Projetos para as estações da Linha 4-Amarela de Metrô de São Paulo aliam estética à qualidade funcional
Geometria de tendência circular permite a percepção de amplitude espacial para evitar a sensação de clausura e de confinamento comum em espaços subterrâneos.
Geometria de tendência circular permite a percepção de amplitude espacial para evitar a sensação de clausura e de confinamento comum em espaços subterrâneos
Créditos: Vanda Pereira Cúneo – Assistente de Marketing
A equipe de projetos do Metrô de São Paulo optou pela valorização da iluminação e ventilação naturais ao desenvolver o conceito arquitetônico das onze estações da futura Linha 4-Amarela, que liga a região da Luz ao bairro Vila Sônia, atualmente em construção.

“O uso de condicionantes arquitetônicos aliado a materiais empregados no acabamento possibilitou a criação de amplos espaços, criando situações novas à percepção do usuário”, explica Ivan Piccoli, coordenador de projetos do Metrô. “A geometria, de tendência circular, permite ainda a percepção de amplitude espacial, o que evita a sensação de clausura e de confinamento, comum em espaços subterrâneos”, acrescenta.
Dois exemplos desse conceito arquitetônico adotado pelo Metrô na Linha 4 são as estações Butantã e Pinheiros. A primeira, apesar de retangular, terá suas áreas de acesso e circulação totalmente iluminadas pela luz natural vinda da cobertura transparente. A segunda, por sua vez, seguirá a tendência circular apontada por Piccoli e terá também fechamento em vidro, o que valoriza o uso de iluminação e ventilação naturais.

Além do aproveitamento de elementos naturais, os arquitetos do Metrô ainda optaram pela utilização de novas tecnologias e sistemas construtivos para melhorar a circulação e seguranças dos usuários nos espaços internos das estações. Um exemplo é o mezanino metálico preso ao teto por tirantes e suspenso sobre as plataformas, que já foi empregado na estação Alto do Ipiranga, na Linha 2-Verde e também será utilizado na Linha 4-Amarela. Segundo Piccoli, essa solução, importada do Metrô de Bilbao, na Espanha, proporciona uma melhor distribuição dos passageiros nas estações, além de um resultado estético diferente.
A tecnologia também será usada no túnel que vai interligar a Linha 4-Amarela com a Linha 2-Verde, na região da avenida Paulista. No local, ao invés dos saguões convencionais, em que os usuários andam de um lado para o outro, os arquitetos projetaram a instalação uma esteira rolante com cerca de 100 metros de extensão.
As plataformas de embarque das novas estações ainda terão portas de 2,5 metros de altura feitas em vidro laminado, que se abrirão somente quando o trem parar na plataforma. Esse dispositivo já existe em estações dos metrôs de Londres, Paris e Hong Kong e visa oferecer mais segurança aos passageiros.

Por fim, outro aspecto arquitetônico adotado da Linha 4-Amarela é a utilização de materiais de cores vivas para destacar elementos construtivos das novas estações, criando novas possibilidades de percepção do espaço, ao invés da monotonia do concreto armado cinza. Essas cores poderão ser vistas nos revestimentos e pisos de todas as estações. Com o intuito de aliar durabilidade à beleza, as novas unidades terão revestimentos coloridos e em aço inox e piso de porcelanato.
Linha 4-Amarela
Com extensão de 12,8 quilômetros e 11 estações, a Linha 4-Amarela será implantada em duas etapas. Na primeira, em 2010, serão inauguradas seis estações: Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Paulista, República e Luz, além da entrada em operação do pátio de manutenção Vila Sônia. Já na segunda fase, prevista para 2012, serão entregues as estações intermediárias Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie, São Paulo/Morumbi e Vila Sônia.






Fonte: Piniweb
Jornalista responsável – Altair Santos MTB 2330 – Vogg Branded Content
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