Sinaenco alerta para deterioração de Brasília

Capital federal, prestes a completar 50 anos, enfrenta problemas de infraestrutura urbana por falta de manutenção

Capital federal, prestes a completar 50 anos, enfrenta problemas de infraestrutura urbana por falta de manutenção

Prestes a completar 50 anos, a infraestrutura de Brasília – galerias, córregos, pontes, passarela e viadutos – está envelhecendo e se deteriorando devido à falta de uma política permanente de manutenção desses equipamentos públicos. De acordo com técnicos, obras de engenharia têm vida útil estimada de 50 anos. Levando em conta que parte desse patrimônio foi construído nas décadas de 1950 e 1960, dá para afirmar que a capital federal está com “prazo de validade vencido”.

O Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) destaca a importância da manutenção do centro da administração pública nacional. “A população, infelizmente, ainda não percebeu o papel fundamental da manutenção do patrimônio público para evitar o desperdício de recursos escassos”, diz José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco. Vários estudos internacionais e nacionais têm sido unânimes em mostrar que os custos de restauração e de reforço são sempre muito mais elevados do que os de prevenção.

Esse cenário complicado, que já traz inúmeros problemas à população e às economias da capital do Distrito Federal e brasileira, tem solução e é essa discussão que permeou o evento Distrito Federal: Infraestrutura com prazo de validade vencido, promovido pelo Sinaenco no final de novembro. “Transformamos essa questão em uma campanha nacional permanente do Sindicato, para provocar a conscientização da sociedade e, por decorrência dos governantes, sobre a importância da manutenção da nossa infra-estrutura pública”, ressalta Bernasconi.

Desde que o Sinaenco iniciou a campanha já foram percebidos alguns resultados. Em São Paulo, o orçamento para investimentos em manutenção passou de R$ 3 milhões em 2005 para aproximadamente R$ 150 milhões em 2008, provando os resultados do impacto deste estudo. Na Bahia, 10% das obras apontadas como problemáticas no primeiro estudo, em março de 2006, foram recuperadas. Em Belo Horizonte, 30% da obras apontadas foram recuperadas.

Fonte: Sinaenco

Vogg Branded Content – Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330



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