Silêncio que valoriza: conforto acústico vira trunfo competitivo no mercado imobiliário
Empreendimentos que investem em soluções para mitigar ruídos, previstas na NBR 15575, ganham a preferência de compradores exigentes

Crédito: Divulgação
Em um cenário urbano cada vez mais ruidoso, o silêncio passou a ser sinônimo de bem-estar e um dos critérios decisivos para quem busca um novo lar. O conforto acústico, antes visto como luxo, hoje se consolida como diferencial competitivo entre os empreendimentos residenciais, influenciando desde a arquitetura até o relacionamento pós-venda com os clientes. “O cliente moderno valoriza muito o conforto acústico, reconhecendo isso como um item importante no processo decisório”, afirma Gabriel Falavina Dias, sócio-fundador e diretor-executivo da incorporadora Altma.
A preocupação com o isolamento sonoro ganhou reforço com a aplicação da norma técnica NBR 15575, que estabelece parâmetros mínimos para o desempenho acústico de edificações residenciais. A regra vale para o isolamento entre unidades habitacionais, entre áreas comuns e privadas, além da proteção contra ruídos externos. “O objetivo principal é assegurar qualidade de vida ao minimizar desconfortos causados por ruídos indesejados”, explica Gabriel.
Mesmo sem dados oficiais, há uma percepção clara de que empreendimentos com bom desempenho acústico mantêm uma relação mais positiva e duradoura com os moradores. “O mais importante de tudo é que, após a entrega, o cliente sinta esse conforto”, assinala.
Soluções que fazem a diferença
O isolamento sonoro em grandes cidades começa pela própria arquitetura, considerando a posição das unidades em relação às fontes de ruído. Depois, vem uma análise minuciosa de cada ambiente e a escolha de soluções sob medida: esquadrias acústicas com vidros especiais, paredes duplas com material absorvente, mantas entre lajes, pisos flutuantes e até paisagismo que ajuda a bloquear o som.
Nas áreas comuns e rooftops, que ganharam destaque como espaços de lazer, a atenção é redobrada. “Adotamos pisos flutuantes com camadas de amortecimento, forros com isolamento acústico e barreiras vegetais para minimizar a propagação sonora”, explica Gabriel.
Investimento que se paga
A busca por silêncio tem seu custo. O investimento em conforto acústico pode representar um acréscimo de 3% a 5% no custo da obra. No entanto, o retorno vem em forma de valorização imobiliária, redução de reclamações e fortalecimento da imagem da marca. “Na Altma, calculamos esse retorno considerando o incremento nas vendas e a diminuição dos custos operacionais pós-entrega”, detalha Gabriel.

Crédito: Divulgação
Para o comprador, é importante verificar itens como a espessura e os materiais das paredes, qualidade das esquadrias e vidros, isolamento de pisos e tetos, e o posicionamento das áreas comuns. Um bom projeto de mitigação de ruídos, com estudo técnico detalhado, é sinal de que o conforto foi levado a sério.
No fim das contas, silêncio vende. E, num mercado competitivo, o conforto acústico pode ser o diferencial entre uma escolha por impulso e uma decisão certeira, embalada, de preferência, por muito mais tranquilidade.
Entrevistado
Gabriel Falavina Dias é engenheiro civil formado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), sócio-fundador e diretor-executivo da incorporadora Altma.
Contato: jornalistaclaudiaguadagnin@gmail.com (Assessoria de Imprensa)
A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.
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