anterior, refletindo a incerteza em relação à retomada dos investimentos projetados para este ano. Os dados revelam que 61% das indústrias de materiais indicam que devem investir nos próximos 12 meses, seja para o aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em junho do ano passado, este indicador era de 74%.
"Notamos que a indústria de materiais de construção continua otimista, porém cautelosa, em relação aos rumos econômicos do Brasil", avalia Rodrigo Navarro, presidente da Abramat. "Por um lado, temos o governo federal atuando em prol do setor com os novos moldes do Minha Casa, Minha Vida, do programa Mãos à Obra, da manutenção do Construa Brasil e com a expectativa de lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Por outro, temos uma taxa de juros elevada (Selic em 13,75%) e reformas estruturantes, como a tributária, ainda por avançar, fazendo com que nossos associados sigam precavidos."
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Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção)
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Fabiana Seragusa
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Pavimento de concreto será implementado em 242 km de vias no Distrito Federal
Se, até 2018, a região da capital do Distrito Federal registrava 92,4 km de vias produzidas com pavimento de concreto, agora, já estão em construção mais 242,3 km de pistas com esse tipo de revestimento.
“A adoção do pavimento rígido tem muitas vantagens quando comparamos com o asfalto. A durabilidade é maior, cerca de 20 anos. A manutenção é mais simples e, o melhor, sem desníveis como ocorre nas operações tapa-buraco", explica o secretário de Obras do DF, Luciano Carvalho. "Por isso optamos por este modelo de pavimento, especialmente nas vias preferenciais para o transporte coletivo e naquelas de muito movimento. É garantia de conforto e segurança para a população."
As obras foram ou estão sendo feitas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e pela Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura. Essa última é responsável pela maior parte dos projetos. Segundo sua assessoria de imprensa, a pavimentação do Túnel de Taguatinga já está concluída, e há obras em andamento em outras quatro vias: W3 Sul, Avenida Hélio Prates, Setor Policial Sul e Estrada Parque Indústrias Gráficas.
A assessoria informa que, "com exceção do Túnel de Taguatinga, o pavimento rígido está sendo adotado apenas e tão somente nas faixas destinadas ao transporte coletivo".
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Já em relação à reestruturação e modernização da DF-095, conhecida como Via Estrutural, o projeto fica por conta do DER-DF, com recursos da Terracap. De acordo com a Companhia Imobiliária, são quase 24 km de trecho de ida e volta que, ainda este ano, terão o asfalto substituído por concreto rígido. "O concreto rígido é um material que dura de três a quatro vezes mais do que o asfalto normal e vai promover a segurança e o conforto dos usuários”, reforça Izidio Santos, presidente da Terracap.
Dados do DER-DF indicam que cerca de 120 mil veículos passam por dia pela Via Estrutural. Ela é uma das principais ligações entre locais como Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Samambaia e Cidade Estrutural, chegando até Águas Lindas de Goiás.
Fauzi Nacfur Júnior, presidente do DER-DF, diz que, com o passar dos anos, a indústria do concreto conseguiu fazer com que seus valores chegassem a um patamar próximo aos do pavimento de asfalto, e que, por isso, foi possível viabilizar vários projetos com pavimento rígido no Distrito Federal. “Você ganha em vida útil do pavimento. Estamos conseguindo colocar em vias importantes e de grande movimentação o concreto. Quem ganha é o motorista."
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Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF)
Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap)
Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura
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Fabiana Seragusa
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Venda de imóveis de Médio e Alto Padrão aumenta no 1º trimestre, mas lançamentos caem
O último indicador divulgado e realizado pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apresenta os dados referentes ao 1º trimestre de 2023, com base em informações compartilhadas por 20 empresas associadas à Abrainc.
Neste relatório, os lançamentos caíram 24,3% na comparação com o mesmo período de 2022, tanto no segmento residencial de Médio e Alto Padrão (MAP), que registrou queda de 60%, quanto em relação às unidades do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que recuou 7,1%.
Quando o assunto são as vendas, o número diminuiu 5,7% no total, com queda de 14,8% no MCMV, mas com um crescimento de 12,1% no MAP. Vale destacar que, se contabilizarmos os últimos 12 meses, o MAP apresenta um crescimento de 42,3%.
De acordo com a avaliação oficial divulgada pela Abrainc e pela Fipe, "o desempenho mais fraco nos lançamentos frente ao mesmo período de 2022 é impactado pela alta dos juros no financiamento imobiliário e pela diminuição da oferta de crédito, e isso impacta principalmente o segmento MAP".
Ainda de acordo com o documento, "em relação às vendas, os resultados são melhores pois as empresas estão em processo de vender os produtos lançados nos últimos 2 anos", referindo-se ao período em que os lançamentos tiveram um grande aumento, por causa da pandemia.
Mais dados do MAP no 1º trimestre
Um outro relatório da Abrainc sobre o 1º trimestre de 2023, agora com dados detalhados da GeoBrain, compartilhou informações do mercado imobiliário obtidas em 12 capitais brasileiras: Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Foram 553 lançamentos de imóveis da categoria Super Luxo (com preço acima de R$ 3.000.001), 855 de Luxo (R$ 1.500.001 a R$ 3.000.000), 1.369 de Alto (R$ 1.000.001 a R$ 1.500.000) e 1.966 de Médio (R$ 500.001 a R$ 1.000.000). Desses, só o chamado Alto teve variação positiva (20%) em relação ao mesmo período de 2022.
A capital com mais lançamentos foi São Paulo (13.770), seguida de Rio de Janeiro (3.386) e Goiânia (1.558). No quesito vendas, São Paulo também ficou à frente (17.780), com Rio de Janeiro em segundo (4.863) e Porto Alegre em terceiro (2.240).
Imóveis de luxo foram protagonistas em 2022
O indicador Abrainc/Fipe referente ao ano passado mostra que o desempenho do setor no acumulado de janeiro a outubro apresentou o melhor resultado para vendas de imóveis desde a criação da série histórica, em 2014. Das 133.891 unidades vendidas, 38.943 foram correspondentes ao segmento de Médio e Alto Padrão - um crescimento de 81% em relação ao ano anterior. Essa alta fez com que o MAP representasse cerca de 29% de todos os imóveis vendidos no Brasil, no período.
Os outros 71% da pesquisa contemplaram moradias do Casa Verde e Amarela, que agora voltou a se chamar Minha Casa, Minha Vida (mas com alterações no programa habitacional). O levantamento de 2022 foi realizado com 18 empresas associadas à Abrainc.
Fontes
Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias)
Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)
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Fabiana Seragusa
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Acordo possibilita uso de CDRU como combustível em cimenteiras
A região metropolitana de Curitiba está empenhada em promover uma abordagem mais sustentável em relação ao gerenciamento de resíduos. Recentemente, o Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (CONRESOL) e a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) assinaram um acordo de cooperação técnica para possibilitar o tratamento adequado dos resíduos sólidos dos municípios participantes, a fim de produzir CDRU (Combustível Derivado de Resíduos Urbanos). Este material, por sua vez, será utilizado como combustível nas cimenteiras localizadas na região. O Consórcio é responsável pela implementação do projeto em sua região de atuação, composta por 24 municípios.
“Com investimentos privados que podem chegar a R$ 500 milhões, o projeto prevê a adequação das fábricas de cimento e a construção de unidades de preparo do CDRU. Além disso, a iniciativa tem potencial para gerar cerca de 400 novos postos de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região. As três fábricas de cimento instaladas na região possuem capacidade para consumir anualmente cerca de 200 mil a 300 mil toneladas de CDRU”, explica Daniel Mattos, head de Coprocessamento da ABCP.
Mattos aponta que para o recebimento do CDRU, as fábricas de cimento precisam passar por adequações e os investimentos estão voltados principalmente às instalações de armazenamento, transporte, manuseio, sistema de dosagem e de combustão.
Benefícios do Combustível Derivado de Resíduos Urbanos
Para Mattos, o CDRU representa uma grande oportunidade para o setor cimenteiro e para a sociedade como um todo. “Trata-se de um substituto energético do coque de petróleo, utilizado como combustível para a fabricação de cimento, que traz inúmeros benefícios ambientais e sociais. Com a substituição do coque de petróleo pelo CDRU, é possível reduzir significativamente as emissões de carbono, contribuindo para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas”, destaca Mattos.
Além disso, Mattos lembra ainda que o coprocessamento de novas fontes energéticas e renováveis nas fábricas de cimento ajuda a diminuir a quantidade de resíduos dispostos em aterros sanitários, evitando passivos ambientais e problemas de saúde pública.
Na opinião de Mattos, o setor cimenteiro pode colaborar no aumento da vida útil dos aterros sanitários e industriais. “Ademais, fomenta o progresso dos níveis de reciclagem, com a recuperação de áreas contaminadas, além da redução de emissão do gás metano, cerca de 25 vezes mais poluente que o CO2. Portanto, este acordo traz um enorme potencial para ampliar as discussões e achar alternativas viáveis para que os investimentos necessários para uma destinação ambientalmente mais adequada ocorram na cadeia como um todo, trazendo, portanto, benefícios concretos ao meio ambiente e à sociedade”, afirma.
Fonte:
Daniel Mattos é Head de Coprocessamento da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).
Contato:
Assessoria de imprensa ABCP: daniela.nogueira@fsb.com.br
Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP
Evento discute uso de inteligência artificial na construção civil
O tema inteligência artificial tem cada vez mais feito parte do universo da construção civil. Durante um dos maiores eventos mundiais do setor, o World of Concrete, várias empresas apresentaram soluções que utilizam esta tecnologia. Ao mesmo tempo, estudo global da consultoria IDC, em parceria da Autodesk, 58% das empresas do setor de construção ainda estão no estágio inicial da jornada para a inovação. Para entender as potenciais aplicações, oportunidades e riscos da inteligência artificial para a cadeia da construção civil, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) realizou o 3º Seminário iCON Hub de Inovação. O evento teve o tema “Inteligência Artificial e Sistemas Generativos na Cadeia da Construção”.
Dentre os tópicos discutidos estavam: aplicações de Inteligência Artificial Generativa para a Experiência do Cliente (estratégias de marketing, vendas, suporte ao cliente, entre outros); e a utilização de Sistemas Generativos em Arquitetura, Engenharia e Construção. “O propósito do evento foi ajudar todos na cadeia da construção para que possam explorar novas oportunidades trazidas pelas tecnologias e também a separar a “espuma”, ou seja, o que não passa de entusiasmo pela novidade”, aponta Guilherme Rosa, head do iCON.
Arquitetura, Engenharia e Construção aplicados à Inteligência Artificial
Durante o evento, Gabriela Vivan, Diretora da UNA Arquitetura, falou sobre Design Generativo. Segundo ela, este processo possibilita aos arquitetos a explorarem uma ampla variedade de opções de design e a encontrarem as soluções mais adequadas para seus projetos.
Um dos cases apresentados pela arquiteta e urbanista foi o projeto Hone Structures, em parceria com Autodesk (Toronto) e também na atuação como membro do Comitê central do Joint Group (JG80) sobre a norma ISO/TC 261 – ASTM F42 (WG2). O objetivo do projeto é aplicar uma combinação de projeto generativo, inteligência artificial e robótica para criar vigas de concreto. O projeto começa com amostras de vigas-parede, a fim de investigar benefícios potenciais do processo, como a economia de materiais e outras vantagens.
Neste mesmo painel, Lucas Batista, Sócio do Generativo e Fundador da BIMLab, destacou que o Generativo tem como intuito aumentar a produtividade e auxiliar com dados para tomada de decisão assertiva. “O projetista escolhe a prioridade de aproveitamento e o Generativo considera prioridade na hora de paginar. Com isso, é verificado se a peça está disponível, diminuindo os custos de transporte e a canibalização”, justificou Batista.
Uma das maiores vantagens, segundo Batista, é a redução de tempo de concepção do projeto, de documentação e de extração de quantitativos. Consequentemente, isso traz uma diminuição de horas de trabalho de vários profissionais – que poderão usar este tempo para se dedicar a atividades que envolvam mais análise e inteligência. “Se o Generativo consegue reaproveitar peças de forma mais eficiente, a gente consegue diminuir a necessidade de adaptação de peças e consequentemente reduzir a depreciação do bem, o que ajuda a diminuir custos com logística, uma vez que o projetista agora aproveita peças que estão em locais de estoque próximos”, explica Batista.
Inteligência artificial no mercado imobiliário
De acordo com a consultoria Brain, apenas 20% das empresas do setor imobiliário estão utilizando inteligência artificial (IA). Essa informação foi revelada durante um evento da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Além disso, a pesquisa indica que cerca de 26% das empresas possuem conhecimento sobre as ferramentas de IA disponíveis.
Durante o evento, Guilherme Ribeiro, especialista em inovação, tecnologia e mercado imobiliário, destacou que a inteligência artificial é a maior mudança desde a grande mudança da Revolução Industrial.
Para os especialistas que participaram do evento, o marketing imobiliário deverá ter um novo mundo de abundância de conteúdo. No entanto, para Camilo Barros, vice-presidente da Latam Client Partnerships da VidMob, “a eficácia criativa será a diferença entre o sucesso e o fracasso. Em um mundo IA-first, combinações com dados exclusivos são a chave para uma vantagem competitiva. Algumas empresas obterão dados verdadeiramente únicos e construirão plataformas de enorme valor sobre essas ‘commodities infinitas’”.
Uma das novidades apresentadas durante o 3º Seminário iCON Hub de Inovação foi a MIA, assistente conversacional baseada em WhatsApp capaz de fazer toda a qualificação e tratativa dos leads de forma mais rápida, eficiente, armazenando todos os dados em um Data Lake e operando o CRM da Incorporadora de forma automatizada.
Fontes:
Guilherme Rosa é head do iCON Hub de Inovação.
Gabriela Vivan é diretora da UNA Arquitetura.
Lucas Batista é sócio do Generativo e Fundador da BIMLab.
Guilherme Ribeiro é especialista em inovação, tecnologia e mercado imobiliário.
Camilo Barros é vice-presidente da Latam Client Partnerships da VidMob.
Contato:
Assessoria de imprensa: dbarbara@sindusconsp.com.br
Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP
Aumenta número de mulheres no setor da construção; veja avanços e desafios
As mulheres vêm ganhando cada vez mais espaço na construção civil. É o que mostram os dados divulgados ao longo dos anos pela Rais (Relação Anual de Informações Sociais), que registraram, em 2010, 7,8% de trabalhadoras formais no setor, enquanto o último levantamento, de 2021, já contempla 10,85% de profissionais femininas. Isso representa que passamos de 207 mil mulheres (em um total de 2,6 milhões de funcionários) para 251 mil (total de 2,3 milhões).
"Existem muitas mulheres capacitadas e aptas a serem inseridas em grandes corporações, construtoras, empreiteiras", diz Geisa Garibaldi, CEO da Concreto Rosa. A organização é formada por mulheres e conta com uma equipe composta por arquitetas, pintoras, pedreiras, eletricistas e outras especialistas que discutem soluções, comportamentos e tendências nesse mercado que ainda é majoritariamente masculino.
Geisa, que foi convidada para falar sobre o assunto na última edição do ENIC (Encontro Nacional da Indústria da Construção), em abril, em São Paulo, conta que já realizou palestra em um canteiro de obras onde havia apenas uma mulher, ao lado de cerca de 360 homens. E explica que a Concreto Rosa possui uma metodologia especial que inclui mentorias, programa de inserção, capacitação, e, principalmente, ações para tratar da permanência das profissionais no canteiro. "Porque eles [os empregadores, de forma geral] até têm vaga, mas não sabem absolutamente nada sobre nós, sobre nossos desafios enquanto mulheres e sobre a desigualdade desleal que partimos dos 'pontos dessa corrida'."
Adaptações e qualificação de mulheres
Ana Cláudia Gomes, presidente da Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), acredita que o número de mulheres na construção civil deve crescer de forma consistente nos próximos anos, já que o número de profissionais formadas vem aumentando. Os últimos dados divulgados pelo Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) mostram que, das pouco mais de 1 milhão de pessoas registradas no sistema do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), em todo o Brasil, cerca de 216 mil são mulheres e 877 mil são homens.
Mas Ana Cláudia ressalta o impacto financeiro como um dos principais entraves na maior participação feminina no setor. "Uma questão que é levantada por muitas empresas é sobre o dimensionamento das áreas de convivência nos canteiros. Elas começam a considerar o custo em ter que dobrar espaços como banheiros e vestiários, por exemplo. O que pode se tornar inviável para empresas menores”, explicou a presidente da CRS.
Além de lançar uma cartilha sobre diversidade e inclusão, a Comissão de Responsabilidade Social também prevê outras ações para colaborar com a igualdade na indústria, como a realização de trabalhos de qualificação de mulheres para a participação em cargos de liderança.
Outro objetivo é realizar pesquisas sobre a força de trabalho no setor, com foco no segmento feminino. "Queremos fornecer aos nossos associados e empresas informações relevantes que possam ser utilizadas nos seus negócios", afirma. "A CBIC tem o compromisso de auxiliar o ingresso e o crescimento dessa mulher na nossa indústria. Nós queremos, realmente, ser uma indústria cada vez mais desejada e onde essa mulher seja acolhida, recebida e que tenha a oportunidade de crescimento."
Outros dados de mulheres na construção
O relatório de 2021 do Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação, revela que, da lista dos 20 maiores cursos em número de matrículas de graduação, engenharia civil é o segundo com maior participação masculina (70,6%), enquanto 29,4% são mulheres. Só fica atrás de sistemas de informação (83% de homens e 17% de mulheres).
E, sobre mercado de trabalho, outro dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que engloba um período amplo, destaca que o setor cresceu cerca de 120% de 2007 a 2018 - nestes 11 anos, o número passou de 109 mil para 230 mil trabalhadoras registradas.
O relatório da Rais de 2021, citado no início do texto, mostra que, das 250 mil mulheres com trabalho formal na indústria da construção, 103 mil realizavam serviços administrativos, enquanto cerca de 38 mil tinham cargos referentes a conservação e manutenção de edifícios e logradouros. Nesse período, aproximadamente 17 mil vinham na produção de bens e serviços industriais - desse número, a área de ajudantes de obras registrou a presença de 7.180 mulheres, com 1.148 trabalhadoras em estruturas de alvenaria, 632 responsáveis por instalações elétricas e 65 na operação de máquinas de concreto usinado, por exemplo.
Fontes
Geisa Garibaldi, CEO da Concreto Rosa
Ana Cláudia Gomes, presidente da Comissão de Responsabilidade Social (CRS)
Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
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Laudo sobre desabamento de sacadas em prédio de Belém ainda não foi concluído
No dia 13 de maio, foi registrado o desabamento de 13 sacadas do edifício residencial Cristo Rei, no bairro da Cremação, em Belém. Não houve feridos. O trabalho pericial foi realizado por peritos criminais no Núcleo de Engenharia Aplicada (NEA), da Polícia Científica do Pará (Pcepa), mas o laudo ainda não foi concluído.
A Polícia Civil do Pará informou "que o caso segue em investigação por meio da Seccional da Cremação" e que "a planta do imóvel foi recebida e encaminhada para a Polícia Científica". A nota termina dizendo que a Polícia aguarda o resultado da perícia para complementar as averiguações.
Na ocasião do desabamento, equipes dos Bombeiros e da Polícia Científica disseram que a suspeita inicial era de que uma infiltração possa ter contribuído para a queda - e também de que o prédio, construído na década de 1980, não tenha passado por manutenção com regularidade.
Conversamos com o engenheiro civil Paulo Helene, diretor-presidente do Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto), para entender mais sobre o assunto. Ele falou sobre esse "efeito dominó" provocado pela queda das sacadas, sobre as possíveis causas desse tipo de acidente e como evitá-los.
Pela sua experiência, quais podem ter sido as causas para que as 13 sacadas do prédio tenham desabado ao mesmo tempo?
Como ocorreu décadas depois de construído, a principal hipótese é corrosão de armadura na sacada mais alta (cobertura). Caindo uma sobre as outras, todas as demais, abaixo dela, colapsam, pois o peso de uma sacada é muito superior à capacidade dela, que é dimensionada apenas para o peso de pessoas, cerca de 200 a 250 kg por m². O material pesa na ordem de 500 kg por m².
Como agravante, pode ter sido mal construída com armaduras superiores mal posicionadas, mas isto é agravante. O determinante é corrosão localizada das armaduras junto ao apoio, na face superior da laje de engastamento, que se inicia com uma fissura pouco visível que só um especialista descobre e conhece.
Em uma reportagem anterior, falamos sobre como os acidentes antigos são determinantes para que se evite tragédias futuras. Nesse caso, pode-se dizer que foi um acontecimento totalmente evitável?
Sim, é um caso clássico e super COMUM. Seria evitado com inspeções prévias de manutenção, como recomendam as normas, a cada 2 a 5 anos.
Quais são os principais aspectos que devem ser levados em conta na construção de sacadas seguras?
Tenho um artigo técnico publicado sobre o tema: projeto adequado e principalmente execução (posicionamento da armadura) correta. Hoje, além de armadura na face superior para resistir aos esforços de momento e cisalhamento [ação de uma força na direção transversal ao seu eixo], recomenda-se armar a face inferior da laje ou viga com armadura suficiente para suportar o peso total da sacada. Assim, caso venha a falhar nas armaduras superiores por corrosão (grande risco usual), as armaduras da face inferior impedem o desabamento da sacada sobre outras sacadas e sobre pessoas. A falha fica isolada.
Há muitos casos de queda ou problema com sacadas? É algo que acontece mais do que deveria?
Há muitos e muitos casos. Recife, Porto Alegre, Salvador, Nova York e Buenos Aires, só para lembrar de cabeça, têm exigências severas das prefeituras locais. Regras duras e inspeções com ART a cada 2 anos! O Síndico e a Administradora podem ser responsabilizados criminalmente caso não cumpram a ABNT NBR 16747 de Inspeção Predial.
Fontes
Polícia Civil do Pará
Paulo Helene, diretor-presidente do Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto)
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Fabiana Seragusa
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Pesquisa estuda pegada de carbono das fundações geotérmicas
A climatização geotérmica é um sistema de aquecimento e resfriamento que utiliza a energia térmica armazenada no subsolo para regular a temperatura de um ambiente. “O processo envolve a utilização de bombas de calor geotérmicas, que podem ser instaladas conectando as tubulações de um ambiente (instaladas no piso e paredes) àquelas alocadas em fundações, túneis, muros de contenção, diretamente no solo ou em corpos d'água próximos, como poços ou lagoas”, explica a engenheira civil Elisangela Mazzutti. Este tem sido tema da tese de mestrado de Elisangela na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A engenheira também aponta que essas bombas de calor geotérmicas aproveitam a diferença de temperatura entre o subsolo e o ambiente para realizar trocas de calor. Durante o verão, quando o ambiente precisa ser resfriado, o sistema retira o calor do ar interno e o transfere para o subsolo, onde a temperatura é mais baixa. Já durante o inverno, quando é necessário aquecer o ambiente, a bomba de calor retira o calor do subsolo e o transfere para o ar interno.
De olho na crescente preocupação das empresas em seguir a agenda ESG e diminuir suas emissões de carbono, a climatização geotérmica tem ganhado relevância. “Esta técnica possui um consumo de energia muito menor (cerca de 3 a 4 vezes inferior) do que o usado por um climatizador convencional, logo a emissão de carbono, já que tem menos utilização de energia, é muito menor”, defende Elisangela.
Uso no Brasil
Aqui no Brasil, o uso de climatização geotérmica ainda é relativamente limitado, mas vem crescendo nos últimos anos. “Tem-se conhecimento de uma residência no Rio de Janeiro que foi construída usando o sistema, mas muito antigamente. Então, a tecnologia usada, nesse caso, não é o que temos de mais inovador e o que estudamos na academia. Temos alguns grupos de estudo na Universidade Federal do Paraná e na Universidade de São Paulo (USP) que possuem protótipos do sistema e avaliam melhorias para adaptação às condições brasileiras”, destaca Elisangela.
A técnica de climatização geotérmica em si não apresenta grandes diferenças entre os países, pois se baseia nos princípios termodinâmicos e geotécnicos universais. “No entanto, pode haver algumas variações em termos de implementação, normas técnicas, condições geotécnicas e geotérmicas específicas de cada região, que podem variar o dimensionamento, instalação, segurança, manutenção, técnica de instalação, escolha entre poços verticais ou horizontais, e pode afetar a eficiência e a viabilidade econômica”, afirma Elisangela.
Vantagens da climatização geotérmica
Elisangela aponta alguns benefícios de adotar a climatização geotérmica:
1. Eficiência energética: A climatização geotérmica é uma das formas mais eficientes de aquecimento e resfriamento disponíveis.
2. Sustentabilidade ambiental: Esse sistema utiliza uma fonte de energia renovável e limpa, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e as emissões de gases de efeito estufa.
3. Custo-benefício: O custo-benefício acaba sendo muito bom, porque em edificações a fundação já está sendo construída, o que precisa ser feito é só colocar a bomba de calor e as tubulações, o que não gera um custo muito maior. Ademais, a longo prazo os custos de manutenção/operação geralmente são inferiores quando comparados com sistemas convencionais de climatização.
4. Versatilidade de aplicação: A tecnologia de climatização geotérmica pode ser aplicada em qualquer região do país e em diferentes tipos de edifícios, desde residenciais até comerciais e industriais. Ela pode ser utilizada tanto em novas construções quanto em projetos de retrofit.
5. Conforto e estabilidade: A climatização geotérmica proporciona um conforto térmico consistente ao longo do ano, independentemente das variações climáticas externas. Isso ocorre porque a temperatura do subsolo é relativamente estável em comparação com a temperatura do ar externo.
Desafios da implantação da climatização geotérmica
Elisangela também destaca alguns pontos que dificultam a adoção desta tecnologia:
1. Disponibilidade de conhecimento e capacitação: A climatização geotérmica é uma tecnologia relativamente nova no Brasil, e há uma escassez de profissionais capacitados nessa área.
2. Regulamentação e normas técnicas: No Brasil, as regulamentações e normas técnicas específicas para a climatização geotérmica ainda estão em desenvolvimento e os engenheiros acabam projetando conforme especificações internacionais que nem sempre são adequadas às condições do país.
3. Avaliação geotécnica e geotérmica: Cada localidade possui características geotécnicas e geotérmicas específicas que afetam a eficiência da climatização geotérmica, por isso há necessidade de mais estudos para avaliar as especificidades de todas as regiões do país.
4. Conscientização e incentivos: A climatização geotérmica ainda não é amplamente conhecida no Brasil, tanto entre os consumidores quanto entre os profissionais do setor. É fundamental promover a conscientização sobre os benefícios dessa tecnologia, além de desenvolver políticas e programas de incentivo para sua adoção, como linhas de financiamento e incentivos fiscais.
Fonte:
Elisangela Mazzutti formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (campus de Frederico Westphalen). Atualmente, é mestranda na mesma área, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Gerente de Pesquisa e Inovação da Solution IPD.
As imagens utilizadas nesta matéria pertencem a uma edificação construída com climatização geotérmica em Maringá/PR pelas empresas Solution IPD, Hygge, Thermique e Inverter.
Contato:
elisamazzutti@hotmail.com
Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP
Setor da construção gera mais de 26 mil empregos em abril, segundo Caged
O Ministério do Trabalho divulgou o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) com dados referentes ao mês de abril no Brasil. De acordo com os números, o setor na construção registrou 26.937 novas vagas de emprego durante o período, sendo o quarto saldo positivo e consecutivo do ano neste segmento.
Em relação aos meses anteriores, o índice chegou a 38.476 em janeiro, 22.426 em fevereiro e 32.569 em março, contabilizando, já com a estatística de abril, 120.408 novos empregos no acumulado de 2023. Para efeito de comparação, o mesmo período de 2022 contabilizou 121.006 vagas formais.
De acordo com Ieda Vasconcelos, economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), “os números mostram a resistência do mercado de trabalho da construção, fruto dos lançamentos e vendas que aconteceram em 2021 e 2022”. Apesar da estabilidade observada nos relatórios até então, a especialista destaca a preocupação do setor com os números futuros. “Porque as vendas e os lançamentos de ontem se traduzem em emprego hoje. Dada a queda significativa dos lançamentos nos primeiros três meses do ano, a preocupação é com o emprego de amanhã."
Dados detalhados do Caged
Ainda sobre os últimos dados do Caged, referentes à construção, em abril, a subdivisão de novos empregos mostra que a Construção de Edifícios foi responsável por 10.478 vagas, enquanto as Obras de Infraestrutura geraram 9.785 - dessas, 7.077 foram na área de Construção de Rodovias, Ferrovias, Obras Urbanas e Obras de Arte Especiais. Já os Serviços Especializados registraram saldo de 6.674.
O Sudeste é o campeão em novas contratações, com saldo de 14.562, seguido do Centro-Oeste, com 5.539, do Sul, com 3.852, do Nordeste, com 2.518, e do Norte, com 436. Já em relação à faixa etária, a maior parte dos contratados (8.346) possui entre 18 e 24 anos, e logo depois vem os trabalhadores de 30 a 39 anos (6.297).
Do total dos novos empregos, 24.275 foram para homens e 2.662 para mulheres. Contabilizando 2023, como um todo, chegamos a 108.286 vagas para homens e 12.122 para mulheres.
A construção é a terceira atividade econômica com maior saldo de empregos em abril, ficando atrás do comércio (que registrou 27.559 novas vagas) e do setor de serviços (103.894). No acumulado do ano, a construção está em segundo lugar (120.408), atrás apenas de serviços (434.168).
Fontes
Novo Caged, do Ministério do Trabalho
Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
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