Arena Fonte Nova une tecnologia de cinco países
Além do conhecimento brasileiro, o projeto do estádio baiano contou ainda com participação de suíços, franceses, alemães e norte-americanos.
Além do conhecimento brasileiro, o projeto do estádio baiano contou ainda com participação de suíços, franceses, alemães e norte-americanos
Por: Altair Santos
Depois de Castelão e Mineirão, está pronto o terceiro estádio dos 12 que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014. A Arena Fonte Nova, localizada em Salvador-BA, ao contrário dos empreendimentos no Ceará e em Minas Gerais, foi totalmente construída – e não reformada. Por isso, é também um marco em termos de inovações em sistemas construtivos. A ponto de ser a primeira arena no mundo a receber Certificação Internacional de Qualidade ISO 9001 do Sistema de Gestão de Qualidade para o Escopo de Construção de Arenas Multiuso.
A certificação só foi concedida por que o estádio cumpriu metas ao longo de todas as fases da obra. A começar pela etapa zero de sua construção, que começou dia 29 de agosto de 2010, quando houve a implosão da edificação antiga, seguida de reciclagem do material e de sua reutilização na própria construção. Além disso, a Arena Fonte Nova, para cumprir o cronograma de dois anos e sete meses, fez uso de várias tecnologias importadas, além do conhecimento brasileiro. O projeto, por exemplo, é dos arquitetos alemães Marc Duwe e Claas Schulitz.
Também foram usadas técnicas suíças, francesas e norte-americanas, como os cálculos estruturais, que permitiram inclinação mais verticalizada das arquibancadas e, consequentemente, uma visão mais privilegiada do campo de jogo. Outra inovação está na cobertura, que abriga 100% dos assentos e alcança 36 mil m² de área. Sua armação utilizou 40% a menos de aço. São 9,2 quilômetros de cabos de aço, que pesam 290 toneladas. A estrutura metálica do anel de compressão pesa 1.198 toneladas e a estrutura metálica do anel de tração 586 toneladas. Esta estrutura sustenta uma membrana impermeável de 28 mil m² de área e um deck metálico 8.350 m² de área.
Com capacidade para 50 mil lugares, a Arena Fonte Nova custou R$ 591,7 milhões. O novo ambiente foi construído em três níveis de arquibancadas, com assentos cobertos, 90 camarotes, 2.500 assentos VIP, restaurante panorâmico com vista para o estádio e para o Dique do Tororó e duas mil vagas de estacionamento. A estrutura consumiu 12 mil peças pré-moldadas, 65 mil m² de estacas, 5,2 milhões de quilos de armação e 45 mil m³ de concreto. Tudo isso em uma área de 90 mil m².
Viabilizada pelo sistema de Parceria Público-Privada (PPP) a Arena Fonte Nova foi construída pelo consórcio Odebrecht Infraestrutura e OAS, com gestão da Fonte Nova Negócios e Participações (FNP) formada pela Odebrecht Participações e Investimentos e OAS. A concessão tem prazo de 35 anos e começa a valer a partir de 7 de abril de 2013, quando o estádio será oficialmente inaugurado com o clássico baiano Ba-Vi (Bahia x Vitória).
Entrevistados
Odebrechet e Secretária estadual da Copa do Mundo (Secopa) (via assessoria de imprensa)
Contatos: jpcarvalho@odebrecht.com / daniel.oliveira@secopa.ba.gov.br
Créditos fotos: Erik Salles – Vaner Casaes / Ag. BAPRESS / Vaner Casaes / Ag. BAPRESS / Divulgação
Jornalista responsável: Altair Santos – MTB 2330
Cadastre-se no Massa Cinzenta e fique por dentro do mundo da construção civil.
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Massa Cinzenta
Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.
15/05/2024
MASP realiza o maior projeto de restauro desde a sua inauguração
MASP passa por obras de restauro em suas estruturas. Crédito: Assessoria de Imprensa / MASP Quem passa pela Avenida Paulista vem notando uma diferença significativa na…
19/11/2024
Restauração da SC-305 começa a receber whitetopping ainda este ano e deve impulsionar indústrias, agricultura e pecuária
Rodovia terá sub-base de macadame e base de Concreto Compactado com Rolo (CCR). Crédito: Divulgação/SIE Uma importante transformação está em andamento na rodovia SC-305, que…
19/11/2024
Como usar a engenharia para contenção de tsunamis e erosão costeira?
No caso do muro de contenções, planejamento precisa considerar cenários extremos para garantir sua eficácia. Crédito: Envato A engenharia pode desempenhar um papel essencial…
19/11/2024
Tendência em alta: avanço de IA, IoT e robótica na construção permite crescimento das cidades inteligentes
O conceito de cidades inteligentes, com foco em conectividade e sustentabilidade, está ganhando destaque mundialmente. Segundo pesquisa realizada pela Mordor Intelligence, o…
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.
Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS
Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32
Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40
Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.
Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI
O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.