Esplanada dos Ministérios vai passar por "reforma verde"

Prédios construídos na década de 50 serão submetidos a técnicas de construção sustentável para reduzir o consumo de energia

Prédios construídos na década de 50 serão submetidos a técnicas de construção sustentável para reduzir o consumo de energia

Esplanadas dos ministérios: obras devem custar R$1,6 bilhão
Esplanadas dos ministérios: obras devem custar R$1,6 bilhão

A Esplanada dos Ministérios, construída no fim da década de 50 vai ganhar uma reforma “verde”, com técnicas de construção sustentável para reduzir o consumo de energia e até as emissões de gases de efeitos estufa dos 16 prédios que compõem o conjunto. A proposta foi apresentada no final de maio durante o seminário Construções Sustentáveis para uma Nova Economia.

Além da retrofitagem processo de modernização dos prédios antigos, o projeto inclui a construção de sete novos edifícios anexos que abrigariam órgãos do governo federal que atualmente funcionam em prédios alugados em outras áreas de Brasília. Para sair do papel, a ideia deve custar R$1,6 bilhão, financiados por meio de uma parceria público privada (PPP). “O governo vai pagar com o que economizar com o consumo de água e energia e com projeções imobiliárias em Brasília”, calcula o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Simão.
Para se tornar ecologicamente corretos, os prédios passarão por mudanças na parte elétrica, para garantir eficiência energética, inclusão de mecanismos de economia de água e utilização de vidros com menor absorção de calor para reduzir o uso de aparelhos de ar condicionado, por exemplo.

De acordo com Simão, a ideia foi discutida pela primeira vez em 2008 durante uma reunião internacional da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo Simão, o projeto é visto pela OIT como uma “grande contribuição do setor da construção civil para a criação de empregos verdes”.

Simão, que também é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, órgão de assessoramento do presidente da República, disse que já apresentou o projeto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e que tem apoio do Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: Agência Brasil

Jornalista responsável – Altair Santos MTB 2330 – Tempestade Comunicação



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